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Natação Estilo de Nados

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
NATAÇÃO
Análise e estudo sobre o Nado Crawl, Borboleta, Costas e Peito
PROFESSOR- William Urizzi de Lima
São Paulo 2021
Introdução
Os estudos que envolvem os nados têm sido desenvolvidos predominantemente com o
objetivo de revelar quais são os principais determinantes de sua eficiência. Nesse contexto,
tem-se investigado, entre outros, o efeito da respiração na braçada do nado Crawl.
O nado Crawl é uma das habilidades em que há evidente necessidade de padronização
espaço temporal dos movimentos. O deslocamento eficaz e eficiente do corpo na água exige
uma ação coordenada entre braços, pernas e respiração, favorável à sua propulsão. Assim, a
organização temporal dos movimentos desses vários componentes é crucial para a ação.
Talvez por isso, ao observar indivíduos habilidosos praticando Natação supõe-se que estejam
repetindo uma série de movimentos idênticos.
Objetivo: Compreender como iniciou o Nado Crawl na história; Conceituar caracterizar o
Nado Crawl; Entender a biomecânica e as forças envolvidas no Nado Crawl; Citar os músculos
de MMII e MMSS envolvidos no Nado Crawl; Relacionar as lesões ocasionadas no Nado Crawl
.
Histórico do Nado Livre (Crawl)
1840 na Inglaterra: "English Side Stroke", se caracteriza por nadar sobre a água com uma
ação alternada de membro superior, mas sempre subaquática, enquanto os membros inferiores
realizam um movimento de tesoura. 1850 na Inglaterra: "Single over", o qual consiste no nado
sobre o corpo, mas com uma recuperação aérea dos membros superiores, nadando pela
primeira vez pelo australiano WALLIS. Posteriormente o "Trudgen” que é "importado" a Europa
pelo nadador inglês ao observar indígenas sul-americanos realizando-o. A novidade é que se
nada sobre o abdômen, movendo alternativamente os membros superiores por fora da água,
enquanto os membros inferiores realizam um movimento semelhante ao pontapé de peito. Em
1890 este estilo tem uma nova evolução levada a cabo pelos nadadores australianos, quem
realizam um nado "Trudgen", mas com movimento do membro inferior de tesoura,
denominando-se esta nova técnica "Double over"
(Cont.)1893 o pontapé de tesoura foi substituído por um movimento alternado do membro
inferior, dando a conhecer a forma mais similar do estilo "crawl",adotado pela primeira vez pelo
nadador HARRY WICKHAM; 1903 o nadador CAVILL o que mais difunde eu e este estilo,
introduzindo-o nos EUA; 1920 O crawl evolui nos Jogos Olímpicos quando o príncipe
havaiano DUKE KAHANAMOKU realiza uma batida de seis tempos e consegue obter uma
posição mais oblíqua que lhe permite bater todos os recordes. O estilo crawl sofre pequenas
variações: em 1928, CRABBE realiza um nado com respiração bilateral; em 1932, os
japoneses realizam um crawl com uma tração descontínua para favorecer a eficácia do batido
e, em 1955 JOHN WEISMÜLLER, realiza a tração subaquática com uma importante flexão de
cotovelo na metade do percurso
Crawl significa “rastejar” em inglês. Sua principal característica é a possibilidade de se
incorporar mudanças que o tornem mais rápido. Nado de crawl caracteriza-se por apresentar:
Posição ventral do corpo (barriga voltada para baixo); Movimentos alternados e coordenados
das extremidades superiores e inferiores; Rosto submerso, com água na altura da testa,
olhando para frente e para baixo; Respiração lateral, com rotação da cabeça, coordenada com
os membros superiores para realizar a respiração.Um ciclo consiste numa braçada com o
membro superior esquerdo e outra braçada com o membro superior direito e um número
variável de pernadas. Curiosidade: As provas nadadas nesse estilo têm as distâncias de 50m,
100m, 200m, 400m, 800m (feminino) e 1.500m (masculino).
Sequência pedagógica natação
Etapas da sequência pedagógica
1- Adaptação ao meio líquido e ambiente
2- Respiração geral- boca,nariz e boca
3- Flutuação
4- propulsão das pernas
5- Propulsão de braços
6- Respiração específica
7- Nado completo
Adaptação ao meio líquido
Consiste em ambientar o praticante ao meio líquido
Estabelecer uma relação segura com a água.
Tornar a convivência com o meio líquido a mais agradável possível.
Importante para a construção da afinidade com a água.
Princípios Biomecânicos do Nado Crawl
Constituem os critérios básicos que permitirão eliminar ao máximo as forças de resistência.
Entre eles temos:
1. Princípio da Redução da Resistência da Água com o Corpo;
Esse princípio tem como objetivo aumentar a força propulsiva e diminuir a força de resistência,
que freiam o avanço do nadador. Para CATTEAU & GAROFF (1990, p.123) o rendimento do
nado pode resultar dos seguintes fatores: Utilização máxima das massas musculares;
Relaxamento muscular completo fora da fase propulsiva; Respiração fisiológica adequada;
Resistência frontal reduzida; Melhor sincronização das ações do membro inferior e superior;
Quando o nadador se desloca na água aparecem três tipos de resistências:
Resistência de Forma: a posição do corpo têm de ser a mais hidrodinâmica possível;
Resistência de Ondas: é causado pela turbulência na superfície da água;
Resistência por Atrito: É a resistência oferecida pela superfície áspera da pele do nadador ao
deslocamento.
2. Princípio da Continuidade das Ações
Coordenar a continuidade dos tempos motores: ação de braços, ação de pernas e
respiração, sem observar rigidez. Nos nados alternativos, quando um braço termina sua ação
propulsiva, o outro começa sem pontos mortos.
3. Ritmo
Desde o primeiro momento pôr especial finca-pé em manter um ritmo constante na
repetição de todas as ações sem dispêndio de energia. Assim mesmo, procurar a melhor
relação entre amplitude e frequência de braçada, primando a maior longitude.
4. Orientação das Superfícies Propulsivas
A direção do movimento e o ângulo de ataque das mãos devem ser orientados a que a
força propulsiva total tenha, predominantemente, a direção do deslocamento desejada. Esticar
o braço na entrada, realizar um apoio profundo no agarre, manter o cotovelo alto até o puxão e
terminar o empuxo com a mão orientada em diagonal para trás são as claves de crawl . A
trajetória descrita será curvilínea e ampla.
5. Sentido dos Movimentos em Relação com os Deslocamentos.
Sensibilidade para os efeitos que produzem as mudanças de direção, de ângulos de
ataque e de aceleração dos movimentos propulsivos no deslocamento.
Ações dos Membros Superiores no Nado Crawl
Fase Aérea
Saída da mão
Recuperação
Entrada da mão
Fase Aquática
Extensão
Agarre
Tração
Empurre
Ações dos Membros Inferiores no Nado Crawl
Equilíbrio
Sustentação
Propulsão
Execução das Pernadas
Ascendentes Descendentes
Lesões
O conceito de "ombro de nadador" (swimming shoulder) define um tipo específico de
patologia dolorosa, prevalente em nadadores de competição.
Lesões nos ombros são as de maior incidência. (>50% dos nadadores apresentam
queixas dolorosas da cintura escapular).
Articulações envolvidas:
Escápulo ou gleno-umeral;
Acrômio-clavicular; e
Esterno-clavicular.
Fatores que contribuem para a instalação de lesões: Força; Repetição; Postura incorreta; e
Ausência de repouso. Erros repetidos da técnica de braçada que, ao favorecem uma
exagerada rotação interna do ombro no início da fase propulsiva e inclusivamente
durante a recuperação, criam condições favoráveis a ação micr o traumática programa
inadequados de exercícios de força e reforço muscular, acarretando desequilíbrios entre
os vários grupos musculares. Outro erro é a utilização indiscriminada do swimming
paddles.
Lesões
Medidas preventivas:
Insistir na utilização de uma técnica de nado correta: recuperação alta na fase aérea da
braçada em crawl, respiração bilateral, evitar a entrada da mão na água em rotação interna
excessiva. Dosar o volume de treino de acordo com a idade e o desenvolvimento
músculo esquelético do nadador, respeitando igualmenteos tempos de recuperação e
realizar preparação física fora de água, onde o reforço muscular é fundamental.
Ao aparecer os primeiros sintomas, deve-se:
Reduzir a distância de nado;
Se o alívio é imediato (nas primeiras 24- 48 horas), somos levados a admitir a
possibilidade de estarmos na presença de uma mialgia de esforço;
Evitar as técnicas de nado que mais exacerbam a dor;
Modificar a técnica de nado de modo a manter a eficiência biomecânica do gesto e,
simultaneamente, diminuir a ação microtraumática sobre as estruturas lesadas ;
Incrementar o "treino de pernas" em detrimento do "treino de braços", nas fases agudas;
Manter a condição física através de outro tipo de atividade que não a natação convencional;
Aplicar gelo após as sessões de treino; e Não deixar de consultar o médico.
Considerações finais
A natação é um dos esportes mais completos e recomendados e proporciona:
Perda calórica;
Equilíbrio muscular;
Auxílio na recuperação de lesões;
Aumenta a flexibilidade da coluna e remove a dor melhorando a postura;
É indicada para pessoas de todas as idades e biótipos;
Melhora na circulação sanguínea, o que facilita o transporte de nutrientes e oxigênio para
células, músculos e órgãos;
Melhora na capacidade aeróbica do praticante;
Ajuda a manter as articulações saudáveis e reduz o risco de doenças ósseas, como a
osteoartrite.
Referências Bibliográficas
Alberto Bernardo Klar/William LIMA Urizzi.
Sites
www.ebah.com.br www.aquabarra.com.sapo.pt
www.tudosobrenatacao.blogspot.com.br
Último acesso ás 16:30
1 HISTÓRICO DO NADO BORBOLETA
O nado de borboleta foi separado do nado de peito pela Federação Internacional de
Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada estilo .
Até aquele ano, 1952, constituía uma variação do estilo clássico, com a diferença de que
os braços eram levados à frente por fora da água . Foi idealizado, em 1935, pelo norte
-americano Henry Myers. No Congresso dos Jogos Olímpicos de 1952 ( Helsinque,
FINLÂNDIA), a FINA permite movimentos simultâneos e sincronizados dos pés na
vertical. Dá origem a o chamado "golfinho" ou borboleta (butterfly), pernadas simultâneas,
fazendo -o progredir entusiasticamente. Para atender às exigências do interesse da
natação, organizam- se campeonatos e torneios nacionais s e i nternacionai s, sendo que o
principal, de quatro em quatro anos, integra a programação dos Jogos Olímpicos.
REGRAS DO NADO BORBOLETA
REGRA 1:
A partir do início da primeira braçada após a saída e em cada volta, o corpo do
nadador deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido girar para a posição de costas em
nenhum momento.
REGRA 2:
Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e trazidos para
trás simultaneamente durante todo o percurso .
REGRA 3:
Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As
pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível , mas movimentos alternados não
são permitidos. O movimento de pernada de peito não é permitido.
REGRA 4:
Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos
simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água.
REGRA 5:
Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mai s pernadas e uma braçada
sob a água, que deve trazê-l o à superfície
É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma distância não maior do que
15m após a partida e após cada virada. Neste ponto, a cabeça deve quebrar a
superfície. O nadador tem que permanecer n a superfície até a próxima volta ou final.
A TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
POSIÇÃO DO CORPO
Decúbito ventral e como nos demais estilos, também deve ser a mais paralela
(horizontal) ao nível da água. Durante a fase descendente das pernas o corpo perde um
pouco a sua horizontalidade, em virtude d a elevação dos braços e do apoio das
pernas na água.
TRABALHO DE PERNAS
A pernada além da propulsão, também ajuda na sustentação do corpo no momento da
respiração. Ocorre simultaneamente no plano vertical, num movimento ascendente,
descendente, forte e contínuo. Na fase ascendente, as pernas sobem estendidas, sem sair da
água ou tendo a sola dos pés aparecendo (aflorando à superfície). Na fase descendente
(mais propulsiva), os joelhos flexionam- se para trazer as pernas para baixo, estendendo-
se totalmente, com os pés e m flexão plantar.
O movimento ondulatório da articulação do quadril (coxo -femural) se propaga por
todo o corpo no momento e m que a cabeça entra na água. O ritmo da pernada deverá
ser de 2 batimentos para cada ciclo completo de braços, sendo um batimento na
entrada e outro na saída dos braços (final da empurrada) .
A regra estabelece que os pés não precisam estar no mesmo nível, mas mantê
-los unidos proporciona uma maior propulsão.
TRABALHO DE BRAÇOS
O nado borboleta assemelha -se ao crawl . Os braços movem-se de modo parecido,
diferenciando-se pela ação simultânea. A braça da também possui uma fase aérea e
outra aquática.
FASE AÉREA
Os braços saem da água pela lateral e paralelos à linha da superfície. Embor a
estendidos, permanecem solto s e devem ser levados para frente caindo sempre com
uma abertura no prolongamento dos ombros.
FASE AQUÁTICA
Divide -se em Apoio, tração e empurrada e é caracterizada pela figura d e fechadura.
Os braços entram e stendi dos bem à frente dos ombros com os polegares para baixo
(fase de Apoio) e o queixo próximo do peito. Em seguida as mãos se dirigem para
baixo, para fora e para trás. A tração se caracteriza quando o s cotovelos se flexionam
e m 90º e as mãos se voltam para dentro quase se tocando em baixo do corpo. A fase
aquática termina com a e mpu rrada das mãos passando além da linha dos quadris. Ao
finalizar a empurrada deve -se evitar a completa extensão dos cotovelos, pois tende a
contrair os músculos dos ombros, causando fadiga devido ao ritmo de nado.
RESPIRAÇÃO
A cabeça começa a elevar - se quando os braços iniciam a puxada (tração), coin
cidindo o aparecimento da boca no final da empurrada.
A inspiração continua até o primeiro estágio da recuperação dos braços . Momento e
m que os ombros e a cabeça se encontram elevados acima do nível da água.
O queixo deve elevar-se (hiperextensão do pescoço) próximo a linha da água, para o
corpo não perder a posição horizontal.
A cabeça retorna para baixo ultrapassando a superfície antes que os braços
encaixem na água, realizando a expiração d e forma explosiva pela boca e pelo nariz.
Com que freqüência o nadador deve respira
O tempo de respiração fica a critério do nadador, porém normalmente ela ocorre a
cada ciclo ou a cada dois ciclos de braçadas (2 x 1), nesta última o nadador mantém o
corpo por mais tempo na posição horizontal, evitando força frontal e criação de zonas
de atrito. Nu ma co mpeti ção, durante uma prova d e velocidade, o nadador não
precisa respirar nas primeiras braçadas após a saída.
COORDENAÇÃO
Tendo como ponto de partida a e ntrada dos braços na água, a primeira batida de pernas
para baixo, ocorre após as mãos terem iniciado a fase de apoio . Mergulhar a cabeça
abaixo do nível da água aproximando -se o queixo do peito facilita a elevação do quadril.
A segunda batida de pernas ocorre no final da empurrada, ajudando na recuperação dos
braços acima da água. A ondulação do quadril ocorre em oposição ao movimento das
pernas.
SAÍDA
A saída do nado borboleta não difere dos outros estilos que saem decima do bloco
(crawl e peito). Ao entrar na água em posição hidrodinâmica o corpo realiza
movimentos fortes d e pernas (golfinhada) que auxiliam a subida do corpo para iniciar o nado.
VIRADA
Como no nado peito, deve- se tocar a pared e simultaneamente com ambas a s mãos. A
primeira sai por baixo e a outra vem por cima da cabeça para encontrarem -se sob a
superfície da água, enquanto os pés encaixam-se na parede. Como corpo totalmente
submerso , realiza-se um vigoroso impulso, seguido de forte golfinhada.
CHEGADA
A chegada dos nados peito e borboleta ocorre da mesma maneira com o toque
simultâneo de ambas as mãos na parede, podendo ser acima, abaixo, no nível da água ou
com uma mão abaixo e outra acima da água. Esta última forma deve ser evitada, pois
pode ser mal visualizada pelo árbitro e acabou desclassificando o atleta.
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NADO COSTAS
INTRODUÇÃO
A evolução da performance esportiva na natação exige que métodos cada vez mais
sofisticados de análise
do movimento sejam desenvolvidos, pois uma melhor compreensão da mecânica do nado
possibilita aumentar
o desempenho do atleta. Da mesma maneira, modelos qualitativos de representação do
movimento que sintetizem suas principais fases são importantes e muito úteis no ensino e no
treinamento da técnica da natação.
Assim, deve-se conhecer o quanto um modelo teórico de representação de uma técnica se
aproxima dos dados experimentais obtidos com os métodos mais atualizados.
Na biomecânica, a videogrametria é uma metodologia que viabiliza a análise cinemática dos
movimentos
do atleta. Com o avanço tecnológico e a proposição de novos modelos matemáticos para a
calibração de
câmeras submersas, os resultados encontrados são cada vez mais precisos (SILVATTI et al.,
2010; CERVERI;
BORGHESE; PEDOTTI, 1998). Embora análises cinemáticas tridimensionais submersas na
natação sejam cada
vez mais frequentes na literatura científica (GOURGOULIS et al., 2008), não foi encontrada
nenhuma comparação de seus resultados com o de um modelo teórico como o descrito em
Maglischo (1993), amplamente usado para a análise da técnica de um nadador ou mesmo para
o ensino da técnica de braçada em cada um dos nados. Diante disso, este estudo objetiva
comparar a trajetória da mão de um nadador na fase submersa nos quatro estilos da natação
predita por um modelo teórico qualitativo muito difundido e as trajetórias obtidas
experimentalmente por análise cinemática tridimensional submersa.
HISTÓRICO
Há indícios de que os nossos ancestrais se utilizavam desta forma de nadar, haja vista ser
esta uma postura natural do homem, devido à posição da cabeça ficar com o rosto fora
d’água, facilitando a respiração. Por outro lado, outras correntes defendem que a postura do
nado peito é a forma mais antiga que o homem encontrou para nadar, baseado na imitação do
sapo. Somente em 1900 é que aparecem as provas de nado costas e de peito, pois antes
apenas o nado livre era usado em competições. Em 1903, livros escritos pelos ingleses
Archibald Sinclair e William Henry, a partir da observação dos nativos da Austrália, tratavam
da possibilidade de se nadar o costas com movimentos alternados de braços e pernas. No
entanto, a primeira forma utilizada para o nado costas aparece com uma ação simultânea de
braços e pernas numa espécie de nado de peito na posição de costas. Como prova olímpica, o
nado costas aparece pela primeira vez somente a partir de 1912 (Estocolmo), onde o
americano Henry Hebner revoluciona o nado de costas utilizando movimentos alternados de
braços e pernas como no crawl. Até então as provas de natação eram somente de nado livre.
Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1932, aparecem os japoneses adotando um
batimento de pernas caracterizado por tempos fortes ascendentes e flexão de pernas na
descida, mantendo os joelhos submersos. Durante alguns anos o estilo costas passou por
pequenas alterações como o batimento de pernas dos americanos com o corpo numa posição
mais oblíqua (inclinado para baixo), e a braçada dos australianos executando a puxada com
uma flexão do cotovelo e os ombros um rolamento lateral. Nas Olimpíadas de Tóquio em
1960, surgem novas modificações no nado costas como a volta ao antigo estilo deitado
(Japoneses) e os braços passam a executar a empurrada com as mãos para frente e para
baixo, terminando junto aos quadris. Esta nova técnica de alavanca foi aperfeiçoada graças
aos estudos do americano James Counsiln e do australiano Forbes Carlile, possibilitando
significativa melhora do rendimento . Muitas pesquisas continuaram a propor modificações
no estilo costas sem, contudo, apresentarem grandes resultados, até que em Moscou, 1980,
solidifica - se uma nova técnica de batimento duplo de pernas (golfinhada de costas), surgida
2 anos atrás no campeonato mundial de natação, capaz de prolongar a propulsão das saídas e
viradas. Nos últimos anos a mudança mais significativa do nado costas foi com relação à
virada, onde antes o atleta realizava uma cambalhota lançando as pernas pela lateral, após
tocar a parede com uma das mãos. Hoje a virada é uma cambalhota similar a do estilo crawl.
Sequência pedagógica natação
Etapas da sequência pedagógica
1- Adaptação ao meio líquido
2-Adaptacao respiratoria
3- Adaptacao oculo-visual
4- Flutuação e deslize
5- Nado crawl (propulsão das pernas)
6- Nado Costas (propul. e fundamentos)
7- Nado peito (propul. e fundamentos)
8- Nado borboleta ( propul. e fundamentos)
Adaptação ao meio líquido
Consiste em ambientar o praticante ao meio líquido
Estabelecer uma relação segura com a água.
Tornar a convivência com o meio líquido a mais agradável possível.
Importante para a construção da afinidade com a água.
Adaptacao respiratoria
Objetiva tornar natural o ciclo respiratório dentro da água. ( inspiração e expiração )
Processo de inversão das vias respiratórias.
Preparação para respiração técnica dos quatros estilos de nado.
Adaptaçao oculo-visual
Tem a finalidade de proporcionar uma visão confortável dentro da água sem a utilização do
óculos de natação .
Adaptar o olho aos elementos químicos utilizar para o tratamento da piscina.
Flutuação e deslize
Desenvolver a capacidade de manter o corpo na superficie da agua.
Aumento da percepção do espaço que o corpo ocupa no meio líquido.
Noção de deslocamento e maior domínio na água, contribuindo para o estilo ( técnica).
Desenvolvimento das técnicas de flutuação:
Ventral-dorsal-vertical-lateral.
Nado costas
Analise técnica
Flutuação e respiração são etapas da sequência pedagógica que possuem características
próprias no nado costas.
A flutuação dorsal com a gravidade invertida, exige do professor cuidados especiais com o seu
desenvolvimento.
Importante sempre manter umas das mãos apoiada na cabeça, e a outra na região lombar.
O ciclo de respiração possui uma pequena diferença entre o tempo da inspiração, que objetiva
uma melhor flutuação.
Propulsão das pernas
A pernada é fundamental para ajudar a manter o quadril elevado, melhorando a posição do
corpo na horizontal.
Assim como no nado crawl a perna se inicia na articulação coxofemoral passando pelo joelho
finalizando no tornozelo.
O afastamento entre as pernas é a largura da distância do quadril.
Propulsão dos braços
Fase aérea ou recuperação
Iniciamos com a palma da mão próximo ao corpo, com ênfase na elevação do ombro e o
polegar voltado para cima.
Na altura da cabeça quando o braço forma um ângulo de 90º em relação ao tronco, se inicia
uma rotação externa com o braço estendido e a palma da mão para fora entrando com o dedo
mínimo na água diminuindo o atrito com a água.
Propulsão de braço
Fase sub-aquático ou tração
Após a entrada na água, a mão afunda aproximadamente 20 centímetros abaixo da superfície
da água.
O cotovelo realiza uma flexão enquanto o braço é puxadopara baixo e lateralmente
acentuando a flexão com a palma da mão voltada em direção ao pes.
Após a passagem do braço pelo alinhamento do ombro, o cotovelo atinge a sua flexão máxima
de 90º e começa a se estender trazendo a mão próximo ao corpo, finalizando o movimento com
o braço em extensão e com a palma da mão próxima da coxa com o polegar para cima.
Nado Costas
Pontos importantes da fase aérea
1- Elevação do braço ao lado do corpo
2- No início polegar voltado para cima
3- Na altura do ombro palma das mãos voltadaS para fora
4- Finalizar a fase (toque na água) com o dedo mínimo.
Pontos importante da fase subaquática
1- inicia-se quando o dedo mínimo penetra na água
2- Leve o braço para baixo e para o lado
3- Comece a flexionar o cotovelo aos poucos
4- Palma da mãos começa a se voltar para trás
5- Na linha do ombro a flexão atinge 90º
6- Comece a estender os cotovelos até as mãos ficarem perto da coxa
7- No final as palmas das mãos devem estar voltadas para baixo.
Considerações finais
A natação é um dos esportes mais completos e recomendados e proporciona:
Perda calórica;
Equilíbrio muscular;
Auxílio na recuperação de lesões;
Aumenta a flexibilidade da coluna e remove a dor melhorando a postura;
É indicada para pessoas de todas as idades e biótipos;
Melhora na circulação sanguínea, o que facilita o transporte de nutrientes e oxigênio para
células, músculos e órgãos;
Melhora na capacidade aeróbica do praticante;
Ajuda a manter as articulações saudáveis e reduz o risco de doenças ósseas, como a
osteoartrite.
Referências Bibliográficas
Alberto Bernardo Klar/William LIMA Urizzi.
Sites
www.ebah.com.br www.aquabarra.com.sapo.pt
www.tudosobrenatacao.blogspot.com.br
Último acesso ás 16:30
NADO PEITO
Peito plano
Posição horizontal do corpo - quadris permanecem na superfície. Respiração ocorre pelo
levantamento e abaixamento do corpo.
Peito ondulante
Cabeça e ombros ultrapassam a superfície da água na respiração. Quadris abaixam
durante a recuperação da perna.
O estilo onda (moderno) Atualmente, este estilo inventado pelo treinador húngaro Jozsef
Nagy e segundo Santos (1996), Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o estilo
onda (moderno), do nado de peito, não é tão difícil de aprender; tudo que se precisa
fazer são mudanças, por exemplo, no ângulo ao qual as mãos são lançadas, a
velocidade de execução da pernada, o momento da respiração, e outros. O estilo
convencional (plano) Este estilo era o mais utilizado para o aprendizado de adultos e
crianças, mas aos poucos está sendo mudado; com um deslocamento horizontal forte
provocado pela ação da pernada, o corpo desliza sem elevação de ombros no momento
da respiração. O estilo ondulado – com o movimento de tronco semelhante ao da ondulação
do golfinho, consiste em um forte movimento de braço buscando a maior elevação possível no
momento da respiração e um movimento de perna para trás e para baixo provocando um
encaixe de quadril para a execução do deslize e projeção à frente. Este estilo requer de seu
praticante extrema flexibilidade
PROPULSÃO DE PERNAS
BRAÇADA- RESPIRAÇÃO
Coordenação de braços e pernas
Pernada do Nado Peito
Pernada – chicotada
Movimentação diagonal das pernas (semelhante a uma hélice) na qual os pés
palmateio para fora, para baixo, para dentro e para trás. Sola dos pés são propulsivas
deslocando água para trás.
Pernada do Nado Peito Pernada
Pernada – chicotada
Recuperação: aproximação dos pés até os glúteos. Varredura para fora: movimento
circular para fora e para trás até o agarre, havendo flexão da coxa estando os pés
flexionados e voltados para fora. Fase não propulsiva e de baixa velocidade . Varredura
para dentro: movimento para baixo, para trás e para dentro até que estejam
completamente estendidas e unidas. Fase propulsiva ( durante a fase descendente) e de
velocidade alta. Sustentação e deslize
Pernada do Nado Peito
ERROS MAIS FREQUENTES:
Flexão exagerada dos joelhos; Afastamento exagerado dos joelhos; Pés em flexão
plantar (chicotada); Pernas assimétricas;
Pés rompendo a superfície da água; Pernada do Nado Peito
Braçada do Nado Peito
Características:
1 – Varredura para fora;
2 – Varredura para dentro;
3 – Recuperação
Braçada do Nado Peito
Varredura para fora – não propulsiva. Objetivo: colocar os braços em posição de gerar
força propulsiva. Trajeto semicircular para fora ultrapassando a linha dos ombros –
cotovelos flexionam 30 a 40o, mãos voltadas para baixo no início e giram para fora até os
braços ultrapassarem a linha dos ombros. Varredura para dentro – fase propulsiva da
braçada. Grande trajeto semicircular para fora, para trás , para baixo e para dentro,
sendo que os cotovelos permanecem elevados. Finaliza quando as mãos se aproximam
e se unem abaixo do peito. Recuperação – não propulsiva. Mãos movimentam-se para
cima e para frente até que estejam próximas à superfície e são empurradas para frente,
logo acima ou abaixo da superfície em forma de seta .
ERROS MAIS FREQUENTES:
Braçada muito afastada;
Mãos ultrapassando a linha do peito; Cotovelos se aproximando das costelas;
Braçada muito curta.
Coordenação Geral
Braços – Pernas – Respiração
Braçada- Respiração - Pernada- Desliza
Braço, respira, perna, desliza
Filipina
Impulso da borda (saída do bloco) ou primeiro deslizamento
Varredura para fora
Varredura para dentro
Varredura para cima
Segundo deslizamento
Recuperação dos braços e pernada para a superfície
Posição do Corpo no Nado Peito
ERROS MAIS FREQUENTES:
Cabeça muito alta;
Cabeça muito baixa.
Erros mais Comuns
Abertura muito grande.
Afastamento dos joelhos.
Respiração atrasada ou adiantada. Falta de sincronia do movimento.
Falta de deslize.
NADO PEITO - Provas
50m
100m
200m
Virada no Nado Peito
As viradas do nado peito e golfinho são quase idênticas, porém os nadadores de peito
fazem uma angulação maior na impulsão para irem mais profundamente e realizar a
filipina

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