Estágio curricular: Educação infantil

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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
JOSE AUGUSTO MOTA DOS SANTOS
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular Obrigatório I: Educação Infantil 
CASTANHAL
2020
JOSE AUGUSTO MOTA DOS SANTOS
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular Obrigatório I: Educação Infantil 
Relatório apresentado à Unopar Castanhal, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil do curso de Pedagogia. 
CASTANHAL
2020
SUMÁRIO
1- LEITURAS OBRIGATÓRIAS...................................................................................................5
2- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.....................................................................................6
3- ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC................8
4- ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA......................................................................................................................9
5- CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS............11
6- PLANOS DE AULA.................................................................................................................13
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................14
8- REFERÊNCIAS.......................................................................................................................16
	
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INTRODUÇÃO
 Neste componente do relatório dos estágios de regência, que é elaborado no âmbito da disciplina de Estágio Curricular com vista a Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Unopar de Castanhal-PA, tive como alvo a Educação Infantil para então obter conhecimentos e experiências com relação a minha futura profissão.
 O estágio desenvolveu-se por meios de seis tópicos, os quais foram de suma importância para compreender a educação infantil, o papel do professor e a importância de colocar a criança como o centro no processo de ensino e aprendizagem. São eles: Leituras Obrigatórias; Projeto Político Pedagógico; A abordagem dos temas contemporâneos transversais; Atuação do professor e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica; Conhecer Metodologias Ativas com o uso das Tecnologias Digitais; e os Planos de Aula.
 No contexto escolar, em especial na Educação Infantil, ainda podemos presenciar uma educação tradicional a qual não se dispõem de novas diretrizes e novos recursos, em especial os tecnológicos causando desinteresses e até desistência por parte dos alunos, sendo esse um dos desafios do professor. Sendo estagiário, como lidar com essas situações, sem ir além dos limites impostos pela escola?
	
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1- LEITURAS OBRIGATÓRIAS
 O presente texto aborda em seu conteúdo as relações entre o desenvolvimento infantil e ensino na faixa etária de 0 a 6 anos, com base nas obras dos autores L.S. Vigotski, A.N. Leontiev e D.B. Elconin, tendo como foco o papel do educador e do ensino.
 Ao tratar sobre a hegemonia do ideário antiescolar o qual implica no rompimento dos laços com o modelo escolar de atendimento educacional para as crianças do ensino infantil, e também entende-se nessa perspectiva que o ensino não deve fazer parte do atendimento ofertado as crianças de até 6 anos, não tendo o ensino como objetivo, mas a educação das crianças. Diante desta problemática temos também o esclarecimento do papel e a natureza do ensino na perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elconin. 
 Para Vigotiski (1996,p.264) “Não se pode aplicar à teoria do desenvolvimento infantil a mesma concepção do meio que se adota na biologia a respeito da evolução das espécies [...] a realidade social é a verdadeira fonte de desenvolvimento...”. Por isso Vigotski postula que o desenvolvimento infantil constitui uma unidade dialética entre duas linhas genéticas –o desenvolvimento biológico e o cultural, ou seja um processo único na formação biológico-social da personalidade da criança, mas não uma simples ‘mistura’ entre o plano biológico e social.
Um aspecto fundamental da perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elconin é a historicidade. Sendo assim, o desenvolvimento infantil não é determinado por leis naturais universais, mas encontra-se intimamente ligado as condições objetivas da organização social, por isso é impossível estabelecer uma ordem fixa e universal para os estágios do desenvolvimento psicológico válido para toda e qualquer criança em todo e qualquer contexto e qualquer tempo.
 Segundo Leontiev (2001 a, p. 65-6) nem a sua sequência no tempo são universais e imutáveis, dependem das condições históricas concretas nas quais se processa o desenvolvimento da criança. Leontiev e Elkonin evidenciaram a estreita relação entre o desenvolvimento da criança e a sociedade na qual ela se insere, compreendendo as condições objetivas disponibilizadas à criança como um fator determinante de seu desenvolvimento. Com relação a cultura e o desenvolvimento psíquico, Vigotski postula que a gênese das funções psicológicas exclusivamente humanas não é biológica, mas fundamentalmente cultural. 
 Tratando do desenvolvimento, ensino e aprendizagem, para Vigotski (2001a, p.333), o bom ensino é aquele que conduz o desenvolvimento, atuando sobre aquilo que ainda não está formado na criança: “o ensino deve fazer o desenvolvimento avançar”. Atuar sobre aquilo que ainda não está formado na criança significa atuar na zona de desenvolvimento potencial (ZDP). Para Vigotski (2001a), os processos psíquicos já plenamente desenvolvidos, os quais a criança domina com autonomia, constituem o desenvolvimento real/atual da criança; a ZDP, por sua vez, corresponde às funções psíquicas que estão iniciando seu ciclo de desenvolvimento, as quais a criança só é capaz de empregar com auxílio do educador (ou de crianças mais experientes). Para fazer o desenvolvimento avançar, o ensino não pode se limitar a aproveitar as possibilidades do desenvolvimento real, mas agir sobretudo na ZDP, ativando novos processos internos de desenvolvimento. Outro fator importante nesse processo é a imitação, já que é por meio dela que a criança irá se desenvolver gradativamente.
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 Por esse motivo e outros torna-se necessário a atuação do professor no desenvolvimento infantil de 0 a 6 anos de idade, não apenas para educar a criança como também ensinar, pois é por sua mediação entre o aluno e o conhecimento que irá ocorrer o ensino e a aprendizagem de forma eficaz, mas levando em consideração a necessidade das crianças se desenvolverem entre si, por meio da interação, aprendendo assim uma com as outras. 
2- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
2.1- O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento normativo de grande relevância para a escola, pois se refere ao planejamento global da instituição, entretanto, essa sistematização não é definitiva, mas sim, flexível e orgânica. Segundo a legislação educacional brasileira, ele deve ser elaborado em uma perspectiva democrática, a qual reconhece a necessidade de envolvimento de todos os membros do contexto escolar (gestão escolar, professores, alunos e comunidade). Cada PPP é único, pois expressa as finalidades e necessidades da realidade escolar que representa.
O Projeto Político Pedagógico é um documento escolar, amparado por Lei e como o próprio nome diz é projeto é político e é pedagógico.
Projeto por nomear ações a serem executadas.
Pedagógico por deliberar as atividades e projetos a serem desenvolvidos pela escola.
Político para delimitar o rumo, o caminho.
 Por meio do PPP são determinados os objetivos mais abrangentes, as aptidões a desenvolver nos discentes e o como alcançar as metas estabelecidas.
			 Segundo Libâneo (2004), o PPP é um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvidona escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar.
		 Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação. 
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	2. 2- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? 
	 As competências gerais serão trabalhadas em cada uma das áreas de conhecimento – Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso – e construídas por habilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala de aula. Neste sentido, o material didático utilizado no Colégio está em constante atualização para atender o que prescreve a BNCC. 
 A proposta da BNCC é colocar o estudante como agente ativo da sua própria educação, fazendo com que ele saiba identificar problemas, compreender conceitos, propor soluções, interagir com os colegas de classe, argumentar, entre outras habilidades. Aprendizagens sintonizadas com as necessidades dos alunos geram maior engajamento e preparam-nos para os desafios da sociedade atual. 
 Na educação Infantil, por exemplo, os cinco campos de experiência – O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – são o foco da aprendizagem, que deve se encaixar na proposta. 
 As competências gerais da BNCC são como os novos fundamentos da educação brasileira, a fim de construir um ensino linear, para que assim o aluno de desenvolva de forma integral no processo de ensino e de aprendizagem.
2.3- A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. De que modo a escola apresenta o processo de avaliação? 
 As atividades avaliativas do(a) educando(a) deverão ser adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado(a). Tendo como objetivo uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. 
 A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, habilidades desenvolvidas, tanto diagnósticas, motoras, psicológicas e emocionais, características inerentes ao processo de aprendizagem. 
	
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A avaliação basear-se-á em dois pressupostos:
· Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança; 
• Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a) educando(a). 
 
 A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem. Pois não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental, sendo então uma avaliação diagnóstico e formativa.
3- ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
3.1- Como podemos entender o termo Transversalidade? 
 Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadores da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica.
 Essa metodologia contribui para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida. 
3.2- Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
 Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera -se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão.
 Sua importância está no fato permitirem que os alunos desenvolvam um pensamento crítico e reflexivo, em especial sobre o meio social e os seus valores. Sendo assim de grande eficácia sua abordagem tanto teórica quanto prática para que assim tenho um grande efeito no desenvolvimento de cada aluno e possa geram transformações significativas em cada um e no meio em que vivem.
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3.3- Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no meu curso de graduação? 
 Os temas transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética, Meio ambiente, Saúde, Pluralidade cultural e Orientação sexual. Eles expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à cidadania e correspondem a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes sob várias formas na vida cotidiana. São amplos o bastante para traduzir preocupações de todo País, são questões em debate na sociedade através dos quais, o dissenso, o confronto de opiniões se coloca. 
 E como graduando acredito que os TCTs que podem ser trabalhados de forma transversal no meu curso são em especial Pluralidade cultural e Orientação sexual, pois são assuntos de grande relevância na sociedade, para que assim seja praticado entre os alunos o respeito, tolerância, liberdade, preconceito, solidariedade e diferenças étnicas sociais. 
3.4- O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? 
	
Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:
- Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas.
- promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
 Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
4- ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
4.1- As três atividades, destacadas, que fazem parte da rotina de trabalho do professor e como elas devem ocorrer.
· Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá contato com a sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta animada para toda a rotina. 
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Uma sugestão é criar na sala um ambiente com jogos e brinquedos que possam ser utilizados pelas crianças enquanto a professora recebe a cada um. Elas também podem ser recebidas com música, com cumprimentos especiais e serem convidadas a ocuparem um espaço específico.
· Momento do café da manhã: Reconhecendo que o momento da refeição oferece valiosa oportunidade de aprendizagem, formação cultural e social e promoção da saúde, cabe ao professor planejar esse momento de modo a permitir a criança sentir prazer, interagir com seus pares, envolver-se na organização e higiene do ambiente, manusear talheres, ter cuidados com a higiene pessoal antes, durante e apósas refeições.
· Desenvolver atividades planejadas: As atividades planejadas devem estar de acordo com os campos de experiência, para que assim as metas da BNCC sejam alcançadas, visando uma educação integral para a criança. Exemplo, através do campo de experiência eu, outro e nós, as atividades podem promover interação, história, músicas e etc., de maneira lúdica, seguindo o PPP da escola e seu respectivo planejamento anual.
4.2- A maneira que a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. 
 Inicialmente, vale ressaltar que todo professor e toda escola deve seguir a proposta curricular nacional, estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Assim sendo, todo Projeto Político Pedagógico deve ter tal Lei como base e referência, podendo assim ser utilizada para orientação de professores que estejam com dificuldades ou que tenham iniciado sua carreira de maneira recente. E por meio do próprio PPP, onde se define o que ensinar, as possíveis metodologias utilizadas e também as formas de avaliação e de organização do próprio professor.
 Também é possível orientar por meio de formações e capacitações, de maneira que os professores relembrem o que uma vez já foi estudado no seu processo de formação e até mesmo, trazendo um conhecimento mais aprofundando quando se fazer necessário, por exemplo, quando a escola possui algum aluno especial e nota que os professores estão com dificuldades no ensino do mesmo, é possível propor uma capacitação mais especializada.  
4.3- No que se refere às atribuições da equipe administrativa, a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. 
 Conforme supracitado, é imprescindível que a relação entre equipe administrativa e pedagógica estejam em consonância para que o processo de ensino e aprendizagem dos alunos seja realizado com qualidade. Para que isso aconteça é necessário que haja uma sintonia logo 
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na elaboração do PPP, ou seja, é preciso que a equipe administrativa não tenha uma postura autoritária e que busque elaborar seu Projeto Político Pedagógico com base em um processo democrático e de diálogo, para que possa se construir a identidade coletiva da escola e não apenas de um representante, apenas por ele ter um poder hierárquico maior.  
 Além de estar aberto para diálogo, a equipe administrativa também deve estar preparada para rever seus princípios, valores, metodologias e ideologias para sempre se adequar a realidade (que muda constantemente) e também de acordo com as demandas dos alunos e professores, porém, sem abandonar as leis pertinentes que devem sempre dar fundamento á todas as direções que a escola resolva tomar.
5- CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
														 Ao escolher uma escola de educação infantil, em especial uma turma de alunos com a idade de 4 a 5 anos e 11 meses, o qual ainda está no processo de adaptação da BNCC, e ao mesmo tempo ainda segue um padrão de educação tradicional. Também tendo um contexto problemático de alto índice de evasão escolar, seguido de poucos recursos financeiros e tecnológicos, sendo então pouco atrativa para os alunos, que por esse motivo preferem usar seus aparelhos celulares, quando possuem um, segue-se então um desafio para que se possa formar integralmente esses alunos, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular. Por esse motivo as metodologias ativas com uso de tecnologias digitais passa então a ganhar espaço na educação contemporânea, já que estamos na era digital e logo as crianças nascidas nessa era são chamadas de “nativos digitais”.
	 A proposta de metodologia ativa é uma estratégia de ensino, por vezes influenciada pelo uso das tecnologias digitais, que se caracteriza por inserir o estudante no centro do processo a partir de discussões, interações, atividades de análise, síntese e avaliação no sentido de solucionar problemas. Essa proposta tem grande relevância quando se trata de uma educação que centraliza o aluno, promovendo a interação desses com os professores e com outros alunos, também é importante para o desenvolvimento de seu intelecto, sua socialização e suas habilidades motoras e etc. 
 Em um contexto educacional que considera a tecnologia como ferramenta pedagógica, os espaços lúdicos virtuais podem ser considerados ferramentas de aprendizagem, uma vez que a interatividade dos jogos virtuais é estimuladora do desenvolvimento cognitivo, em que áreas específicas da memória e das funções executivas são ativadas durante estas ações e podem favorecer o desempenho cognitivo e a aprendizagem significativa (VALENTE, 2002). 
 Ao tratar da Gamigifação, que em sua definição, originada do termo, em inglês, gamification, que significa, segundo Luciane Maria Fadel e Vania Ribas Ulbricht:
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“a aplicação de elementos de jogos em atividades de não jogos. Assim, embora a palavra tenha sido utilizada pela primeira vez em 2010, a gamificação tem sido aplicada há muito tempo. Na educação, por exemplo, a criança podia ter seu trabalho reconhecido com estrelinhas (recompensa) ou as palavras iam se tornando cada vez mais difíceis de serem soletradas no ditado da professora.”
Ou seja, a gamificação é baseada na utilização de elementos de jogos digitais (avatares, desafios, rankings, prêmios etc.) em contextos diferentes da sua proposta original.  Essa prática ainda conta com a presença constante das características inerentes ao jogo como a competição, os feedbacks instantâneos, a evolução e a recompensa (premiação).
Sendo assim a gamificação possui várias vantagens no processo de ensino-aprendizagem, principalmente no que se refere na superação de desinteresse dos estudantes em sala de aula. Exemplos: Maior interação social e maior participação dos alunos em sala; aulas mais dinâmicas; desenvolvimento da criatividade, autonomia, e colaboração; promoção do diálogo; alunos mais engajados, curiosos e motivados; maior absorção e retenção do conteúdo; estímulo ao protagonismo e a resolução de problemas; aprendizado ocorre de forma lúdica; melhora de resultados e desempenho; desenvolvimento de competências socioemocionais.
E a melhor forma de incluir no ensino esse recurso tecnológico é explorar a gamificação na educação a partir de dinâmicas com missões ou desafios, ou até mesmo recompensas para os estudantes, porém é importante que como professor tenhamos o conhecimento das tecnologias para assim saber selecionar melhor os jogos e assim os objetivos educacionais sejam alcançados. 
Por esse motivo a gamificação se torna uma ótima alternativa para o processo de ensino-aprendizagem, trazendo uma metodologia de ensino nova, rompendo com o ciclo de educação tradicional, e colocando o aluno no centro, para que assim possamos romper com o alto índice de evasão escolar e o baixo rendimento em relação aos índices estaduais. Mesmo que a escola obtenha poucos recursos financeiros e tecnológicos, os alunos possuem celulares que podem ser usados na gamificação, através de aplicativos, mesmo que todos não possuam este recurso poderemos então ensinar sobre a socialização, a empatia e a interação quando um aluno passa a vez para outro participar do jogo, sendo o pc ou os celulares. 
Outro fator importante a ser levado em consideração é o contexto de cada criança, pois cada uma possui uma realidade socioeconômica que por vezes interfere no processo de ensino-aprendizagem, sendo então necessário ser flexível no ato de ensinar, já que cada criança tem seu tempo para aprender.
 Como professor torna-se necessário a organização do planejamento com o objetivo de despertar o interesse de cada aluno e motiva-los através dessa metodologia alternativa a desenvolver suas habilidades cognitivas, afetivas, motoras e socializar-se uns com os outros. 
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Por isso é necessário como educador ter ciência de que tipo de alunose deve formar, tendo como base a BNCC, sendo esse o maior objetivo no ensino, receber um desenvolvimento integral e prossiga da educação infantil e todo o ensino básico e então conclua o ensino superior, levando consigo cada ensinamento, cada incentivo e cada lição para que assim se torne não apenas um bom profissional, mas também um excelente cidadão. 
6- PLANOS DE AULA
			Plano de Aula 1
	
Identificação
	Disciplina
	Português 
	
	Série
	Pré-II
	
	Turma 
	B
	
	Período
	22/06/2020
	Conteúdo
	A importância da “comunicação e da expressão”.
	Objetivos
	Objetivo Geral: Despertar o interesse das crianças a respeito da comunicação e da expressão, para que assim possam conhecer melhor a si e aos outros e assim interagir de formar a respeitar as diferenças existentes entre elas.
Objetivos específicos: Conhecer o próprio nome; Identificar símbolos dos próprios nomes e dos amigos; Expressar desejos, sentimentos, pensamentos, vontades e necessidades por meio das diferentes Linguagens; Despertar autonomia e socialização de cada aluno por meio da interação.
	Metodologia
	- Os alunos utilizarão a gamificação como recurso na atividade.
- Reconheceram e colocarão nomes em seus avatares.
- Irão distinguir as diferenças entres personagens que cada um irá utilizar.
- Todos os alunos participarão de acordo com sua vez feita em sorteio.
	Recursos
	Computadores, Celulares, Cadernos e Canetas.
	Avaliação
	Será realizada no decorrer da aula, de acordo com a participação individual e o interesse de cada aluno, porém não de forma punitiva, mas fazendo um diagnóstico do conhecimento que cada aluno possui.
	Referências
	ANDREAZZI, Fernanda. Plano de aula de acordo com a BNCC: Educação infantil. Sae Digital, 2020. Disponível em: https://sae.digital> modelo-de-plano-de-aula.		
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#edcuaçãoinfantil
	
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			Plano de Aula 2
	
Identificação
	Disciplina
	Geografia e Matemática 
	
	Série
	Pré-II
	
	Turma 
	B
	
	Período
	24/06/2020
	Conteúdo
	Produção, transformação e preservação do espaço; Lugar de morar; Conceito de número.
	Objetivos
	Objetivo Geral: Estimular a criatividade, sensibilidade, curiosidade, imaginação e a linguagem oral, como também explorar os conceitos matemáticos e sensoriais e assim promover um ensino transformador na vida de cada aluno.
Objetivos Específicos: Reconhecer a moradia como espaço de convivência familiar; compreender que existem diferentes tipos de moradias; Saber contar pessoas ou compartimentos existentes em uma casa.
	Metodologia
	- Os alunos irão utilizar a metodologia ativa, como forma de produzir moradias.
- Por meio da gamificação terão de ter noção de espaço, tempo e quantidade. 
- Vão interagir para juntos resolver os problemas propostos.
	Recursos
	Computadores, Celulares, cadernos e canetas.
	Avaliação
	Será realizada no decorrer da aula, de acordo com a participação individual e interesse de cada aluno, porém não de forma punitiva, mas fazendo um diagnóstico do conhecimento que cada aluno possui e assim produzir uma avaliação formativa.
	Referências
	ANDREAZZI, Fernanda. Plano de aula de acordo com a BNCC: Educação infantil. Sae Digital, 2020. Disponível em: https://sae.digital> modelo-de-plano-de-aula.		
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#edcuaçãoinfantil
	
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS	
 O Estágio tem sua grande relevância na vida de um acadêmico, pois é através dele que adquirimos experiências práticas que servem para nossa formação profissional, em especial como educadores, por esse motivo, cada relato que foi mencionado teve grande importância no desenvolvimento deste relatório, para conhecer melhor o contexto da educação infantil.
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 Na leitura obrigatória tive a oportunidade de conhecer e compreender melhor a respeito das relações entre o desenvolvimento infantil e ensino na faixa etária de 0 a 6 anos, com base nas obras dos autores L.S. Vigotski, A.N. Leontiev e D.B. Elconin, tendo como foco o papel do educador e do ensino. Papel esse essencial na formação do aluno, sendo que a criança deve ser ensinada e não apenas educada, e deve ser também o centro no processo de ensino-aprendizagem. 
 Por meio do projeto Político Pedagógico são determinados os objetivos mais abrangentes, as aptidões a desenvolver nos discentes e o como alcançar as metas estabelecidas e sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade, tendo como base a Base Nacional Comum Curricular e também prestando uma avaliação formativa para os alunos. Já os temas contemporâneos transversais contribuem muito na formação integral por meios de seus temas que abrangem diversas áreas da sociedade, por esse motivo ao aplicá-los é esperado o aumento do interesse em aprender por parte do aluno. Tratando da atuação do professor na educação infantil é necessário que este compreenda que cada momento desde a acolhida até as atividades deve-se ter um preparo especial para que cada esses sejam de grande aprendizagem para a criança, também vale ressaltar que a inter-relação do professor com a equipe pedagógica e administrativa deve ocorrer sempre em perfeita harmonia para que se obtenha os resultados desejados na escola, em especial por ser uma gestão democrática.
 Outro assunto importante aprendido foi sobre as Metodologias Ativas, em especial a Gamificação na educação infantil, pois se tratando de resolver os problemas exposto por uma determinada instituição de ensino, o qual a educação tradicional serve de base nas atividades, a evasão escolar, o desinteresse em aprender por parte dos alunos e os baixos recursos financeiros e tecnológicos e o uso excessivo de celulares são os desafios a serem enfrentados. Sendo assim a Gamificação se torna uma ótima alternativa para o processo de ensino-aprendizagem, trazendo uma metodologia de ensino nova, rompendo com o ciclo de educação tradicional, e colocando o aluno no centro, e assim ocorra o rompimento do alto índice de evasão escolar e o baixo rendimento em relação aos índices estaduais. Mesmo que a escola obtenha poucos recursos financeiros e tecnológicos, os alunos possuem celulares que podem ser usados na gamificação, através de aplicativos, mesmo que todos não possuam este recurso poderemos então ensinar sobre a socialização, a empatia e a interação quando um aluno passa a vez para outro participar do jogo, sendo o pc ou os celulares.
 Por isso como estagiário e futuro profissional da educação, a melhor forma de solucionar esses problemas sem ir além dos limites impostos pela escola é através da interação com a equipe pedagógica e administrativa, e então apresentar tanto de forma teórica e quanto de forma prática as tecnologias ativas e sua eficiência no processo de ensino-aprendizagem, sem interferir no PPP da escola, porém expondo o que BNCC defende em relação a educação moderna e seus recursos, em especial os tecnológicos.
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8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
MARTINS, LM., and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.191 p. ISBN 978-85-7983-103-4. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: Propostas de práticas de implementação. Brasília: MEC/SEB, 2019. P.6. Disponível em: .Acesso: 15 jan.2020.
https://sae.digital/gamificacao-na-educacao/