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Trabalho DPOC 2 - 2021_1

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LAUREATE INTERNACIONAL UNIVERSITIES
CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
AMANDA BITTENCOURT DE PAIVA LEONARDO
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
RIO DE JANEIRO
2021
AMANDA BITTENCOURT DE PAIVA LEONARDO
Atividade avaliativa da disciplina de 
Interação Clínica Patológica do Curso de 
Enfermagem do Centro Universitário 
IBMR como parte da composição da nota 
da AV1.
Professor: Luciano Godinho
Rio de Janeiro
2021
INTRODUÇÃO
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença prevenível e 
tratável. É a obstrução das vias aéreas. É geralmente progressiva e está associada 
à uma resposta inflamatória. Esta resposta inflamatória crônica pode induzir a 
destruição dos tecidos do parênquima pulmonar. É a quarta maior causa de 
mortalidade no mundo. Podendo resultar em enfisema, interrompendo os 
mecanismos de defesa e o reparo normal, causando fibrose das pequenas vias 
aéreas. 
O principal fator de risco da DPOC é o tabagismo, devido ao efeito da fumaça 
de cigarro nos pulmões. Existem outros fatores, idade avançada, a exposição a 
toxinas presentes em combustíveis de biomassa, bem como, madeira e gramíneas.
 A gravidade depende de acordo com o tempo e a quantidade de cigarros. 
Existem vários tipos de fumo que também podem contribuir para a piora da doença, 
como o cachimbo, narguilé e maconha.
Embora a DPOC não tenha cura, o tratamento realizado de forma correta, 
retarda a progressão da doença, controla os sintomas e reduz as complicações. É 
de suma importância, o acompanhamento com um médico pneumologista, para 
diagnóstico e tratamento. 
Em geral, as mulheres são mais afetadas com a DPOC, mas a taxa de mortes 
entre homens e mulheres é praticamente igual.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 210 milhões de pessoas no 
mundo têm DPOC e a estimativa é que a doença se torne a terceira principal causa 
de morte no mundo. 
FISIOPATOLOGIA
A DPOC é a limitação do de ar provocada por resposta inflamatória a toxinas 
inalatórias, causado em sua grande maioria por fumaça de cigarro. Os sintomas são 
dispneia crônica e progressiva, tosse e produção de expectoração. A dispneia é o 
sintoma mais grave da doença. 
O agravamento da hiperinsuflação pulmonar dinâmica, com aprisionamento 
aéreo, é o principal fenômeno fisiopatológico na exacerbação da DPOC. O aumento 
da resistência das vias aéreas, causadas por inflamação, hipersecreção brônquica e 
broncoespasmo acompanhando a redução da retratação elástica pulmonar levando 
a limitação do fluxo expiatório. Podendo ocorrer, o aparecimento de pressão 
expiatória positiva final intrínseca (PEEPI), impondo uma carga adicional de trabalho 
a musculatura expiatória e disfunção muscular que poderá levar a fadiga.
Sendo assim, o paciente adquire um padrão de respiração rápida e superficial 
devido à estimulação dos centros respiratórios, na tentativa de manter a ventilação 
alveolar adequada. Deste modo, o aumento de pressão negativa intratorácica e 
retenção de CO2 e a acidemia podem ocorrer. 
O pH arterial reflete a piora aguda da ventilação alveolar, a despeito do nível 
de retenção de CO2 prévio representando o melhor marcador de gravidade de 
insuficiência respiratória nesses pacientes.
DOENÇAS DA DPOC
As principais doenças que envolvem a DPOC são bronquite obstrutiva crônica 
e enfisema pulmonar.
A bronquite é um tipo de inflamação das vias respiratórias, mais 
especificamente dos brônquios, os responsáveis por conduzir o ar que entra pelo 
nariz até o pulmão. É definida como tosse produtiva na maioria dos dias. A bronquite 
crônica torna-se bronquite obstrutiva crônica quando, há desenvolvimento de 
evidencias espirométricas de obstrução das vias respiratórias. A bronquite asmática 
crônica é uma condição sobreposta, caracterizada por tosse produtiva crônica, 
sibilos e obstrução parcialmente reversível das vias respiratórias em tabagista com 
histórico de asma. 
O enfisema pulmonar é a destruição do parênquima pulmonar, com a perda 
da retração elástica dos septos alveolares e da tração radial das vias respiratórias. 
Ocorre hiperinsuflação pulmonar, limitação do fluxo aéreo e aprisionamento de ar. 
Os espaços aéreos dilatam-se e com o tempo desenvolvem vesículas ou bolhas. 
Considerando a obliteração das pequenas vias respiratórias, a lesão mais precoce 
que precede o desenvolvimento do enfisema. 
TRATAMENTO
O Tratamento varia de acordo com o tipo da DPOC, leve, moderada ou grave. 
Incluindo tratamento farmacológico e não farmacológico. 
No tratamento farmacológico, são utilizados broncodilatadores e corticóides 
inalatórios. No tratamento não farmacológico, educação, apoio psicossocial, 
suporte nutricional, reabilitação pulmonar, oxigenoterapia e ventilação não invasiva 
quando indicado. 
O tratamento medicamentoso é utilizado para diminuir sintomas e 
complicações. Os broncodilatadores são as medicações centrais para tratamento 
sintomático. Tratamentos regulares com broncodilatadores de longa ação são mais 
efetivos do que os de curta ação.
Importante salientar, que o diagnóstico precoce, tratamento adequado com 
prevenção de exacerbações e hospitalizações podem reduzir significativamente os 
custos associados com a DPOC.
CONCLUSÃO
Apesar de ser uma doença de progressão lenta, é uma doença grave, que 
altera o padrão respiratório e isso impacta diretamente na qualidade de vida dos 
indivíduos acometidos que podem evoluir a óbito.
Portanto, é importante reduzir ou mesmo até eliminar, os fatores de risco para 
o desenvolvimento da doença, principalmente, o tabagismo.
É importante destacar, que para alcançar o objetivo de cessar o uso do 
tabaco, a população pode contar com o relevante trabalho de promoção e prevenção 
da saúde realizada na Atenção Primária e demais intuições que constantemente, 
divulgam os malefícios provenientes de tal prática e ainda ofertam recursos que 
auxiliam para a mudança deste hábito tão prejudicial à saúde. 
. 
BIBLIOGRAFIA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) – BRONQUITE 
CRÔNICA; EFISEMA. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-
cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-
obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc>. Acesso em: 01 out. 2021.
ENTENDENDO A FUNCIONALIDADE DE PESSOAS ACOMETIDAS PELA DOENÇA 
PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) SOB A PERSPECTIVA E A 
VALIDAÇÃO DO COMPREHENSIVE ICF CORE SET DA CLASSIFICAÇÃO 
INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE. Disponível 
em:<https://www.scielo.br/j/cadbto/a/dqSVzzKfFxHgkrn4dJNPzYN/?lang=pt&format=
html#:~:text=Esses%20sintomas%20impactam%20na%20sa%C3%BAde,e%20dimin
ui%C3%A7%C3%A3o%20da%20for%C3%A7a%20musculoesquel%C3%A9tica>. 
Acesso em: 01 out 2021.
MARCHIORI et al. Diagnóstico e tratamento da DPOC exacerbada na emergência. 
Disponível em: <http://files.fisiologiaucs.webnode.com/200000041-
1a5011b4a3/dpoc%20diagn%C3%B3stico%20e%20tratamento%202010%20revis%
C3%A3o.pdf>. Acesso em: 01 out 2021.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA 
PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) no Estado do Ceará. 1 ed. 2010. 
TORTORA G.J., DERRICKSON B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14 ed. Rio de 
Janeiro. Guanabara Koogan 2019. Cap. 23 Pág. 847

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