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Apostila_UD_I_Módulo_I

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ESTÁGIO SETORIAL PARA 
AUXILIARES DE FISCALIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
1ª Edição
2021
MÓDULO I
FUNÇÃO DE AUXILIAR DA FISCALIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
Modificações
Autor Data Assunto
 
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
2/20
SUMÁRIO
1. Agentes da Administração nas Organizações Militares........................................5
1.1. Auxiliares dos Agentes da Administração....................................................5
2. Contabilidade Aplicada ao Setor Público..............................................................7
3. Contabilidade Patrimonial..................................................................................11
4. Contabilidade de Custos....................................................................................14
5. Aspectos Orçamentários e Financeiros..............................................................15
6. Legislação, Normas e Documentos de interesse da Fiscalização Administrativa
................................................................................................................................17
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Plano de Contas.........................................................................................8
BIBLIOGRAFIA
  MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 19/05/20 — 3/20 
INTRODUÇÃO
Cada vez mais a Administração Pública vem se adequando aos conceitos de
eficiência, eficácia e efetividade. Hoje em dia a sociedade acompanha, fiscaliza e
cobra dos gestores públicos responsabilidade com o tratamento dos recursos que
lhes são conferidos para administrar. Ferramentas cada vez mais eficientes de
controle são disponibilizadas ao cidadão para que verifique aquilo que está sendo
executado pelos agentes públicos.
Como não poderia deixar de ser, as Organizações Militares (OM), onde muitas
são também Unidades Gestoras (UG), estão inseridas neste contexto, pois a
Administração no Exército é parte integrante da Administração Pública como um
todo. Dessa maneira, não podemos jamais esquecer que em tudo somos
subordinados às normas e princípios legais. Mais do que nunca, nossos agentes
administrativos precisam estar preparados e capacitados para exercerem com
responsabilidade e idoneidade as funções pelas quais a sociedade lhes confiou. 
  MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 19/05/20 — 4/20 
1. AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO 
NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
Conforme constante no Regulamento de Administração do Exército (RAE), no
seu artigo 21, os agentes da administração de uma Unidade Administrativa são: 
1. Agente Diretor
2. Agentes Executores Diretos:
a) Fiscal Administrativo;
b) Encarregado do Setor de Pessoal;
c) Encarregado do Setor de Contabilidade (Contador);
d) Encarregado do Setor de Finanças (Tesoureiro);
e) Encarregado do Setor de Material Almoxarifado;
f) Encarregado do Setor de Aprovisionamento (Aprovisionador)
3 Agentes Executores Indiretos:
a) Comandante de Subunidade;
b) Chefe de Serviços;
c) Oficiais em Geral;
d) Oficial de Dia;
e) Subtenente;
f) Encarregados de Depósitos, de Oficinas ou de Material;
g) Qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para
exercer atividade administrativa de acordo com a legislação em vigor.
1.1. AUXILIARES DOS AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO
 
Além dos agentes mencionados no tópico anterior, os artigos 22, 48 e 49 do
RAE tratam sobre os auxiliares dos agentes da administração cuja função, como
o próprio nome já diz, é de prestar auxílio aos agentes executores diretos em
suas atribuições. 
“Art. 22. Os auxiliares dos agentes da administração são previstos nos
Quadros de Organização (QO), Quadro de Lotação do Pessoal Militar (QLPM),
 Agentes da Administração nas Organizações Militares
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
5/20
Quadro de Distribuição de Efetivos (QDE), Quadro de Lotação de Pessoal Civil
(QLPC), e em outros quadros de distribuição de efetivos de cada Organização
Militar, juntamente, com os que forem designados, a critério do comandante,
para auxiliarem os agentes executores diretos e indiretos nas suas respectivas
funções.” 
“Art. 48. Os auxiliares dos agentes da administração participam da
responsabilidade correspondente às atribuições que lhes foram cometidas pelas
autoridades competentes.
 “Art. 49. Além de outras atribuições que lhes forem consignadas, compete-
lhes: 
1) conhecer as atribuições que este regulamento, instruções ou normas em
vigor conferem aos cargos que estão sondo exercidos pelos seus chefes
imediatos, a fim de que possam secundá-los;
2) observar as instruções ou normas peculiares aos serviços de que estejam
encarregados;
3) passar recibo, quando autorizados, dos materiais, documentos, recursos
ou valores que lhes forem entregues para conveniente destino;
4) seguir a orientação de seus chefes diretos, zelando para que a
escrituração, o arquivo da documentação e demais atribuições sejam mantidos
em ordem e em dia;
5) cumprir as normas internas de serviço que consolidam as suas
atribuições.”
No caso específico da Fiscalização Administrativa, geralmente existe a
divisão das atividades nas chamadas “carteiras”, as quais são ocupadas por
auxiliares do Fiscal que têm atribuições específicas sobre determinados assuntos
inerentes à seção. No decorrer deste estágio serão abordados assuntos e
questões que deverão ajudar direta ou indiretamente os Auxiliares da
Fiscalização Administrativa a bem cumprir seu papel de auxiliar o Fiscal
Administrativo junto a execução de procedimentos nas áreas orçamentária,
financeira e patrimonial dentro da OM. 
 Agentes da Administração nas Organizações Militares
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
6/20
2. CONTABILIDADE APLICADA AO 
SETOR PÚBLICO
O Conselho Federal de Contabilidade – CFC e a Secretaria do Tesouro
Nacional – STN estão intensificando ações para que a contabilidade aplicada ao
setor público seja, também, uma contabilidade que siga os princípios e normas
contábeis direcionados à gestão do patrimônio de entidades, oferecendo
informações úteis sobre os resultados alcançados e os aspectos orçamentários,
financeiros e patrimoniais, em apoio ao processo de decisão.
 A Ciência Contábil, que tem no patrimônio seu objeto, passou
recentemente por uma das mais profundas transformações em sua história no
Brasil – a convergência aos padrões internacionais – e a Contabilidade Aplicada
ao Setor Público, neste sentido, materializa esse avanço no Novo Plano de
Contas Aplicado ao Setor Público que passou a vigorar na Administração Pública
Federal a partir de 1º de Janeiro de 2015. 
A Secretaria do Tesouro Nacional – STN é o Órgão Central do Sistema de
Contabilidade Federal responsável, dentre outras competências, pela
padronização dos registros contábeis, no âmbito da União. E em decorrência das
grandes alterações que ocorreram no Sistema de Administração Financeira do
Governo Federal – SIAFI, a partir da implantação do PCASP, divulgou e tem
divulgado material didático de treinamentos das novas rotinas e procedimentos
contábeis adotados pelo Governo Federal a partir de 2015.
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP representa uma das
maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Trata-se de uma
ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a
adoção das normas internacionais de contabilidade.
O PCASP permitiu diversas inovações como por exemplo:
- Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais:
 registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e
vice-versa.
 Contabilidade Aplicada ao Setor Público
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
7/20
- Registro dos fatosque afetam o patrimônio público segundo o regime
de competência:
Transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, reconhecidas nos
períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes
ou independentes da execução orçamentária.
- Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às
normas internacionais:
Intangíveis, reavaliação, depreciação, amortização, exaustão, redução ao valor
recuperável (impairment), dentre outros. 
Esse processo de convergência visa ainda facilitar a consolidação das contas
públicas nos três níveis de governo, com a elaboração do Balanço do Setor
Público Nacional – BSPN.
A figura acima representa com está estruturado atualmente o PCASP.
Os grupos 1, 2, 3 e 4 se referem as contas patrimoniais. Um exemplo é a
conta 1.2.3.1.1.08.01 - ESTOQUE INTERNO, que se refere ao estoque de bens
móveis da UG, inserida no grupo 1 – Ativo. Essa é uma das contas que deve estar
sob total controle da Fiscalização Administrativa.
Os grupos 5 e 6 se referem as contas orçamentárias. Todo o movimento
de crédito, empenho e liquidação, estará contido dentro das contas desse grupo.
Um exemplo é a conta 6.2.2.1.1.00.00 - CREDITO DISPONÍVEL, onde
constarão os saldos de créditos disponíveis da UG. Outra conta que deve estar
sob total controle da Fiscalização Administrativa. Além disso, dentro desse grupo
de contas teremos os saldos de empenhos a liquidar, em liquidação, liquidados e
pagos, restos a pagar, entre outros.
Por fim, temos as contas do tipo 7 e 8 que se destinam a controles
específicos de movimentações. 
 Contabilidade Aplicada ao Setor Público
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
8/20
Figura 1: Plano de Contas
Como exemplo, podemos citar as contas 8.9.9.9.2.02.01 - BENS MOVEIS A
RECEBER e 8.9.9.9.2.02.02 - BENS MOVEIS ENVIADOS, que também são contas
que devem estar sob total controle da Fiscalizão Administrativa.
Todas essas contas, de interesse da fiscalização, serão melhores tratadas
em módulos específicos mais à frente.
O importante de todo esse entendimento, é observarmos que no PCASP a
divisão entre contas patrimoniais e orçamentárias proporcionaram um melhor
controle daquilo que é orçamentário e daquilo que é patrimonial cumprindo, com
isso, um dos objetivos da implantação desse novo plano de contas que foi o de
dar ênfase no objeto da Contabilidade que é o Patrimônio.
O Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público – MCASP, é hoje o
principal documento balizador das práticas contábeis nesse âmbito. É
recomendável que todo agente responsável por trabalhar com recursos públicos
tenha noção e procure se inteirar de seu conteúdo que pode ajudar em muito na
realização de práticas e tratamentos contábeis adequados.
A Diretoria de Contabilidade incentiva as Unidades Gestoras (UG) a
aperfeiçoarem seus processos administrativos, na busca permanente da
melhoria contínua da gestão pública e, consequentemente, a excelência na
operacionalidade da Força Terrestre.
Mas por que essa conceituação sobre Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público é importante para o Auxiliar da Fiscalização Administrativa? 
Como já mencionado, o objeto da Contabilidade é o Patrimônio. Várias
atividades desempenhadas pela fiscalização administrativa influenciam
diretamente aspectos relacionados ao patrimônio das Unidades Gestoras e,
consequentemente, movimentam contas contábeis e saldos relacionados ao seu
Plano de Contas. Como exemplo podemos citar:
- Inclusão em carga de material permanente aumentará o patrimônio da UG
e ocasionará registros patrimoniais em suas contas contábeis patrimonias.
- Transferência de materiais para outras UG diminuirá o patrimônio da UG e
ocasionará registros de saída em contas contábeis patrimoniais e contas
contábeis de controle (bens móveis em trânsito).
- Alienação de bens ocasionará registros em contas contábeis patrimoniais e
de controle da UG.
- Arrecadação de receitas oriundas de diversas fontes como, por exemplo,
aluguéis de cessionários, afetarão as contas contábeis patrimoniais de natureza
financeira e contas contábeis de controle relacionadas a receitas e contratos.
Esses exemplos procuram demonstrar ao Auxiliar da Fiscalização
Administrativa sua responsabilidade quando da execução de registros e
lançamentos patrimoniais pois estes afetarão diretamente o patrimônio da UG e,
consequentemente, ocasionarão reflexos nas contas da UG.
 Contabilidade Aplicada ao Setor Público
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
9/20
Mais a frente serão melhores detalhados os aspectos relacionados a contas
contábeis que devem ser de conhecimento do auxiliar nas atividades do seu dia
a dia. 
 Contabilidade Aplicada ao Setor Público
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
10/20
3. CONTABILIDADE PATRIMONIAL
Como pudemos observar, no processo de convergência do setor público às
normas internacionais de contabilidade, o orçamento deixou de ser protagonista
de nossa administração pública dando ênfase ao patrimônio sendo este, o objeto
de estudo da ciência contábil. A grande maioria das atividades desenvolvidas
pela Fiscalização Administrativa terá reflexo na Contabilidade Patrimonial da UG.
Dessa maneira, além das prescrições contidas no RAE e com base em
orientações já emitidas pela Diretoria de Contabilidade, seguem algumas
orientações consideradas importantes de serem observadas pelo Fiscal
Administrativo, relacionadas aos aspectos da Contabilidade Patrimonial da UG,
as quais também devem ser de conhecimento dos auxiliares deste agente, já
que caberá a ele a execução direta da maioria dessas atividades: 
1. Conciliar os saldos contábeis do SIAFI e do SISCOFIS, no que se refere ao
RMA, ao RMB e ao Relatório Sintético de Depreciação (RSD), considerando as
informações contábeis do Sistema de Acompanhamento da Gestão SAG,
disponível no Portal de Contabilidade do Exército Brasileiro
(intranet.dcont.eb.mil.br).
2. Cumprir as determinações do COLOG, no que se refere às rotinas do
SISCOFIS, observando as orientações disponíveis na página da intranet do
COLOG, tendo especial atenção quanto a:
a. enviar, pelo SISCOFIS-WEB, os estoques do RMA e RMB, mensalmente,
conforme calendário estabelecido pelo Comando Logístico (COLOG);
b. conferir pelo SISCOFIS WEB se os estoques enviados foram efetivamente
carregados; e
c. acompanhar, pelo SAG, a situação da compatibilidade de contas e da
divergência contábil, validando assim o carregamento dos estoques. No caso de
inexistência de saldo, verificar a necessidade de enviar o estoque na modalidade
“somente contábil”.
3. Consultar periodicamente as orientações do COLOG, em sua página na
intranet, no que se refere ao controle patrimonial.
4. Acompanhar pelo SAG a situação da depreciação mensal e acumulada,
tomando as providências necessárias para manter a plena convergência contábil
dos saldos no SIAFI e no SISCOFIS.
 Contabilidade Patrimonial
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
11/20
5. Solicitar à ICFEx de vinculação o cadastramento de operadores do SAG.
6. Acompanhar as publicações disponibilizadas no Portal de Contabilidade
do Exército Brasileiro (intranet.dcont.eb.mil.br) e da SEF.
7. Envidar esforços para que não ocorra saldo alongado nas contas de Bens
e Material em trânsito.
8. Seguir as orientações contábeis emitidas pela ICFEx e pela D Cont.
9. Utilizar plenamente as funcionalidades do aplicativo SISCOFIS OM/OP
para a execução da movimentação de material.
10. Acompanhar as contas de “bens móveis a reparar”, “em reparo”, e “em
posse de terceiros para manutenção” se estão espelhando a realidade do bem.
11. Verificar se o registro da depreciação amortização e exaustão nas
contas-correntes específicas foram apropriadas até a data do fechamentocontábil mensal da UG, considerando o correto preenchimento das datas de
emissão e valorização da PA, de acordo com o previsto na Cartilha de
Depreciação existente no Portal da D Cont (http://intranet.dcont.eb.mil.br) e
também disponível na biblioteca deste módulo. Ressalta-se que a falta de
lançamento contábil da depreciação no SIAFI motivará o registro da
conformidade contábil “com restrição”, conforme orientação da Secretaria do
Tesouro Nacional (Macro Função SIAFI 020315 – CONFORMIDADE CONTÁBIL).
12. Executar o estabelecido na Orientação Técnica nº 02 – Emprego de
Recursos para Realização de Despesas de Capital, disponível no endereço
http://intranet.sef.eb.mil.br/a2/1788-legislacoes-de-interesse-geral-teste.html e
também disponível na biblioteca deste módulo.
13. Controlar o saldo e movimentação da conta de Bens Móveis em
Elaboração de acordo com o estabelecido na Orientação citada no parágrafo
anterior. (Atentar para o contido no DIEx nº 306-ASSE2/SSEF/SEF – CIRCULAR, de
27Mai2020, disponível na biblioteca deste módulo) 
14. O saldo na conta Bens Móveis em Elaboração só deve existir enquanto o
Bem ainda estiver em processo de elaboração. Assim que possível deve ser
registrado na conta de estoque ou uso.
15. Não permitir a existência de saldo alongado nas contas de importação
em andamento de Material/Bem. Só deve existir saldo nestas quando o
Bem/Material, realmente estiverem em trânsito para o seu destino (Brasil).
16. Fazer com que os Bens e Materiais sejam registrados nas contas corretas
do SIAFI, caracterizando sua real situação.
17. Coordenar a publicação, em Boletim Interno, do movimento geral de
entrada e saída do material permanente e de consumo, para fins de alteração no
patrimônio da OM.
18. Solicitar ao OD, sempre que julgar necessário, a presença de técnicos ou
peritos, para exame qualitativo de material especializado a ser recebido pela
OM.
 Contabilidade Patrimonial
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
12/20
19. Realizar semestralmente conferência do material carga, sendo esta ação
devidamente publicada em BI.
20. Mandar incluir em carga os materiais adquiridos de maneira tempestiva.
21. Verificar se está sendo realizada periodicamente a baixa de materiais de
consumo dos depósitos.
 Contabilidade Patrimonial
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
13/20
4. CONTABILIDADE DE CUSTOS
Além dos aspectos relacionados ao patrimônio, a D Cont tem dado ênfase às
questões relacionadas a Contabilidade de Custos. O Fiscal Administrativo tem
o papel de Gerente de Custos da Unidade e seus agentes, o papel de
operadores de custos da Unidade. Dessa maneira, torna-se fundamental que
esses agentes tenham conhecimento dos aspectos relacionados a custos, para
melhor executar o desempenho dessa atribuição. Este estágio é composto de um
módulo específico sobre custos, onde serão observados aspectos relacionados
ao sistema de custos do Exército e orientações específicas aos Auxiliares da
Fiscalização Administrativa, responsáveis pela operação de custos na OM. 
Ao longo de nosso estágio teremos módulos específicos para tratar de
assuntos relacionados a patrimônio e custos. 
 Contabilidade de Custos
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
14/20
5. ASPECTOS ORÇAMENTÁRIOS E 
FINANCEIROS
Entre as atribuições relacionadas ao Fiscal Administrativo contidas no RAE,
além de aspectos patrimoniais, estão aquelas relacionadas às questões
financeiras da Unidade Administrativa (UA). Dessa maneira, torna-se
interessante aos seus auxiliares terem conhecimento de alguns aspectos básicos
relacionados as questões orçamentárias e financeiras, bem como quais
atribuições são de responsabilidade do Fiscal, tendo em vista que, assim como
nos aspectos patrimoniais e de custos, grande parte dos auxiliares da
fiscalização executarão essas atividades.
Dentro das várias atribuições do Fiscal Administrativo dentro dessa área é
recomendável que observe alguns aspectos importantes como: 
1. Verificar e controlar periodicamente a conta contábil de créditos
disponíveis, empenhos a liquidar, liquidados e pagos, as quais serão abordadas
mais a frente dentro desse estágio.
2. Verificar e controlar o recolhimento na conta única do tesouro, por meio
de GRU, das receitas geradas com permissionários, uso de dependências
desportivas, Hotéis de Trânsito, terminais bancários, etc.
3. Verificar se os pagamentos das faturas/Notas Fiscais, principalmente nas
contratações de serviços, estão acompanhados de todos os documentos que
auxiliem na comprovação da execução da despesa, tais como: relatórios
fotográficos, relatórios do Fiscal de Contrato, etc.
4. Possuir um controle de empenhos emitidos a mais de sessenta dias que
ainda não foram liquidados, que possam resultar na inscrição desnecessária de
empenhos em Restos a Pagar Não Processados.
5. Verificar se os empenhos dos recursos constantes do Plano de
Descentralização de Recursos (PDR), antigo Contrato de Objetivos Logísticos
(COL), estão sendo realizados dentro da finalidade prevista no Livro COL.
6. Controlar, podendo para isso ser assessorado pelo Encarregado do Setor
Financeiro, os cancelamentos de empenhos inscritos em restos a pagar não
processados e verificar se foram instaurados processos administrativos para
apurar os motivos desse cancelamento, quando for o caso, fazendo constar as
informações no RPCM da UG.
 Aspectos Orçamentários e Financeiros
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
15/20
7. Verificar a realização de empenhos de acordo com a correta classificação
da despesa, observando documentos de orientação sobre o assunto como, por
exemplo, o Manual de Orientações aos Agentes da Administração / DGO, Manual
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, DIEx nº 41-Asse2/SSEF/SEF
(todos disponíveis na biblioteca deste módulo), entre outros documentos que
tratam do assunto.
 Aspectos Orçamentários e Financeiros
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
16/20
6. LEGISLAÇÃO, NORMAS E 
DOCUMENTOS DE INTERESSE DA 
FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
A seguir, vamos elencar algumas legislações, normas, regulamentos e
documentos que recomendamos aos auxiliares da fiscalização a observarem, das
quais algumas delas serão tratadas com mais detalhes no decorrer deste
estágio: 
- Constituição Federal/88.
- Lei nº 4.320/64 - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração
e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal.
- Decreto-Lei nº 200/67 - Dispõe sobre a organização da Administração
Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras
providências.
- Lei Complementar nº 101/2000 - LRF - Estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.
- Lei nº 8.666/93 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências.
- Decreto nº 93.872/86 - Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do
Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras
providências. (Também trata sobre Restos a Pagar).
- Decreto nº 98.820/90 - Regulamento de Administração do Exército (RAE).
Especial atenção deve ser dada aos seguintes assuntos:
TÍTULO IV - Dos Procedimentos Administrativos:
CAPÍTULO II - Dos bens Patrimoniais;
CAPÍTULO III - Do suprimento;
CAPÍTULO IV - Do recebimento e exame;
CAPÍTULO V - Da inclusão no patrimônio;
 Legislação, Normas e Documentos de interesse da Fiscalização Administrativa 
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa— 03/11/20 —
17/20
CAPÍTULO VI - Da escrituração;
CAPÍTUL0 VII - Da distribuição às frações da unidade;
CAPÍTULO VIII - Da descarga;
CAPÍTULO IX - Dos recolhimentos; e
CAPÍTULO X - Da alienação
Lembrando que existem outros temas de interesse no RAE, sendo os
elencados acima aqueles mais voltados ao Patrimônio propriamente dito.
- Regulamento Interno e dos Serviços Gerais – RISG.
- Normas Gerais de Ação (NGA) da Unidade.
- Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP - STN.
- Macrofunções do SIAFI (https://conteudo.tesouro.gov.br)
- Orientações aos Agentes da Administração – DGO.
- Contrato de Objetivos Logísticos – COLOG.
- Manual do Módulo Custos do SIGA - D Cont.
- Manual SISCUSTOS – D Cont.
- Portarias do Comandante do Exército.
- Portarias e pareceres da SEF e de outros Órgãos de Direção Setorial –
ODS.
Essa lista não é exaustiva e por isso é importante que se tenha fontes
confiáveis de consulta. Dentre outras fontes temos:
- Páginas das ICFEx na internet e intranet. 
- site da SEF (intranet) nos links:
Assessoria 1 (http://intranet.sef.eb.mil.br/index.php/a1/oficios-pareceres)
Assessoria 2 (http://intranet.sef.eb.mil.br/index.php/a2/254-sites-legislacoes-
e-normas-de-interesse-da-a2-sef)
 Legislação, Normas e Documentos de interesse da Fiscalização Administrativa 
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
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http://intranet.sef.eb.mil.br/index.php/a1/oficios-pareceres
http://intranet.sef.eb.mil.br/index.php/a2/254-sites-legislacoes-e-normas-de-interesse-da-a2-sef
http://intranet.sef.eb.mil.br/index.php/a2/254-sites-legislacoes-e-normas-de-interesse-da-a2-sef
CONCLUSÃO
Caros participantes, chegamos ao final deste módulo. Espero que o mesmo
tenha cumprido a finalidade de ambientá-los sobre alguns aspectos que servirão
como suporte para o decorrer do nosso estágio. Muitos dos assuntos aqui
introduzidos serão objetos de estudo mais detalhados. 
No próximo módulo trataremos de alguns sistemas de interesse, os quais
envolvem atividades desenvolvidas pela Fiscalização Administrativa.
Bons estudos!
Maj Bisler
 Legislação, Normas e Documentos de interesse da Fiscalização Administrativa 
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
19/20
Realizaremos uma avaliação somativa que fará parte da nota final do estágio
BIBLIOGRAFIA
- BRASIL. Decreto Nr 98.820, de 12 de janeiro de 1990. Aprova o Regulamento
de Administração do Exército (RAE)-(R-3). Presidência da República, Brasília,
DF, 1990.
- BRASIL. Exército. Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG - R-
1). Brasília, DF, 2003.
- BRASIL. Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público – 8ª Edição. Brasília, DF, Ed. 2019.
 Legislação, Normas e Documentos de interesse da Fiscalização Administrativa 
MÓDULO I - Função de Auxiliar da Fiscalização Administrativa — 03/11/20 —
20/20
	Sumário
	1. Agentes da Administração nas Organizações Militares
	1.1. Auxiliares dos Agentes da Administração
	2. Contabilidade Aplicada ao Setor Público
	3. Contabilidade Patrimonial
	4. Contabilidade de Custos
	5. Aspectos Orçamentários e Financeiros
	6. Legislação, Normas e Documentos de interesse da Fiscalização Administrativa

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