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APG 5 – s3p1 – Menos é mais · Termos desconhecidos: · Não há termos desconhecidos · Definir problema: · Por que inicialmente Vanessa apresentou os sintomas descritos? · Por que ela evoluiu para os outros sintomas? · Por que aumentar a dose de insulina foi um erro? · Brainstorming: · Os sintomas iniciais de Vanessa são característicos de uma hiperglicemia, já que a paciente não tem glicose para produzir ATP e acaba fazendo quebra da gordura e formando corpos cetônicos · Após aferir a glicemia, o ideal seria ajustar a dose da medicação de acordo com o valor obtido, não simplesmente aumentar a dose, uma vez que isso a levou a hipoglicemia, caracterizando os sintomas apresentados posteriormente · Conclusão: · O paciente diabético é caracterizado pela hiperglicemia e o risco mais significativo da terapêutica com insulina e antidiabéticos orais é a hipoglicemia · Objetivos: 1. Estudar o estado de cetoacidose do paciente diabético 2. Entender o que acontece no estado de hipoglicemia 3. Revisar o tratamento farmacológico com insulina e os cuidados necessários Complicações agudas do diabetes Três principais: cetoacidose diabética (CAD), estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) e hipoglicemia – todas pontencialmente fatais Cetoacidose diabética · Mais comum em pacientes com DM1, onde a falta de insulina resulta na mobilização dos ácidos graxos dos tecidos adiposos porque a atividade desempedida da lipase destas células decompõe os triglicerídios em ácidos graxos e glicerol · O aumento dos níveis dos ácidos graxos causa produção de cetonas no fígado = transformação de lipídios em glicose = corpos cetônicos · Geralmente, a CAD é precedida por um estresse físico ou emocional (aumento da demanda energética) – o estresse aumenta a secreção dos hormônios gliconeogênicos e predispõe o paciente à cetoacidose · Na prática clínica, a cetoacidose também ocorre quando o uso de insulina é interrompido ou inadequado = ↓ insulina - ↑ lipólise Etiologia e patogênese · Três distúrbios metabólicos principais: hiperglicemia, cetose e acidose metabólica · Diagnóstico definitivo: · Hiperglicemia (glicose sanguínea > 250 mg/dL · Bicarbonato sérico baixo (< 15mEq/l) · pH baixo ( < 7,3) · A hiperglicemia causa diurese osmótica, desidratação e perda grave de eletrólitos · A hiperosmolaridade dos líquidos extracelulares, em consequência da hiperglicemia, acarreta transferência de água e potássio do meio intracelular para o meio extracelular · A concentração extracelular de sódio geralmente está normal ou baixa, apesar das perdas intestinais de água, em consequência da transferência de líquidos do compartimento intracelular para o extracelular · A acidose metabólica é causada pelo excesso de cetoácidos, que precisam ser tamponados pelos íons bicarbonato · Isso causa redução dos níveis séricos do bicarbonato · A CAD está associada a níveis muito baixos de insulina e concentrações extremamente altas de glucagon, catecolaminas e outros hormônios contrarreguladores (como não há glicose dentro das células, o organismo entende que a produção está baixa) · Os níveis altos de glucagon e catecolaminas estimulam a mobilização de substratos para Gliconeogênese e Cetogênese no fígado – a Gliconeogênese em níveis mais altos que os necessários para suprir glicose ao encéfalo e outros tecidos dependentes deste substrato aumenta as concentrações sanguíneas de glicose · A mobilização dos ACL das reservas de triglicerídios do tecido adiposo acelera a produção de cetonas e causa cetose Manifestações clínicas · Antes de desenvolver CAD, o paciente geralmente passa 1 dia ou mais com poliúria, polidipsia, náuseas, vômitos, fadiga extrema e, por fim, torpor que pode progredir ao coma · O hálito tem odor típico de frutas, em razão dos cetoácidos voláteis · Os pacientes podem ter taquicardia e hipotensão em consequência do volume sanguíneo reduzido · Alguns sinais e sintomas estão relacionados com mecanismos compensatórios · A F.C aumenta à medida que o organismo compensa a redução do volume sanguíneo e a frequência, além disso, a profundidade das respirações aumenta à medida que o corpo tenta evitar reduções adicionais do pH Hipoglicemia · Definida por disfunção cognitiva com concentração sanguínea de glicose menor que 60 mg/dl · Mais comum em pacientes tratados com injeções de insulina, mas também pode ocorrer por alguns fármacos hipoglicemiantes orais · Alguns fatores podem desencadear a hipoglicemia: · Erros de dosagem de insulina · Impossibilidade de ingerir alimentos · Exercícios exagerados · Redução da necessidade de insulina depois da regressão da condição de estresse · Alterações da prescrição · Alteração do local de injeção da insulina · O álcool reduz a gliconeogênese hepática Manifestações clínicas · Geralmente começa repentinamente e causa sintomas progressivos · Como o encéfalo depende de glicose como fonte de energia principal, a hipoglicemia ativa comportamentos relacionados com a disfunção cerebral · Cefaleia · Dificuldades de resolver problemas · Comportamento alterado ou anormal · Coma · Convulsões · No início do episódio, a ativação do SNP geralmente causa fome · A reação parassimpática inicial é seguida de ativação do SNS, que causa ansiedade, taquicardia, sudorese e vasoconstrição da pele (pele fria e úmida) Estado hiperglicêmico hiperosmolar · Caracteriza-se por: · Hiperglicemia ( > 600mg/dL) · Hiperosmolaridade (osmolaridade plasmática > 320 mOsm/L) · Desidratação · Pode ocorrer em várias situações, inclusive DM2 (mais comum), pancreatite aguda, infecção grave, IAM e tratamento com soluções de nutrição oral ou parenteral · A deficiência relativa ou parcial de insulina pode desencadear a síndrome por redução da utilização de glicose e, ao mesmo tempo, causar hiperglucagonemia e aumentar a produção hepática de glicose · Com a glicosúria abundante, há perda inevitável de água · À medida que o volume plasmático diminui, o paciente entra em insuficiência renal e a limitação resultante das perdas renais de glicose aumenta progressivamente os níveis glicêmicos e acentua a gravidade do estado hiperosmolar · Nos estados hiperosmolares, a osmolaridade sérica elevada atrai a água para fora das células, inclusive das células cerebrais Manifestações clínicas · Fraqueza, desidratação, poliúria, sinais e sintomas neurológicos e sede exagerada · Os sinais neurológicos possíveis incluem hemiparesia, convulsões e coma Tratamento farmacológico com insulina · O objetivo do tratamento com insulina é manter a glicemia tão próxima do normal quanto possível e evitar grandes oscilações na glicose · Biossíntese da insulina · Proteína produzida nos ribossomas · Inicialmente – produzida como uma Pré-proinsulina · No retículo endoplasmático – retira-se o sinal sequencial e transforma-se em Proinsulina · No complexo de Golgi – retira-se o peptídeo C e transforma-se em insulina madura APG 5 – s3p1 – Menos é mais · Termos desconhecidos: § Não há termos desconhecidos · Definir problema: § Por que inicialmente Vanessa apresentou os sintomas descritos? § Por que ela evoluiu para os outros sintomas? § Por que aumentar a dose de insulina foi um erro? · Brainstorming: § Os sintomas iniciais de Vanessa são característicos de uma hiperglicemia, já que a paciente não tem glicose para produzir ATP e acaba fazendo quebra da gordura e formando corpos cetônicos § Ap ós aferir a glicemia, o ideal seria ajustar a dose da medicação de acordo com o valor obtido, não simplesmente aumentar a dose, uma vez que isso a levou a hipoglicemia, caracterizando os sintomas apresentados posteriormente · Conclusão: § O paciente diabético é caracterizado pela hiperglicemia e o risco mais significativo da terapêutica com insulina e antidiabéticos orais é a hipoglicemia · Objetivos: 1. Estudar o estado de cetoacidose do paciente diabético 2. Entender o que acontece no estadode hipoglicemia 3. Revisa r o tratamento farmacológico com insulina e os cuidados necessários Complicações agudas do diabetes Três principais: cetoacidose diabética (CAD) , estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) e hipoglicemia – todas pontencialmente fatais Cetoacidose diabética · Mais comum em pacientes com DM1, onde a falta de insulina resulta na mobilização dos ácidos graxos dos tecidos adiposos porque a atividade desempedida da lipase destas células decompõe os triglicerídios em ácidos graxos e glicerol § O aumento dos níveis dos ácidos graxos causa produção de cetonas no fígado = transformação de lipídios em glicose = corpos cetônicos · Geralmente, a CAD é precedida por um estresse físico ou emocional (aumento da demanda energética) – o estresse aumenta a s ecreção dos hormônios gliconeogênicos e predispõe o paciente à cetoacidose · Na prática clínica, a cetoacidose também ocorre quando o uso de insulina é interrompido ou inadequado = ? insulina - ? lipólise Etiologia e patogênese · Três distúrbios metabólicos principais: hiperglicemia, cetose e acidose metabólica · Diagnóstico definitivo: § Hiperglicemia (glicose sanguínea > 250 mg/dL § Bicarbonato sérico baixo (< 15mEq/l) § pH baixo ( < 7,3) · A hiperglicemia causa diurese osmótica, desidratação e perda grave de eletrólitos · A hiperosmolari dade dos líquidos extracelulares, em consequência da hiperglicemia, acarreta transferência de água e potássio do meio intracelular para o meio extracelular APG 5 – s3p1 – Menos é mais Termos desconhecidos: Não há termos desconhecidos Definir problema: Por que inicialmente Vanessa apresentou os sintomas descritos? Por que ela evoluiu para os outros sintomas? Por que aumentar a dose de insulina foi um erro? Brainstorming: Os sintomas iniciais de Vanessa são característicos de uma hiperglicemia, já que a paciente não tem glicose para produzir ATP e acaba fazendo quebra da gordura e formando corpos cetônicos Após aferir a glicemia, o ideal seria ajustar a dose da medicação de acordo com o valor obtido, não simplesmente aumentar a dose, uma vez que isso a levou a hipoglicemia, caracterizando os sintomas apresentados posteriormente Conclusão: O paciente diabético é caracterizado pela hiperglicemia e o risco mais significativo da terapêutica com insulina e antidiabéticos orais é a hipoglicemia Objetivos: 1. Estudar o estado de cetoacidose do paciente diabético 2. Entender o que acontece no estado de hipoglicemia 3. Revisar o tratamento farmacológico com insulina e os cuidados necessários Complicações agudas do diabetes Três principais: cetoacidose diabética (CAD), estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) e hipoglicemia – todas pontencialmente fatais Cetoacidose diabética Mais comum em pacientes com DM1, onde a falta de insulina resulta na mobilização dos ácidos graxos dos tecidos adiposos porque a atividade desempedida da lipase destas células decompõe os triglicerídios em ácidos graxos e glicerol O aumento dos níveis dos ácidos graxos causa produção de cetonas no fígado = transformação de lipídios em glicose = corpos cetônicos Geralmente, a CAD é precedida por um estresse físico ou emocional (aumento da demanda energética) – o estresse aumenta a secreção dos hormônios gliconeogênicos e predispõe o paciente à cetoacidose Na prática clínica, a cetoacidose também ocorre quando o uso de insulina é interrompido ou inadequado = ? insulina - ? lipólise Etiologia e patogênese Três distúrbios metabólicos principais: hiperglicemia, cetose e acidose metabólica Diagnóstico definitivo: Hiperglicemia (glicose sanguínea > 250 mg/dL Bicarbonato sérico baixo (< 15mEq/l) pH baixo ( < 7,3) A hiperglicemia causa diurese osmótica, desidratação e perda grave de eletrólitos A hiperosmolaridade dos líquidos extracelulares, em consequência da hiperglicemia, acarreta transferência de água e potássio do meio intracelular para o meio extracelular
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