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@Mv_Tonin @MvTonin Movimento Toninmv_tonin CÁLCULO 3 AULA 7 – SÉRIES DE TAYLOR E MACLAURIN PLANEJAMENTO CÁLCULO 3 AULA 7 FUNÇÕES, DERIVAÇÃO E INTEGRAÇÃO SÉRIES DE TAYLOR E MCLAURIN FÓRMULAS E CONCEITOS PRINCIPAIS 1 11 21 FUNÇÕES, DERIVAÇÃO E INTEGRAÇÃO COM SÉRIES DE POTÊNCIA o Por que expressar uma função conhecida como uma soma infinita de termos através das séries ? • Integrar funções que não têm integrais elementares • Resolver as equações diferenciais • Aproximar funções por polinômios • Simplificar expressões e representar as funções em calculadoras e computadores IMPORTÂNCIA1 2 o Já sabemos que em uma série geométrica: • Para |𝑟| < 1 a série é convergente e sua soma é 𝑎 1−𝑟 ▪ Exercício: ▪ Encontrar o valor da soma de σ𝑛=0 ∞ 𝑥𝑛 = 1 + 𝑥 + 𝑥2 + 𝑥3 +⋯ sabendo que 𝑥 < 1 • Perceba que isso é uma série geométrica com 𝑎 = 1 e 𝑟 = 𝑥 • Logo, σ𝑛=0 ∞ 𝑥𝑛 = 1 1−𝑥 RELEMBRANDO2 3 𝑥0 = 1 mesmo que 𝑥 = 0 Vamos usar esse resultado futuramente ! o Se a série de potências σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛 tiver um raio de convergência 𝑅 > 0 o A função gerada 𝑓 𝑥 = 𝑐0 + 𝑐1(𝑥 − 𝑎) + 𝑐2(𝑥 − 𝑎)2 +⋯ • É contínua em (𝑎 − 𝑅, 𝑎 + 𝑅) e pode ser derivada e integrada TEOREMA3 4 A vantagem é que polinômios são fáceis de derivar e integrar Só posso derivar e integrar no intervalo que ela é convergente O domínio da função são todos os valores para os quais a série converge o 𝑓 𝑥 = 𝑐0 + 𝑐1(𝑥 − 𝑎) + 𝑐2(𝑥 − 𝑎) 2 + 𝑐3(𝑥 − 𝑎) 3 +⋯ • = σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛 o 𝑓′ 𝑥 = 𝑐1 + 2𝑐2(𝑥 − 𝑎) + 3𝑐3(𝑥 − 𝑎) 2 +⋯ • = σ𝑛=1 ∞ 𝑛𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛−1 o 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 =𝐶 + 𝑐0 𝑥 − 𝑎 + 𝑐1 (𝑥−𝑎)2 2 + 𝑐2 (𝑥−𝑎)3 3 • = 𝐶 + σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛 (𝑥−𝑎)𝑛+1 𝑛+1 TEOREMA3 5 ▪ Represente a função 𝑓 𝑥 = ln(1 + 𝑥) em uma soma infinita de polinômios e determine seu raio de convergência o Derivando a função, temos 𝑓′ 𝑥 = 1 1+𝑥 • Esse resultado é parecido com o resultado que tínhamos relembrado: • σ𝑛=0 ∞ 𝑥𝑛 = 1 1−𝑥 EXEMPLO 4 6 o 𝑓′ 𝑥 = 1 1+𝑥 o σ𝑛=0 ∞ 𝑥𝑛 = 1 1−𝑥 • Então, como 1 1+𝑥 pode ser escrito como 1 1−(−𝑥) , e sabemos que isso pode ser escrito como uma série geométrica, temos uma relação ! EXEMPLO 4 7 • A diferença agora é que temos 𝑟 = −𝑥, então a série fica • 𝑓′ 𝑥 = 1 1+𝑥 = σ𝑛=0 ∞ (−𝑥)𝑛 = σ𝑛=0 ∞ (−1)𝑛 (𝑥)𝑛 = 1 − 𝑥 + 𝑥2 − 𝑥3 +⋯ o Mas o que queremos representar como uma série é a 𝑓(𝑥), não a sua derivada o Por isso, vamos integrar os dois lados para voltar a 𝑓(𝑥) EXEMPLO 4 8 Para |𝑥| < 1 • 𝑓′ 𝑥 = 1 1+𝑥 = σ𝑛=0 ∞ (−1)𝑛 𝑥 𝑛 • 1 1+𝑥 𝑑𝑥 = σ𝑛=0 ∞ (−1)𝑛 (𝑥)𝑛 𝑑𝑥 • ln 1 + 𝑥 = 𝑐 + σ𝑛=0 ∞ (−1) 𝑛𝑥𝑛+1 𝑛+1 EXEMPLO 4 9 o 𝑐 + σ𝑛=0 ∞ (−1)𝑛 𝑥𝑛+1 𝑛+1 = c + σ𝑛=1 ∞ (−1)𝑛−1 𝑥𝑛 𝑛 o 3 - Existe um raio 𝑅 de convergência onde a série converge se 𝑥 − 𝑎 < 𝑅 • Como |𝑥| < 1 • O raio de convergência é 𝑅 = 1 • A convergência acontece em −1 < 𝑥 < 1 EXEMPLO 4 10 A mudança de número inicial na somatória foi feita pra ver mais claramente a série geométrica, já que normalmente ela começa de 𝑛 = 1 Para |𝑥| < 1 SÉRIES DE TAYLOR E MACLAURIN o Se uma função 𝑓(𝑥) tem uma representação em séries de potência em torno de 𝑎, ou seja, 𝑓(𝑥) = σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛 para |𝑥 − 𝑎| < 𝑅 o Se 𝑐𝑛 = 𝑓 𝑛 (𝑎) 𝑛! o Temos uma série de Taylor: • 𝑓 𝑥 = σ𝑛=0 ∞ 𝑓 𝑛 (𝑎) 𝑛! (𝑥 − 𝑎)𝑛 = 𝑓 𝑎 + 𝑓′(𝑎) 1! (𝑥 − 𝑎) + 𝑓′′(𝑎) 2! (𝑥 − 𝑎)2+ 𝑓′′′(𝑎) 3! (𝑥 − 𝑎)3+⋯ SÉRIE DE TAYLOR1 12 o Se em uma série de Taylor o valor de 𝑎 = 0 o Temos uma série de Maclaurin: • 𝑓 𝑥 = σ𝑛=0 ∞ 𝑓 𝑛 (0) 𝑛! (𝑥 − 0)𝑛 = 𝑓 0 + 𝑓′(0) 1! 𝑥 + 𝑓′′(0) 2! 𝑥2 +⋯ SÉRIE DE MACLAURIN2 13 ▪ Determinar a série de Maclaurin de 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) o 𝑓 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑓 0 + 𝑓′(0) 1! 𝑥 + 𝑓′′(0) 2! 𝑥2 + 𝑓′′′(0) 3! 𝑥3 +⋯ = 0 + 𝑥 − 𝑥3 3! + 𝑥5 5! − 𝑥7 7! +⋯ = σ𝑛=0 ∞ (−1)𝑛 𝑥2𝑛+1 2𝑛+1 ! EXEMPLO 13 14 o 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 𝑥3 3! + 𝑥5 5! − 𝑥7 7! +⋯ o 𝑇0 = Truncamento no termo 0 • 𝑓 𝑥 = 𝑥 o 𝑇2 = Truncamento no termo 2 • 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 𝑥3 3! + 𝑥5 5! EXEMPLO 13 15 Truncar uma série em certo ponto significa “ignorar” seus termos a partir daquele ponto 0 1 2 3 o Quanto mais termos no truncamento, mais próxima da função real a aproximação fica o Essa garantia de proximidade só é valida na vizinhança de 𝑎 = 0 por causa do teorema de Maclaurin EXEMPLO 13 16https://www.geogebra.org/classic/u3rxhjvk ▪ Determinar a série de Maclaurin de 𝑓(𝑥) = 𝑒𝑥 o 𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 = 𝑓 0 + 𝑓′(0) 1! 𝑥 + 𝑓′′(0) 2! 𝑥2 +⋯ = 1 + 𝑥 1! + 𝑥2 2! + 𝑥3 3! + 𝑥4 4! +⋯ = σ𝑛=0 ∞ 𝑥 𝑛 𝑛! EXEMPLO 24 17 EXEMPLO 24 https://www.geogebra.org/classic/pc45ub6p 18 o Usamos séries de potência para representar funções de difícil manipulação o Temos garantias de convergência, integrabilidade e derivabilidade na reescrita o Devido a natureza dos teoremas, Taylor é usado quando não estamos centrados na origem e Maclaurin é pra quando estamos IMPORTÂNCIA5 19 DICAS !6 20 Lista com séries de Maclaurin importantes FÓRMULAS E CONCEITOS PRINCIPAIS FÓRMULAS E CONCEITOS PRINCIPAIS1 22 σ𝑛=0 ∞ 𝑥𝑛 = 1 1−𝑥 para |𝑥| < 1 Se a série de potências σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛 tiver um raio de convergência 𝑅 > 0 A função 𝑓 𝑥 = 𝑐0 + 𝑐1(𝑥 − 𝑎) + 𝑐2(𝑥 − 𝑎)2 + 𝑐3(𝑥 − 𝑎)3 +⋯ É contínua em (𝑎 − 𝑅, 𝑎 + 𝑅) e pode ser derivada e integrada Relembrando Funções, derivadas e integrais em séries 𝑓′ 𝑥 = 𝑐1 + 2𝑐2(𝑥 − 𝑎) + 3𝑐3(𝑥 − 𝑎) 2 +⋯ = σ𝑛=1 ∞ 𝑛𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛−1 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 =𝐶 + 𝑐0 𝑥 − 𝑎 + 𝑐1 (𝑥−𝑎)2 2 + 𝑐2 (𝑥−𝑎)3 3 = 𝐶 + σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛 (𝑥−𝑎)𝑛+1 𝑛+1 FÓRMULAS E CONCEITOS PRINCIPAIS1 23 Taylor Se uma função 𝑓(𝑥) tem uma representação em séries de potência em torno de 𝑎, ou seja, 𝑓(𝑥) = σ𝑛=0 ∞ 𝑐𝑛(𝑥 − 𝑎) 𝑛 para |𝑥 − 𝑎| < 𝑅 Se 𝑐𝑛 = 𝑓 𝑛 (𝑎) 𝑛! Temos uma série de Taylor: 𝑓 𝑥 = σ𝑛=0 ∞ 𝑓 𝑛 (𝑎) 𝑛! (𝑥 − 𝑎)𝑛 = 𝑓 𝑎 + 𝑓′(𝑎) 1! (𝑥 − 𝑎) + 𝑓′′(𝑎) 2! (𝑥 − 𝑎)2+ 𝑓′′′(𝑎) 3! (𝑥 − 𝑎)3+⋯ Se em uma série de Taylor o valor de 𝑎 = 0 Temos uma série de Maclaurin: 𝑓 𝑥 = σ𝑛=0 ∞ 𝑓 𝑛 (0) 𝑛! (𝑥 − 0)𝑛 = 𝑓 0 + 𝑓′(0) 1! 𝑥 + 𝑓′′(0) 2! 𝑥2 +⋯ Maclaurin o Aulas de cálculo 3 – UNICAMP – Professora Elaine Cristina Poletti o Livro – Stewart, Cálculo, vol II, 7ª edição o Conteúdo de cálculo 3 – RespondeAi - https://www.respondeai.com.br/materias o Conteúdo de cálculo 3 – KhanAcademy - https://pt.khanacademy.org FONTES: https://www.respondeai.com.br/materias https://pt.khanacademy.org/
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