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1 APG 10 1. Entender a Anatomia dos vasos sanguíneos nos membros superiores 2. Compreender os mecanismos de pressão arterial 3. Analisar o volume dos vasos sanguíneos 4. Estudar os sinais vitais 5. Conhecer a importância do uso de EPIs Entender a anatomia dos vasos sanguíneos dos membros superiores Artérias e veias dos membros superiores Todas as artérias que chegarão aos membros superiores são originárias da artéria aorta Artérias – origem da aorta Veias – desembocam nas veias cavas (nesse caso na VCS) ARTÉRIAS As artérias são estruturas que conduzem o sangue do coração para os órgãos. Origem no coração – relação com o coração Sangue arterial, rico em oxigênio, para suprir e dar nutrientes aos membros e tecidos Artéria Aorta – Arco da aorta (3 ramificações) Direita, Média e Esquerda A origem das artérias de cada membro – direito e esquerdo -se difere uma da outra Tronco Braquicefalico – se ramifica em duas artérias 1° Ramificação – tronco braquiocefálico – forma a artéria subclávia direita Artéria subclávia esquerda se origina direito da aorta Artéria subclávia esquerda – formado pelo lado esquerdo Aorta -> Tronco braquiocefálico -> Artéria sublcávia direita e esquerda (passa abaixo da clavícula) ela muda de nome, dá origem artéria axial (muda de nome a passar pela clavícula) Aorta – T. Bracio -> artéria subclávia direita – artéria axilar (verificar seu pulso na região da saboneteira da clavícula – artéria subclávia) Pulso da axila – artéria axilar Essa artéria penetra profundamente no braço -> forma a artéria braqueal (é uma artéria profunda que passa entre os músculos do braço e é responsável pela nutrição/suprimento vascular ósseo e muscular) Artéria braquial se ramifica no cotovelo – porção latera (artéria radial) e porção medial (artéria ulnar) Artéria radial e ulnar formam um arco na mão, essas 2 artérias formam os chamados arcos arteriais palmares – superficial e profundo PROFUNDO – Artérias Metacarpais (parte média da mão) SUPERFICIEL – Artérias digitais (que vão aos dedos) – entram pela lateral dos dedos Aorta -> Tronco Braquicefálico -> Artéria subclávia direita -> artéria axilar -> artéria braquial -> artéria braquial lateral e medial 2 (artéria radial e artéria ulnar) -> arco palmar - > arco profundo e superficial -> artérias metacarpais e artérias digitais. TROCA DE SUBSTANCIAS – a partir do dedo = retorno do sangue ao coração feito pelas veias VEIAS Estruturas que conduzem o sangue de volta para o coração VEIA CAVA SUPERIOR – ponto de entrada dos membros superiores Sistema profundo e sistema superficial de retorno venoso SUPERFICIAL – as veias digitais vão drenar o sangue, quando elas drenam o sangue elas vão drenar o sangue para o arco venoso superficial que vai conduzir esse sangue para a veia unar – formado a partir das veias digitais – arco venoso superficial – veia unar. Veias digitais – arco venoso superficial – veia ulnar. PROFUNDO - O arco venoso profundo, derivado das veias metacarpais – arco venoso profundo – formação da veia radial A veia radial foi formada a partir do arco arterial venoso A veia ulnar e a veia radial, quando chegam ao cotovelo, se unem para formar a veia Veia ulnar – veia radial = veia braquial A veia braquial se une a veia axilar -> veia subclávia -> veia braquicefálica -> VCS -> átrio direito ARTÉRIAS E VEIAS TÊM PRATICAMENTE O MESMO NOME, MUDANDO QUE ELA DESEMBOCA NA VCS O sistema profundo será formado a partir das veias palmares. As veias palmares formarão as veias profundas O sistema superficial será formado a partir das veias dorsais. VEIA LATERAL – Veia cefálica – acompanha toda a parte lateral do membro superior e tem origem na mão – desemboca na veia axilar VEIA MEDIAL – veia basílica – se une a veia braquial Ulnar, radial e braquial – veias profundas Cefálica e basílica – veias superficiais A veia axilar é formada a partir da junção da basílica com a braquial 3 Artérias A principal artéria do membro superior é a artéria subclávia. O tronco da artéria subclávia é contínuo ao longo de todo o membro superior. Durante o seu trajeto, a artéria muda de nome, dependendo da região em que se encontra. Assim as principais artérias nomeadas são: artéria subclávia, artéria axilar, artéria braquial e artérias ulnar e radial. Ombro – artéria axilar Braço – artéria braquial Antebraço – artéria radial Mão – arcos palmares superficial e profundo Veias A mão possui duas redes de drenagem venosa – veias profundas (que acompanham as artérias) e veias superficiais As principais veias do antebraço são a veia basílica (origem ao lado medial da rede venosa dorsal, curso do lado ulnar) e a veia cefálica (origem ao lado lateral, curso do radial). Há a veia mediana do antebraço. As veias que drenam o braço são as veias braquiais pareadas. A principal veia do ombro é a veia axilar, que se inicia na margem inferior do músculo redondo menor, formada pela veia basílica e pela veia cefálica, acumulando tributárias na região dos ombros. Em seguida, ela se torna a veia subclávia, na borda lateral da primeira costela. Ombro – veia axilar, veia subclávia Braço – veias braquiais Antebraço – veias basílica, cefálica e mediana do antebraço Mão – veias profundas e superficiais que formam a rede venosa dorsal. 4 Compreender os mecanismos de pressão arterial A contração dos ventrículos produz arterial (PA) que é determinado pelo débito cardíaco (DC), volume de sangue e resistência vascular. A pressão arterial sistólica (PAS) é a maior pressão alcançada nas artérias durante a sístole e a pressão arterial diastólica (PAD) é a pressão arterial mais baixa durante a diástole. Conforme o sangue sai da aorta e flui ao longo da circulação sistêmica, sua pressão cai progressivamente à medida que a distância do ventrículo esquerdo aumenta. Por fim, a pressão sanguínea alcança 0mmHg quando o sangue flui para o ventrículo direito. O valor da pressão arterial média (PAM), a pressão sanguínea média nas artérias, pode ser estimado como segue: PAM = PA diastólica + 1/3 (PA sistólica – PA diastólica) Sistemas de feedback negativo interligados controlam a PA por ajustes no ritmo cardíaco, do volume sistólico, da resistência vascular sistêmica e do volume do sangue. Alguns sistemas possibilitam ajustes rápidos para lidar com mudanças bruscas e outros agem mais lentamente para fornecer a regulação a longo prazo da pressão sanguínea. O centro cardiovascular (CV) no bulbo controla esses sistemas de feedback negativo neurais, hormonais e locais. Grupos de neurônios espalhados no centro CV regulam a FC, a contratilidade dos ventrículos e o diâmetro dos vasos sanguíneos. Alguns neurônios estimulam o coração (centro cardioestimulatório) e outros inibem (centro cardioinibitório). Outros ainda controlam o diâmetro dos vasos sanguíneos, causando constrição (centro vasoconstritor) ou dilatação (centro vasodilatador). Esses neurônios são chamados de centro vasomotor. O centro CV recebe informações das regiões superiores do encéfalo e dos receptores sensitivos. Os impulsos nervosos descem do córtex cerebral, sistema límbico e hipotálamo para afetar o centro CV. Os três tipos principais de receptores sensitivos que fornecem informações ao centro cardiovascular são os proprioceptores, os barorreceptores e os quimiorreceptores.Os proprioceptores monitoram os movimentos das articulações e músculos e fornecem informações ao centro cardiovascular durante a atividade física. Sua atividade é responsável pelo rápido aumento da frequência cardíaca no início do exercício. Os barorreceptores monitoram as alterações na pressão e distendem as paredes as paredes dos vasos sanguíneos, e os quimiorreceptores monitoram a concentração de vários produtos químicos no sangue. Os estímulos do centro cardiovascular deslocam-se ao longo dos neurônios simpáticos e parassimpáticos do SNA. Os impulsos simpáticos chegam ao coração pelos nervos aceleradores cardíacos. Um aumento na estimulação simpática eleva a frequência cardíaca e a contratilidade, enquanto a diminuição da estimulação simpática reduz a frequência e a contratilidade cardíaca. Estímulos parassimpáticos, transmitidos pelos nervos vagos (X), diminuem a frequência cardíaca. Assim, influências simpáticas (estimuladoras) e parassimpáticas (inibidoras) opostas controlam o coração. O centro CV envia continuamente impulsos para o músculo liso nas paredes dos vasos sanguíneos por meio dos nervos vasomotores. Estes neurônios simpáticos 5 emergem na medula espinal em todos os nervos espinais torácicos e nos primeiros um ou dois nervos espinais lombares e, então, passam para os glânglios do tronco simpático. De lá, os impulsos se propagam ao longo dos neurônios simpáticos que inervam os vasos sanguíneos das vísceras e áreas periféricas. A região vasomotora do centro CV envia impulsos constantes por estas vias às arteríolas do corpo, principalmente àquelas da pele e das vísceras. O resultado é um estado moderado de contração tônica ou vasoconstrição, chamado tônus vasomotor, que define o nível de repouso da resistência vascular sistêmica. A estimulação simpática da maior parte das veias provoca vasoconstrição, que move o sangue para fora das veias e vênulas e aumentam a PA. Pressão arterial = força do sangue aplicada nas artérias Pressão arterial sistólica = No momento em que o coração se contrai, as artérias se dilatam. (Pressão artéria máxima, pressão arterial superior) Pressão arterial diastólica = A parede arterial retorna ao seu diâmetro original durante a sístole. (Pressão arterial mínima, Pressão arterial inferior) Pressão arterial diária alta = hipertensão Valores Padrões 120/80 mmHG (normalidade) 120 representa PAS – Pressão arterial sistólica 80 representa PAD – Pressão arterial diastólica DC – Débito Cardíaco – quantidade de sangue que sai do coração em 1 minuto = em torno de 5/5,5 litros de sangue a cada minuto Saída do sangue do coração em direção as artérias FC – Frequência Cardíaca – quantidade de vezes que o coração bate em 1 minuto – 60/80bpm RVP – Resistência Vascular Periférica – resistência que o sangue se opõe ao vaso sanguíneo. 6 A hemorragia pode ser definida como uma perda súbita de sangue que ocorre em decorrência do rompimento de vasos sanguíneos e o consequente extravasamento de sangue. Normalmente a hemorragia é associada a acidentes e outros ferimentos externos, entretanto, nem sempre é isso o que acontece. De acordo com o vaso sanguíneo afetado, podemos classificar a hemorragia ainda em arterial, venosa e capilar. Na hemorragia arterial, o sangue literalmente jorra do corpo, acompanhando as batidas do coração em grande parte dos casos. Nesse tipo, observa- se sangue vermelho vivo e a perda é muito intensa e rápida, o que representa um grande risco para a sobrevivência do acometido. Na hemorragia venosa, o sangue possui coloração mais intensa e não sai do corpo em jatos, apresentando, portanto, uma perda mais uniforme e lenta. Já na hemorragia capilar, temos uma perda de sangue lenta, em pequenas gotas, e o sangue tem cor intermediária. O choque hipovolêmico é uma situação grave que acontece quando se perde grande quantidade de líquidos e sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo e, consequentemente oxigênio, levando a problemas graves em vários órgãos do corpo e colocando a vida em risco. Este tipo de choque geralmente é mais frequente após pancadas muito fortes, como acidentes de trânsito ou quedas de grande altura, mas também pode acontecer durante cirurgias, por exemplo. Para tratar este choque e evitar suas consequências graves é preciso ir rapidamente ao hospital para iniciar a transfusão de sangue ou a administração de soro diretamente na veia, além de tratar a causa que está provocando a perda de sangue. 1. Chamar imediatamente a ajuda médica, ligando para o 192; 2. Deitar a pessoa e elevar os pés cerca de 30 cm, ou o suficiente para que fiquem acima do nível do coração; 3. Manter a pessoa quente, utilizando cobertores ou peças de roupa. Analisar o volume dos vasos sanguíneos https://www.preparaenem.com/biologia/sangue.htm https://www.preparaenem.com/biologia/sistema-circulatorio.htm 7 Estudar os sinais vitais Sinais vitais são medidas corporais básicas, essenciais para que nosso corpo funcione bem. Essas medidas devem ser aferidas e acompanhadas por profissionais. Conhecer a importância de EPI’s
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