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UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO Coordenação de Engenharia Civil FUNDAÇÕES Prof. Luiz Claudio Garabeli Cavalli 1 Parte 1 – Introdução às Fundações de Edifícios WYF0205 UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 2 1.1 INTRODUÇÃO Coordenação de Engenharia Civil O engenheiro de fundações precisa adquirir conhecimentos de: • Cálculo estrutural: dimensionamento de estruturas de concreto, aço e madeira. • Geotecnia: Mecânica dos solos e das rochas Mecânica das rochas ➢ Geralmente, o cálculo estrutural de uma obra é feita por um engenheiro calculista que faz várias considerações que não correspondem a realidade. 3 UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO Coordenação de Engenharia Civil Projeto de fundações recai num problema de interação solo-estrutura Participação conjunta do Eng. Calculista e do Eng. de Fundações Necessário Conhecimentos de Mecânica dos solos que devem ser adquiridos pelo Eng. de Fundações: • Origem e formação dos solos; • Caracterização e classificação dos solos (granulometria, limites físicos, etc); • Investigações geotécnicas; • Percolação nos solos; • Resistência ao cisalhamento; • Capacidade de carga; • Adensamento; • Distribuição de pressões e cálculo de deformações e recalques UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 5 Coordenação de Engenharia Civil Conhecimentos de Cálculo Estrutural: • Dimensionamento estrutural dos elementos de fundação; • Avaliação do comportamento da estrutura diante de inevitáveis deslocamentos das fundações. “Toda obra possui um caráter de indeterminação marcada pelo solo onde ela repousa. Não há como fugir da realidade imposta pela natureza do terreno. Somos, quase sempre, obrigados a aceitá-lo tal qual é com suas qualidades e seus defeitos. Daí a ênfase que se deve dar, na engenharia, às questões relacionadas ao solo”. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO Coordenação de Engenharia Civil 1.2 PREVISÕES Na Eng. Civil toda decisão é baseada em previsões. “Mensurar quantitativamente parâmetros a serem utilizados numa tomada de decisão”. O engenheiro deve: ➢ Identificar as previsões necessárias (segurança, funcionalidade e economia) ➢ Estimar a confiabilidade da previsão ➢ Utilizar a previsão no projeto e na construção ➢ Executar ações a partir de comparações de situações reais com as previsões UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 7 Coordenação de Engenharia Civil Tipo Quando é feita Resultados no momento em que a previsão é feita A Antes do início da obra (dados de sondagens, ensaios, etc) - B Durante a construção (provas de carga lenta) Não conhecidos B1 Durante a construção (medidas de recalque) Conhecidos C Após a ocorrência do evento ( autópsia) Não conhecidos C1 Após a ocorrência do evento Conhecidos De acordo com Lambe, as previsões podem ser classificadas como: Em qualquer dos casos temos o “cruzamento” entre: Métodos utilizados Dados disponíveis UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 8 Coordenação de Engenharia Civil A qualidade (acurácia) de uma previsão depende do método e dos dados utilizados Ponto 1 – dados = 40% de confiança – método = 40% de confiança ACURÁCIA = 40% Ponto 2 – dados = 80% de confiança – método = 80% de confiança ACURÁCIA = 80% Ponto 3 – dados = 40% de confiança – método = 90% de confiança ACURÁCIA = 20% UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 9 Coordenação de Engenharia Civil ➢ Há casos em que métodos muito precisos utilizados com dados de baixa qualidade podem até mesmo diminuir a acurácia da precisão. ➢ Acurácia indica se o valor medido é muito distante do valor real. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 10 Coordenação de Engenharia Civil 1.3 RISCOS ➢ Probabilidade de um insucesso. “O risco na engenharia de fundações é muito maior que o de outras áreas da engenharia civil devido a própria natureza do material trabalhado (solo)”. O risco (calculado) envolve os seguintes aspectos: • Uso de um conhecimento limitado mas que deve ser orientado pelo bom senso e a experiência; • Decisão a partir da consideração de um fator de segurança adequado. Os riscos são classificados em: • Riscos de Engenharia; • Riscos Humanos. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 11 Coordenação de Engenharia Civil Riscos de Engenharia Riscos desconhecidos: revelam-se apenas após acidentes graves onde são observados e investigados. Atualmente, praticamente não existem. Riscos calculados: ocorrem nos casos em que a geotecnia ainda não apresenta análises quantitativas satisfatórias. Ex: deslizamentos por liquefação. ➢ O fator de segurança (Coeficiente de Segurança) a ser considerado no projeto deverá ser função das perdas potenciais (vidas, dinheiro, etc) e do grau de incerteza. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 12 Coordenação de Engenharia Civil Riscos Humanos Organização deficiente: Ocorre com bastante frequência em casos de divisão de responsabilidades entre o projeto e a supervisão da construção. Uso insatisfatório do conhecimento e experiência: conhecimento e experiência profissionais insuficientes utilizados em projetos e construções (desconhecimento técnico e erros honestos). ➢ O próprio projetista é que deve receber a tarefa de supervisionar a execução das fundações por ele projetadas. ➢ Às vezes, a adoção de uma opção menos econômica é preferível se ela for menos vulnerável a uma execução mal cuidada. Corrupção: Etapas de obras enterradas são facilmente escondidas favorecendo a ocorrência de corrupção. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 13 SONDAGEM Coordenação de Engenharia Civil SPT – Standart Penetration Test Resultado: • Perfil de resistência ao longo da profundidade; • Obtenção das camadas de solo (estratificado); • Profundidade do Nível de água (NA); • Cota da sondagem. DICAS: • 1 furo a cada 200 m2 (até 1000 m2); • Mínimo: 2 furos; • Ideal: 3 furos; • Acima de 1000 m2 – 1 furo a cada 400 m2. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 14 1ª lista de Exercícios – Introdução às Fundações Coordenação de Engenharia Civil 1. O que é uma previsão? 2. De que depende a qualidade de uma previsão? 3. A afirmativa “a utilização de métodos cada vez mais precisos condizem sempre à previsões de melhor qualidade” é verdadeira? Justifique sua resposta. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 15 1ª lista de Exercícios – Introdução às Fundações Coordenação de Engenharia Civil 4. Nos itens seguintes, a partir das porcentagens de confiança dos dados e do método utilizado para uma dada previsão, indique a acurácia esperada. a) Confiança dos dados = 60% Confiança do método = 60% Acurácia da precisão = _____ b) Confiança dos dados = 60% Confiança do método = 10% Acurácia da precisão = _____ c) Confiança dos dados = 40% Confiança do método = 40% Acurácia da precisão = _____ d) Confiança dos dados = 90% Confiança do método = 40% Acurácia da precisão = _____ 10 10 60 40 60 90 40 90 UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 16 1ª lista de Exercícios – Introdução às Fundações Coordenação de Engenharia Civil 5. O que é risco? 6. O risco envolvido na engenharia de fundações é diferente do risco de outras áreas da engenharia ? Justifique sua resposta. 7. O coeficiente de segurança de projetos de engenharia (fundações) deve considerar que fatores? 8. Qual o tipo de risco que ocorre apenas após graves acidentes? Dê um exemplo. 9. Como podem ser classificados os riscos humanos? Fale sobre cada um. 10. O que é risco calculado? UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO Coordenação de Engenharia Civil 1.4 – Investigações geotécnica (de campo) “O engenheiro geotécnico anteriormente a execução de um projeto de fundações precisa, da mesma forma que um médico, fazer exames de seu paciente que é o local onde será assentada a sua obra”. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 18 Coordenação de Engenharia Civil 1.4.1 Introdução O ambiente físico, descrito a partir das condições do subsolo, constitui-se em pré-requisito para projetos geotécnicos seguros e econômicos. No Brasil, o custo envolvido na execução de sondagens de reconhecimento normalmente varia entre 0,2% e 0,5% do custo totalde obras convencionais, podendo ser mais elevado em obras especiais ou em condições adversas de subsolo. As informações geotécnicas assim obtidas são indispensáveis à previsão dos custos fixos associados ao projeto e sua solução. Quanto aos riscos, aspectos relacionados à investigação das características do subsolo são as causas mais frequentes de problemas de fundações (Milititsky; Consoli; Schnaid, 2006). A experiência internacional faz referência frequente ao fato de que o conhecimento geotécnico e o controle de execução são mais importantes para satisfazer aos requisitos fundamentais de um projeto do que a precisão dos modelos de cálculo e os coeficientes de segurança adotados. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 19 Coordenação de Engenharia Civil A prática americana relatada pelo US Army Corps of Engineers (2001) sugere que: Investigação geotécnica insuficiente e interpretação inadequada de resultados contribuem para: ➢ erros de projeto, ➢ atrasos no cronograma executivo ➢ custos associados a alterações construtivas, ➢ necessidade de jazidas adicionais para materiais de empréstimo, ➢ impactos ambientais, ➢ gastos em remediação pós-construtiva, ➢ além de risco de colapso da estrutura e ➢ litígio subsequente. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 20 Coordenação de Engenharia Civil 1.4.2 Abrangência da Investigação Geotécnica A abrangência de uma investigação depende dos seguintes fatores: ➢ características do meio físico, ➢ complexidade da obra e ➢ riscos envolvidos, que, combinados, deverão determinar a estratégia adotada no projeto. a] Método I: executar uma investigação geotécnica limitada e adotar uma abordagem conservativa no projeto, com altos fatores de segurança. b] Método II: executar uma investigação geotécnica limitada e projetar com recomendações baseadas em prática regional. c] Método III: executar uma investigação geotécnica detalhada. Pode-se categorizar os programas de investigação geotécnica em três métodos: UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 21 Coordenação de Engenharia Civil A caracterização geotécnica deve ser precedida de uma classificação preliminar da estrutura, dividida em três categorias: a] Categoria I: estruturas simples e de pequeno porte, nas quais o projeto é baseado em experiência e investigação geotécnica qualitativa. b] Categoria II: estruturas convencionais que não envolvem riscos excepcionais, em condições geotécnicas normais e cargas dentro de padrões conhecidos. c] Categoria III: estruturas que não pertencem às categorias I e II, incluindo estruturas de grande porte associadas a risco elevado, dificuldades geotécnicas excepcionais, cargas elevadas e eventos sísmicos, entre outros fatores. O planejamento de uma investigação geotécnica deve ser, portanto, concebido por engenheiro geotécnico experiente, que possa ponderar os custos e as características da obra com base nas complexidades geológica e geotécnica do local de implantação. No que se refere à complexidade da obra, consideram-se aspectos como: tamanho, cargas, topografia, escavações, rebaixamento do nível freático, obras vizinhas, canalizações etc. Aspectos geológico-geotécnicos referem-se à gênese do solo; geomorfologia; hidrogeologia; sismicidade; presença de solo moles, colapsíveis ou expansivos; ocorrência de substâncias agressivas, cavidades subterrâneas, entre outros fatores. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 22 Coordenação de Engenharia Civil • Determinação da estratigrafia (delimitação das camadas) e natureza do solo; 1.4.3 Objetivos • Determinação das propriedades geotécnicas mais apropriadas para a realização de um projeto de fundações; • Determinação do nível d’água (NA); • Determinação de substâncias químicas orgânicas e inorgânicas no solo (contaminantes). UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 23 Coordenação de Engenharia Civil • Depende das condições geológicas; 1.4.4 Seleção do tipo de ensaio de campo • Depende dos requisitos de projeto; • Depende de tipo e método construtivo; • Depende do método de análise desejado para o projeto. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 24 Coordenação de Engenharia Civil • Métodos de Determinação estratigráfica; 1.4.5 Métodos Disponíveis • Métodos Específicos; • Métodos Combinados. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 25 Coordenação de Engenharia Civil • Rápidos e Seguros; Métodos de Determinação Estratigráfica • Utilizado na prática corrente em todo Brasil; • Penetração “contínua” ao longo da profundidade; • Utilizam correlações (comparações e relações dos valores obtidos nos ensaios de campo com sua expectativa de comportamento) para a estimativa de parâmetros geotécnicos; • Fornece informações para uma avaliação estratigráfica e física inicial das camadas do subsolo. TIPOS: Ensaios à Percussão (SPT) e Ensaios de Cone (CPT) UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 26 Coordenação de Engenharia Civil • Determinação de profundidades geotécnicas num único ponto do subsolo; Métodos Específicos • Ensaios especializados, mais demorados e menos econômicos; • Mais indicados para complementar os métodos de determinação estratigráfica; TIPOS: Provas de carga e Ensaios de laboratório (triaxial e adensamento) UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 27 Coordenação de Engenharia Civil • Ensaios que combinam as melhores características de cada um dos métodos; Métodos Combinados • Muito pouco utilizado no Brasil. TIPO: Piezocone sísmico e Sondagens mistas Procedimento ideal: “ Investigações com uso inicial de ensaios de campo que se encaixem nos métodos de determinação estratigráfica para definir a estratigrafia e variabilidade espacial dos depósitos, além da estimativa de parâmetros geotécnicos. Com base nestes dados identificar áreas críticas aonde ensaios complementares sejam necessários”. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 28 Coordenação de Engenharia Civil a] Métodos diretos: de natureza empírica ou semiempírica, têm fundamentação estatística, a partir da qual as medidas de ensaio são correlacionadas diretamente ao desempenho de obras geotécnicas. 1.4.6 Métodos de Análise b] Métodos indiretos: os resultados de ensaios são aplicados à previsão de propriedades constitutivas de solos, possibilitando a adoção de conceitos e formulações clássicas de Mecânica dos Solos como abordagem de projeto. A análise dos resultados com vistas a um projeto geotécnico específico pode ser realizada segundo duas abordagens distintas: O SPT constitui-se no mais conhecido exemplo brasileiro de uso de métodos diretos de previsão, aplicado tanto à estimativa de recalques quanto à capacidade de carga de fundações. Por exemplo, nos ensaios de palheta e pressiométricos, são assumidas algumas simplificações passíveis de interpretação analítica; a cravação de um cone em depósitos argilosos pode ser interpretada por meio de abordagens numéricas. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 29 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 30 Coordenação de Engenharia Civil A escolha da abordagem (direta ou indireta) depende da técnica de ensaio utilizada, do tipo de solo investigado, de normas e códigos específicos, bem como de práticas regionais. Em geral, o uso de uma abordagem semiempírica, em detrimento de um método racional de análise, reflete a dificuldade em modelar as complexas condições de contorno decorrentes do processo de penetração e carregamento do ensaio. Cabe ao engenheiro definir, para o atual estado do conhecimento, qual o procedimento de análise mais apropriado. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 31 Coordenação de Engenharia Civil “Em função do acentuado grau de incerteza, a interpretação da maioria dos ensaios de campo se dá via correlações semiempíricas”. Observações: - Diferenças de mineralogia; As correlações (estabelecidas para tipos particulares de solos) não podem ser utilizadas indiscriminadamente para qualquer tipo de solo devido: - Estado de tensões inicial; - Histórico de tensões, etc. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 32 Coordenação de EngenhariaCivil 1.4.7 Requisitos necessários para a utilização de correlações em contextos distintos • Correlação seja fundamentada fisicamente na relação entre as propriedades correlacionadas (Não se pode correlacionar tudo com qualquer coisa). • Ligada a um contexto teórico por mais simples que seja. • A correlação deverá estar validada por observações de campo (obras instrumentadas). UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 33 Coordenação de Engenharia Civil Um resumo das técnicas de ensaios de campo e suas aplicações, tais como adotadas na prática internacional, é apresentado no Quadro 1.1. A simples observação das informações contidas no quadro indica que a escolha do tipo de ensaio deve ser compatível com as características do subsolo e as propriedades a serem medidas. Referências são feitas à determinação de vários parâmetros, entre os quais: ângulo de atrito interno do solo (ɸ’), resistência ao cisalhamento não drenada (Su), módulo de variação volumétrica (mv), módulo cisalhante (G), coeficiente de empuxo no repouso (K0) e razão de pré-adensamento (OCR). UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 34 Coordenação de Engenharia Civil 1 2 3 4 6 5 UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 35 Coordenação de Engenharia Civil Por exemplo, o SPT é particularmente adequado à prospecção de solos granulares e à previsão de valores do ângulo de atrito interno, mas não é utilizado com sucesso na previsão da resistência não drenada de depósitos de argilas moles. Ensaios de palheta e piezocone devem ser adotados para essa finalidade. Ensaios pressiométricos, de placa e sísmicos são as técnicas mais adequadas na determinação do módulo de deformabilidade dos solos. Esses aspectos são de particular importância na concepção de programas geotécnicos de investigação necessários à solução de problemas de fundações, contenções e escavações, entre outros. Note-se, ainda, que retirada de amostras indeformadas para a realização de ensaios de laboratório, visando à determinação de parâmetros de resistência e deformabilidade, podem ser adotados como procedimentos complementares às investigações de campo. As técnicas já implantadas no Brasil e disponíveis para aplicações comerciais são: ensaios SPT, cone (CPT), piezocone (CPTU), pressiômetro (FDP), palheta (VANE) e dilatômetro (DMT). OBS.: A título de informação o Método do Ponto Material (MPM) é utilizado para a simulação de problemas de grandes deformações, resistência não-drenada de solos argilosos utilizado na norma britânica. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 36 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 37 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 38 Coordenação de Engenharia Civil Equipes Noite – Trabalho sobre Métodos de Investigação Geotécnica Equipe 1 : Cristiane/Erika/Gessiane/Raylla/Alessandra/Deyse Equipe 2 : João Carlos/Romero/Geórgia/Jonathan Murilo/Luiz Filho/Sostenes Equipe 3 : Luana Gomes/João Lucas/José Willian/AnaKatarine/Carla Vanessa Equipe 4 : Alvaro Luiz/Ávilla Kezzia/Gabriela/Vitória/Wirlan Equipe 5 : Lucas/Fco Neto/Ramon/João Holanda/Augusto Equipe 6 : Filipe Aguiar/Anto Jr/Breno Ruan/Fernanda Helena/Antonio Carlos/Rogério Equipe 7 : Erick/Ivo/Ariell/Marianne/Giulia Equipe 8 : Lis Regina/Hanna/Alice/João Pedro/Alessandro Equipe 9 : Sara Carvalho/Thalya/Daniel Martins/Maria Clara Equipe 10 : Luri/Pedro/Shirley/Daniely/Bruno Trindade Equipe 11 : Danrley/Rakel/Davyd/Rafael/Lucas Almeida/Gustavo Equipe 12 : Bruna/Gilmar/Larissa/Ruan Equipe 13 : Luca/Tiago/Brenda/Adhenauer Equipe 14 : Carlos Alberto/Carlos Araujo/Joselito Soares CPT CPTU DMT SPT FDP PALHETA CPT CPTU DMT SPT FDP PALHETA CPT CPTU UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 39 Coordenação de Engenharia Civil Equipes Manhã – Trabalho sobre Métodos de Investigação Geotécnica Equipe 1 : Wagner/Miqueias/Isaque/Crisnamuth/Edson Fernandes Equipe 2 : Keven/Matheus Medeiros/Avelino/Aleck/Admilson Equipe 3 : Thayssy Dantas/ Daniel Nunes/Isadora Silva/Vanessa Leal/Marcos Vinicius/Amanda Equipe 4 : Adailton/Darla/Gabriel/João Paulo/Fco Neto Equipe 5 : Italo Duarte/Herika Oliveira/José Augusto/ Matheus Lima Equipe 6 : Isadora Beatriz/Ivana Machado/Alvaro/Camila Lima/Leticia Gonçalves/Caio Equipe 7 : Luiz Cesar/Leila/Fco Alexandre/André Felipe Equipe 8 :Nixson/Vinicus/Matheus Viana/Rogério/Caio/Arilson Equipe 9 : Leonardo Sousa/João Neto/Vanessa Neves Equipe 10 : Clara Maria/Nadia/Carlos Henrique CPT DMT SPT FDP PALHETA CPT CPTU DMT SPT CPTU UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 40 Coordenação de Engenharia Civil Exemplo de Sondagem SPT – Diagonal Engenharia Ltda UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 41 Coordenação de Engenharia Civil Tópicos do Relatório de Sondagem: Introdução: Local da investigação geotécnica – Ex. Rua Osvaldo Cruz, 2660 Sondagem: Indicação do número de sondagens que foram realizadas e a posição das mesmas. O resultado das mesmas, etc. Detalhes do ensaio: Os resultados das sondagens são apresentados nos desenhos 2 a 6, sob forma de perfis individuais do subsolo no local de cada furo. A boca de cada furo foi nivelada em relação ao RN indicado em planta no desenho no. 1 para o qual foi adotada a cota arbitrária de 100,00 metros. Na execução das sondagens foram usados dois processos para avanço do furo. Inicialmente foi usado o trado concha de 4”, ao encontrar-se o nível d’água ou material impenetrável a esta ferramenta o furo foi revestido e prosseguido por lavagem. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 42 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 43 Coordenação de Engenharia Civil Para extração das amostras foi utilizado o amostrador padrão de 2” e 1 3/8” de diâmetros externo e interno, respectivamente, o qual era cravado no terreno por meio de golpes de um martelo de 65 kg, com altura de queda de 75 cm. Durante a cravação do amostrador foram registrados os números de golpes necessários para fazer o amostrador penetrar cada 15 cm no terreno, até uma penetração total de 45 cm. A soma dos golpes das duas últimas parcelas de 15 cm, ou seja dos 30 cm finais de cravação, é apresentada sob forma de tabela e gráfico nos perfis de sondagens. Este número de golpes é denominado de “Standart Penetration Test (SPT)”. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 44 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 45 Coordenação de Engenharia Civil Subsolo Com base nos resultados das sondagens foram preparadas duas seções esquemáticas do subsolo, nas posições indicadas em planta no desenho no. 1. Estas seções, apresentadas no desenho no. 7, representam evidentemente apenas uma indicação do desenvolvimento provável das camadas do subsolo, constatadas somente nas verticais das sondagens e foram elaboradas visando permitir uma melhor visualização da natureza geral do subsolo no local. Fundações A resistência do terreno na época da execução das sondagens indica a adoção de fundação em estacas pré-moldadas de concreto que deverão atingir a profundidade entre as cotas 94,00 a 92,00 m. Uma outra solução seria a adoção de fundação em estacas metálicas que deverão atingir a profundidade entre as cotas 94,00 a 92,00 m. Esta estimativa deverá ser verificada durante a cravação pelo controle de nega e posteriormente através de prova de carga. Para uma definição mais segura das alternativas apresentadas, sugerimos o prosseguimento das sondagens com sonda rotativa. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 46 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 47 Coordenação de Engenharia Civil O trépano, ou peça de lavagem, é uma ferramenta da largura do furo e com terminação em bisel (lâmina) cortante, usado para desagregar o material do fundo do furo. UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 48 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 49 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 50 Coordenação de Engenharia Civil UniFacid CENTRO UNIVERSITÁRIO 51 Coordenação de EngenhariaCivil
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