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1. Descreva a anatomia do sistema renal
RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperitoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal.
Néfrons
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons.
A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir urina.
O néfron é formado por dois componentes principais:
1. Corpúsculo Renal:
 Cápsula Glomerular (de Bowman);
 Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular
2. Túbulo Renal:
 Túbulo contorcido proximal;
 Alça do Néfron (de Henle);
 Túbulo contorcido distal;
· Túbulo coletor.
Sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores – que produzem a urina – e órgãos excretores – que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo.
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.
RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo
Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim.
O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável quantidade de gordura.
Configuração Externa dos Rins:
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades.
FACES (2) – Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana.
Configuração Interna dos Rins:
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as Pirâmides Renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais.
Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, 
Néfrons
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons.
A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir urina.
O néfron é formado por dois componentes principais:
1. Corpúsculo Renal:
 Cápsula Glomerular (de Bowman);
 Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular
2. Túbulo Renal:
 Túbulo contorcido proximal;
 Alça do Néfron (de Henle);
 Túbulo contorcido distal;
Funções dos Rins
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras.
As Funções dos Rins incluem:
 Regulação da composição iônica do sangue;
 Manutenção da osmolaridade do sangue;
 Regulação do volume sanguíneo;                                                                    
 Regulação da pressão arterial;                                                                                                                
 Regulação do pH do sangue;                                                                                            
 Liberação de hormônios;
 Regulação do nível de glicose no sangue;
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas.
 
Glândulas Supra-renais
As glândulas supra-renais (adrenais) estão localizadas entre as faces supero-mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula supra-renal, envolvida por uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e a medula supra-renal, ambas produzindo diferentes hormônios.
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os hormônios medulares não são essenciais para a vida. A medula da supra-renal pode ser removida, sem causar efeitos que comprometem a vida.
A medula supra-renal secreta dois hormônios: epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex supra-renal secreta os esteroides.
URETER: 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6 mm de diâmetro e 25 a 30 cm de comprimento.
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim.
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária.
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
BEXIGA
 A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal.
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto.
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, quecontrolado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.
URETRA
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.
A uretra é diferente entre os dois sexos.
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma.
.
0. Explique a fisiologia do sistema renal
O sistema renal ou sistema excretor é um dos principais reguladores do organismo humano. Quando nos lembramos de renal, a primeira coisa que talvez nos venha a cabeça seja a formação da urina, mas veremos que uma série de outros processos acontecem ao longo das estruturas que formam essa importante região do corpo. Para começar vamos inicialmente enumerar as principais funções desempenhadas por esse sistema:
a.	Regulação da composição iônica do sangue : Na +; K+; Ca 2+; Cl – e HPO4-
b.	Manutenção da osmolaridade do sangue: regula a perda de água e soluto.
c.	Regulação do volume sanguíneo
d.	Regulação da pressão arterial: renina 
e.	Regulação do pH: excretando H + ou conservando HCO3 –
f.	Liberação hormonal: eritropoietina 
g.	Regulação do nível de glicose: desaminação do AA glutamina: gliconeogênese.
h.	Excreção de resíduos e de substâncias estranhas. 
Como podemos observar, o sistema renal desempenha uma série de outras funções que são de grande importância para a manutenção da homeostase, tais como manutenção da osmolaridade, controle do pH sanguíneo e também com algumas funções endócrinas como as que estão relacionadas a produção de renina para controle da pressão arterial, conforme estudamos anteriormente ou mesmo produzindo a eritropoetina que estimula a medula óssea a produzir as células da linhagem vermelha ou hemácias que tem grande importância no transporte de gases dentro do corpo.
1. Organização do sistema renal
Anatomicamente esse sistema está organizado em órgãos diversos, formado por dois rins, 2 ureteres, 1 bexiga e a uretra. A organização renal está abaixo descrita.
Do ponto de vista da fisiologia, devemos nos concentrar na estrutura dos rins que são formados por milhões de unidades microscópicas chamadas de néfron, existindo cerca de 1 milhão deles em cada rim humano. Vamos agora ampliar a visão de um rim para que possamos melhor estudar sua fisiologia.
2. Néfron
O Néfron é formado por uma série de estruturas que estão sendo mostradas na figura 12. O sangue que sai do coração pela artéria aorta chega aos rins pelas artérias renais que se subdividem e se transformam em uma estrutura chamada de arteríola aferente que é a de entrada e eferente que é a de saída. Essa arteríola se divide em estruturas mais finas ainda chamadas de capilares e adentram uma cápsula formada de tecido conjuntivo, chamada cápsula de Bowman onde o a primeira etapa do processo de formação da urina acontece que é a filtração. Aquilo que é filtrado continua a percorrer a estrutura renal, passando pelos túbulos contorcidos proximais, alça de Henle descendente e ascendente, túbulo contorcido distal e ducto coletor. Ao longo desse caminho acontecem os outros processos, chamados de reabsorção e filtração glomerular. Aquilo que não foi filtrado continua seu caminho pela arteríola eferente que formará a veia renal e voltará para o lado direito do coração pelas veias cavas.
3. Filtração glomerular
O primeiro evento de formação da urina consiste numa etapa chamada de filtração glomerular que funciona como um filtro que deixa passar somente moléculas bem pequenas, mas grandes moléculas não apresentam capacidade, nem tamanho para serem filtradas.
A filtração glomerular poderia ser muito bem associada a uma espécie de um filtro que purifica o plasma sanguíneo que chega ao glomérulo. O sangue que sai do coração pela aorta do lado esquerdo cardíaco vai sofrendo subdivisões e adentra ao rim na forma de uma artéria renal que por sua vez se torna mais fina ainda e origina a arteríola aferente mostrada na figura acima. Essa arteríola se torna ainda mais delgada, originando o glomérulo que é um emaranhado de pequenos vasos chamados de capilares glomerulares que estão arranjados dentro de uma cápsula de tecido conjuntivo chamada de cápsula de Bowman. Podemos observar que existe uma força de filtração que é resultante da diferença das pressões existentes entre a de entrada vinda do coração, chamada de pressão hidrostática glomerular e duas outras contrárias, chamadas de pressão da própria cápsula e a oncótica glomerular. Via de regra temos que a pressão sanguínea que chega ao sistema renal é mais ou menos a metade daquela que sai de um coração fisiologicamente normal. Se partirmos do princípio que a pressão sistólica fisiológica normal é em torno de 120 mmHg (cento e vinte milímetros de mercúrio) essa pressão que chega ao sistema renal é em torno de 60 mmHg. Na figura acima temos duas pressões contrárias de 32 e 18 mmHg, resultando em uma pressão de filtração em torno de 10 mmHg. Mas vamos pensar como esse processo acontece? Existem três barreiras envolvidas nesse processo que são assim descritas:
O endotélio do capilar glomerular é do tipo fenestrado, ou seja, apresenta pequenos espaços ao longo de seu tecido que são verdadeiras peneiras, impedindo a passagem de grandes moléculas como proteínas plasmáticas importantes tais como a albumina, o fibrinogênio ou o angiotensinogênio. Outras estruturas maiores também não conseguem ultrapassar essa barreira, como as células do sangue, quer sejam os leucócitos, as hemácias ou as plaquetas que são mantidas no líquido sanguíneo que segue pela arteríola eferente e passa por toda a extensão dos capilares peritubulares que estão ali em íntimo contato com as alças renais. Uma segunda barreira de filtração é feita por proteínas carregadas negativamente que se acumulam na lâmina basal do endotélio e aí você pode me perguntar: qual seria a função dessas proteínas e aí podemos observar como a fisiologia é perfeita. A grande maioria das proteínas que não devem ser filtradas, incluindo aí também os anticorpos tem carga negativa e te pergunto: o que uma carga negativa faz com outra carga negativa? Simplesmente se repelem e ajudam para que as mesmas não sejam filtradas. Outra barreira física é determinada pelos podócitos que são especializações do epitélio endotelial que diminui a superfície de contato do plasma com o glomérulo, dificultando ainda mais a filtração de grandes partículas. Mas aí surge uma nova indagação: e o que mesmo será filtrado? O sistema renal filtra apenas pequenas moléculas como os íons e água, sendo que 99% daquilo que é filtrado sofrem um mecanismo de reabsorção e retorna a corrente sanguínea, conforme mostrado na figura abaixo:
4. Reabsorção e Secreção Renal
O processo de formação da urina é dividido em três fases distintas. A primeira acontece única e exclusivamente no glomérulo e foi o que discutimos previamente. O plasma que chega ao néfron é filtrado e da sua constituição é retirado moléculas grandes e células sanguíneas que devido a seu tamanho não conseguem passar a barreira de filtração, sendo filtrado apenas água e micro elementos, notadamente os íons. Na figura 15 observamos que de um volume de 100% somente 20% é filtrado por vez, mas observem que mais de 19% é reabsorvido, ou seja, volta a corrente sanguínea. Isso mesmo, quase todo o produto da filtração não é descartado na forma de urina. Algumas substâncias por outro lado precisam ser descartadas do sangue, mas elas não foram filtradas e agora terão o caminho inversoao da reabsorção, ou seja, serão jogadas dos vasos sanguíneos para os túbulos renais e esse processo representa a secreção que apresenta enorme importância quando o corpo precisa se livrar de substâncias indesejáveis, tais como toxinas, drogas ou mesmo no controle do pH sanguíneo através da eliminação de íons hidrogênio em casos de acidose ou de íons bicarbonato quando o estado é de alcalose. Abaixo temos um esquema que exemplifica esses mecanismos.
Ao analisarmos a figura acima observamos os três processos de formação da urina acontecendo: filtração glomerular na cápsula de Bowman, reabsorção tubular que é quando aquilo que for filtrado está sendo devolvido ao vaso sanguíneo e a secreção que segue o caminho contrário, ou seja, sai do vaso sanguíneo e é jogado nos túbulos renais.
5. Reabsorção e secreção são regidos por mecanismos de transporte transmembranar
1. Os mecanismos que regem esses processos são determinados por transportes que acontecem ao longo do túbulo renal, podendo acontecer através da atuação de transportes ativos ou passivos. O principal mecanismo que conduz esse processo é a bomba de sódio e potássio que ao manter a baixa concentração de sódio no lado intracelular das células que revestem os túbulos renais faz com que outros íons e água consigam se movimentar ao longo dessas estruturas.
Observem na figura acima que as substâncias podem utilizar uma via chamada de paracelular através de pequenos espaços existentes entre as células que estão revestindo a estrutura renal ou utilizarem mecanismos de transporte quando precisam atravessar a membrana de revestimento, sendo usado os transportes ativo com gasto de energia metabólica, o transporte passivo que vai a favor do gradiente de concentração e a osmose que será responsável por reabsorver quase toda a água filtrada pelo glomérulo. 
O filtrado que chega a porção inicial do túbulo contorcido proximal tem composição muito semelhante àquela do plasma sanguíneo e consequentemente tem alta concentração de íons sódio. Como o sódio viaja a favor de seu gradiente de concentração, este íon começa a se concentrar no interior das células epiteliais que revestem a estrutura do túbulo proximal. A alta concentração de sódio no meio intracelular é algo que deve ser evitado pelo organismo e quem faz com maestria isso é a bomba de sódio e potássio. Com o passar do tempo, o sódio começa a se concentrar no espaço entre o túbulo renal e o capilar sanguíneo, começando a atrair íons de carga negativa, pois o sódio tem carga positiva. Entre esses íons temos o fosfato, o cloro e o bicarbonato. Quando todas essas moléculas se concentram, começa a aumentar a concentração osmótica fora do túbulo proximal, fazendo com que a água saia por osmose. Como foi retirado sódio, água e muitos eletrólitos de carga negativa, aqueles que têm carga positiva começam a se concentrar e criam um gradiente de concentração que favorece a sua reabsorção. A glicose, aminoácidos e pequenas proteínas podem ser reabsorvidas através de transporte ativo secundário dependente de sódio, pois a medida que o sódio caminha a favor do seu gradiente de concentração, essas substâncias se ligam a mesma proteína carreadora viajam de forma conjunta. A secreção segue o caminho inverso da reabsorção e um dos objetivos desse processo é o organismo se livrar de partículas indesejáveis. A secreção de íons hidrogênio ou bicarbonato visa ao controle do pH sanguíneo, acontecendo secreção de hidrogênio quando está muito ácido e de bicarbonato em situações de alta alcalinidade. 
0. Como ocorre o mecanismo de:
Onde ocorre a formação da urina?
A urina é formada no interior dos rins, em uma região conhecida como néfrons. Os néfrons, que medem cerca de 30 a 55mm, são as unidades funcionais dos rins. Eles são formados basicamente pelo corpúsculo renal e um tubo longo que desemboca nos tubos coletores de urina.
O corpúsculo renal é constituído pelos glomérulos, que são formados por um enovelado de capilares envoltos por uma cápsula renal, também chamada de cápsula de Bowman. Ligado ao corpúsculo, encontra-se um longo tubo que pode ser dividido em três partes: túbulo proximal, alça néfrica ou de Henle e túbulo distal.
O sangue chega aos rins pela artéria renal, que se ramifica até formar as chamadas arteríolas aferentes. Cada uma dessas arteríolas penetra em uma cápsula renal e forma o glomérulo renal. A arteríola que sai do glomérulo é chamada de arteríola eferente.
→ Resumindo:
Podemos resumir a formação da urina em uma equação básica:
Urina = Filtração - Reabsorção + Secreção
a. Filtração
 A primeira etapa da formação da urina é o processo de filtração, que ocorre no interior do corpúsculo renal. Em razão da alta pressão do sangue no interior dos capilares do glomérulo, substâncias extravasam para o interior da cápsula renal. O filtrado resultante, que possui composição semelhante à do plasma sanguíneo, mas com menor quantidade de proteínas, segue em direção aos túbulos renais.
Aproximadamente 1,6 mil litros de sangue são filtrados diariamente, formando 180 litros de filtrado. Desses 180 litros, são formados apenas dois litros de urina por dia, o que demonstra uma grande reabsorção.
b. Excreção
 ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do lúmen do néfron. Entre os principais produtos secretados, podemos citar o hidrogênio, potássio e amônia.
c. Reabsorção
 Nessa etapa, algumas substâncias do filtrado são reabsorvidas para o sangue. Estima-se que 65% do total de sódio e água presentes no filtrado sejam reabsorvidos no túbulo proximal. A glicose e os aminoácidos são quase que completamente reabsorvidos. Na alça néfrica, são reabsorvidos principalmente sais. Já o túbulo distal apresenta alta capacidade de reabsorção de íons. Estima-se que cerca de 99% do filtrado seja reabsorvido nessa etapa de formação da urina.
5) Explique o controle hidroeletrolítico e ácido-básico
O pH do meio interno tem grande importância na atividade enzimática e no estado das proteínas do organismo, é necessário que este pH se mantenha ao redor de 7,4 para o funcionamento adequado dos processos biológicos intra e extracelulares. Entretanto, o metabolismo celular tende a submeter o meio interno a uma sobrecarga de ácidos, pois os produtos catabólicos são, em geral, ácidos. O papel dos rins na manutenção do equilíbrio ácido-base é, pois, facilitar a excreção de radicais ácidos e conservar bases, o que é feito através da secreção tubular de hidrogênio e amônio e da reabsorção tubular de bicarbonato.
SECREÇÃO DE HIDROGÊNIO
       O íon H+ secretado para a luz tubular pose ser gerado no interior da célula tubular, a partir da reação entre CO2 e H2O.
H2O + CO2 <----> H2CO3 <-----> H + HCO3-
andrase carbônica
       Esta secreção de H+ ocorre no túbulo proximal preferencialmente pelo trocador Na+/H+ num processo eletroneutro (1 para 1).
      O túbulo proximal também secreta íons hidrogênio atravês de uma bomba de H+ dependente de hidrólise de ATP ( H+ ATPase) localizada na membrana luminal que é responsável por cerca de 10 a 35% da secreção proximal de H+.
      No ramo grosso ascendente, a secreção de hidrogênio também se dá através do tracador Na+/H+.
      Na porção distal do néfron também há secreção de H+ que envolve uma H+ ATPase do tipo vacuolar e outros mecanismos como trocadores Na+/H+ e H+ ATPase.
REABSORÇÃO DE BICARBONATO
      Em condições normais, todo o bicarbonato filtrado é reabsorvido ao longo do néfron num processo que não ocorre saturação.
      A reabsorção de HCO3- é indireta, uma vez que é removido do fluido tubular na forma de CO2 e H2O. Depois o bicarbonato sai pela membrana basolateral de co-transporte Na+ (HCO3-) e outros mecanismos como o tracador Cl- / HCO3- e Na+ (HCO3-).
EXCREÇÃO DE SAIS DE AMÔNIO.
       Do ponto de vista de equilíbrio ácido-base, a excreção de amônio é extremamente importante.
       A amônia (NH4+) é formada a partir da metabolização da glutamina:
       Glutamina <----> NH4+ + alfa-cetoglutarato
       O amônio é secretado e eliminado na urina final. O alfa-cetoglutaratoé metabolizado a gás carbônico, a glicose ou a bicarbonato o qual é reabsorvido.
       Assim para cada íon Hidrogênio que é excretado (na forma de NH4+), um novo íon HCO3- é transferido para o sangue, repondo o bicarbonato que foi perdido devido a ingestão ou geração de ácidos no organismo, mantendo-se o equilíbrio ácido-base do indivíduo.
CONTROLE DO pH PLASMÁTICO
       Com o aumento do pH arterial ocorre um aumento da disponibilidade intracelular de íons Hidrogênio, elevando assim a sua secreção para o lúmen tubular. Como cada íon H+ secretado resulta na adição de um íon bicarbonato ao plasma, o pH do sangue tende a se normalizar. Opostamente, numa alcalose a excreção renal de H+ é diminuída para corrigir o pH.
CONCLUSÃO
         O mecanismo renal para a regulação do equilíbrio ácido-básico não pode reajustar o pH em segundos como os sistemas tampões do líquido extracelular, nem em minutos, como o mecanismo compensatório respiratório, mas é diferente destes outros dois porque pode manter-se em funcionamento durante horas ou dias até que o pH retorne quase exatamente ao normal. Em outras palavras, sua capacidade final de regular o pH dos líquidos corporais, apesar de sua ação lenta, é infinitamente mais potente que a dos outros dois mecanismos reguladores.
6) Relacione o sistema renal com o sistema neuroendócrino
a. renina, angiotensina, aldosterona
aldesterona atua sobre os rins, aumentado a absorção de sais durante o processo de filtração do sangue
Regulação da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina-aldosterona
O sistema renina-angiotensina-aldosterona trata-se de uma série de reações concebidas para ajudar a regular a pressão arterial.
0. Quando a pressão arterial cai (no caso da pressão sistólica, para 100 mm Hg ou menos), os rins liberam a enzima renina na corrente sanguínea.
1. A renina se divide o angiotensinogênio, uma grande proteína que circula na corrente sanguínea, em partes. Uma parte é a angiotensina I.
2. A angiotensina I, que se mantém relativamente inativa, é dividida em partes pela enzima de conversão da angiotensina (ECA). Uma parte é a angiotensina II, um hormônio que é muito ativo.
3. A angiotensina II faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise.
4. A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/multimedia/figure/cvs_regulating_blood_pressure_renin_pt
ADH
Uma das funções do sistema urinário é manter o equilíbrio hídrico do organismo. Ou seja, eliminar ou reabsorver líquidos de acordo com a concentração destes na circulação sanguínea. 
Esse controle é realizado por um hormônio chamado de hormônio anti-diurético ou ADH (sigla para o termo em inglês: antidiuretic hormone). O ADH é liberado pela hipófise, uma glândula do sistema endócrino. O hormônio atua nos dutos que deixam os néfrons, favorecendo a reabsorção e, assim, aumentando a quantidade de líquido que retorna ao sangue. Portanto, o resultado é a formação de uma urina mais concentrada. Quando a concentração de líquidos no sangue volta ao normal, a liberação de ADH é inibida 
7) Relacione a função renal com a manutenção da pressão arterial
8) Diferencie hemodiálise de diálise peritoneal
Diálise/Hemodiálise Peritoneal
Diálise é o nome genérico que se dá a qualquer procedimento que promova a remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente. De uma maneira muito simplificada seria a filtragem do sangue. Ela tem como princípio a retirada de líquido e toxinas como ureia e creatinina do paciente com insuficiência renal, além de poder corrigir distúrbios no pH, no sódio e no potássio sanguíneos, entre outros.
A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim substituir os rins que estão com seu funcionamento prejudicado. Ela é indicada para pacientes que apresentam deficiência no funcionamento de seus rins. Habitualmente, os dois rins juntos apresentam menos do que 10% de sua capacidade funcional quando se indica o início do tratamento dialítico.
Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas.
Diálise peritoneal - Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.
9) Como ocorre a formação dos cálculos renais
Causas
Os cálculos podem formar-se em razão da saturação de sais na urina ser excessiva ou pela urina carecer dos inibidores normais desse processo de formação. O citrato é um inibidor importante porque se une normalmente ao cálcio, que desempenha frequentemente um papel na formação de cálculos.
Os cálculos são mais comuns entre as pessoas com certos distúrbios (por exemplo, hiperparatireoidismo, desidratação, e acidose tubular renal) e entre as pessoas cuja dieta é muito rica em proteína de fonte animal ou vitamina C ou que não consomem água ou cálcio suficientes. As pessoas com histórico familiar de formação de cálculo têm uma maior probabilidade de ter cálculos de cálcio e têm maior incidência deles. As pessoas que passaram por cirurgia para perda de peso (cirurgia bariátrica) também podem estar em risco aumentado de formação de cálculos.
Raramente, medicamentos (incluindo indinavir) e substâncias na dieta (como melanina) causam cálculos.
Sintomas
Os cálculos, especialmente os minúsculos, podem não apresentar quaisquer sintomas. Os cálculos da bexiga podem causar dor em baixo-ventre. Os cálculos que obstruem o ureter ou a pelve renal ou qualquer um dos tubos de drenagem do rim podem causar dor nas costas ou cólica renal. A cólica renal é caracterizada por uma dor intensa e intermitente, geralmente localizada na área entre as costelas e o quadril, que se espalha pelo abdômen e frequentemente se estende até a área genital. A dor tende a vir em ondas, gradualmente aumentando até um pico de intensidade, então fadiga por cerca de 20 a 60 minutos. A dor pode irradiar para o abdômen em direção à virilha ou testículos ou vulva.
Outros sintomas incluem náusea e vômito, inquietação, sudorese e sangue ou um cálculo ou um fragmento de cálculo na urina. Uma pessoa pode sentir a necessidade urgente de urinar com frequência, especialmente quando o cálculo desce pelo ureter. Às vezes podem ocorrer calafrios, febre, ardor ou dor durante a micção, urina turva e com odor desagradável e distensão abdominal.
Diagnóstico
· Sintomas
· Tomografia computadorizada
Os médicos normalmente suspeitam de cálculos em pessoas com cólica renal. Algumas vezes os médicos suspeitam de cálculos em pessoas com sensibilidade nas costas e virilha ou dor na área genital sem uma causa óbvia. Encontrar sangue na urina dá suporte ao diagnóstico, mas nem todos os cálculos causam a presença sangue na urina. Ocasionalmente, os sintomas e as descobertas do exame físico são tão distintos que nenhum exame adicional é necessário, particularmente em pessoas que já tiveram cálculos no trato urinário. Entretanto, a maioria das pessoas sente tanta dor e apresenta sintomas e achados que fazem outras causas para a dor parecerem bastante prováveis, de modo que exames são necessários para excluir essas outras causas. Médicos precisam diferenciar os cálculos de outras possíveis causas de dor abdominal grave, incluindo
· Peritonite, que pode ser causada por apendicite, gravidez ectópica ou doença inflamatória pélvica
· Doença aguda da vesícula biliar (colecistite aguda)
· Obstrução intestinal
· Pancreatite
· Aneurisma dissecante da aorta
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/c%C3%A1lculos-no-trato-urin%C3%A1rio/c%C3%A1lculos-no-trato-urin%C3%A1rio10) Doença renal crônica
a. epidemiologia
b. biopsicossocial 
Aspectos Fisiológicos
 Martins e Cesarino em 2005 afirmam que as doenças crônicas desempenham papel relevante na mortalidade da população mundial. Entre essas está a DRC, considerada de evolução progressiva e incurável, com várias comorbidades agravantes, causando problemas médicos, sociais e econômicos.
Sendo preciso que os médicos de atenção básica à saúde alertem a população de que essas ‘causas’ são, na verdade, uma consequência de tendência genética somada aos maus hábitos de vida. Com capacitação, conscientização e vigilância médica para fornecer cuidados primários à saúde, é possível diagnóstico correto e encaminhamento a nefrologista, que com diretrizes adequadas poderá retardar a DRC, prevenindo complicações, modificando as comorbidades frequentes e preparar adequada terapia de substituição renal, que alivie os sintomas e preserve a qualidade de vida dos envolvidos.
Aspectos Psicossociais 
Tal qualidade está altamente associada a estado emocional instável em acordo com acontecimentos externos e que influenciam a confiança em avaliar e tomar decisões, afetando autoestima e auto competência. Guilhardi, 2002, alerta que o autoconceito, a imagem sobre si, constitui aquilo que se chama de identidade e se constrói na relação com o(s) outro(s) é formada por: a) autoestima, quando o ‘outro’ aceita e ama sem cobranças de desempenho, permitindo que o amor próprio se desenvolva para as crianças e se mantenha para os adultos; b) conhecimento crítico de auto competências, que advém da avaliação que o ‘outro’ fez das aptidões desenvolvidas em cuidar de si e dos outros e c) responsabilidade em aceitar desafios e superá-los, usando senso social. Uma doença grave pode, em muitos casos, levar o indivíduo a perder autonomia e desacreditar de si. Esse comportamento pode ser notado por meio de expressões de raiva, culpa, hostilidade, perda de controle e instabilidade, depressão, abandono, medo e preocupação com o futuro.
http://www.herrero.com.br/files/revista/filede6424a8828098337914266bd462fdb0.pdf

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