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MATERIAL DE MONITORIA 4° SEMESTRE SÉRGIO FALCÃO AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 1 - Identificação • Dados pessoais, • Diagnóstico médico, • Diagnóstico fisioterapêutico 2 - Anamnese • Queixa principal (QP); (Com as palavras do paciente) • História da doença atual (HDA); • História Patológica Pregressa (HPP) 3 - Exame físico • Sinais vitais ( FC, FR, PA, temperatura, saturação de O2) • Inspeção (olhar em todos os planos e identificar desalinhamentos e/ou sinais cardinais) • Palpação (manualmente) • Perimetria (fita métrica) • ADM (goniômetro) • Força muscular (Manualmente ou com uso de aparelhos) 4 - Exames complementares • Radiografia simples • Tomografia computadorizada • Cintilografia • Ressonância magnética 5 - Objetivos do tratamento • Citar os objetivos com verbo no infinitivo (EX: ganhar, aumentar, reduzir, diminuir) • Os objetivos devem ser traçados após o diagnóstico cinético funcional • Prognóstico e plano de atendimento 6 - Plano do tratamento • Descrição do atendimento do paciente • Previsão de metas e resultados • Frequência e duração das intervenções • Planejamento de alta • Reavaliar para alta. AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR E FLEXIBILIDADE. CONDIÇÕES MUSCULARES Normotrofia • Sem alterações no ventre muscular Atrofia • Diminuição do relevo do músculo • Achatamento. Hipertrofia • Aumento do volume do músculo • Proeminência. Normotonia ou Eutonia • Estado de leve tensão • resposta a estímulos Hipertonia • Elástica (espasticidade) • Plástica (rigidez) Hipotonia • Tensão muscular diminuída. PERIMETRIA É o perímetro máximo de um segmento corporal, medido em ângulo reto em relação a seu maior eixo. As medidas são feitas sobre a região alongada e relaxada; As medições são feitas bilateralmente de modo comparativo; Material utilizado: Fita métrica A fita métrica deve passar sobre a maior porção do músculo. MEDIDAS: Membros superiores A partir do olécrano (a 5 cm, 10 cm, 15 cm para o braço) (a 3 cm, 5 cm, 10 cm para o antebraço) Membros inferiores A partir da borda inferior da patela (a 10 cm, 15 cm e 20 cm para a coxa) CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE FORÇA MUSCULAR 0 ZERO Não existe contração e nem movimento 1 MUITO FRACO Há contração, porém, não existe movimento 2 FRACO A contração e o movimento estão presentes, porém não conseguem vencer a força gravitacional 3 RAZOÁVEL A contração e o movimento estão presentes e conseguem vencer a força gravitacional, porém não vencem a resistência 4 BOM A contração e o movimento estão presentes, conseguem vencer a força gravitacional e uma resistência moderada 5 NORMAL A contração e o movimento estão presentes, conseguem vencer a força gravitacional e uma resistência considerável FLEXIBILIDADE habilidade para movimentar um segmento ou uma série de segmentos através da amplitude indolor completa disponível Flexibilidade Estática: são os movimentos disponíveis de uma ou várias articulações. Flexibilidade Dinâmica: é a facilidade de movimentos dentro de uma amplitude possível. Maior ADM; Perfeito relaxamento dos antagonistas; Prevenção de lesões; Eficiência da mecânica corporal. (a 15 cm, 20 cm para a perna.) CLASSIFICAÇÃO DA FLEXIBILIDADE Angulares: medem ADM em graus pelo goniômetro composto por braço fixo, braço móvel e eixo - Posicionar e estabilizar corretamente o paciente e a articulação testada. - Utilizar posições alternativas quando necessária. - Movimentar uma parte do corpo de acordo com a amplitude adequada do movimento. - Determinar o fim da ADM (sensação final) bilateralmente. - Palpar os pontos adequados. - Alinhar o instrumento de medida com esses pontos. - Aplicar a goniometria sempre do lado externo - Ler o instrumento de medida. - Fazer transposições matemáticas quando o instrumento não ajustar-se a 0º na sua escala. - Registrar corretamente as medidas. Lineares: Caracterizados por expressar os seus resultados em uma escala de distância, podendo ser medido por fitas métricas, réguas ou trenas de mensuração. (banco de wells, fita métrica) Adimensionais: Não existe uma unidade convencional, tal como ângulo e centímetros, para expressar o resultado obtido, como regra, eles não dependem de equipamentos, utilizando-se unicamente de critérios ou mapas de análise preestabelecidos (flexiteste) Movimentos do flexiteste que são classificados de 0 a 4 pontos 1. Flexão dorsal do tornozelo 2. Flexão plantar do tornozelo 3. Flexão de joelho 4. Extensão de joelho 5. Flexão de quadril 6. Extensão de quadril 7. Adução de quadril 8. Abdução de quadril 9. Flexão de tronco 10. Extensão de tronco 11. Flexão lateral de tronco 12. Flexão de punho 13. Extensão de punho 14. Flexão de cotovelo 15. Extensão de cotovelo 16. Adução posterior do ombro 17. Extensão com adução posterior de ombro 18. Extensão de ombro 19. Roração lateral de ombro 20. Rotação medial de ombro FACE E OLHOS SISTEMA DE ESCORES FUNCIONAL OBS: Em todos os testes o paciente deve estar sentado com a cabeça e tronco apoiados e de frente para o examinador ou para o espelho. INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS EXTRAOCULARES III Par craniano (Oculomotor) Reto superior; Reto inferior; Reto medial e Oblíquo inferior IV Par craniano (Troclear) Oblíquo superior VI Par craniano:(Abducente) Reto lateral TESTES MUSCULARES DE FACE E OLHOS TESTE RESISTÊNCIA COMANDO M. Levantador da pálpebra superior (Abertura dos olhos) manter as pálpebras abertas contra uma resistência manual polegar ou indicador colocado sobre a pálpebra aberta testar ambos os olhos simultaneamente “Mantenha os olhos abertos, não deixe fechá-los” M. Orbicular das pálpebras(Fechamento dos olhos) manter as pálpebras abertas contra uma resistência manual polegar e indicador abaixo e acima, respectivamente, de cada olho fechado “Feche seus olhos o mais forte que puder” M. Corrugador dos supercílios (Franzir as sobrancelhas) Pede-se ao paciente para franzir as sobrancelhas contra uma resistência manual polegar ou o indicador na extremidade nasal de cada sobrancelha, tenta-se afastá- las “Aproxime as sobrancelhas” M. Occipitofrontal (parte frontal) (Elevação das sobrancelhas) o paciente eleva a sobrancelha, surgem linhas horizontais na fronte. Aplica- se resistência manual em direção descendente polegar ou o indicador na extremidade nasal de cada sobrancelha, tenta-se afastá- las “Eleve as sobrancelhas o mais alto que puder. M. Prócero M. Levantador do lábio superior M. Levantador do lábio superior e da asa do nariz (Pregueamento da ponte do nariz) São testados conjuntamente Fazem a elevação do lábio superior e dilatam as narinas “Faça bichinho” M. Orbicular da boca (Fechamento dos lábios) o paciente comprime e realiza a protrusão dos lábios pode ser usado um abaixador de língua para proporcionar resistência “Enrugue seus lábios” ou “Faça biquinho” M.Bucinador (Compressão das bochechas) o paciente comprime as bochechas bilateralmente (movimento de sucção) usa-se um abaixador de língua para proporcionar resistência, o qual é colocado dentro da boca. Empurra-se as bochechas para fora “Chupe suas bochechas” ou “Não me permita empurrá-las para fora” M. Risório (Expressão de sorriso) o paciente sorri sem revelar os dentes aplica-se uma resistência próximo do ângulo da boca, contrária ao movimento de sorrir.“Sorria” M. Levantador do ângulo da boca (revela os dentes ao sorrir) Testado em conjunto ao zigomático aplica-se uma resistência próximo “Sorria mostrando os dentes” do ângulo da boca contrária ao movimento de sorrir M. Zigomático: traciona o ângulo da boca para cima e lateralmente (gargalhada) Testado em conjunto ao levantador do ângulo da boca aplica-se uma resistência próximo do ângulo da boca contrária ao movimento de sorrir “Sorria mostrando os dentes” M. Mentoniano o paciente comprime e realiza a protrusão do lábio inferior indicadores abaixo do lábio inferior “Faça beiço ou beicinho” M. Platisma tração do lábio inferior para trás “Aperte os dentes firmemente” PARALISIA PERIFÉRICA X CENTRAL A paralisia facial periférica (PFP) refere-se ao acometimento do nervo facial (VII nervo craniano) em qualquer ponto de seu trajeto, que se inicia a partir de seu núcleo, localizado na ponte, e vai até as suas ramificações mais distais. Classicamente, a PFP acomete toda a hemiface, enquanto a paralisia facial central poupa a metade superior da face. Sinal de Bell positivo para o lado comprometido
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