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AV1 HERMENEUTICA

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1- Com relação às espécies e métodos clássicos de interpretação adotados pela hermenêutica jurídica, assinale a opção correta. Requer resposta. Opção única.
 A interpretação gramatical considera o significado das palavras de acordo com o período histórico de sua criação.
B. A interpretação sociológica se caracteriza por pressupor que a ordem das palavras e o modo como elas estão conectadas são essenciais para se alcançar a significação da norma.
C. A interpretação sistemática se caracteriza por pressupor que qualquer preceito normativo deverá ser interpretado em harmonia com as diretrizes gerais do sistema, preservando-se a coerência do ordenamento jurídico.
D. A interpretação histórica se caracteriza pelo fato de que o significado da norma deve atender às características gramaticais e positivistas do período histórico em que é aplicada.
E. A interpretação teleológica pressupõe atender a vontade do legislador como uma unidade objetiva determinada por valores que coordenam o ordenamento, assim legitimando a aplicação da norma.
3. Identificar a finalidade social da norma, levando-se em consideração o seu fundamento racional, é o método: Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. Teleológico.
B. Histórico.
C. Literal.
D. Gramatical.
E. Sistemático
4. Está CORRETO o que se afirma em: Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. A analogia, assim como o costume e os princípios gerais de direito, tem função integrativa no sistema jurídico brasileiro.
B. No Direito brasileiro, a equidade possui apenas função interpretativa.
C. O critério ou princípio hierárquico - lex superior derogat legi inferiori - visa a solucionar o problema da necessidade de integração de lacunas axiológicas.
D. Antinomia jurídica ocorre quando há lacuna legislativa.
E. A antinomia principiológica pode ser solucionada também através dos critérios hierárquico, cronológico e de especialidade.
5.“A Hermenêutica Jurídica tem por objeto o estudo e a sistematização dos processos aplicáveis para determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito. As leis positivas são formuladas em termos gerais; fixam regras, consolidam princípios, estabelecem normas, em linguagem clara e precisa, porém ampla, sem descer a minúcias. É tarefa primordial do executor a pesquisa da relação entre o texto abstrato e o caso concreto, entre a norma jurídica e o fato social, isto é, aplicar o Direito. Para consegui-lo, se faz mister um trabalho preliminar: descobrir e fixar o sentido verdadeiro da regra positiva; e, logo depois, o respectivo alcance, a sua extensão. Em resumo, o executor extrai da norma tudo o que na mesma se contém: é o que se chama interpretar, isto é, determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito” (Carlos Maximiliano, Hermenêutica e aplicação do direito, 9.ed., São Paulo: Forense, 1980, p.1). Considerando o texto apresentado, é correto afirmar que:Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. As leis disciplinam apenas os casos concretos, por isso só admitem uma interpretação.
B. Hermenêutica e interpretação são palavras sinônimas e significam a busca do exato sentido da lei.
C. A hermenêutica oferece as regras de interpretação e interpretar um texto de lei consiste em buscar-lhe o significado e o alcance.
D. A hermenêutica não se insere na Ciência do Direito, sendo mera manifestação da arte de advogar.
E. O interprete não deve pesquisar a relação entre o texto legal e o caso concreto, sob a pena de violar o princípio da legalidade inserido na Constituição Federal.
6.Kelsen é um dos maiores representantes do formalismo jurídico e da concepção científica do direito. No capítulo VIII da Teoria Pura do Direito ele procurou adequar a sua teorização ao que Hart chamou de “textura aberta da linguagem”. Diante deste tema, julgue as assertivas abaixo.Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. Kelsen sustenta que a hermenêutica, enquanto ciência visa buscar uma decisão “única” é possível.
B. Kelsen considera que a hermenêutica é a única concepção de ciência possível.
C. Segundo Kelsen, em razão da indeterminação das normas, a norma superior funciona como uma moldura e o aplicador do direito, através de um ato voluntarístico, que escolhe qual será a alternativa que será aplicada dentre as várias possíveis.
D. Segundo Kelsen, em razão da pré-determinação das normas jurídicas, é possível determinar como serão as normas constitucionais.
E. Kelsen diz que a decisão judicial é um fruto de uma escolha do julgador, isto é, é um ato de conhecimento, e não um ato de vontade.
7.O problema da aplicação da lei pode se dar, também, quando existem mais de uma norma conflitando entre si. Nesse caso, temos uma antinomia. A ordem jurídica prevê critérios para a solução de antinomias aparentes. Desse modo: Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. Segundo os metacritérios para a solução de antinomias de segundo grau, temos que, entre os critérios da especialidade e o cronológico, prevalece o cronológico.
B. A antinomia será real quando a própria lei tiver critério para a solução do conflito.
C. A antinomia também ocorre quando há lacuna legislativa.
D. O critério hierárquico tem por objeto resolver a necessidade de integração de lacunas axiológicas.
E. Segundo os metacritérios para a solução de antinomias de segundo grau, temos que, entre o critério hierárquico e o cronológico, prevalece o hierárquico, pois a competência é mais forte que o tempo.
8-A compreensão de um texto se dá por múltiplas apreensões entre o intérprete, sua concepção de mundo e as novas apreensões da realidade. Assim, ao deparar-se com a letra da lei, o aplicador do direito tem um papel criador ao concretizar a norma alcançando seu sentido. Portanto, podemos dizer que o Círculo Hermenêutico tem seu início:Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. Dogmático e interpretativo.
B. Através da pré-compreensão.
C. Através do sentido do intérprete.
D. Através da interpretação dialética
E. Através da letra da Lei.
9.Compare os dois dispositivos legais transcritos abaixo: Código de Trânsito Brasileiro, art. 303 => Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: Penas – detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Código Penal, art. 129 => Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. (...) § 6º Se a lesão é culposa: Pena – detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano. Analise o seguinte fato hipotético: Jônatas, confiando na sua destreza ao volante, numa atitude exibicionista, resolve brincar, fazendo de conta que atropelaria um cachorro que estava atravessando uma rua naquele momento. Quando ele chegou bem mais perto do animal mencionado, conduzindo seu automóvel, desviou bruscamente do mesmo. Só que, quando ele fez isso, um jovem surgiu de repente e começou a atravessar a referida rua e, para o azar de Jônatas, o jovem foi atropelado por ele, sofrendo uma lesão nas suas pernas. Reconhecendo-se que há uma antinomia entre os artigos transcritos acima, ela deverá ser resolvida através do critério: Requer resposta. Opção única.
(1 Ponto)
A. De especialidade.
B. Hierárquico.
C. Axiológico.
D. Cronológico.
E. Principiológico.
10-As antinomias e lacunas existentes no Direito estão presentes no mundo jurídico, cabendo aos que a interpretam e a aplicam, a tarefa de bem reconhecê-las e praticá-las. Percebemos também, quando da aplicação da sentença que venha a preencher estas lacunas do direito, o aplicador age, de maneira legisladora, pois lhe é vedado a escusa de decidir o litígio. Maneira esta, que lhe é imputada através do art. 4º, Decreto-lei 4657/42 que diz: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. Diante do exposto, e baseados no conceito de Maria Helena Diniz (2002), descreva sobre a classificação das lacunas Normativa, Axiológica e Ontológica. Requer resposta. Texto Multilinha.
.
Para Maria Helena Diniz (2002), a ideia de lacunas é vista em uma concepção de sistema jurídico. Assim, dentrode um sistema fechado e completo, em relação a um conjunto de casos e condutas, não há que se falar em lacunas, enquanto em um sistema aberto e incompleto, pode-se se falar na existência de lacunas.
“no nosso entender, ante a consideração dinâmica do direito e a concepção multifária do sistema jurídico, que abrange um subsistema de normas, de fatos e de valores, (…) três são as principais espécies de lacunas: 
1ª) normativa, quando se tiver ausência de norma sobre determinado caso;
 2ª) ontológica, se houver norma, mas ela não corresponder aos fatos sociais, (por exemplo, o grande desenvolvimento das relações sociais e o progresso técnico acarretarem o ancilosamento da norma positiva);
 e 3ª) axiológica, no caso de ausência de norma justa, ou seja, quando existe um preceito normativo, mas, se for aplicado, sua solução será insatisfatória ou injusta”[28].(MARIA HELENA DINIZ, 2002)
11. Quando uma interpretação pode ser denominada autêntica?
Requer resposta. Texto Multilinha.
(1 Ponto)
Interpretação autêntica: ocorre quando o próprio órgão responsável pela edição da norma edita outra, com função meramente interpretativa. Dessa forma, essa nova norma irá surtir efeitos retroativos, ou seja, atingirá fatos passados, uma vez que sua função limitou-se a explicar o sentido da norma anterior. Já, trouxer alguma alteração, ou modificação, seus efeitos não vão retroagir.
Miguel Reale entende que a interpretação autêntica é somente aquela que se opera através de outra lei, e quando uma lei é emanada para interpretar outra lei, a interpretação não retroage: disciplina a matéria tal como nela foi esclarecido, tão somente a partir de sua vigência. 
Característica marcante da interpretação autêntica é sua força cogente, obrigatória, impositiva, onde não poderá o intérprete se afastar dos parâmetros disciplinados pelo legislador.
É de suma importância lembrar que há autores que entendem que a interpretação autêntica não se trata de forma de interpretação, mas apenas de uma mera lei nova. Neste sentido Serpa Lopes, citado por Frederico Marques (1997, p. 207) assevera que “embora certos autores somente se considere interpretação a proveniente do magistrado, por entenderem que a denominada autêntica estabelece direito novo, não sendo assim uma interpretação, mas uma nova lei”.

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