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Cólica renal Primeira parte: Alice (0-53 min) O correto é dizer cálculo URINÁRIO e não calculo renal. É um calculo de sistema urinário, ou seja, rim, bexiga e muito raramente na uretra. Na uretra só vão existir casos em condições atípicas, tipo um homem com hiperplasia prostática. Na bexiga é mais comum em homens. Primeiro conceito básico de cálculo urinário é que é uma doença MULTIFACETÁRIA. Não é uma doença tão simples, a gente vai ver que tem dezenas de doenças que podem cursar com cálculo. O cálculo pode ser secundário a uma doença, ou uma doença em si. Cada tipo de cálculo tem um tto específico e que pode variar. É uma doença complexa com todas estas questões envolvidas. EPIDEMIOLOGIA · Bastante frequente em urologia, só perde pra infecção urinaria e hiperplasia prostática. Dependendo do profissional, é até mais frequente que infecção urinária. Em casos de infecção urinária procura-se mais ginecologistas. Existe uma visão de que o ginecologista é o medico da mulher e o urologista é o médico de homem. Mulheres tem muito mais infecção urinária e elas acabam procurando um ginecologista. Mas de uma maneira geral, é a terceira doença mais frequente. · Muito comum nas admissões hospitalares, chega a ser de 7-10/1000 de pacientes; · 15% desses pacientes acabam tendo que passar por procedimentos cirúrgicos · Pico de incidência: 20-40 anos; pode acontecer em crianças (outro pico); · Os homens muito mais frequente que mulheres, mas está diminuindo. As pesquisas dizem que a proporção homem:mulher está se igualando, por conta de maior estresse, menos tempo pra lazer e para se exercitar. A uretra do homem é maior, então existem bem mais obstáculos anatômicos que impedem de expelir a pedra. · Doença recorrente; 70% dos pacientes que tiveram um episódio de cólica, terão cólica no futuro; ocorre em crianças, adultos e idosos. ETIOLOGIA · A formação do cálculo é multifatorial, mas de uma maneira geral existe um meio que é a urina que pode estar bem diluído ou não. Vamos ter também o fluxo e o pH da urina. Qualquer condição que diminua este fluxo, favorece o calculo. Qualquer situação que altere o pH, também favorece o calculo. O que altera o pH? Infecção urinaria (alcalino), outras causas que acidificam (problemas renais). · Temos substancias, que são os solutos. Estas substancias podem estar na urina normal. Estes solutos em excesso irão causar o cálculo. Os solutos mais comuns são CÁLCIO (vilão da história) e OXALATO. E tem os inibidores de cálculo. Todo este mecanismo fisiopatológico do cálculo está relacionado com: - pH - inibidor - urina - soluto Variações dos cálculos: Por que os cálculos são formados? Existem dezenas de teorias. Mas de uma maneira geral, o que se sabe é o balanço entre soluto, inibidor e meio está alterado. Outra etiologia seriam as chamadas PLACAS DE RANDALL. Randall,um cientista da década de 30, fazendo necropsias, descobriu que os rins dos pacientes com a doença possuíam este carocinho. É um tecido, uma papila. Onde inicia tecido é onde termina o sistema coletor que é a papila. Na papila existem calcificações, estas plaquinhas da imagem são calcificações. O por que não se sabe bem. Pode ser por genética, alterações congênitas. Essas calcificações começam dentro do tecido medular e adentram os ductos e se exteriorizam nas papilas, e estes pontos seriam os ninhos onde vai se formar os cálculos. São calcificações de fosfato de cálcio. A partir destes ninhos, a pedrinha gruda e vai crescendo até se tornar uma patologia dolorosa. FATORES DE RISCO: · Clima: quanto mais seco, mais desidratado o pct fica, maior a chance de ter cálculo. · Profissão: trabalhadores que trabalham em ambientes quentes e sobre o sol · Dieta: rica em sódio, proteína animal, pouca ingestão de vegetais · Obesidade: possuem hipertensão, síndrome metabólica... · Síndrome metabólica · Gota: produz ácido úrico que será eliminado na urina através de cristais de urato · Hereditariedade: é bem forte · Medicamentos: mudam a fisiologia do corpo e podem causar cálculos. Ex: paciente tem uma doença neoplásica que libera muito ác úrico, o medico da um medicamento como o aloperidol. A medicação por si só aumenta a excreção de soluto e forma cálculo. Ou o remédio por si só forma cálculo. Os principais são: para tto de AIDs (Indinavir); Triaterenos; antibióticos. ANATOMIA · A anatomia do sist. Urinário masculino tem 3 pontos básicos: · Função do RIM, da PELVE RENAL e URETER · Cálculo na JUP (junção ureteropélvica), ocorre estreitamento. · Cálculo uretral, passa por cima da artéria e veia ilíaca, diminui a peristalse e pode obstruir o local. Importante: O lugar mais comum do calculo obstruir é na JUV (junção ureterovesical). Pois ele afina, entra num túnel muscular e estreita, ai realmente o ureter fica mais estreito e é ai que para o cálculo. 90% das vezes o cálculo para na JUV. · Relembrando a anatomia interna: região cortical, medular, papilas. · Em relação a formação: a unidade básica do rim é o NÉFRON que fica localizado na camada cortical. A calcificação da placa de Randall inicia-se no interior da camada medular até se exteriorizar na papila no sist. Coletor. CLASSIFICAÇÃO DOS CÁLCULOS URINÁRIOS: é muito importante porque todo o tto depende disso!!! · Composição: Basicamente precisamos decorar o seguinte: - Cálculo com cálcio: oxalato de cálcio, diidratado, monoidratado; 80% dos cálculos tem a matriz cálcica! - Cálculo sem cálcio: todos os outros; ex: estruvita também chamado de cálculo de infecção, mais comum em mulheres. · A apresentação macroscópica varia bastante. Mas basicamente é cálcico ou não é cálcico. Isso temos que DECORAR, é fundamental saber pois muda tudo. · Hoje em dia, com o uso da TOMO, nem se usa mais o RAIO-X · Mas é importante saber quanto a radiopacidade do cálculo. · Os cálculos invisíveis ao raio-x são: mais comum é o Ác. Úrico · Localização: dentro dos rins costuma não dar dor. Os sintomas dependem de obstrução! - Cálculo Coraliforme: fica moldado aos cálices renais. O cálculo pode estar no cálice superior, médio e inferior. Os que estão no cálice inferior geralmente são mais difíceis de sair do que os que estão no cálice superior. Tudo que está mais acima tende a sair, e o que está mais abaixo tende a obstruir. Nos cálices inferiores, os cálculos geralmente crescem muito e começam a formar o coraliforme. · Em relação ao ureter: classificação importantíssima, pois o tto DEPENDE disso - ureter proximal (10 cm) - ureter médio ( até a bifurcação das ilíacas) - ureter distal (depois das ilíacas) MECANISMO DE FORMAÇÃO DOS CÁLCULOS Mais complexo, difícil de explicar, mas basicamente: - Hipercalciúria: excesso de íons cálcio. Tem que fazer dosagem da urina em 24 hrs e outros vários exames. É a alteração mais comum encontrada no pct com cálculo urinário. - Hiperglicosúria: também frequente - Hipocitratúria: citrato baixo; O pct pode ter todos estes, inclusive. O cálcio pode ter aumento pela absorção elevada no intestino, existem também patologias do rim que causam hipercalciuria, por exemplo PTH elevado. Oxalato pode ser porque o pct comeu demais ou formou demais, então é um mecanismo muito complexo. QUADRO CLÍNICO · Depende basicamente de LOCALIZAÇÃO e TAMANHO do cálculo, se vai ou não ter complicações, TEMPO de evolução da doença e doenças concomitantes. Mas na pratica o QC é devido a localização e tamanho. Calculo pequeno que desceu do rim e foi pro ureter doi e depende também do tamanho. · A manifestação mais comum é a CÓLICA RENAL. Na medicina nada é padrão, então a “cólica renal” pode ser apenas uma lombalgia atípica, diferente da obstrução ureteral que é a CÓLICA. Se os cálices forem entupidos total ou parcial vai ter dor, só que será uma dor atípica, parecido com uma dor na coluna/lombalgia, não tem características especificas. A dor da distensão da cápsula renal é uma dor FORTE e AGUDA, pode ser cólica ou não. Geralmente piora com líquidos, pode irradiar para frente. Mimetiza dor em hipocôndrio direito. Totalmente diferente da CÓLICA RENAL, que é bem característica, uma vez que se observaé difícil de esquecer. Dizem que é a pior dor que o ser humano pode ter. o paciente rola pelo chão, vomita, pensa que vai morrer, sensação de diarreia iminente, é bem caótica a cena. · A duração é variável, horas, minutos, dias, semanas, cada caso é um caso. Mas geralmente são dores que vem em cólica e duram minutos. · Irradiação característica: depende do local. Se a dor está mais acima é uma dor lombar ou em hipocôndrio. Conforme ela desce, vai mudando e começa a irradiar. Se está nos vasos ilíacos, irradia para a pelve e ai tem que se fazer diagnóstico diferencial para outras causas de dor pélvica como causas ginecológicas, apendicite. A irradiação caracteristic é o calculo no ureter, a dor irradia para região genital (bolsa escrotal ou vagina). É a famosa dor irradiada pois tem um nervo que inerva a região genital, apresentando sinais clínicos que não tem nada a ver com a patologia em si. Alguns pacientes podem apresentar APENAS ALTERAÇÕES URINARIAS (dor irradiada). · Cólica renal: além da obstrução tem questões de circulação sanguina, aumento da pressão renal que vai resultar em isquemia renal e DOR. · Hematúria: 90% dos casos; pode ser macro ou microscópica. · Sintomas urinários: são vários · Infecções urinárias podem ser causadas por cálculos que estão parados, ocorre proliferação bacteriana que vai dar uma cistite. · Reflexos vagais. SINAIS DE PERIGO: · ANÚRIA: pode ter ocorrido obstrução do rim · FEBRE: sepse urinaria é GRAVÍSSIMO, ocorre principalmente em mulheres; leva a óbito rapidamente. É fatal e fulminante. · PCR elevado Chamar o urologista urgente! Sintomas de cistite: - disúria - hematúria - dificuldade para urinar - polaciúria - urgência *Cistite irritativa pode não apresentar anormalidades no exame de URINA 1. Sintomas irritativos vesicais devido a um calculo que está encravado na mucosa. O cálculo mimetiza uma infecção urinaria. DIAGNÓSTICO · Exames obrigatórios de se pedir: - URINA 1 - Urocultura: não esquecer de pedir! Demora uns 2 dias, mas é importante pedir para o uso correto de antibióticos - hemograma para descartar infecções. PCR muito elevado é SINAL DE PERIGO, de infecção. - se a pedra foi expelida na urina é importante mandar fazer análise de cálculo - o que temos é análise bioquímica simples: é muito pouco sensível/específica. O ideal é raio-x e espectrofotometria infravermelha que dizem com grande precisão a composição do cálculo. · Diagnóstico por imagem: é FUNDAMENTAL Os mais comuns: - RAIO-X: primeira escolha para acompanhamento. Lembrando que alguns cálculos não são visíveis do raio-x. Vantagens: Tem baixo custo, pouca radiação. Problemas: composição, localização e artefatos (outros órgãos) na imagem, flebólitos que são calcificações de varizes de veias pélvicas, fica bem difícil de diferenciar se é calculo ou não, todas as pessoas tem. - USG: é o exame de escolha na cólica; vantagens: é rápido, não tem efeito adverso; desvantagem: a visibilidade às vezes é baixa. O rim tem uma janela acústica boa. O ureter tem intestino na frente, gases e outros órgãos. Cálculos pequenos que não tem uma hidronefrose importante não se ve, o USG fica normal. Hidronefrose: Hiperecogenicidade com sombra acústica posterior, ou seja, uma região preta com uma pontinha branca no meio, isso é um cálculo. - TOMO: sensibilidade e especificidade próximas a 100%; permite a visualização da localização, posição, tamanho, consistência (IMPORTANTÍSSIMO)- dá a densidade do cálculo, se ele é mole ou duro, isso muda o manejo durante cirurgias. Vantagens: não depende examinador. A tomografia de escolha é a HELICOIDAL DE BAIXA DOSAGEM DE RADIAÇÃO S/ CONTRASTE. Pode ser usado em crianças e gestantes. Desvantagens: é caro, exposição a radiação, conhecimento de leitura e análise no pronto-atendimento (o médico tem que saber analisar corretamente). Segunda parte: Bruno BRUNO 00:51 minutos PROBLEMAS TOMO Caro Exposição a radiação Tem que saber ver a tomo (muito imoportante!!) Contraste - a radio deve ser feita SEM contraste RADIAÇÃO Quando é tomo de baixa radiação é de 3 – 4 mSv A normal tem 10 mSv RX tem 1,0 mSv TC normal com múltiplas exposições chega a 30 mSv Limite de radiação para ser humano é 50 – 100 mSv (dose segura) Tomo de 30, pede uma atrás da outra acaba sendo prejudicial. NA CÓLICA É TC DE BAIXA DOSAGEM, SEM CONTRASTE, HELICOIDAL. Helicoidal faz espiralado e faz toda a anatomia Antes era feito a tomo de 10 em 10mm Se a pedra é de 5mm não pega a pedra Na dúvida pode-se usar o contraste, vai descendo,tem que saber ler, é na fase excretora que vai tirar a dúvida se é um flebólito ou um cálculo. Faz uma Reconstrução 3D com contraste, mostra toda anatomia. É um tecnico que faz. Não é a regra A regra é: TOMO SEM CONTRASTE, BAIXA RADIAÇÃO, HELICOIDAL OCASIÕES ESPECÍFICAS GESTANTE USG. NÃO pode TOMO Jamais RNM Não mostra cálculo - mostra dilatação do sistema excretor com hidronefrólise. Gestante pode ter hidronefrose anatomica, tem cólicas e pode abortar Tem que operar. Em ÚLTIMA ESCOLHA: Tomo de baixa dose CRIANÇA Alta taxa de recorrencia TOMOGRAFIA HELICOIDAL COM BAIXA DOSE – QUESTÃO DA PROVA!!!!! TRATAMENTO INDICAÇÕES PARA CIRURGIA: Intratabilidade da dor - Pct pode usar morfina e está rolando de dor - encaminhar ao urologista. PCT que quer ser operado. - A vontade por motivos pessoais, profissão (ex: piloto de avião) > 4mm – chama o uro, indicação para cirurgia PROBABILIDADE DE ELIMINAR CÁLCULOS RENAIS Menor que 3 4mm Pode dar alta, pois: 3mm – 14% apenas, o cálculo não sai 4 – 6 mm – 50% vai intalar, doer Guidelines europeus, toda a aula segue esse guideline. 1a escolha Dipirona AINE 2A ESCOLHA 1. Opiáceo - Tramal Mais usado no PA - Buscopan composto – muita dipirona (2,5g) Tirou a dor, PREVENÇÃO: AINE - Diclofenaco, Ibuprofeno Alfa bloqueador - relaxa a musculatura para tto de próstata Os músculos lisos do ureter são relaxados com o bloqueador. ex: Tamzulozina, é o unico remédio com eficiência comprovada na maioria dos estudos. SEPSE E ANÚRIA = Urgência: coloca o duplo J - Pig tail Não consegue colocar o dulpo J Nefrostomia percutânea - fura a pele, coloca cateter - recomendado para sepse ou febre (raro) ACOMPANHAMENTO DO PCTE - TERAPIA EXPULSIVA DE CÁLCULOS RENAIS Alfa bloqueador Inibidores da PDE5 - Viagra Diminuem a cólica e pode eliminar O QUE FUNCIONA MESMO É O TAMZULOZINA - ALFA BLOCK Se não tem sepse, infecção, cálculo pequeno - faz a terapia expulsiva medicamentosa. Acompanha com o RX 2 a 3 dias. Não esta obstruido Com Obstrução 2, 3 dias começa a perda renal por não tratar a obstrução Dor passa e pessoa esquece. Rim entrou em atonia, hidronefrótico, não tem melhora - perde o rim. Acima de 5mm até 10mm, pode sair até sem dor, mulher com vários partos normais. Limiar da dor é relaxamento muscular do pcte. INDICAÇÕES PARA REMOÇÃO (Mencionou que pode cair em PROVA!!) Crescimento do cálculo Cálculos em PCT de alto risco Com DBT, infectado, imunodeprimido Obstrução Cálculos sintomáticos - independente do tamanho, se dá dor e o PCT quer tirar Calculos > 15mm. Tira. Se for idoso, 80 anos e não tem dor, não precisa, é diferente de jovem Calculos menores de 15mm se a observação não for a opção de escolha Preferência do PCT Comorbidades Situações sociais - profissão, viagem COMO TRATAR 1 - LITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA - LECO Não é Raio Laser Ondas de choque eletrohidráulicas PCT deita em maca - emite-se ondas eletro-hidráulicas São focadas concentradas na pedra A potência bate na pedra - se é mole, tanto bate até que quebra Vantagens Pode ser sem sedação Repouso - prox dia pode trabalhar Não se sabe o tamanho do fragmento Pode gerar dor Entupir o canal Complicações Hematúria – Sangramento, pedra muito dura. Cólica – muito dura, sai pedras, eliminação dos fragmentos Febre - se previamente infectado Hematoma renal - raro Rua de cálculos - ureter cheia de fragmentos, sai do rim e obstrui. Contraindicações Consistência do cálculo é relativo Infecção ativa Distúrbios da coagulação Gestantes NÃO pode Deformidades importantes da coluna 2 - NEFROLITOTRIPSIAPERCUTÂNEA (Cirurgia) Já é uma cirurgia RX dinâmico Vejo RX ao vivo e a cores PCT deitado Indicação Mais indicado para calculos acima de 2cm – grande, não quebra na leco. Preferência do cirurgião - pode fazer pra 1cm se ele quer. Principalmente em polo inferior - é difícil sair fragmento com a leco.Indicação mais clara e clássica pra percutânea. EM NEGRITO - QUESTÃO DE PROVA!!! Fura a pele, coloca o nefroscópio, coloca a fonte de impacto - como laser Complicações Quanto mais habilidade, menos complicações Hemorragia Fístulas Artério-venosas hematúria Se cálculo é muito grande tem que fazer várias punções - no cálice inferior, no cálice médio, não consegue entrar com o aparelho lá em cima direto. Cirurgia clássica (não usa muito) deitado, decúbito ventral Fio guia Dilata canal Tira os cálculos Contraindicações Infecção Distúrbio de coagulação Gestante Suspeita de tumor no trajeto Deformidades importantes da coluna lombo-sacra. 3 - URETERORRENOLITOTRIPSIA ENDOSCOPICA – URS - (método de escolha atual) Pode ser feito com ureteroscópio rígido, ou semirígido ou flexível Entra pelo rim, curva-se Tira todos os cálculos Pode fazer curva para alcançar o polo inferior aciona laser - colhe com cesta Mesmo pra cálcuos grandes, faz leco, depois URS, percutânea é para cálculos muito grandes. Menos que 2 cm, faz esse método. Hoje tem aparelhos descartáveis - 15.000 e joga no lixo O não descartável 40 a 60 mil reais Entra pela a uretra, passa pela bexiga Passa pelo ureter Dispara Laser E pulveriza o cálculo Ou vira pedaços pequenos recolhe com cesta - basket URETERORRENOLITOTRIPSIA ENDOSCÓPICA RÍGIDA Não consegue chegar longe. Barato Para cálculos de ureter distal. MAIS UTILIZADA. PQ obstrui mais no ureter distal. Cirurgia rápida, segura. URETERORRENOLITOTRIPSIA SEMI-RÍGIDA Proximal mais difícil Migração do cálculo para rim Ureter mais solto Experts Distal simples. .. 4 - VIDEOLAPAROSCOPIA Quando a remoção pela LECO e percutânea falharam ou são improváveis de dar certo. Por exemplo pcte com estenose de ureter, não entra com o aparelho. Corta o ureter, tira a pedra, faz pontinhos É exceção! 5 - CIRURGIA ABERTA Indicações raras Quando não resolve com outros métodos 20 anos atrás todos eram abertas. GUIDELINES: PROXIMAL URETER >10mm URS SWL – Litotripsia extracorporea <10mm SWL ou URS DISTAL URETER >10mm URS SWL - Litotripsia <10mm SWL ou URS Ficou confusa essa parte , mas tenatar resumir: Cálculos maiores, proximais pensar em URS ou Litotripsia. Cálculos distais, URS é mais rápido, mais fácil e menos invasivo. Cálculos renais grandes – percutânea ou URS ou SWL 10-20 mm – SWL ou endologia (URS retrógrada ou anterógrada pro rim) >20mm – SWL ou URS, e se o pcte quiser pode fazer percutânea por indicação. Cálculo em polo inferior - >20mm com anatomia dificil (angulo muito estreito). Percutânea MAS TODAS OPÇÕES PODEM SER UTILIZADAS, DEPENDE DO APARELHO E DO PROFISSIONAL (ou seja, fiz esse resumo à toa!!!) - segue os slides. ACOMPANHAMENTO E PREVENÇÃO Existem dezenas de doenças e causas Medidas profiláticas medicamentosas ou não Tem que saber qual a composição do cálculo pra isso. Tem pct com indicação: Risco de recorrência baixo: medidas gerais de prevenção Exames básicos Alto: - Perfil metabólico completo Basicamente pcte que forma muita pedra: Crianças Muita pedra na família Calculos de infecção Rim único Doenças associadas Sarcoidose Trombo Tem risco elevado - faz o perfil metabólico completo pensando em medidas profiláticas e medicamentosas. AVALIAÇÃO METABÓLICA Exames no sangue Creatinina Sódio Potassio Calcio Acido urico Cloro Fósforo Gasometria arterial – quarto medidas pelo menos – pH , pO2, pCO2 , HCO3, BE URINA Vai investigar os elementos envolvidos na gênese das litíases, existe um excesso de Ca++. Deve manter alimentação normal de Ca++ MEDIDAS PREVENTIVAS GERAIS (todos pctes) –Importante! LÍQUIDOS Muita água 2,5 a 3L por dia Associar com suco de laranja ou limão - tem citrato Pode tomar coca - não muito Não tomar cerveja Beber durante o dia, não só quando acorda por exemplo. Bebidas com pH neutro Diurese tem que ser alta 2-2.5L/dia Exame de urina densidade < 1010 g/dia DIETA Dieta deve comer vegetais e fibras - alimentação saudável com Ca++ - sem restringir Restringir Sódio. Em saco pequeno de sal de restaurante tem 1g de NaCl. O limite é de 4 a 5g/dia Manter leite, queijo. Não muito. Proteínas - Restrição de proteína animal 1g/kg/dia - 1 bifinho por dia Mudança em hábito de vida Perda de peso Atividade física
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