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LEUCEMIAS MIELOIDE AGUDA MIELOIDE CRÔNICA LINFOIDE AGUDA LINFOIDE CRÔNICA ETIOLOGIA Cromossomopatias (Sd. Down e Klinefelter); Gasolina → benzeno; Pesticidas, cigarro; Fármacos (cloroquina, cloranfenicol); Infecções virais (EBV, HIV, HTLV-1) Cromossomo Philadelphia Os mesmos da LMA, mas de maneira menos evidente Infecção pelos retrovírus Desconhecida; Predisposição genética; Exposição a agentes químicos e derivados de petróleo → aumentam o risco EPIDEMIOLOGIA 80% das leucemias agudas (LA) no adulto; 10-15% das LA na infância; Raro > 80 anos; 60% sexo M Pico de incidência: 30-60 anos (adulto); Raro em adolescentes Maior incidência: 2-5 anos (criança); Menor em adolescente jovens e adultos; Cresce > 60 anos (idoso); Cor branca, sexo M; Cura: 80% Pico de incidência: 30-60 anos; Maioria dos casos >60 anos (idoso); + Comum sexo M; 90% são linfócitos B PATOGÊNESE Fatores de risco → mutação nos protooncogenes → oncogenes Mutação → troca entre cabeça-cauda do cromossomo 9 com o 22 → cromossomo 22 encurtado (gene BCR-ABL); Aumento da enzima tirosina quinase → apoptose inibida → acúmulo de células Mutações no DNA → Início abrupto, evolução rápida Distúrbio linfoproliferativo → proliferação e acúmulo de linfócitos neoplásicos maduros (muitas células maduras, mas sem funcionalidade) QUADRO CLÍNICO Anemia, infecções, febre, hemorragias gengivais, petéquias, epistaxe, CIVD. Outros: hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, cefaleia, convulsões, dor óssea. Fase crônica (3-5 anos): 50% assintomáticos. Fase acelerada (3-18 anos): esplenomegalia progressiva resistente à terapia. Crise blástica (3-6 meses): resistente à terapia, agressiva Tríade clínica: febre baixa, anemia e hemorragia Idêntico ao da LMA, mas é mais comum adenomegalia e esplenomegalia; No homem: infiltração dos testículos por células leucêmicas; Pneumonia por Pneumocystis Sintomas de início insidioso; Fraqueza e fadiga; 50% assintomáticos + linfocitose em SP sem causa determinada; Em sintomáticos: linfadenopatia generalizada, perda de peso e cansaço; Esplenomegalia não volumosa; Infiltração leucêmica em qualquer parte (tonsilas, meninges, pele, etc); Síndrome de Ritcher (linfoma difuso, febre, emagrecimento, sudorese, aumento de linfoadenopatia, anemia, trompocitopenia e gamopatia monoclonal) DIAGNÓSTICO FAB: >30% de blastos na MO, vai de M0 a M7; OMS: > 20% de blastos na MO; Imunofenotipagem; Citogenética; Colorações citoquímicas; Análise de genética molecular; Ácido úrico elevada, LDH elevado, fibrinogênio diminuído (presentes também na LLA) Hemograma: hiperleucocitose (>100.000) c/ desvio a esquerda; Aumento de células maduras, poucos promielócitos e blastos, eosinofilia (pior prognóstico); Mielograma: hiperplasia (proliferação granulocítica de todas as linhagens em todos os estágios); FISH (citogenética): cromossomo Ph; Fosfatase alcalina de leucócitos baixa Hemograma: anemia normocítica e normocrômica; Trombocitopenia; Mielograma: hipercelularidade c/subs. de células normais pelo clone linfoblástico leucêmico (mínimo de 30%) Colorações citoquímicas; Citogenética Análise de genética molecular; Imunofenotipagem Hemograma: linfócitos B >5.000 por mais de 3 meses; Acompanhado de células de Gumprecth; LLC típica/clássica: maioria das cél. Linfoides são pequenas e maduras, linfócitos atípicos ou prolinfócitos; LLC c/ transformação prolinfocítica: 11-54% de prolinfócitos; Mista: cel. Linfoides atípicas + prolinfócitos <10% do total Mielograma: proliferção linfocítica em todos os estágios de maturação, c/ preservação granulocítica. MO c/ > 30% de linfócitos diferenciados; Hipogamaglobulinemia Vit. B12 aumentada; ácido úrico elevado, histamina elevada. Fibrose medular LDH sérica elevada, reticulócitos aumentados, Coombs direta geralmente é positivo → anemia imuno-hemolítica pode ser desencadeada no tratamento com Fludarabina SANGUE PERIFÉRICO Anemia normocrômica/cítica, blastemia, oligocitemia, granulocitopenia, plaquetopenia Fase crônica: leucocitose c/desvio à E, basoilia, eosinofilia e Hb normal; Plaquetose ou plaquetas normais. Fase acelerada: basofilia, plaquetose ou plaquetopenia. Crise blástica: >30% de blastos em SP ou MO Geralmente há leucocitose (mas pode estar normal ou diminuído); Blastos raros ou ausentes em pacientes leucopênicos; Blastos numerosos na leucocitose; Sombras de Gumprecht (artefatos decorrentes de restos de células frágeis lesadas no esfregaço sanguíneo); 15% apresentam anemia normocítica e normocrômica. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Transplante de MO; QT (ciclofosfamida); Promover remissão hematológica completa Recomendado para todos; a-IFN, inibidores da tirosinoquinase e transplante de células-tronco hematopoiéticas QT possui 4 fases: indução da remissão, consolidação, reindução e manutenção; Transplante de MO Realizar estadiamento da LLC – sistema de Rai 0 – linfocitose > 40% I – Linfocitose + linfoadenomegalia II – Linfocitose + esplenomegalia/hepatoesplenomegalia III – Linfocitose + anemia c/ hb <11 IV – Linfocitose + trombocitopenia Sobrevida diminui com a tríade linfocitose + anemia + trombocitopenia; Incurável com imunoquimioterapia; transplante alogênico é a única alternativa de cura, mas tem alta mortalidade; Nunca tratar na primeira consulta; Estágio C de Binet ou III e IV de Rai ou alto risco: devem ser tratados → quimioimunoterapia com 3 drogas: Fludarabina, Ciclofosfamida e Rituximabe → 6 ciclos
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