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RESUMO DE CAPÍTULO VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EXERCÍCIO NA ÁGUA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ANGÉLICA PEREIRA
RESUMO DE CAPÍTULO – VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EXERCÍCIO NA ÁGUA
ITAJAÍ
2021
1. RESUMO DE CAPÍTULO
As evidências científicas reafirmam os fundamentos de que as atividades aquáticas causam um menor estresse nas articulações, músculos e ossos, à resistência muscular e ao aumento da carga de trabalho, sem contar com o treinamento atrelado á diversão e conforto. É fato que há uma diferenciação entre o exercício praticado em terra e em água, portanto, é necessário que o profissional educador físico tenha conhecimento acerca dos aspectos biomecânicos dos movimentos realizados na água.
As vantagens da prática de exercícios dentro da água são inúmeras, para todas as fases da vida. Para os bebês as atividades aquáticas auxiliam o desenvolvimento motor e cognitivo, para as crianças, o aprimoramento das habilidades motoras fundamentais pode ser conquistado por meio destas atividades, já para os adolescentes, as modalidades clássicas como natação, promovem um estímulo para quem não se sente motivado a praticar exercícios físicos, na fase adulta, os exercícios aquáticos tornam-se de grande valia para a manutenção dos marcadores de saúde, na velhice, muitas vezes com os distúrbios osteomusculares, fazer atividades dentro da água promove uma sensação de maior conforto, além da socialização com os outros alunos. 
Em relação às contradições para a prática dessas atividades, dependerá muito do estado de saúde do aluno. Em caso de alguma patologia, o profissional médico pode determinar a suspensão deste tipo de atividade por algum tempo, até o restabelecimento do paciente, como por exemplo, em casos de doenças de pele, epilepsia, convulsões, etc. 
Existem algumas doenças, especialmente a osteoporose e algumas doenças osteomusculares, em que a prática de atividades aquáticas torna-se aconselhável juntamente do tratamento medicamentoso. Estudos prévios indicam que este tipo de exercício é fundamental na prevenção e no tratamento, devido principalmente, aos benefícios dos exercícios físicos sobre a densidade mineral óssea. 
Estudos na área, tem buscado averiguar os efeitos das atividades aquáticas em diferentes amostras, com um crescente número de publicações que contemplam grupos especiais. O trabalho corporal no meio líquido consiste em diversos componentes importantes que dizem respeito à força e a tonificação corporal, resistência e mobilidade. Além de ter um menor impacto articular, a imersão promove o aumento da carga de trabalho, queima de calorias e prevenção do superaquecimento, levando ao maior conforto também.
Numa revisão sistemática sobre o efeito dos exercícios aeróbicos aquáticos sobre a pressão arterial em adultos hipertensos, verificou-se que, dos cinco estudos com intervenção aguda, 80% demonstraram redução da pressão arterial sistêmica após as sessões de exercícios. Evidências científicas não faltam de que as atividades aquáticas possuem inúmeros benefícios. 
Ocorrem modificações biomecânicas e fisiológicas ao fazer exercícios em imersão, explicando as diferentes sensações vivenciadas pelos praticantes de se sentir “leve” e ter dificuldade em realizar ações rápidas. Essa sensação “leve” deve-se em razão da força do empuxo, que é responsável pela diminuição da força de reação do solo quando andamos, ou seja, quanto mais o corpo está submerso, maior será seu empuxo.
Em contrapartida, a dificuldade de realizar movimentos rápidos se deve em função da resistência sofrida pelo corpo quando em movimento, denominada de resistência do avanço, que resultam da resistência de forma, superfície e onda. Desse modo, quando um corpo se desloca na água, forma atrás de si, uma área de baixa pressão que “suga” o corpo no sentido contrário do movimento, dificultando sua realização. 
Praticar atividades aquáticas é diferente da prática em terra, para que o programa de exercícios seja bem sucedido, esses conceitos são fundamentais para aumentar a força aplicada em relação ao movimento realizado. É necessário ter uma compreensão básica sobre a análise do movimento para um programa seguro e eficiente. 
2. REFERÊNCIA
SANTOS, A. P. M. Vantagens e desvantagens do exercício na água. In: SANTOS, A. P. M. Atividades Aquáticas. Porto Alegre: Sagah, 2019. Cap. 2. p. 23-32.

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