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DIDÁTICA Prática como Componente Curricular Planejamento Escolar Educacional para Aprendizagem Significativa Professor: José Urbano Brochado Júnior Aluno: Rodrigo Garcia Reis Curso: Licenciatura em História Porto Alegre - RS 19/11/2019 Professoras Entrevistadas: Yvi Okubo, Escola de Educação Infantil do Colégio La Salle Tarcísia Pontes, Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio de Janeiro Introdução: A Didática, sabemos, é o processo de ensino, no qual andam lado a lado objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de uma aula, relacionando-se entre si de modo a criar condições capazes de gerar para o corpo discente, macanismos capazes de proporcionar aprendizagem significativa. Mais do que isso, a didática auxilia o docente na direção e orientação das práticas de ensino-aprendizagem garantindo-lhe segurança profissional. Didática não existe sem planejamento. Planejar é organizar, estudar, planejar passos a serem dados rumo à realização de ações que visam alcançar um objetivo ou solucionar um problema. O planejamento auxilia na organização, orientação e concretização daquilo que se deseja construir. O planejamento é um fundamental aliado no exercício da docência e deve ser tido como uma inequívoca fase da atividade profissional do ensino. Neste trabalho, conversaremos com professores já atuantes, para saber qual é a importância do planejamento para a aprendizagem significativa. Apresentação do Roteiro da Entrevista: A entrevista foi realizada com as professoras Yvi Okubo, professora de educação infantil do Colégio LaSalle, e a professora Tarcísia Pontes, professora de ensino Fundamental da Escola de Ensino Fundamental Olintho de Oliveira e da Escola de Ensino Fundamental Rio de Janeiro, e foi conduzida na casa da segunda, localizada à Avenida Borges de Medeiros, número 1001, apartamento 4, no Centro de Porto Alegre, RS. A entrevista seguiu-se da seguinte forma: Pergunta: Qual a importância do planejamento educacional na sua prática pedagógica? Professora Yvi: O planejamento é o norteador para a rotina da sala de aula. Ele me auxilia na proposta que quero passar pra turma, porém é flexível, podendo ser alterado conforme o andamento da proposta e a resposta dos alunos. Professora Tarcísia: Estabelecer os objetivos a serem atingidos, identificar os recursos a serem utilizados, e direcionar a prática pedagógica. Pergunta: Quais aspectos vocês consideram fundamentais na elaboração do plano de aula? Porfessora Yvi: As características da turma, O projeto político pedagógico da escola, e a filosofia e fundamentação teórica da instituição. Professora Tarcísia: Os níveis de aprendizado do grupo atendido. As necessidades específicas desse grupo. Estratégias que melhorem os processos de aprendizagem. Pergunta: Ao planejar as aulas, como vocês abordam os temas transversais propostos pela BNCC? Professora Yvi: Através da contextualização dos temas, usando uma abordagem interdisciplinar. Professora Tarcísia: Usando trabalhos com projetos educacionais é possível trabalhar os conteúdos mais diversos, todos eles tocados pela transversabilidade. DESCRIÇÃO DOS DADOS COLETADOS NA ENTREVISTA No processo de ensino-aprendizagem a motivação pe um elemento fundamental para que os alunos aprendam e tenham resultados satisfatórios. Assim, o planejamento do professor é um elemento imprescindível, pois a forma como ele planeja e conduz sua aula desperta nos alunos o interesse em verdadeiramente aprender a temática desenvolvida. É necessário que o professor sempre pense suas atitudes, decisões e ações na sala de aula pois são elas as responsáveis por criar o ambiente que motive e propicie as oportunidades de aprendizado. Os professores precisam ter seus planos de aula devidamente prontos e disponíveis para consulta a qualquer tempo, e planejar suas atividades tendo por base as metas traçadas para o Projeto Político Pedagógico e nas Orientações Curriculares, além dos descritores estabelecidos para o bimestre pela Secretaria de Educação local. Os objetivos do plano de aula consistem nos desenvolvimento de escrita, leitura, etc... Podemos notar que a elaboração de um Plano de Aula não é meramente escolher um conteúdo a ser apresentado aos alunos em um dia qualquer. Com base na BNCC, há novas questões a serem consideradas, como a interdisciplinaridade e a contextualização dos temas. Mas fundamentalmente, na educação, o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as relações culturais, políticas e sócio-econômicas além dos elementos escolares, os conteúdos, métodos e objetivos, visando a execução de atividades escolares capazes de propiciar ao professor a criação de processos de ensino de qualidades, capazes de escapar das armadilhas da rotina monótona e o subsequente desinteresse do aluno nos processos de execução das atividades escolare garantindo que eles tenham as ferramentas para conhecer a realidade do mundo através de conteúdos programados e planejados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001. OLIVEIRA, Dalila de Andrade. Gestão Democrática da Educação: Desafios Contemporâneos. 7ª edição. Petrópolis, RJ. Editora Vozes. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. MEC. Planejamento Educacional <https://planejamentoeducacional.webnode.com.br/products/portal-do-professor-mec/>Acesso em: 19 de setembro de 2019. http://estacio.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/8530800699 http://estacio.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/8530806565 http://estacio.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/8530801539 http://estacio.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559725834 https://planejamentoeducacional.webnode.com.br/products/portal-do-professor-mec ANEXO: Projeto de Intervenção Pedagógica: Criando uma Prática Pedagógica no Ensino de História Através de Mídias Variadas PROBLEMA: Durante as observações realizadas em uma escola da rede estadual de Porto Alegre, RS nas turmas de 4° e 5° séries do ensino fundamental, percebeu-se que os alunos encontram dificuldades em atividades simples de leitura e escrita, e que os professores da disciplina de História realizam as aulas de forma tradicional, munidos, habitualmente, do livro didático e de questionários nele encontrados. Essa forma de condução das aulas tornaram as aulas de História um momento desprovido de atrativos para os discentes, que, em sua maioria, declararam-se insatisfeitos com o formato. Tendo em vista tal constatação, surgiu este processo de intervenção que visa criar uma prática pedagógica mais atraente e empolgante com a utilização de outras ferramentas que abordem não apenas a metodologia contemplada pelos professores, mas também as dificuldades dos alunos com leitura, escrita e interpretação de textos. PÚBLICO-ALVO: Alunos da 4° e 5° séries do ensino fundamental, professores, corpo administrativo escolar, pais e comunidade escolar em geral. JUSTIFICATIVA: Os PNC (parâmetros curriculares nacionais) reintegram a História ao currículo do ensino fundamental, nesse contexto o projeto vislumbra a possibilidade de levar a alunos e professores o conhecimento sobre aspectos importantes do ensino da disciplina, visando propiciar bases para uma alteração na prática pedagógica que permanece atrelada a um modelo reprodutivo tradicional que lista fatos e processos históricos de uma maneira que não encontra contexto na realidade do aluno ao atrelar-se unicamente aos livros didáticos. A pretensão é a construção da prática pedagógica dos conceitos da disciplina de História fazendo uso de textos diversificados disponibilizados pela tipologia textual e novas tecnologias tornando-se instrumentos para a produção textual visando especialmente uma maior compreensão por parte dos alunos. A enfatização do ponto em questão encontra suporte na constatação de quea aprendizagem de determinados conceitos científicos de caráter abstrato dependem de educação formal para sua absorção e tais conceitos são fundamentais para o aprendizado de História. Como mediador de tal processo de aprendizagem, o objetivo será proporcionar ao docente a chance de entender o processo de aprendizagem dos conceitos acima mencionados, gerando condições em sala de aula que permitam que o mesmo se constitua. A intervenção se desenvolverá com alunos de 4° e 5° séries e professores em uma escola da rede estadual de Porto Alegre, RS. OBJETIVO GERAL: Propiciar melhora na qualidade dos processos de ensino-aprendizagem da disciplina de História nas turmas de 4° e 5° séries do ensino fundamental, fazendo uso de textos variados e novas tecnologias norteando a prática pedagógica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: -Encorajar a valorização da leitura na escola e comunidade do entorno, desenvolvendo em alunos do 2° ciclo do ensino fundamental e nas comunidades das quais fazem parte o gosto pela leitura e a competência enquanto leitores através de atividades variadas; -Fomentar a melhora do desempenho dos professores em sala de aula; -Contribuir para a ampliação dos horizontes de leitura dos alunos; -Ampliar a habilidade de trabalhar em grupo; -Incutir a compreensão da importância do ensino da História em nosso cotidiano; -Incentivar o conhecimento e novas descobertas; -Incentivar o uso de novas tecnologias como instrumento de aprendizagem; -Oportunizar a participação em situações variadas de comunicação oral e escrita; -Oportunizar a interação entre as atividades programadas com os pais dos alunos e os professores; REVISÃO DE LITERATURA: A prática da leitura começa em nossa vida no instante em que passamos a compreender o mundo ao nosso redor. O anseio constante de entender os símbolos que nos cercam e perceber nossos arredores sob prismas variados, relacionando o mundo onde vivemos com a realidade ficcional encontrada em um livro, em todos esses caso estamos lendo, mesmo que sejamos incapazes de perceber. No que tange à prática pedagógica do ensino da disciplina de História, sabemos que o aprendizado da matéria não se dá unicamente na sala de aula. Alunos de todas as idades possuem acesso a um sem-número de informações, explicações e imagens tanto no convívio famíliar e social (em eventos comemorações e festejos de esfera local, regional, nacional e mundial) quanto no espaço virtual que acessam diuturnamente. Eles são cientes das transformações e ciclos naturais, vivenciam todas as facetas da vida urbana, experimentam a influência da televisão, da internet e dos videogames, são cooptados pelos ideais de consumo da mídia. De acordo com o PCN de 1998, rádio, livros, enciclopédias, jornais, revistas, televisão, cinema, vídeo e computadores são, também, difusores de de personagens, datas, fatos, cenários e costumes que incentivam crianças a pensarem em contextos distintos das vivências humanas. Nas Olimpíadas, no cinquentenário da detonação da bomba de Hiroshima, no centenário do cinema, nos quinhentos anos da invasão européia à América ou no aniversário da República ou da abolição da escravatura, a mídia reproduziu com textos, imagens, fotografias, filmes, e comentários os conflitos, invenções, vitórias e glórias que marcaram esses eventos. Em face de tal constatação, deu-se a ideia do presente projeto: Trabalhar o conteúdo da disciplina de História usando a diversidade de formatos de conteúdos disponíveis pela tipologia textual e novas tecnologias como instrumento para gerar produção de textos pelos alunos, incitando-os a formar uma relação de conhecimento e aprendizagem com a disciplina de História enquanto amplia seu repertório de leituras. Se na escola há alguma facilidade em constatar a presença das atividades de leitura, falar a respeito das condições concretas de produção dessa leitura. Aimportância do ato de ler é inapelável seja para alunos, seja para professores, entretanto é fundamental apreciar de forma realista se existem condições que conduzam à leitura no contexto da escola, especialmente se há o desejo por um contexto de interdisciplinaridade. É sabido que leitura é importante no processo de aprendizagem e escolarização, todavia recursos que propiciem a prática da leitura na prática, sobressaem-se ao mero discurso. Há professores que pregam que a imagem bloqueia o apelo da leitura, mas trata-se de mera conjectura. Na verdade, o que mais se observa é que imagem e escrita interagem na procura por respostas, e que o texto escrito pode ser um aliado do cinema, da TV, do vídeo e etc... na busca pelas explicaçõesdesse mundo que se expande a cada dia. Em seu sentido mais geral, o ato de ler expande nossos horizontes, transporta-nos a outros mundos, sem contar a imensa quantidade de conhecimentos que adquirimos ao mergulhar de cabeça no universo da literatura, dos artigos políticos, culturais, econômicos e sociais que podemos encontrar em todo o tipo de publicação impressa. Para alcançar esse objetivo, é fundamental incutir uma cultura de leitura no âmbito escolar, e, a partir dele, para todos os âmbitos da sociedade que de lá surgirão. É apenas assim que nos tornaremos verdadeiros aprendizes e formadores de opinião capazes de realmente participar do ambiente social onde estamos inseridos. METODOLOGIA: -Propor atividades que gerem o interesse e o gosto pela leitura de textos históricos a partir da utilização de textos diversos, teatro, poesias, hora de leitura, quadrinhos, poesia, hora de leitura, etc...; -Produção textual; -Produção de resenhas de filmes e documentários; -Leitura de imagem com produção escrita; -Produção de cartazes; -Rodas de leitura; -Oficinas -Pesquisa na internet; RECURSOS: Materiais: TV, DVD, filmes, documentários, computador, smartphone, livros, revistas, jornais, textos da internet, fotografias, obras de arte, quadro negro, giz, papel, cartolina, lápis, caneta, lápis de cor, pincel atômico, tesoura, cola, fita adesiva, etc... Humanos: Alunos, professores, coordenação, corpo administrativo escolar, pais, comunidade. CRONOGRAMA: Fevereiro: -Apresentação do projeto para a direção da escola e corpo docente; -Apresentação do projeto para os alunos das turmas de 4° e 5° série da escola; -Início das atividades de co-participação. Março: -Fim das atividades de co-participação; -Início das atividades de regência; -Atividades extra-classe com alunos, professores, pais e comunidade. Abril: -Fim das atividades de regência; -Atividades extra-classe com alunos, professores, pais e comunidade. -Encerramento do estágio; -Produção do relatório final individual. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se obter através deste projeto uma compreensão mais abrangente por parte de professores e alunos dos conteúdos componentes do currículo da disciplina de História por meio da tipologia textual e uso de novas tecnologias contribuindo para seu desenvolvimento cognitivo e social. REFERÊNCIAS: MILANESI, A. L. A Casa da Invenção. São Paulo: Ateliê, 2003 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. História - 3° e 4° ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998 http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprendamais/artigos/ver.asp?artigo_id http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/126258
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