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simulado 5 direito do consumidor

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(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) A respeito das cláusulas abusivas, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. ( ) No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informar-lhe prévia e adequadamente sobre a soma total a pagar, com e sem financiamento. ( ) As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. As afirmativas são, respectivamente,
	
	
	
	F, V e V.
	
	
	V, V e F.
	
	
	F, V e F.
	
	
	V, F e F.
	
	
	F, F e V.
	
Explicação:
¿No CDC tem um artigo específico (artigo 51) que trata de cláusulas abusivas. São aquelas que estão no contrato, mas que podem ser nulas porque colocam o consumidor numa situação de desvantagem. Como a lei parte do pressuposto que o consumidor é vulnerável, mesmo se ele leu o contrato, se a cláusula for abusiva, ela não pode ser exigida pela empresa¿, explica justifica Vitor Morais, presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, Abrarec.
Confira abaixo o que diz o CDC, que determina como nulas as cláusulas que (entre outras):
¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
¿ impliquem renúncia de direito do consumidor;
¿ subtraiam ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
¿ transfiram responsabilidades do fornecedor para terceiros;
¿ estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
¿ determinem a utilização obrigatória de arbitragem;
¿ imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
¿ permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
¿ autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
¿ obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
¿ autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
¿ infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
¿ estejam em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
¿ possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
¿ regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(OAB - FGV  2011.1) Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: São direitos básicos do consumidor:
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	d) Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
	
	b) Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	a) Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	
	
	c) Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	
Explicação:
Item C.
Explicação: Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I ¿ a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II ¿ a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III ¿ a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentam;
IV  a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V  a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI  a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII  o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII  a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A questão - Numa tradução livre rebus sic stantibus significa "retornar as coisas como eram antes", tal cláusula é empregada para designar a Teoria da Imprevisão, uma exceção ao princípio do pacta sunt servanda.
Segundo tal teoria a ocorrência de fato imprevisto e imprevisível posterior à celebração do contrato diferido ou de cumprimento sucessivo possibilita alteração , sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Aureliano procurou a Defensoria Pública para orientação jurídica acerca de um contrato de crédito pessoal à pessoa física, modalidade por adesão, que firmou com o Banco Cred-Mais. Sustentou que o pactuado lhe era excessivamente oneroso, razão pela qual não conseguia mais adimplir as prestações mensais do financiamento.
Com foco na proteção contratual ao consumidor e no entendimento preponderante do Superior Tribunal de Justiça, mostra-se possível a modificação judicial com o argumento da abusividade na cláusula que
	
	
	
	estipula os juros de mora, cumulativos aos juros remuneratórios, no patamar de um por cento ao mês.
	
	
	prevê taxa anual dos juros remuneratórios superior ao duodécuplo da taxa mensal contratada.
	
	
	estipula o seguro prestamista no corpo do próprio contrato de empréstimo.
	
	
	prevê cobrança de comissão de permanência, para o caso de inadimplência, de forma alternativa à multa de mora e aos juros, sendo o índice expressamente limitado ao somatório destes.
	
	
	Aureliano procurou a Defensoria Pública para orientação jurídica acerca de um contrato de crédito pessoal à pessoa física, modalidade por adesão, que firmou com o Banco Cred-Mais. Sustentou que o pactuado lhe era excessivamente oneroso, razão pela qual não conseguia mais adimplir as prestações mensais do financiamento. Com foco na proteção contratual ao consumidor e no entendimento preponderante do Superior Tribunal de Justiça, mostra-se possível a modificação judicial com o argumento da abusividade na cláusula que
	
Explicação:
Gabarito letra B
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(MPE/CE 2009 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA)A publicidade que se aproveita das deficiências de julgamento e experiência da criança é considerada
	
	
	
	 enganosa, se induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde ou à sua segurança.lícita, nos casos em que se possa presumir a permissão dos pais ou responsáveis para que a criança a ela tenha acesso.
	
	
	 abusiva e, por isto, proibida.
	
	
	 enganosa e, por isto, proibida.
	
	
	 abusiva, se for capaz de induzir também o adulto em erro a respeito das características ou qualidades do produto.
	
Explicação:
Item C- abusiva e, por isto, proibida. Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um pro duto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da im posição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço configura
	
	
	
	Venda dinâmica
	
	
	Black Friday
	
	
	Ato jurídico perfeito
	
	
	Venda Solidária
	
	
	Venda Casada
	
Explicação:
Item A - 
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um produto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da imposição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿ ¿A denominada venda casada¿ tem como ratio es sendi a vedação a proibição imposta ao fornecedor de, utilizando de sua superioridade econômica ou técnica, opor-se à liberdade de escolha do con sumidor entre os produtos e serviços de qualidade satisfatório e preços competitivos.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que
	
	
	
	Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato.
	
	
	tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque.
	
	
	o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida.
	
Explicação:
Art. 54 CDC
 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A respeito dos direitos do consumidor, julgue os itens que se seguem. I - São direitos básicos do consumidor a proteção da vida, saúde, e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento do produtos e serviços. II - Podemos considerar consumidor somente as pessoas físicas que adquirem ou utilizam produtos ou serviços como destinatário final. III - O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina. A esse respeito, pode-se concluir que estão CORRETAS:
	
	
	          
	Apenas as assertivas I e III.
	
	          
	Todas as assertivas.
	
	          
	Apenas as assertivas II e III
	
	          
	Apenas a assertiva I.
	
	          
	Apenas as assertivas I e II.
	
Explicação:
GABARITO: C. A assertiva I é verdadeira, consoante art. 6o, I, CDC. A assertiva II está incorreta, pois de acordo com o art. 2o, caput, do CDC, também estão inseridas no conceito de consumidor as pessoas jurídicas, vulneráveis, que adquirem ou utilizam produtos ou serviços, como destinatárias finais. A assertiva III está correta, segundo redação expressa do art. 38 do CDC, que estabelece hipótese de inversão legal do ônus da prova (ope legis), em favor do consumidor. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada
	
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	
	Nenhuma alternativa acima.
	
Explicação:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
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