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1 1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PEDAGOGIA CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT PROJETOS E PRÁTICAS EM AÇÃO PEDAGÓGICA DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL ALINE ALVES MACHADO R.A N523E7 FERNANDA SILVA MACHADO R.A F045340 JÉSSICA JEANE DE CASTRO R.A F08HIE5 JOYCE ALVES DE CARVALHO R.A N425091 LARISSA AMORIM ALVES R.A F09AJD-5 Goiânia 2021 2 2 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PEDAGOGIA CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT PROJETOS E PRÁTICAS EM AÇÃO PEDAGÓGICA DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL ALINE ALVES MACHADO R.A N523E7 FERNANDA SILVA MACHADO R.A F045340 JÉSSICA JEANE DE CASTRO R.A F08HIE5 JOYCE ALVES DE CARVALHO R.A N425091 LARISSA AMORIM ALVES R.A F09AJD-5 Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina projetos e práticas em ação pedagógica 4º e 5º período do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP) campus Goiânia-Flamboyant. Orientadora: Profª Samira Goiânia 2021 3 3 Sumário Apresentação ..............................................................................................................4 Introdução ...................................................................................................................5 1. Desafios da Inclusão escolar no Brasil...............................................................6 1.1 Problematização da inclusão escolar.................................................................................................6 1.2 Relevância do tema............................................................................................................................6 2. Objetivos.................................................................................................................7 2.1 Objetivo geral ....................................................................................................................................7 2.2 Objetivo especifico.............................................................................................................................8 3. Hipóteses ...............................................................................................................8 4. Desafios da inclusão escolar e principais leis....................................................9 4.1 Atendimento Educacional Especializado (AEE) ...............................................................................11 5.Metodologia...............................................................................................................................15 Considerações finais ....................................................................................................................16 Estrutura provável do artigo científico .........................................................................17 Cronograma .....................................................................................................................18 Referências ......................................................................................................................19 4 4 APRESENTAÇÃO Esse conteúdo apresenta os caminhos percorrido pela educação inclusiva no Brasil, trazendo algumas informações sobre as leis que regem a educação inclusiva e os direitos dos alunos com deficiência e, de maneira mais básica sua abrangência. Para uma compreensão mais aprofundada sobre o tema, como se sistematizou e continua se adequando nos dias de hoje, sugerimos a continuidade as leituras das referências bibliográficas citadas nesse trabalho entre outras aqui não mencionadas, para que dessa maneira possa ter mais propriedade e conhecimento sobre a educação inclusiva no Brasil e no mundo, pois nesse trabalho esse tema será mais limitado, ainda assim, portando um assunto de grande relevância. 5 5 INTRODUÇÃO Aqui iremos abordar os desafios tanto do aluno de inclusão como também do docente, ambos limitados por diversas razões. Trazer a reflexão sobre a importância da formação contínua para aqueles que serão futuros profissionais da educação, buscando que o leitor compreenda que através da formação profissional adequada poderá ter um desenvolvimento integral de suas funções escolares com os alunos de inclusão, com a perspectiva de uma aprendizagem igualitária a todos os alunos, apesar de que na realidade essa questão se torna um pouco mais complexa para os profissionais de educação de modo geral, em relação ao desenvolvimento integral e igualitário do sujeito, uma vez que, a falta de recursos de todos os tipos é uma luta diária, materiais pedagógicos, infraestrutura e equipe multiprofissional de apoio, são o básico para um trabalho pedagógico de qualidade. Apesar de haver múltiplos materiais pedagógicos, a aprendizagem desses alunos é um grande desafio para elaboração de material adequado para educadores comprometidos com o real desenvolvimento do aluno, o que com certeza é um dos maiores desafios dos educadores para a educação de forma igualitária. Este conteúdo tem como objetivo além do combate a segregação social, destacar as principais características de desenvolvimento e dificuldade do aluno com deficiência e o papel do professor como mediador da aprendizagem. Busca também trazer a reflexão sobre estrátegias de intervenção quanto aos problemas de escolarização do aluno dentro do contexto escolar, além de estabelecer uma base teórica para permear uma discussão ampla sobre esse processo de ensino aprendizagem, fazer com que o estudante dessa área aprofunde seus conhecimentos diante das políticas educacionais, e a partir disso, realizar seu trabalho com amplitude e fundamentação. 6 6 1. INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL O objetivo da educação inclusiva não é tornar todas as crianças iguais, e sim respeitar e valorizar as diferenças, buscando o aperfeiçoamento básico humano de educar para a construção de um mundo mais sociável. A educação é para todos, assim sendo, dentro do âmbito escolar, os alunos com algum tipo de deficiência devem ser ser assistidos por professor de apoio do com formação adequada para realizar o processo de aprendizagem de maneira integra, já que, alguns possuem algum tipo de limitação, possibilitando ao aluno de inclusão a oportunidade da aprendizagem de forma igualitária. 1.1 Problematização da inclusão escolar O processo de inclusão escolar e a complexidade que os docentes encontram nas práticas pedagógicas tem sido assunto cada vez mais abordado ao longo da história da educação. Considerando que não existem parâmetros para esse tipo de ensino, a individualidade de cada criança diante de sua necessidade no seu processo de aprendizagem pessoal deve ser o principal ponto de observação. A falta de aperfeiçoamento do profissional de educação e a falta da busca de informações mais atualizadas dos mesmos e dos demais sobre o assunto impossibilita que esse trabalho seja realizado de forma eficiente, por toda comunidade escolar e até mesmo pela família. Essa pesquisa sugere essa orientação a todos, não apenas aos profissionais de educação. 1.2 Relevância do tema O tema educação inclusiva tem grande relevância no contexto atual. O que trazemos aqui é de grande importância para o desenvolvimento do trabalho de inclusão, no entanto já é um assunto bastante abordado.Nosso vínculo com o tema não se limita no ensino aprendizagem como futuros professores, mas também em fazer da história do desenvolvimento de crianças com aprendizagem especial seja mais criteriosa. Diante das dificuldades encontradas no dia a dia, em desempenhar a função da docência da educação infantil inclusiva, buscamos através de pesquisas, identificar formas de trabalhar essas questões da maneira 2 7 7 adequada através dos direitos adquiridos por lei da pessoa com deficiência, maneiras de usufruir desses benefícios, às vezes ainda negados. Geralmente as escolas realizam o melhor meio de garantir a esses alunos uma aprendizagem igualitária, no entanto, a falta de recursos, não ajudam a promover uma educação de qualidade, o docente e a escola fazem o que estão ao alcance com os recursos que possuem, até mesmo a socialização dessas crianças sofrem preconceitos e discriminações. Nas leis que regem a educação inclusiva, é determinado um ensino de qualidade, garantindo a criança seu desenvolvimento em todos os aspectos físicos, biológicos e psicológicos. 2. OBJETIVOS Destacar a importância de o combate a segregação social e principalmente mostrar a relevância de uma formação contínua para educadores que pretendem se especializar na área de inclusão é um dos principais objetivos da nossa pesquisa, trazendo a inquietação por melhores condições como um todo para docente e discente, assim oportunizando viabilizar de fato a democratização de diversos espaços que ainda apresenta ineficiência de serviços adequados para aqueles que precisam e não possuem acesso a eles. 2.1 Objetivo geral O objetivo geral é trazer ao conhecimento a base para desenvolver o trabalho de inclusão de maneira mais adequada e de acordo com as leis que a regem assegurar oportunidades igualitárias educativas para todos alunos que possuem algum tipo de deficiência, trazendo ao conhecimento do futuro docente, aluno e família direitos e deveres da sociedade em geral sobre o tema dentro e fora do contexto escolar, assegurando que cada criança ocupe sem discriminações seu espaço, pois a partir do momento em que nasce uma criança ela já faz parte da sociedade, independente de sua condição física, pois todo cidadão ao nascer já tem seu direito adquirido, independentemente de suas condições. 8 8 2.2 Objetivos específicos Promover o conhecimento do leitor sobre o desenvolvimento das práticas pedagógicas e governamentais, principalmente do leitor que futuramente irá desempenhar a função pedagógica no espaço escolar e fora dele, mas principalmente levar ao conhecimento os direitos que permeiam a educação inclusiva, pois ao ter esse conhecimento será mais fácil promover uma educação de qualidade. Fazer com que as crianças trabalhem juntas e desenvolvam conjuntos de atividades entre si, é o objetivo da inclusão escolar, porém, há muito o que desenvolver para que isso de fato ocorra. Analisar e apresentar soluções, buscar exemplos e demonstrá-los, reduzir a diferenças são objetivos da inclusão que ainda devem ser aprimoradas. 3. HIPÓTESES A inclusão ao longo dos anos enfrenta diversos desafios para acontecer na vida daqueles que necessitam, nem sempre o amparo nas leis e decretos garantem sua execução em sua totalidade. A inclusão não se aplica apenas na presença do aluno em sala de aula, existem diversos fatores para que a inclusão realmente aconteça. As causas para a execução ineficiente das leis de inclusão, podem ocorrer por diversos fatores, como exemplo, novamente podemos citar a falta de formação, o despreparo, falta de recursos, trazendo a partir disso os empecilhos do aprendizado do aluno com deficiência. Essa falta de preparo entre outros problemas traz insegurança aos docentes quando percebem seu preparo para lidar com esses alunos, as péssimas condições de acesso das calçadas, guias rebaixadas, inadequação de estrutura de acesso, mas principalmente a comunidade despreparada de forma geral para lidar com a inclusão com certeza é um dos maiores obstáculos para que inclusão aconteça, destacando a família, onde diversos problemas permeiam, como por exemplo, condições financeiras, tempo e até mesmo o interesse entre outros problemas que se arrastam ao longo do tempo. 9 9 4. Desafios da inclusão escolar no Brasil e principais leis A inclusão escolar é um movimento voltado para os alunos com necessidades educacionais que prevê a integração de alunos na sala de aula, garantindo de modo igualitário que toda criança possa usufruir das mesmas oportunidades e condições de aprendizagem dos demais alunos. "O principal valor que permeia, portanto, a idéia da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamentos, para que não se transforme em desigualdade social." (ARANHA, 2000 p.2) No Brasil, as crianças com deficiência mental, física, visual e audiativa além de altas habilidades e qualquer distúrbios de aprendizagem tem seus direitos garantidos por lei, o que constitui uma educação de qualidade e gratuita no ensino regular, através do professor de apoio. A integração inclusiva promove a integração social, visto que crianças e adolescentes podem aprender dentro do ensino regular, para que isso ocorra toda equipe escolar deve estar preparada para atender esses alunos inclusive os administrativos. Dependendo do tipo de necessidade do aluno, ele precisará de um professor de apoio para auxiliá-lo no desenvolvimento das atividades e compreensão dos conteúdos. A legislação da educação inclusiva tem seu ponto de partida com constituição federal de 1988, que institui a educação como direito de todos independente de sua condição física e intelectual. “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada, com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho “ (BRASIL, 1988). De acordo com Aranha, 2004: “Assim,uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. (Candido, 2021) Existem diversas leis e decretos ao longo dos anos que estabelecem normas os direito para a educação inclusiva, como o ECA (Estatuto da criança e 1 0 10 adolescente), lei n° 8.069/90, que determina que os pais ou responsavéis tem obrigação de matricular as crianças na rede escolar de ensino. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases) lei n° 9.394/96, diz que os sistemas de ensino devem assegurar o currículo aos alunos, métodos, recursos e organização específica para atender as necessidades, assegura que os alunos que não conseguiram concluir o ensino fundamental em virtude de alguma deficiência, possa terminá-lo, aceleração de estudos aos superdotados para conclusão escolar, define também a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado, específica também ainda que maneira desconexa que ”o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, se não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”. (TAVARES, 2020) Segundo Gonzáles(2002, p. 128), de acordo com a diversidade dos alunos, deve-se flexibilizar o curriculo escolar para a educação especial, um currículo que respeite a autonomia, flexibilidade, adequação e as diferenças, deverá: Contemplar as necessidades educativas dos alunos, dar atenção à diversidade na aula,estimular a heterogeneidade, favorecer a individualização e a socialização do ensino, potencializar processos de colaboração reflexiva entre os profissionais,desenvolver intervenções pedagógicas para os alunos com necessidades especiais em uma dimensão mais cognitiva, adequar e adaptar o currículo às necessidades educacionais dos alunos. O PNE (Plano Nacional de Educação) lei n° 10.172/01, diz que, o grande avanço que a década da inclusão deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento a diversidade humana. A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida através da lei n° 10.436/02, como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão de disciplinas de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. (Fogaça, 2021) 1 1 11 4.1 Atendimento Educacional Especializado (AEE) A LDB lei n°9.364, até então, não incluía o professor de apoio às crianças com necessidades especiais, porém, ela sofreu alterações para incluir o professor de apoio, garantindo assim que as crianças detenham através desse profissional de educação, uma melhor qualidade na aprendizagem. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB) para dispor sobre o cargo de Professor de Apoio Especializado em Educação Especial para atendimento ao aluno deficiente e dá outras providências. De acordo com o art. 1º da LDB, “Fica criado o cargo de Professor de Apoio Especializado em Educação Especial, caracterizado pelo docente que tenha frequentado cursos de extensão ou de especialização voltados para o Atendimento Educacional Especializado a alunos que apresentem necessidades educacionais especiais. (Câmara dos deputados). A função do AEE é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento foi criado para atender a educação especial, crianças com deficiência, transtorno do espectro autista, altas habilidades e superdotação. Esse apoio, é oferecido principalmente em sala de aula e sua principal caracteristicas é um atendimento realizado por um professor de educação especial, que identifica quais as barreiras que existem na escola e impede ou dificulta o acesso, a convivência, o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos que tem deficiência, transtornos no desenvolvimento, altas habilidades e superdotação. Entre os atendimentos oferecidos pelo AEE, temos como exemplo o ensino de Libras e Braille, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, além de outros atendimentos. (BENDINELLI, 2018) Para ajudar a superar os problemas educacionais e que a inclusão seja feita de maneira mais adequada é preciso fortalecer a formação dos professores, criando uma rede de apoio com toda sociedade escolar, alunos, docentes, gestores, famílias e profissionais da saúde que atendem as crianças com necessidades educacionais especiais. Essas mudanças intereferem de maneira significativa no processo de 1 2 12 aprendizagem e busca da escola atitudes específicas através da utilização dos recursos e apoio especializado, para garantir a aprendizagem de todos os alunos. (Alonso, 2013) ” Para Aranha (2001), a inclusão escolar “prevê intervenções decisivas e incisivas, em ambos os lados da equação: no processo de desenvolvimento do sujeito e no processo de reajuste da realidade social (...)”. Desta maneira é preciso investir não apenas no processo de desenvolvimento do indivíduo, mas garantir o acesso e a participação do individuo na vida de sua comunidade. A flexibilização no currículo tambem é uma mudança que deve ser feita de maneira reflexiva, adapatações devem ser feitas de maneiras que não constitua planos excludentes, segregado ou paralelo, sua modificação deve apenas diferenciar os meios para igualar os direitos, com o foco na participação e convívio. Esse trabalho deve contar com o apoio de todos, para que tenha resultados realmente satisfatório. Esses profissionais poderão esclarecer as necessidades de crianças e jovens e sugerir, ao professor, alternativas para o atendimento dessas necessidades. (LOPES, 2008) Aranha (2001, p 34), referindo-se especificamente aos portadores de deficiência, advoga que: “(...) cabe à sociedade oferecer os serviços que os cidadãos com deficiência necessitarem (nas áreas física, psicológica, educacional, social e profissional). Mas lhe cabe, também, garantir-lhes o acesso a tudo de que dispõe, independente do tipo de deficiência e grau de comprometimento apresentado pelo cidadão.” A preparação dos professores é fator decisivo para que a inclusão seja efetivada de fato, é importante que eles estejam preparados para lidar com a educação especial, o art. 59 da LDB diz que, os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”. (BRASIL, 1996. p. 44). (Candido, 2021) Segundo Bueno, 1999: “Dentre das atuais condições da educação brasileira, não há como incluir crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular sem apoio especializado, que ofereça aos professores dessas classes orientação e 1 3 13 assistência. ” “Assim a educação inclusiva é aquela que oferece um ensino adequado às diferenças as necessidades de cada aluno e não deve ser vista lateralmente ou isolado, mas, como parte do sistema regular. Para tanto, a quesito indispensável para a efetivação deste conceito é a formação contínua do professor. (SANT´ANA, 2005; GLAT & FERNANDES, 2005) Além de sofrerem com a falta de preparo do quadro profissional, a falta de recursos para atendimento aos alunos com necessidades é comum nas redes públicas. Cada vez mais passam a existir formações mais adequadas para professores de apoio. A educação inclusiva no Brasil, por incrível que pareça ainda está em pleno desenvolvimento mesmo diante de várias metodologias, e de acordo com todos esses aspectos que sofrem a educação inclusiva, o apoio governamental e investimentos são indispensáveis para a concretização dessas leis na prática. (Rodrigues, 2018) Conforme Bueno (2001, p.27): “Uma política efetiva de educação inclusiva deve ser gradativa, contínua, sistemática e planejada, na perspectiva de oferecer às crianças deficientes educação de qualidade; (...)”. No Brasil existem diversos desafios diante a educação exclusiva. A comunidade escolar sofre com o despreparo para lidar com a inclusão. Em sua totalidade, a escola em geral, o quadro de colaboradores como, estudantes, professores, coordenadores, diretores e funcionários administrativos, não tem capacitação adequada para nem ao menos receber os alunos e pais surdos e mudos, onde no mínimo todos deveriam ter algum conhecimento para receber a família e o aluno e isso é mais um desafio para que a inclusão aconteça na prática real. Entre tantos desafios, a falta de infraestrutura escolar é um fatores que mais contribuem para deficientes físicos no acesso à escola, e um dos maiores desafios que estas pessoas sofrem ainda no dia de hoje mesmo com tanta informação e meios de conhecimento é o preconceito da própria sociedade do seu convívio, diante disso é de extrema importância que a escola como conjunto, realize maneiras para que a inclusão deixe de ser integração e traga ao conhecimento de todos que fazem parte da escola e da sociedade, fazendo com que os outros se adequem as pessoas com necessidades especiais, e eliminar definitivamenteo bullying, que é uma prática que deve ser combatida através da conscientização da escola e da sociedade em geral. (Candido, 2021) 1 4 14 Ter contato com o outro em sua diferença pode ser um meio de combate a esse tipo de preconceito, o envolvimento com as pessoas que possuem necessidades especiais auxilia no desenvolvimento das práticas emocionais, podendo se colocar no lugar deles com mais facilidade. A falta de profissionais com formação continuada especializada na área, com práticas pedagógicas adequadas as necessidades do aluno em sua especificidade, impedem a consolidação da aprendizagem de maneira satisfatória para ambas as partes, aluno – professor – família – escola. Para ajudar a combater alguns desafios podemos adquirir algumas práticas como, respeitar a forma individual de aprendizagem de cada aluno em seu determinado tempo sem comparações, procurar estar sempre em aperfeiçoamento e formação continuada na área, não só os apoios como também toda sociedade escolar, procurar se adequar em questão de atendimento e relacionamento, focar nas habilidades e competências do aluno, ao invés de focar em suas dificuldades, não que as deva deixar para trás, mas, não fazendo com que o que o aluno não sabe seja mais importante do que ele sabe, porém, ao focar mais em suas competências promove sua aprendizagem, e o aluno poderá se sentir mais confiante para buscar superar suas dificuldades com aquele que lhe permitiu criar um vínculo mais afetivo, contribuindo e facilitando ainda mais um desenvolvimento psicológico e motor com mais qualidade. A formação continuada e aperfeiçoamento de projetos pedagógicos continua sendo a melhor maneira para que os professores de apoio, intensifiquem com mais qualidade a aprendizagem e adequação aos estudantes de educação inclusiva, assim, esperamos que sejam minimizados os pontos negativos do atendimento especializado. A criança com necessidades especiais tem direito a um professor de apoio e sua função será facilitar a acessibilidade do aluno com deficiência, o professor de apoio deverá atender no máximo 3 crianças a depender de suas necessidades, para ajudá-los da melhor maneira possível e facilitar a inserção dessas crianças na sala de aula. O professor de apoio ao observar a dificuldade apresentada por seus alunos deverá desenvolver métodos para que consiga alcançar resultados satisfatórios na aprendizagem da criança, haverá serviços de apoio especializado sempre que necessário, para atender às necessidades individuais de cada aluno portador de necessidades especiais. Nos últimos anos, as redes públicas de ensino passaram a receber nas salas de aula os alunos com necessidades especiais, o que 1 5 15 é muito positivo para educação brasileira, e isso é de extrema importância para o desenvolvimento desses alunos. (Jacomeli, 2021) 5. METODOLOGIA A metodologia utilizada na elaboração do trabalho será a pesquisa bibliográfica com autores que abordam o tema trabalhado trazendo a reflexão sobre a inclusão escolar, em quadro teórico como instrumento em priorização em evidenciar o conteúdo utilizamos autores como ARANHA (2000), (2001), BUENO (1999), através de Sant`ana (2005) Glat & Fernandes (2005), BUENO (2000), entre outros instrumentos legais de pesquisa como LDB, ECA, PNE. O objetivo do estudo é entender a realidade escolar descritas pelos autores com os documentos legais, verificando se há o cumprimento ou não das leis estabelecidas. Após a análise pudemos concluir os pós e os contras em relação a inclusão escolar para os alunos portadores de deficiência nas instituições escolares e definitivamente ainda há muito o que ser feito em relação ao preparo da sociedade para se adequar a realidade dos alunos com deficiência para que a inclusão aconteça de maneira efetiva. 1 6 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em virtude dos fatos mencionados, concluímos que, fica evidente que a questão inclusão deve abranger de fatos toda a sociedade, pois a mesma luta por seus direitos, entretanto por outro lado, também a sociedade trata muitas vezes o assunto quando na prática com preconceito. Existem de fato várias legislações para o aluno com deficiência, porém que nem sempre é obedecido da devida maneira e às vezes ignorado. A educação inclusiva é estabelecida para que os alunos com necessidades sejam melhor assistidos, tendo a oportunidade de aprendizagem igualitária como todos os outros, no entanto, as vezes a falta de preparo adequado de toda comunidade escolar e também os recursos necessários para facilitar todo o processo de aprendizagem comprometem esse trabalho As escolas regulares ultimamente tiveram e continuam tendo um aumento considerável de matriculas de alunos de inclusão, e a disponibilidade do serviço muitas vezes não acompanha a demanda comprometendo assim a aprendizagem ideal para o aluno de forma igualitária, ou seja, assegurar a matricula não é o bastante, é preciso também oferecer condições para esse aluno aprenda. É fundamental conhecer as formas de atendimento do AEE e as leis que regem a educação inclusiva. Queremos que compreendam que o aluno de inclusão faz parte da sociedade como um todo, é um cidadão como qualquer outro, assim sendo, não apenas o professor deve se adequar ao aluno, mas sim toda a comunidade. 1 7 17 ESTRUTURA PROVÁVEL DO ARTIGO CIENTÍFICO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO 1. INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL 1.1 Definição de inclusão escolar 1.2 Breve histórico de inclusão escolar no Brasil 2. Atendimento as necessidades educacionais especiais 2.1 Leis e movimentos sociais em torno da inclusão 2.2 Atendimento Educacional Especializado 3. Alunos com deficiência e AEE 3.1 Deficiência intelectual 3.2 Deficiência visual 3.3 Deficiência auditiva 3.4 Deficiência física e motora 3.5 Alunos com transtornos 3.6 Crianças com altas habilidades/superdotação 4. Problemas de aprendizagem ou escolar? 5. Trabalho de suporte em outras áreas profissionais CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS 1 8 18 CRONOGRAMA Descrição Data Inicial Data Final Revisão bibliográfica 15/02/2021 02/03/2021 Determinação dos objetivos 04/03/2021 17/03/2021 Escolha de fontes e coleta de dados 20/03/2021 31/03/2021 Coleta de dados 01/04/2021 09/04/2021 Analise dos dados 11/04/2021 20/04/2021 Elaborar quais e quantos capítulos 20/04/2021 25/04/2021 Entrega do pré projeto 10/05/2021 14/05/2021 Elementos pós-textuais 26/08/2021 10/09/2021 Redação do TCC 11/09/2021 20/09/2021 Revisão da redação 21/09/2021 30/09/2021 Preparação para apresentação 22/10/2021 10/11/2021 Apresentação do TCC 10/11/2021 15/11/2021 1 9 19 Referências A construção de uma escola inclusiva. Disponível em: http://www.profala.com/arteducespAcesso em: 19 de abr de 2021 ARANHA, Maria Salete Fabio. Paradigmas da relação da sociedade com as pessoas com deficiência. In Revista do Ministério Público do Trabalho, Ano XI, n.º 21, março, 2001, pp. 160- 173. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo Acesso em: 19 de abr de 2021 Avanços e desafios da educação inclusiva no Brasil. Disponível em: https://www.universia.net/br/ Acesso em: 19 de abr de 2021 BUENO, J. G. S. – A inclusão de alunos deficientes nas escolas comuns de ensino regular. Temas sobre Desenvolvimento, v.9, n. 54, p.21-7, 2001. Disponível em: https://revistas.Acesso em: 19 de abr de 2021 BUENO JGS. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e aformação de professores: generalistas ou especialistas? “A formação de professores em educação especial”. Disponível em: https://gepeto.paginas.ufscAcesso em: 20 de abr de 2021 BUENO JGS. Educação especial brasileira: integração /segregação do aluno diferente. São Paulo, EDUC/PUCSP, 1993. Um percurso histórico pelo especial na educação brasileira. Disponível em: https://www.revistas.uspAcesso em: 19 de abr de 2021 Educação inclusiva. Disponível em: http://www.inicepg.univap.br Acesso em: 19 de maio de 2021 Inclusão digital no Brasil: Em que estágio desse processo estamos? Disponível em: https://www.politize.com.br>inclusão Acesso em: 19 de abr de 2021 Inclusão já. ”Em defesa do direito à educação inclusiva”. Disponível em: https://inclusaoja.com.br/legislacao/ Acesso em: 20 de abr de 2021 Ministério da educação. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/Acesso em: 20 de abr de 2021 Nova escola. “Quais competências devem ser desenvolvidas pelos diretores?”. Disponível em: https://gestaoescolar.org.brAcesso em: 20 de abr 2021 O que é inclusão escolar e como desenvolvê-la. Disponível em: https://sae.digital/ Acesso em: 19 de abr de 2021 http://www.profala.com/arteducesp https://www.scielo.br/scielo https://www.universia.net/br/ https://revistas/ https://gepeto.paginas.ufsc/ https://www.revistas.usp/ http://www.inicepg.univap.br/ https://inclusaoja.com.br/legislacao/ http://portal.mec.gov.br/ https://gestaoescolar.org.br/ https://sae.digital/ CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXOS Referências
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