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Medula óssea: o que é, funções e transplante de medula

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@veterinariavest 
 
 
• Encontra-se no interior dos ossos, contém células-tronco que 
produzem os componentes do sangue, incluindo hemácias ou 
glóbulos vermelhos, leucócitos ou glóbulos brancos (parte do 
sistema de defesa do organismo) e as plaquetas (responsáveis 
pela coagulação). A medula óssea também armazena ferro sob a 
forma de ferritina e de hemossiderina, essencialmente no 
citoplasma dos macrófagos. Além de ter a função de destruir 
eritrócitos envelhecidos. 
• A célula que origina as células sanguíneas é chamada de célula 
progenitora ou célula-mãe, estas células existem em pequeno 
número no sangue e em maior quantidade na medula óssea. 
 • Há dois tipos de medula óssea, a vermelha, hematógena, 
possui essa cor graças a numerosos eritrócitos (hemácias) em 
diversos estágios de maturação. E a medula óssea amarela, que é 
abundante em células adiposas e não apresenta células 
sanguíneas. 
 
 
• No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha e, 
consequentemente, a produção de células do sangue é 
altamente eficaz. Com o avançar da idade, grande parte 
da medula óssea transforma-se na pluralidade da 
medula amarela, sendo a medula vermelha no adulto 
observada apenas em alguns ossos, como por exemplo 
no esterno, nas vértebras, costelas e nos ossos do 
crânio; no adulto jovem, é encontrada nas epífises 
proximais do fêmur e do úmero. 
 
• Quem necessita de um transplante de medula óssea? 
Geralmente são os pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células 
sanguíneas (como leucemias), além de portadores de aplasia de medula óssea (substituição do 
tecido medular por tecido gorduroso, não ocorrendo a formação adequada das células 
sanguíneas normais) e síndromes de imunodeficiência congênita (sistema imunitário 
defeituoso). 
• As células-tronco possuem um grande potencial de diferenciação, essas células tornam viável 
a produção de células especializadas que não são rejeitadas pelo organismo, uma vez que se 
originam da medula da própria pessoa. Assim, depois de coletadas da medula óssea e isoladas 
por meio de marcadores específicos, as células-tronco são cultivadas em meio que dirige a 
diferenciação para que possa originar as células especializadas que se pretende transplantar. 
Desse modo, podem ser então utilizadas para substituir as células de que o paciente carece. 
Nesse caso, o doador e o receptor são a mesma pessoa, e existe total histocompatibilidade, o 
que reduz exponencialmente a possibilidade de rejeição.

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