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1a Questão Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de: Lei das Contravenções Penais Código de Processo Penal Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Código Penal Constituição Federal Respondido em 31/03/2020 22:21:36 Explicação: Código Penal Brasileiro 2a Questão Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da: Reserva da Lei Irretroatividade da Lei Penal Irretroatividade das Normas Incriminadoras Taxatividade Anterioridade da Lei Penal Respondido em 31/03/2020 22:23:02 Explicação: Princípio da Reserva da Lei 3a Questão É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da: Irretroatividade das Normas Incriminadoras Irretroatividade da Lei Penal Anterioridade da Lei Penal Taxatividade Reserva da Lei Respondido em 31/03/2020 22:24:53 Explicação: Princípio da Anterioridade da Lei Penal 4a Questão Os bens jurídicos são os bens da vida tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou os coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu: Direito de investigar Direito de corrigir Direito de educar Direito de punir Direito de avaliar Respondido em 31/03/2020 22:25:12 Explicação: É importante ressaltar que o estado detém o monopólio desse direito de punir. Somente ele pode punir legitimamente uma pessoa que transgrediu uma normal penal. 5a Questão Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta: O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena. A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância. O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável. O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado. A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo). Respondido em 31/03/2020 22:26:06 Explicação: Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância. 6a Questão Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA: O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares. O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante. O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social. Respondido em 31/03/2020 22:27:19 Explicação: O Direito Penal Garantista está fundamentado no princípio da mínima intervenção, e não da máxima intervenção, pois o Direito Penal deve ser aplicado quando estritamente necessário., ou seja, será aplicado quando os demais ramos do Direito não tutelarem efetivamente o bem jurídico protegido. 7a Questão No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir: - A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65; - A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54. Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao: princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas. princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material. princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura. princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico. princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social. Respondido em 31/03/2020 22:28:53 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 8a Questão A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. nenhuma das afirmativas. implica na irretroatividade da lei penal. estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. Respondido em 31/03/2020 22:29:54 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da: Legalidade Socialibilidade Anterioridade Reserva Legal Taxatividade Respondido em 08/04/2020 23:14:24 Explicação: O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela. 2a Questão Ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Criminologia; Direito Constitucional; Direito Processual Penal. Direito Civil; Direito Penal; Respondido em 08/04/2020 23:14:38 Explicação: Direito penal, é um ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade. 3a Questão A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal, cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é: Proteger a honra. Proteger a ordem pública Proteger o patrimônio Proteger os bens jurídicos. Proteger os direitos humanos Respondido em 08/04/2020 23:15:05 Explicação: Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir). 4a Questão Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta. Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito. As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor. O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica. Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito. As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu. Respondido em 08/04/2020 23:16:05 Explicação: Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência". 5a Questão O inciso XXXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 repete o artigo 1.º do Código Penal que preceitua o seguinte: ¿Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal¿. Nesse sentido, é correto dizer que tal princípio é denominado de: Princípio do Livre Convencimento Princípio da Dignidade Humana Princípio da retroatividade. Princípio do Contraditório Princípio da Legalidade Respondido em 08/04/2020 23:16:22 Explicação: O inciso XXXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 repete o artigo 1.º do Código Penal que preceitua o seguinte: ¿Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal¿. Nesse sentido, é correto dizer que tal princípio é denominado de Princípio da Legalidade. 6a Questão O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI: a mínima ofensidade da conduta do agente nenhuma das afirmativas nenhuma periculosidade social da ação reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento elevado nível sócio econômico do ofensor Respondido em 08/04/2020 23:16:45 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 7a Questão Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. consunção. subsidiariedade subsidiariedade especialidade. proporcionalidade. Respondido em 08/04/2020 23:16:58 Explicação: O conceito de funcionáriopúblico para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP. 8a Questão Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: Legalidade. Personalidade da pena; Humanidade das penas; Anterioridade; Pessoalidade; Respondido em 08/04/2020 23:16:58 Explicação: Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. 1. Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta: O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena. O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado. A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo). A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância. O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável. Explicação: Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância. 2. No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir: - A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65; - A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54. Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao: princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico. princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura. princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas. princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material. princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social. Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 3. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: Anterioridade; Humanidade das penas; Legalidade. Personalidade da pena; Pessoalidade; Explicação: Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. 4. A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio: estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. nenhuma das afirmativas. estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. implica na irretroatividade da lei penal. Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 5. O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI: nenhuma periculosidade social da ação nenhuma das afirmativas elevado nível sócio econômico do ofensor reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento a mínima ofensidade da conduta do agente Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 6. A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal, cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é: Proteger os direitos humanos Proteger a ordem pública Proteger os bens jurídicos. Proteger a honra. Proteger o patrimônio Explicação: Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir). 7. O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da: Anterioridade Reserva Legal Legalidade Socialibilidade Taxatividade Explicação: O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela. 8.Os bens jurídicos são os bens da vida tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou os coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu: Direito de corrigir Direito de avaliar Direito de educar Direito de investigar Direito de punir 1. Ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Direito Processual Penal. Direito Civil; Direito Penal; Criminologia; Direito Constitucional; Explicação: Direito penal, é um ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade. 2. Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA: nenhuma das alternativas Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal. Não há crime sem lei anterior que o defina. não há pena sem prévia cominação legal. A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores. Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 3. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? Nenhuma pena passará da pessoa do condenado A pena deve estar proporcional ou adequada à magnitude da lesão ao bem jurídico representada pelo delito e a medida de segurança à periculosidade criminal do agente. Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. A pena só pode ser imposta a quem, agindo com dolo ou culpa, e merecendo juízo de reprovação, cometeu um fato típico e antijurídico A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico; Explicação: O princípio da reserva legal limita o poder estatal de interferir na esfera de liberdades individuais, ou seja, a infração penal somente pode ser criada por lei em sentido estrito. 4. Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta. A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade. A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado. A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade. Explicação: Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 5. O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. Assim, assinale a alternativa CORRETA: a novatio legis in mellius é uma causa de extinção da punibilidade a abolitio criminis não opera seus efeitos quando houver sentença condenatória com trânsito em julgado, em respeito ao princípio da coisa julgada. nenhuma das afirmativas a novatio legis incriminadora deixa de considerar como crime um fato que anteriormente era criminalizado. a abolitio criminis é a lei posterior que deixa de considerar como crime, uma conduta que anteriormente era considerada criminosa, a exemplo do que ocorreu com a lei que revogou o antigo crime de adultério. Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 6. Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de: Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Lei das Contravenções Penais Código Penal Constituição Federal Código de Processo Penal Explicação: Código Penal Brasileiro 7. Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA: O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares. O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social. A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante. Explicação: O Direito Penal Garantista está fundamentado no princípio da mínima intervenção, e não da máxima intervenção, pois o Direito Penal deve ser aplicado quando estritamente necessário., ou seja, será aplicado quando os demais ramos do Direito não tutelarem efetivamente o bem jurídico protegido. 8. Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. subsidiariedade especialidade. subsidiariedade consunção. proporcionalidade. 1a Questão O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria: comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo. nenhuma das afirmativas. descrição do fato no texto legal. adequação da conduta ao tipo. juízo de reprovação social. Respondido em 08/04/2020 23:18:07 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 2a Questão No dolo eventual: o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. o agente quer determinado resultado. a vontade do agente visa a um ou outro resultado. o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. Respondido em 08/04/2020 23:18:38 3a Questão A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir e assinale: I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade. II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta. III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente a afirmativa I estiver correta. se somente a afirmativa II estiver correta. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se todas as afirmativas estiverem corretas. Respondido em 08/04/2020 23:19:05 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 4a Questão Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que: nenhuma pena passará da pessoa do condenado. ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato todos são iguais perante a lei penal. a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico Respondido em 08/04/2020 23:19:35 5a Questão O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em: Malan partem Princípio da consumação Benefício da lei Bonan partem In dubio pro réu Respondido em 08/04/2020 23:19:45 Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem. 6a Questão Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei: poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada. só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca. só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada. poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado. não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada Respondido em 08/04/2020 23:20:17 7a Questão José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da: Especialidade. Proporcionalidade Alteridade Consunção Subsidiariedade7 Respondido em 08/04/2020 23:20:57 8a Questão O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de: imputabilidade. culpabilidade. semi imputabilidade punibilidade. tipicidade. Respondido em 08/04/2020 23:21:22 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 1a Questão Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda: social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade. naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração. social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranhaa qualquer valoração. Respondido em 27/05/2020 11:04:09 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 2a Questão O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de: punibilidade. tipicidade. culpabilidade. imputabilidade. semi imputabilidade Respondido em 27/05/2020 11:04:31 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 3a Questão Trata-se de complementar uma lacuna da lei, que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito, para solucionar o caso. Nesse caso, o texto refere-se ao instituto jurídico denominado de: Analogia Princípios gerais de direito Costumes Imperatividade Territorialidade Respondido em 27/05/2020 11:04:57 Explicação: Analogia. Consiste em aplicar-se uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo. É uma forma de autointegração da lei. 4a Questão Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico nenhuma pena passará da pessoa do condenado. todos são iguais perante a lei penal. ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato Respondido em 27/05/2020 11:04:49 5a Questão O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que: há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível. é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos. excluem a culpabilidade, se ausentes. o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos. Respondido em 27/05/2020 11:05:00 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 6a Questão No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo: Artigo 1º do CP Artigo 5º do CP. Artigo 3º do CP Artigo 2º do CP Artigo 7º do CP Respondido em 27/05/2020 11:05:28 Explicação: Territorialidade: Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 7a Questão Quando se trata de estabelecer crimes, adotamos o princípio da reserva legal, ou seja, a conduta que se deseja incriminar deve estar descrita na norma jurídica penal incriminadora de forma clara e taxativa. Entretanto, discute-se a possibilidade de aplicar analogia para estabelecer um crime, e o ntendimento que predomina largamente é no sentido de que fere o princípio da reserva legal, destacando um fato não definido como crime como tal. Nesse sentido, a aplicação da analogoa no Direito Penal, em relação ao réu, só é possivel quando for: Neutra em face do réu Para aumentar a pena Cumprimento da lei Em benefício do réu Em respeito à lei Respondido em 27/05/2020 11:05:30 Explicação: No sistema jurídico penal brasileiro a analogia só é permitida caso beneficie o réu, pelo contrário, ela não pode ser aplicada. 8a Questão O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Este princíoio é denominado de: Da subsidiariedade Da insignificância Da consumação Da pluralidade Da especialidade Respondido em 27/05/2020 11:05:40 1. No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo: Artigo 2º do CP Artigo 1º do CP Artigo 7º do CP Artigo 5º do CP. Artigo 3º do CP Explicação: Territorialidade: Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 2. Trata-se de complementar uma lacuna da lei, que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito, para solucionar o caso. Nesse caso, o texto refere-se ao instituto jurídico denominado de: Princípios gerais de direito Analogia Territorialidade Costumes Imperatividade Explicação: Analogia. Consiste em aplicar-se uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma decaso análogo. É uma forma de autointegração da lei. 3. Quando se trata de estabelecer crimes, adotamos o princípio da reserva legal, ou seja, a conduta que se deseja incriminar deve estar descrita na norma jurídica penal incriminadora de forma clara e taxativa. Entretanto, discute-se a possibilidade de aplicar analogia para estabelecer um crime, e o ntendimento que predomina largamente é no sentido de que fere o princípio da reserva legal, destacando um fato não definido como crime como tal. Nesse sentido, a aplicação da analogoa no Direito Penal, em relação ao réu, só é possivel quando for: Em respeito à lei Cumprimento da lei Em benefício do réu Neutra em face do réu Para aumentar a pena Explicação: No sistema jurídico penal brasileiro a analogia só é permitida caso beneficie o réu, pelo contrário, ela não pode ser aplicada. 4. O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria: nenhuma das afirmativas. adequação da conduta ao tipo. comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo. descrição do fato no texto legal. juízo de reprovação social. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 5. De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA: José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado. Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito 6. A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de: Direito penal temporal Direito penal atemporal Direito penal intertemporal Direito penal no tempo Direito penal temporário Explicação: Direito penal intertemporal "O Direito Intertemporal também é chamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição." https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5571/Direito-intertemporal-e-os-dogmas-juridicos-uma-analise-pela-Filosofia-do-Direito 7. O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em: Bonan partem In dubio pro réu Princípio da consumação Malan partem Benefício da lei Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem. 8. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que: a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente. o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa. a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia. 1. O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de: culpabilidade. tipicidade. punibilidade. semi imputabilidade imputabilidade. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 2. A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir e assinale: I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta. III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro. se somente a afirmativa I estiver correta. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. se somente a afirmativa II estiver correta. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA O pri 3. O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que: excluem a culpabilidade, se ausentes. há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível. é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos. é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos. o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 4. No dolo eventual: o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. a vontade do agente visa a um ou outro resultado. o agente quer determinado resultado. o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. 5. O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Este princíoio é denominado de: Da especialidade Da consumação Da insignificância Da pluralidade Da subsidiariedade Explicação: Princípio da consumação "Podemos falar em princípio da consunção nas seguintes hipóteses: a) quando um crime é meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; bj nos casos de antefato e pós-fato impuníveis. Os fatos, segundo Hungria, 'não se acham em relação de species a genus, mas de minus a plus, de parte a todo, de meio a fim'. Assim, a consumação absorve a tentativa e esta absorve o incriminado ato preparatório; o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o homicídio absorve a lesão corporal; o furto em casa habitada absorve a violação de domicílio etc." GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte geral. Vol. I. Niterói: Ed. Impetus, 2011, p. 30 6. Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda: finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração. naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade. social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração. Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 7. Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. todos são iguais perante a lei penal. a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico nenhuma pena passará da pessoa do condenado. ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato 8. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que: se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa. a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia. ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente. 1a Questão Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Novatio legis in mellius; Novatio legis in pejus; Novatio abolitio. Abolitio criminis; Novatio legis incriminadora; Respondido em 08/04/2020 23:21:50 Explicação: Por Abolitio criminis, entende-se que, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 2a Questão Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta: O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei. O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores. O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade. Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. Respondido em 08/04/2020 23:22:21 Explicação: Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade 3a Questão Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pelagestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como: comum, de dano e formal. de mão própria, de dano e material. comum, de mão própria, de dano e material. de mão própria, de dano e formal. comum, de perigo e material. Respondido em 08/04/2020 23:23:10 Explicação: Crime de mão própria é classificação doutrinário em que somente determinado agente pode cometer, não sendo possível coautoria, mas podendo ocorrer participação. Nesse sentido, o crime de auto aborto é crime de mão própria. É também crime de dano, uma vez que exige para consumação efetivo dano ao bem jurídico tutelado (feto), que se diferencia do crime de perigo, que se consuma com a probabilidade de dano (art. 130, caput, CP). É material porque exisge o resultado naturalístico, ou seja, a morte do feto. 4a Questão Crime de mera conduta é aquele que: não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação. apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação. não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação. exige uma qualidade especial do sujeito ativo. descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação. Respondido em 08/04/2020 23:23:55 Explicação: O crime de mera conduta é classificação doutinária quanto ao resultado naturalístico. Enquanto o crime material é aquele em que se consuma com o resultado naturalístico (homicídio) o crime formal se consuma independentemente de resultado naturalístico (extorsão), mas este resultado existe, porém trata-se de mero exaurimento do crime. No crime de mera conduta não existe resultado naturalístico, como por exemplo o crime de violação de domicílio (art. 125, CP). 5a Questão Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar: Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada. Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça. Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado. As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional. Respondido em 08/04/2020 23:23:58 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 6a Questão O entendimento que prevalece é de que a Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de crime, mas, por óbvio, não serão quaisquer crimes que a Pessoa Jurídica poderá praticar. Os crimes possíveis de serem praticados pela Pessoa Jurídica são os crimes ambientais, por exemplo. Nesse sentido, tem um artigo na Constituição Federal que prevê essa responsabilidade da Pessoa Jurídica que está regulamentado no artigo 3° e parágrafo único da Lei nº 9.605/1998, que prevê expressamente a responsabilidade penal da pessoa jurídica, concomitantemente com os agentes físicos integrantes de sua estrutura orgânica. Sendo assim, assinale a alternativa que, corretamente, aponta o dispositivo constitucional que prevê punição às Pessoas Jurídicas: Artigo 227, § 5º, da CF/1988 Artigo 125, § 2º, da CF/1988 Artigo 225, § 3º, da CF/1988 Artigo 175, § 3º, da CF/1988 Artigo 325, § 3º, da CF/1988 Respondido em 08/04/2020 23:24:23 Explicação: Parágrafo 3º do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 7a Questão Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal brasileiro adotou: a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime. a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime. Nenhuma das afirmativas a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime. a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime. Respondido em 08/04/2020 23:24:47 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 8a Questão Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar: Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis. Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação. Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal. Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição. Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência. Respondido em 08/04/2020 23:24:44 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 1a Questão Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Novatio legis incriminadora; Novatio abolitio. Novatio legis in pejus; Abolitio criminis; Novatio legis in mellius; Respondido em 27/05/2020 11:06:13Explicação: Por Abolitio criminis, entende-se que, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 2a Questão Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta: Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito. A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção. Não existem diferenças entre crime e contravenção. São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos. A contravenção é um crime de menor gravidade. Respondido em 27/05/2020 11:06:20 Explicação: Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95. 3a Questão Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta: O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei. O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade. O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores. Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. Respondido em 27/05/2020 11:06:28 Explicação: Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade 4a Questão Segundo o aspecto formal ou legal, o conceito de infração penal é aquela conduta em que o legislador estabelece por meio do devido processo legislativo, o que é crime. Assim, o conceito será estabelecido pela lei. Por outro lado, o Código Penal não traz a definição de infração penal, contudo podemos encontrá-la na Lei de Introdução ao Código Penal no seu: Artigo 8º Artigo 5º Artigo 2º Artigo 1º Artigo 6º Respondido em 27/05/2020 11:07:55 Explicação: Artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Penal. Esse comando normativo se extrair a conclusão de que, para ser crime, de acordo com este critério, basta haver a cominação de pena de reclusão ou detenção, isoladamente, alternativamente ou cumulativamente com pena pecuniária (multa). Dessa forma, se o preceito secundário do crime contiver a expressão ¿reclusão¿ ou ¿detenção¿, estaremos diante de um crime. Pouco importa se a norma penal está prevista no código penal ou em legislação especial, se tiver a culminação dessas duas espécies de pena será classificada como crime. 5a Questão Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua consumação. Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, naturalístico, físico. Exemplo disso é o homicídio, artigo 121 do CP, como desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, assinale abaixo a alternativa correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto: Crime formal Crime material Crime omissivo Crime comissivo Crime de mera conduta Respondido em 27/05/2020 11:08:19 Explicação: Crime material. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, e exige a ocorrência deste para que o delito se consume. 6a Questão É aquele tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei, mas não é exigido para sua consumação. Exemplo: artigo 158 ¿ extorsão ¿ e artigo 159 ¿ extorsão mediante sequestro. Nesse caso, não há necessidade de receber o que exige; se exigiu já consumou; se constrangeu, já consumou. Por isso, não é perceptível no mundo natural. Sendo assim, assinale a alternativa correta quanto ao tipo de crime Crime omissivo Crime de mera conduta Crime formal Crime material Crime comissivo Respondido em 27/05/2020 11:08:31 Explicação: Crime formal. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, no entanto, o delito restará consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero exaurimento do delito. 7a Questão Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Jr. comete crime de estupro de vulnerável, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situação, Jr será considerado: não pode ser considerado inimputável perante a lei penal, eis que houve consenso da vítima. é considerado imputável perante a lei penal, não importando a hora de seu nascimento. nenhuma das afirmativas. será considerado inimputável perante a lei penal, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido. pode ser considerado imputável perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim desejem. Respondido em 27/05/2020 11:08:16 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO. Teoria da atividade. Momento da ação ou omissao. 8a Questão Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar: Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça. As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional. Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada. Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado. Respondido em 27/05/2020 11:08:24 Explicação: O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 1a Questão Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar: Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal. Se cessar
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