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GABARITO TOTAL DAS ATIVIDADES ORIGINAIS DA TEORIA DO CRIME

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Atividade Autônoma Aura – AAA – TEORIA DO CRIME – PROFESSOR JORGE DÓRIA 
 
 
Aula 1 
Questão 1: 
 
De acordo com as noções fundamentais do Direito Penal brasileiro: 
 
Alternativas: 
A) a criminalização de condutas em um estado democrático de direito depende 
apenas do interesse da maioria dos parlamentares 
B) O Direito Penal tem a decisiva missão de retribuir aos agressores de valores 
sociais o mal por eles causado 
C) O Direito Penal pode ser tido como ramo subsidiário de proteção de bens 
jurídicos. 
D) É possível, conforme a Constituição Federal, que o Brasil acabe com o Direito Penal. 
 
Questão 2: 
 
As discussões em torno da necessidade de determinado valor social receber proteção 
jurídico-penal enquadram-se no conceito de 
 
Alternativas: 
 
A) direito penal do inimigo. 
B) direito penal de terceira velocidade. 
C) política criminal. 
D) abolicionismo penal. 
 
 
 
Aula 2 
Questão 1: 
 
Analisando os princípios e funções do Direito Penal com possibilidades de intervenção 
penal para, sob o enfoque técnico-jurídico, o conceito que segue correspondente ao 
princípio da: são consideradas atípicas as condutas que afetam muito pouco a um bem 
jurídico penal. A lesão nada relevante ao bem jurídico protegido não justifica a imposição 
de uma pena, excluindo-se a tipicidade em caso de danos de pouca importância: 
 
Alternativas: 
A) Princípio da Insignificância 
B) Princípio da Ofensividade. 
C) Princípio da Intervenção Mínima. 
D) Princípio da Culpabilidade. 
 
 
 
Questão 2: 
 
Utilizando-se das funções e missões do Direito Penal, assinale a alternativa que se melhor 
se relaciona ao tema: 
 
Alternativas: 
 
A) Enfatizar o poder do Estado frente aos indivíduos. 
B) Satisfazer o clamor popular por meio de instrumentos simbólicos de punição. 
C) Concretizar a seletividade social, restringindo a liberdade de quem se oponha às visões 
políticas daqueles que estejam a frente dos governos. 
D) Promover a vingança privada, como, por exemplo, acontece na legítima defesa. 
E) Servir como instrumento de garantias para a pessoa acusada. 
 
 
 
Aula 3 
Questão 1: 
 
Utilizando-se das funções e conceitos estruturais do Direito Penal, considerando as revoluções 
liberais que determinaram a reestruturação dos sistemas jurídicos, pode se compreender que: 
 
Alternativas: 
A) como instrumento de controle destinado a efetivar o poder dos governos 
B) mecanismo de efetivação do modelo econômico capitalista 
C) ramo integrante do sistema de garantias 
D) forma de tutela de apenas bens jurídicos individuais 
 
Questão 2: 
 
Analisando os conceitos estruturais do Direito Penal, a partir das funções e missões do sistema 
penal em um Estado Democrático de Direito: 
 
Alternativas: 
 
A) O princípio da subsidiariedade do Direito Penal determina que a criação de tipos penais deve ser 
tida como prioridade por parte do Poder Legislativo. 
B) É certo num sistema de garantias, que quanto mais crimes existirem, menos criminalidade haverá. 
C) O princípio da subsidiariedade do direito penal deve ser compreendido como herança das 
revoluções liberais. 
D) O princípio da subsidiariedade encontra expressa previsão no Código Penal brasileiro. 
 
Aula 4 
Questão 1: 
 
Relacionando o Direito Penal enquanto sistema de garantias com a necessidade da edificação de 
controle social por meio da previsão de condutas típicas, assinale a correta: 
 
Alternativas: 
 
A) Em 1830 foi publicado o Código Criminal do Império, 
B) Em 1890 foi publicado o Código Penal da República, que vige até hoje. 
C) Os valores liberais foram prontamente satisfeitos pelo Código criminal de 1830. 
D) O Direito Penal brasileiro, desde a sua criação, representa importante legislação de acolhimento 
e igualdade. 
 
 
 
 
Questão 2: 
 
Analisando o Direito Penal enquanto sistema de garantias com a necessidade da edificação de 
controle social por meio da previsão de condutas típicas, avalie as seguintes assertivas: 
 
Alternativas: 
 
A) A política de criminal de administração prisional no Brasil tem se mostrado eficiente a ponto de 
justificar sua necessária expansão. 
B) A criação de tipos penais não pode ser compreendida como principal política de segurança pública 
C) É consenso entre os estudiosos dos sistemas penais que a pena de prisão é o melhor mecanismo 
de controle social. 
D) O direito penal deve ficar a cargo dos ideais políticos dos governos para que possa ter efetividade. 
 
Aula 5 
Questão 1: 
 
Analisando os princípios do sistema penal e a função simbólica do direito penal, indique a 
assertiva correta: 
 
Alternativas: 
A) Quando se fala das funções não declaradas da pena, que buscam apenas aumentar punições e 
exaltar o caráter punitivista do sistema penal, se está a tratar, em grande parte, do tema do 
simbolismo penal. 
B) O princípio da ofensividade não se relaciona com o tema do simbolismo do direito penal 
C) O caráter simbólico das leis penais deve ser visto como prioridade no processo de confecção das 
normas. 
D) O simbolismo penal se relaciona intimamente com as estruturas normativas que pretendem 
racionalizar o sistema criminal 
 
Questão 2: 
 
Relacionando a atuação simbólica do sistema penal com sua função e missão e da 
notoriedade de normas de caráter meramente seletivo e estigmatizante, indique a opção correta: 
 
Alternativas: 
 
A) No Brasil, o Direito Penal deve ser tratado como mecanismo de controle social, enfatizando os 
valores morais da sociedade (família, propriedade e religião). 
B) 
O simbolismo penal justifica a criação de tipos, haja vista as discussões que provoca no senso 
comum. 
 
C) Tipos penais não podem atender objetivos puramente simbólicos, sendo necessário que as 
missões e funções do direito penal possam realmente se efetivar. 
D) O caráter simbólico da lei penal não apresenta qualquer relação com as funções e missões do 
ramo. 
 
Aula 6 
Questão 1: 
 
Relacionando a atuação simbólica do sistema penal com suas funções e missões, a partir dos 
elementos definidores do Estado democrático de Direito julgue as afirmativas: 
 
Alternativas: 
A) o direito penal deve ser aplicado de forma tão grave às pessoas ricas tal qual é historicamente 
posto frente àquelas ditas de baia renda. 
B) o direito penal é mecanismo de controle social pautado na proteção do patrimônio da camada 
social privilegiada. 
C) o sistema penal, em razão de seu caráter intimidatório deve ser priorizado frente aos demais 
ramos do direito. 
D) o sistema penal não pode priorizar seu efeito simbólico diante da impossibilidade concreta de se 
justificar enquanto sistema de proteção de bens jurídicos penais. 
 
Questão 2: 
 
Analisando a missão e as funções simbólicas do direito penal a partir dos princípios desse sistema, 
julgue as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
Alternativas: 
 
A) o sistema penal é mecanismo destinado a retirar da sociedade àqueles economicamente inviáveis 
B) O sistema penal deve se preocupar com maior intensidade com crimes que envolvam violência. 
C) O direito penal apenas deve atuar se racionalmente demonstrada a sua eficácia diante do caso 
concreto. 
D) O sistema penal contemporâneoé consequência das medidas empregadas para o controle dos 
escravos no Brasil colonial. 
 
Aula 7 
Questão 1: 
 
Relacionando os elementos fundamentais da teoria da norma jurídico-penal com 
técnicas de interpretação e integração da lei penal, assinale a alternativa verdadeira 
quanto às leis penais: 
 
Alternativas: 
A) Segundo previsão constitucional é autorizada a criação de tipos penais 
incriminadores por medidas provisórias por parte do presidente da república. 
B) Em razão do princípio da razão mínima do direito penal, leis penais benéficas 
devem retroagir. 
C) O Presidente da República, embora não possa criar crimes, tem o poder de 
aumentar ou reduzir penas. 
D) nenhuma das anteriores. 
 
 
 
Questão 2: 
 
Relacionando os elementos fundamentais da teoria da norma jurídico-penal com 
técnicas de interpretação e integração da lei penal, responda quanto à analogia, 
assinale a opção correta: 
 
Alternativas: 
 
A) No Direito Penal a analogia pode ser a favor ou contra o réu. 
B) O direito penal aceita a analogia somente para normas incriminadoras. 
C) Por conta do princípio da legalidade, o direito penal não aceita, em nenhuma 
hipótese, a aplicação da analogia. 
D) O direito penal admite a aplicação da analogia apenas para beneficiar o réu. 
E) Interpretação analógica e analogia retratam a mesma situação jurídica. 
 
 
Aula 8 
Questão 1: 
 
Relacionando as regras de Direito Penal no tempo e no espaço com problemas práticos 
sobre conflito de normas, é exemplo de extraterritorialidade incondicionada a seguinte 
situação: 
 
Alternativas: 
A) crimes praticados por brasileiro no estrangeiro. 
B) aqueles que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir 
C) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. 
D) 
 
E) 
praticados em aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, 
quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
praticados em embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, 
quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 
 
Questão 2: 
 
Relacionando as regras de Direito Penal no tempo e no espaço com problemas práticos 
sobre conflito de normas, assinale a alternativa correta. 
 
Alternativas: 
 
A) A lei excepcional ou temporária não se aplica quando o sujeito for maior de setenta 
anos. 
B) Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o 
momento da ação ou omissão, conforme narra a teoria da ubiquidade. 
C) Lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, 
desde que ainda não julgados por sentença condenatória transitada em julgado. 
D) Não há crime sem lei anterior que o defina, porém, pode haver agravamento de pena 
a depender do clamor popular. 
E) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença 
condenatória. 
 
 Aula 9 
Questão 1: 
 
Delimitando as espécies de infração penal e seus sujeitos ativo e passivo, assinale alternativa 
correta: 
 
Alternativas: 
A) As contravenções penais estão previstas no Código Penal 
B) Crime é toda a conduta prevista em lei sob a ameaça de pena. 
C) Sujeito ativo do crime é aquele detentor do bem jurídico violado pela conduta típica. 
D) As infrações penais possuem duas espécies: crime e contravenção penal. 
 
Questão 2: 
 
Relacionando o conceito analítico de crime com a teoria do bem jurídico, assinale a alternativa 
correta: 
 
Alternativas: 
 
A) Ante a perspectiva material, crime corresponde à concepção do direito acerca das condutas que 
ofendem ou colocam em perigo bens jurídicos. 
B) O conceito formal de crime leva em consideração os valores que devem receber proteção penal. 
C) A teoria do bem jurídico penal não foi recepcionada pelo direito penal brasileiro. 
D) A teoria do bem jurídico penal determina que valores morais de uma sociedade podem receber 
proteção penal. 
 
Aula 10 
Questão 1: 
 
Considerando a missão do Direito Penal em um Estado Democrático de Direito e os 
elementos do fato típico, pode-se afirmar que: 
 
Alternativas: 
A) conduta típica prescinde de consciência e vontade por parte do sujeito ativo. 
B) o sujeito passivo do crime é titular do bem jurídico diretamente lesado ou ameaçado. 
C) os animais não humanos podem figurar como sujeitos ativos de crimes. 
D) não há crime sem conduta comissiva. 
 
Questão 2: 
 
Analisando os elementos da conduta punível e a missão do Direito Penal em um Estado 
Democrático de Direito, pode-se afirmar que: 
Alternativas: 
 
A) pessoa jurídica não pratica conduta punível em sentido clássico. 
B) não podem coexistir dois ou mais sujeitos passivos e ativos no mesmo crime. 
C) menores de 18 anos tem direito à redução de pena pelo cometimento de crimes. 
D) pessoa jurídica não pode ser sujeito passivo de crime. 
E) os tipos penais sempre descrevem os sujeitos ativos e passivos dos crimes. 
 
 
Aula 11 
Questão 1: 
 
Analisando as teorias dos elementos subjetivos do tipo, a partir do Código Penal Brasileiro, crime 
doloso é aquele no qual o agente: 
 
Alternativas: 
A) Age com violação de dever objetivo de cuidado. 
B) Produz o resultado por negligência. 
C) Produz o resultado por imprudência. 
D) Assume o risco de produção do resultado típico 
 
Questão 2: 
 
Relacionando os elementos subjetivos do crime com o conceito analítico da infração 
penal, quanto ao dolo e a culpa, é correto afirmar: 
 
Alternativas: 
 
A) A imperícia é espécie de dolo. 
B) O dolo eventual acontece quando o sujeito não deseja, diretamente a produção do resultado 
típico, mas aceita sua eventual ocorrência. 
C) Todo crime pode ser punido dolosa ou culposamente. 
D) Há previsão na lei brasileira de que o dolo direto deva ser punido com maior gravidade do que o 
eventual 
E) Pelo princípio da culpabilidade, há a possibilidade de punição por crime ainda que não 
demonstrado o dolo ou a culpa. 
 
Aula 12 
Questão 1: 
 
 Relacionando as teorias do nexo causal com a estrutura do conceito analítico de 
crime, assinale a opção correta. 
 
Alternativas: 
A) A teoria naturalística, adotada em caso de omissão, dispõe que não há relevância causal entre a 
conduta omissiva do garantidor e o resultado material ocorrido quando ele poderia e deveria 
agir. 
B) A imputação objetiva prevê que não haverá nexo de causalidade se o agente atuar dentro do 
risco permitido, ainda que a sua conduta gere resultado previsto em lei como crime. 
C) A causa preexistente relativamente independente à conduta do agente não configura o nexo 
causal da ação do sujeito ativo e, por isso, exclui a imputação do resultado 
D) A causa superveniente relativamente independente não exclui a imputação do fato ao agente, 
ainda que tenha produzido o resultado por si só. 
 
 
Questão 2: 
 
A relação de causalidade pode ser definida como vínculo de causa e efeito entre condutas e 
resultados que se pretendem imputar a alguém. Sobre a teoria da relação causal, pode-se dizer 
que o Código Penal brasileiro faz referência a:Alternativas: 
 
A) Ineficácia das condições. 
B) Teoria da equivalência das condições ou conditio sine qua non. 
C) Causalidade adequada. 
D) Relevância jurídica. 
 
 
Aula 13 
Questão 1: 
 
Utilizando as normas previstas no código penal, a partir das teorias do iter criminis, é possível 
afirmar que o crime tentado, segundo o código penal, é considerado quando: 
 
Alternativas: 
A) O sujeito, com sua conduta, reúne todos os elementos da definição legal. 
B) O sujeito, durante atos preparatórios, efetua condutas típicas. 
C) Iniciada a execução o crime não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente. 
D) por ineficácia do meio o crime não se consuma. 
 
Questão 2: 
 
Analisar os elementos técnicos-jurídicos do iter criminis, quanto à punição do crime culposo, tem-
se que: 
 
Alternativas: 
 
A) Em razão da teoria objetiva, o sujeito deve ser punido pela sua intenção, não devendo ser 
considerado o fato de não ter obtido o resultado desejado. 
B) Conforme a teoria subjetiva, o sujeito deve ser punido de acordo com aquilo que produziu 
efetivamente, não bastando a sua intenção. 
C) A pena deve ser a correspondente do crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
D) A punição só existe quando houver expressa punição legal. 
 
Aula 14 
Questão 1: 
 
 Atuando a partir do tema ilicitude, parte integrante do conceito de crime, indique a alternativa 
que compreende causas de exclusão da ilicitude: 
 
Alternativas: 
A) menoridade penal 
B) culpa consciente 
C) coação moral irresistível 
D) obediência hierárquica 
E) exercício regular do direito 
 
 
 
 
 
Questão 2: 
 
Ana Carolina decidiu passar férias com seu marido em um hotel de luxo em Florianópolis. No fim 
da estadia, procurou a recepção para informar que não tinha condições econômicas de satisfazer 
a respectiva conta. Em seguida o gerente do hotel instruiu um dos funcionários, que havia ido 
pegar as bagagens do casal para auxiliá-los, que não as devolvesse, retendo-as em local 
apropriado. Ana Carolina e seu marido procuraram a polícia para noticiar terem sido vítimas de 
crime de apropriação indébita. Diante dessa situação, utilizando-se dos conceitos atrelados ao 
tema ilicitude: 
 
Alternativas: 
 
A) Apenas o gerente deve ser indiciado, processado e condenado pelo crime. 
B) O gerente e o funcionário devem responder pelo crime. 
C) O gerente e o funcionário não têm qualquer responsabilidade penal por estarem em erro de tipo. 
D) O gerente e o funcionário agiram albergados pelo exercício regular do direito, instituto que afasta 
a ilicitude da conduta. 
E) Ana Carolina e o marido foram vítimas de furto e não apropriação indébita. 
 
Aula 15 
Questão 1: 
 
Relacionando os conceitos de crime com as definições de inimputabilidade penal, assinale a 
alternativa correta: 
 
Alternativas: 
A) Maiores de dezesseis anos de idade podem ter responsabilidade criminal, desde que 
comprovado pela acusação sua capacidade de completa compreensão da conduta praticada. 
B) Emoção ou paixão tem conceitos iguais, excluindo, portanto, a imputabilidade penal. 
C) A embriaguez incompleta e involuntária torna o agente inimputável. 
D) É preciso que o agente, para ser culpável, tenha potencial consciência do ilícito que cometeu 
com sua conduta 
 
Questão 2: 
 
Utilizando-se da teoria da culpabilidade e sua relação com o conceito analítico de crime, indique 
a assertiva correta: 
Alternativas: 
A) erro de tipo inevitável isenta o sujeito de pena; 
B) deve ser considerado imputável o agente que, horas antes de completar 18 anos, pratica conduta 
típica, desde que o resultado se dê após o aniversário. 
C) A coação moral irresistível tira do sujeito a voluntariedade da conduta, excluindo, assim, o fato 
típico. 
D) A obediência hierárquica, enquanto excludente de culpabilidade, só tem aplicação em relações de 
direito público. 
E) O erro de proibição evitável é causa que reduz a culpabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 16 
Questão 1: 
 
Utilizando-se da teoria do erro, avalie a seguinte situação prática: o sujeito que, em razão de erro 
plenamente justificado pelas circunstâncias, imagina situação de fato que, se existisse, tornaria a 
ação legítima: 
Alternativas: 
A) é isento de pena em razão de descriminante putativa. 
B) tem a pena reduzida de um a dois terços. 
C) pratica crime putativo. 
D) deve ser agraciado com a suspensão condicional do processo. 
E) deve responder pelo crime na modalidade culposa. 
 
Questão 2: 
 
A teoria do erro encontra papel decisivo na estrutura do conceito de crime, servindo de elemento 
racional para critérios de reprovação penal. Relacionando-a com normas previstas no Código 
Penal, é correto afirmar que em decorrência do erro de tipo permissivo: 
Alternativas: 
A) a pena deve ser reduzida de 1/6 a 1/3. 
B) resta excluída a culpabilidade. 
C) afasta-se o dolo, mas permite punição por culpa. 
D) a conduta deve ser considerada atípica. 
 
 
TESTE A SEGUNDA VELOCIDADE DO SEU CONHECIMENTO EM TEORIA DO CRIME – VALE ATÉ 1,0 PONTO – PROF. 
JORGE DÓRIA 
1.-O princípio da insignificância atua como instrumento de: 
(A) diminuição da pena. 
(B) extinção da punibilidade. 
(C) interpretação restritiva do tipo penal. 
(D) limitação da culpabilidade do agente. 
(E) mensuração da ilicitude da conduta. 
2)Considere as seguintes proposições: I – O princípio da intervenção mínima estabelece que o direito 
penal só deve atuar na defesa dos bens jurídicos imprescindíveis à coexistência pacífica dos homens. 
II – Pelo princípio da adequação social tem-se que apesar de uma conduta se subsumir formalmente 
ao modelo legal, não será considerada típica se for socialmente adequada ou reconhecida. III - O 
princípio do ne bis in idem veda a incidência de mais de uma punição individual pelo mesmo fato 
(tríplice identidade entre sujeito, fato e fundamento). IV – Segundo o princípio da fragmentariedade 
só devem ser tidas como atípicas as ações ou omissões que afetem infimamente um bem jurídico-
penal. 
(A) Apenas uma proposição está correta. 
(B) Apenas duas proposições estão corretas. 
(C) Apenas três proposições estão corretas. 
(D) As quatro proposições estão corretas. 
3. Quanto ao tempo do crime, é correto afirmar: 
(A) Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado, ainda 
que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade; 
(B) Para nosso Código Penal, vez que adotada a teoria da ubiquidade ou mista, considera-se praticado o 
crime quando o agente atinge o resultado nos crimes materiais, ou no caso dos delitos de mera conduta, 
no momento da ação ou omissão; 
(C) O adolescente Semprônio, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua 
inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Heráclito, que somente vem a falecer uma semana após. 
 
Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Semprônio não se verá livre 
de responder pelo crime de homicídio; 
(D) No caso dos crimes permanentes – exceções que são à teoria do resultado adotada pelo Código Penal 
– considera-se praticado o delito nomomento do início da execução; 
(E) Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, 
mesmo que ainda seja outro o momento do resultado, vez que adotada a teoria da atividade. 
4. Ficam sujeitos à lei brasileira, ainda que praticados no estrangeiro, os crimes: I) Praticados 
contra a vida ou liberdade do Presidente e Vice-Presidente da República. II) Contra a Administração 
Pública, por quem está a seu serviço. III) Que, por tratado ou convenção, o Brasil obrigou a 
reprimir. IV) Contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação 
instituída pelo Poder Público, ou ainda contra a vida de seus representantes legais. Está(ão) 
CORRETA(S): 
(A) Todas as assertivas. 
(B) Somente as assertivas I e III. 
(C) Somente as assertivas II, III e IV. 
(D) Somente a assertiva II. 
(E) Somente as assertivas II e III 
5. No que tange ao tempo do crime, assinale a única alternativa CORRETA. 
(A) Considera-se praticado o ato criminoso no momento em que ocorre o seu resultado. 
(B) Considera-se praticado o ato criminoso quando o agente dá início ao planejamento de sua execução. 
(C) Considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, desde que o 
resultado almejado ocorra concomitantemente. 
(D) Considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, ainda que o 
resultado lesivo ocorra em momento diverso. 
(E) Considera-se praticado o ato criminoso no momento da ação ou omissão, independentemente da 
ocorrência ou não do resultado. 
6) O agente que mata alguém, por imprudência, negligência ou imperícia, na direção de veículo 
automotor, comete o crime previsto no art. 302, da Lei n° 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), 
e não o crime previsto no art. 121, § 3.°, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante 
mencionados, em qual deles está fundamentada tal afirmativa. 
(A) Princípio da consunção. 
(B) Princípio da alternatividade. 
(C) Princípio da especialidade. 
(D) Princípio da legalidade. 
7. No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que: 
(A) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. 
(B) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência, se 
decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram. 
(C) se considera praticado o crime no momento do resultado. 
(D) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, ainda que esta 
disponha de modo diverso. 
(E) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que 
não decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
8. A regra tempus regit actum explica o fenômeno da: 
(A) retroatividade da lei penal mais benéfica. 
(B) ultratividade da lei penal excepcional. 
(C) territorialidade temperada. 
(D) extraterritorialidade. 
9. A Portaria n.º 104/2011, do Gabinete do 
Ministério da Saúde, definiu a relação de doenças de notificação compulsória em todo o território 
nacional. Joaquim, médico, ao tomar conhecimento de um paciente que estava com uma patologia 
descrita na referida normativa, por amizade ao mesmo, não comunicou a doença aos órgãos 
competentes, motivo pelo qual, ao ser descoberto tal fato, foi processado criminalmente. Na 
hipótese de antes do julgamento, ser editada nova normativa, retirando a referida patologia do rol 
de doenças de notificação compulsória, pode-se afirmar que: 
(A) deve incidir a retroatividade da lex mitior, considerando que alterou a matéria da proibição. 
(B) deve incidir a retroatividade do abolitio criminis, considerando que se alterou a matéria da 
proibição. 
 
(C) trata-se de lei excepcional ou temporária, portanto pode ser condenado, consoante preconiza o 
artigo 3.º do CP. 
(D) não há como incidir a retroatividade da lei penal, em face de não ter sido alterado a matéria da 
proibição. 
(E) deve ocorrer a ultratividade da lei penal, pois se trata de norma penal em branco stricto sensu. 
10. Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. 
Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao 
crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159 do Código Penal. Os agentes são presos 
em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração 
legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do sequestro, neste caso, será: 
(A) a pena anteriormente prevista, pelo princípio da ultratividade da lei penal benéfica. 
(B) a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos 
permanentes. 
(C) a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal. 
(D) a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente. 
 
 
1. (83.º Promotor de Justiça MP/SP): São elementos do fato típico: 
(A) conduta, relação de causalidade, antijuridicidade e tipicidade. 
(B) conduta, resultado, relação de causalidade e culpabilidade. 
(C) conduta, resultado, relação de causalidade e tipicidade.* 
(D) conduta, resultado, antijuridicidade e culpabilidade. 
(E) conduta, resultado, nexo de causalidade e antijuridicidade. 
2. (22.º Procurador da República – MPF): Crime é conduta típica, antijurídica e culpável. A 
partir desta definição estratiforme do delito, lembra-se o princípio nullum crimen sine 
conducta. Entretanto: 
I – a conduta compreende o fato humano voluntário e o involuntário; 
II – a conduta envolve a ação e a omissão, mas esta só tem relevância quando o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado; 
III – a conduta atípica tem relevância no Direito Penal; 
IV – a conduta humana é relevante para se verificar a ocorrência do delito, pois tem validade 
absoluta a parêmia latina societas delinquere non potest. 
 
Analisando as assertivas acima, pode-se afirmar que: 
 
(A) estão corretas as de números I e II; 
(B) estão corretas as de números II e III;* 
(C) estão corretas as de números III e IV; 
(D) todas estão corretas. 
 
3. (178.º Juiz de Direito TJ/SP): Assinale a alternativa falsa. É elemento do tipo injusto 
culposo 
(A) a inobservância do dever objetivo de cuidado. 
(B) a produção de um resultado desejado como fim direcionado da ação.* 
(C) a produção de um resultado e a existência de nexo causal. 
(D) a previsibilidade consciente e objetiva do resultado. 
4. (Agente de Polícia/PC-SP – VUNESP/2013) No tocante aos crimes dolosos e culposos, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Em tese, o homicídio culposo traz como consequência uma pena mais grave se 
comparada à 
 
pena do homicídio doloso. 
(B) A negligência e a imperícia estão diretamente relacionadas ao crime culposo.* 
(C) Todo e qualquer crime de trânsito que venha a causar a morte de alguém é 
considerado 
doloso. 
(D) No crime doloso, a lei não pune a simples tentativa de cometê-lo, enquanto que, no 
culposo, a 
tentativa é punida pela lei. 
(E) O crime culposo caracteriza-se quando uma pessoa possui a vontade e a 
consciência de 
cometer um crime. 
5.- (Juiz Militar TJM/SP – 2007): Na conduta criminosa legalmente prevista, se o agente vem 
a alcançar o fim pretendido, além do resultado que consuma o delito,estamos diante de 
(A) continuado. 
(B) preterdoloso. 
(C) exaurido.* 
(D) concurso material. 
(E) concurso formal. 
6.-(89.º MP/SP – 2012) Motorista que, em estacionamento, se apodera de veículo 
pertencente a terceiro supondo-o seu, em decorrência de absoluta semelhança entre os 
automóveis, incide em 
(A) erro de proibição. 
(B) erro de tipo.* 
(C) crime impossível. 
(D) erro determinado por terceiro. 
(E) erro na execução. 
7. (IV – Defensoria Pública/MT – FCC/2009) Considera-se, dentre outras, causa excludente 
da 
culpabilidade 
(A) o exercício regular de um direito. 
(B) o estado de necessidade. 
(C) a legítima defesa putativa.* 
(D) a tolerância das autoridades. 
(E) o erro evitável. 
8. (IV – Defensoria Pública/MT – FCC/2009) O agente iniciou a execução de um delito, cuja 
consumação não ocorreu pela: 
I. Ineficácia relativa do meio empregado. 
II. Impropriedade absoluta do objeto. 
III. Reação da vítima. 
IV. Ineficácia absoluta do meio empregado. 
V. Impropriedade relativa do objeto. 
Haverá tentativa punível na(s) hipótese(s) indicada(s) SOMENTE em 
(A) III. 
(B) I e V. 
(C) II e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) I, III e V* 
9. (Analista/MPE-AC – FMP-RS/2013) Assinale a alternativa correta. 
(A) No conceito analítico do crime, a imputabilidade penal constitui elemento 
autônomo do crime. 
 
(B) A adequação social constitui, segundo doutrina majoritária, excludente de 
ilicitude. 
(C) Para a doutrina finalista, o princípio da insignificância constitui causa exculpante. 
(D) De acordo com a doutrina finalista, a consciência da ilicitude é elemento do dolo. 
(E) O erro de tipo sempre exclui o dolo.* 
10.- (Juiz/TJSP – 2013) Conforme o disposto no artigo 14, parágrafo único, do Código Penal, 
“Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime 
consumado, diminuída de um a dois terços”. O critério de diminuição da pena levará em 
consideração 
(A) a motivação do crime. 
(B) a intensidade do dolo. 
(C) o iter criminis percorrido pelo agente.* 
(D) a periculosidade do agente.

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