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José Yuri Silva Santos matrícula: 201800067694 Gestão Sis���� t�i��r���e 2 capitulo https://biblioteca.univap.br/dados/00002d/00002dfd.pdf A Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em funcionamento desde 1991 no âmbito nacional, tem atualmente 15 membros, sendo formada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde, representantes dos secretários estaduais de saúde indicados pelo Conass e representantes dos secretários municipais de saúde indicados pelo Conasems, segundo representação regional. A CIT foi de fundamental importância no processo de debate para a elaboração das normas operacionais que regulamentaram a descentralização no SUS. Vale também assinalar que é comum a formação de grupos técnicos compostos por representantes das três esferas, que atuam como instâncias técnicas de negociação e de processamento de questões para discussão posterior na CIT. Sua dinâmica tem favorecido a explicitação e o reconhecimento de demandas, conflitos e problemas comuns aos três níveis de governo na implementação das diretrizes nacionais, promovendo a formação de pactos intergovernamentais que propiciam o amadurecimento político dos gestores na gestão pública da saúde As Comissões Intergestores Bipartites (CIBs) foram formalmente criadas pela Norma Operacional Básica de 1993. Esta norma estabelece a CIB como “instância privilegiada de negociação e decisão quanto aos aspectos operacionais do SUS” (BRASIL, 1993), ressaltando os aspectos relacionados ao processo de descentralização no âmbito estadual. Em cada estado há uma CIB, formada paritariamente por representantes estaduais indicados pelo secretário de estado de saúde e representantes dos secretários municipais de saúde indicados pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) de cada estado As CIBs, cujas reuniões em geral apresentam periodicidade mensal, discutem tanto questões relacionadas aos desdobramentos de políticas nacionais nos sistemas estaduais de saúde (a questão da distribuição de recursos federais do SUS é um tema frequente) quanto referentes a agendas e políticas definidas no âmbito de cada estado Os �o�s����s �a�t����at���� na ��úde Assim, a ideia de participação da comunidade no SUS se relaciona a um processo mais abrangente de ampliação da participação direta da sociedade nos processos políticos no país. Para operacionalizar a participação social na saúde, a Lei Complementar da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.142, de 1990) propôs a conformação de conselhos de saúde nas três esferas de governo: União, estados e municípios. Tais conselhos devem ser compostos por quatro segmentos sociais: governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários. Vale ressaltar que os usuários devem ter metade dos assentos em cada conselho de saúde; os demais devem ser divididos entre os representantes dos outros três grupos. A Lei também definiu que os conselhos de saúde deveriam ter caráter deliberativo sobre a política de saúde, ou seja, o papel desses conselhos não seria apenas consultivo ou opinativo, mas envolveria o poder de decisão sobre os rumos da política. Isso representou, sem dúvida, uma mudança muito importante nas regras para a definição das políticas de saúde em relação à forma como elas eram conduzidas anteriormente. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/DiretrizesProgPactuadaIntegAssistSaude.pdf Es�i��t��a �� N�ce���d��e� �m S�úde O SUS é herdeiro de práticas institucionais marcadas pela compra de serviços da iniciativa privada, orientada pelo interesse e pelo perfil da oferta dos mesmos. Há uma insuficiência teórica e metodológica no campo do planejamento em saúde, que não acumulou na maioria de suas áreas, conhecimento necessário para correlacionar os fatos do adoecer e morrer com as tecnologias e ações de saúde adequadas à modificação da situação identificada. As tentativas anteriores de utilização da epidemiologia já foram realizadas, podendo-se tomar como paradigma clássico o Método CENDES-OPS (1965). Esta abordagem de planejamento escolheu como sua função utilidade, na qual se baseia toda a lógica do método, o cálculo epidemiológico do número de “mortes evitáveis” e os “anos de vida perdidos” (a “transcendência” dos agravos) que vão consubstanciar a lógica economicista da metodologia proposta. Parte-se para o cálculo do custo de cada morte evitável e assim elabora-se a sua fórmula clássica de priorização das ações. Reg���a��z�ção A regionalização é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo estruturante do Pacto de Gestão, devendo orientar a descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização são: o Plano Diretor da Regionalização: O Plano Diretor da Regionalização deverá expressar o desenho final do processo de identificação e reconhecimento das regiões de saúde, em suas diferentes formas, nas Unidades Federadas, objetivando a garantia do acesso, a promoção da equidade, a garantia da integralidade da atenção, a qualificação do processo de descentralização e a racionalização de gastos e otimização de recursos. Plano Diretor de Investimentos : e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção: Os fluxos de usuários no sistema de saúde são definidos pela Programação Pactuada e Integrada e devem manter consonância com o processo de construção da regionalização, considerando inclusive as regiões interestaduais e a conformação das redes regionalizadas e hierarquizadas de serviços. Al�a C��p���id��� A�bu����ri�� A programação da alta complexidade ambulatorial será permeada por dois grupos: Procedimentos com finalidade diagnóstica; Procedimentos para tratamento clínico que compõem redes de serviços. Os procedimentos com finalidade diagnóstica poderão ser agrupados da seguinte forma: -Patologia clínica especializada Exames para diagnóstico e acompanhamento das hepatites virais -Outros exames Radiodiagnóstico -Neuroradiodiagnóstico -Angiografias -Medicina Nuclear (sem Densitometria) -Densitometria óssea -Ressonância Magnética -Tomografia -Radiologia -Intervencionista -Hemodinâmica Na programação dos procedimentos para tratamento clínico serão consideradas as definições da política de alta complexidade do Ministério da Saúde. Estão previstas as seguintes aberturas programáticas: -Nefrologia -DPeritonial Automatizada -DPAmbulatotial Continuada -DPIntermitenre -HD -exames complementares de média complexidade -Oncologia -Quimioterapia –Oncologia clínica –Hematologia –Oncologia pediátrica -Radioterapia –separando braquiterapia -Reabilitação Saúde auditiva –Atendimento em Serviços de Média Complexidade –Atendimento em Serviços de Alta Complexidade –Fonoterapia -Bolsas de Colostomia -Reabilitação física –Atendimento em serviços especializados –Fornecimento de próteses e órteses -Saúde do Trabalhador -Litotripsia -Hemoterapia -Triagem clínica de doador Coletas Exames imunohematológicos -Sorologia total -Processamento Pré transfusional Transfusional -Outros procedimentos Todas as ações de alta complexidade. Médi� C���le����de H����ta��� A programação da média complexidade hospitalar deve ser orientada pelas clínicas de acordo com a distribuição de leitos do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES): Cirúrgicas: Buco maxilo facial Cardiologia Cirurgia geral Endocrinologia Gastroenterologia Ginecologia Nefrologia/Urologia Neurocirurgia Oftalmologia Oncologia Ortopedia/Traumatologia Otorrinolaringologia Plástica Torácica Transplante Obstétricas Obstetrícia clínica Obstetrícia cirúrgica Pediátricas Pediatria clínica Pediatria cirúrgica Clínicas: AIDS Cardiologia Clínica geral Dermatologia Geriatria Hansenologia Hematologia Nefrologia/urologia Neonatologia Neurologia Oncologia Pneumologia Outras especialidades: Crônicos Psiquiatria Reabilitação Pneumologia sanitária Hospital dia: Cirurgia AIDS Fibrose cística Intercorrênciapós-transplante Geriatria Saúde mental Na programação da média complexidade hospitalar a lógica de programação será ascendente, onde os municípios programam as internações de sua população e realizam os encaminhamentos para outros municípios, daquelas que não possuem oferta, por insuficiência ou inexistência de capacidade instalada, mantendo consonância com o processo de regionalização Al�a C��p���id��� Ho�p����ar A programação da alta complexidade hospitalar deve ser orientada pelas clínicas de acordo com a distribuição de leitos do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) Cardiologia Cirurgia Cardiovascular Cirurgia Cardiovascular Pediátrica Cirurgia Vascular Procedimentos Endovasculares Extracardíacos Laboratório de Eletrofisiologia Neurocirurgia Neurocirurgia do Trauma e Anomalias do Desenvolvimento Neurocirurgia da Coluna e dos Nervos Periféricos Neurocirurgia dos Tumores do Sistema Nervoso Neurocirurgia Vascular Neurocirurgia da Dor e Funcional Oncologia Traumato-ortopedia Coluna Cintura Escapular, Braço e Cotovelo Antebraço, Punho e Mão Cintura Pélvica, Quadril e Coxa Coxa, Joelho e Perna Perna Tornozelo e Pé Ortopedia Infantil Urgência e Emergência As internações de alta complexidade, que apresentam características de estarem concentradas em alguns pólos, serão programadas com lógica descendente, onde as referências serão definidas a partir dos municípios que realizam este tipo de atendimento, definindo sua área de abrangência e mantendo consonância com a regionalização definida. Para a programação do quantitativo de internações recomenda-se a utilização de parâmetros de 6 a 8% da população geral ao ano. Outros parâmetros para a área hospitalar podem ser consultados na portaria GM nº 1101 de 12/06/2002. Eta�� �� Pro���m�ção M�n��i��l Nesta etapa o gestor municipal define: A agenda de prioridades do município, a serem contempladas pela programação; As diretrizes da programação municipal; Se haverá programação por distrito de saúde; A macro-alocação dos recursos financeiros municipais; O nível de agregação das aberturas programáticas para as ações de média complexidade ambulatorial não previstas nas áreas estratégicas; que deverá ser igual ou menor que a estadual. Os parâmetros para a população residente no município, correspondentes aos níveis de agregação definidos nas aberturas programáticas Pac���ção R�g�o��� (Inter-Municipal/Intra e Interestadual) O momento da pactuação regional não configura uma etapa permeando todo o processo de Programação Pactuada e Integrada. Os gestores cujos municípios integram as regiões de saúde, em reuniões mediadas pelo gestor estadual, analisarão as necessidades e a capacidade regional. No caso das regiões formadas por municípios de mais de um estado, deverão participar os estados (com aprovação dos pactos nas respectivas CIBs) e municípios envolvidos, com a mediação do gestor federal. Após análise e estabelecimento dos pactos intermunicipais ou interestaduais, os serviços não ofertados na região deverão ser discutidos e pactuados com outras regiões. Esta metodologia possibilitará que os recursos pactuados e aprovados na CIB sejam transferidos para o custeio dessas ações e serviços de saúde. Quando esta transferência se der entre estados diferentes, os recursos correspondentes não deverão compor o limite financeiro do estado de referência, devendo permanecer nele alocados enquanto perdurar o pacto estabelecido. Assim teremos o limite financeiro para a população própria, limite financeiro para a população referenciada dentro do estado, limite financeiro para o referenciamento da população para outros estados e valor alocado para atendimento à população de outros estados. O produto das negociações será encaminhado ao Ministério da Saúde para avaliação e publicação. As referências inter regionais dentro e fora do estado devem seguir a mesma metodologia. Eta�� �� Con����dação d� P�I �s�a���l O grupo de trabalho, com representação da SES e COSEMS analisa, realiza os ajustes necessários e consolida todo o processo compondo os quadros da Programação Pactuada e Integrada estadual, conforme o disposto na portaria GM nº 1097, de 22 de maio de 2006 . Serão identificados os limites financeiros municipais, compostos pelos valores relativos à assistência da população própria e os relativos à assistência referenciada e, se for o caso, parcela relativa à população de outros estados. Esta consolidação deverá ser objeto de decisão da CIB, dando publicidade em órgão oficial no estado e, posteriormente, encaminhando ao Ministério da Saúde para publicação e início de vigência. Ainda nesta etapa os municípios iniciam a programação intramunicipal onde deverão compatibilizar a programação municipal com a programação de cada estabelecimentos de saúde, partindo para o processo de contratualização. Os gestores deverão implementar os mecanismos de monitoramento, regulação e avaliação do processo assistencial que viabilizem os fluxos estabelecidos. com a conseqüente distribuição das ações programadas por estabelecimento de saúde, a definição dos montantes globais a serem alocados em cada unidade, suas metas e indicadores de monitoramento (processo e resultado), que serão objeto dos termos dos Contratos de Metas. Atu����ação d�� P��g�a��ções A programação, concebida como um processo, deve estar apta a receber alterações com agilidade. Assim mudanças motivadas por abertura ou fechamento de serviços, formalização de novos pactos de referência, incremento de limites financeiros, alterações de valores de tabela, entre outros, devem repercutir em ajustes periódicos Red�� �� at��ção à saúde: co����to� ��n���en���� Uma rede de atenção à saúde constitui-se de um conjunto de unidades, de diferentes funções e perfis de atendimento, que operam de forma ordenada e articulada no território, de modo a atender às necessidades de saúde de uma população. Os diversos equipamentos e serviços que compõem uma rede de saúde, na prática, funcionam como pontos de atenção ou lugares onde o cuidado à saúde é oferecido. Diferentes redes de atenção à saúde podem ser encontradas em decorrência das ações desenvolvidas, dos tipos de casos atendidos e das formas como estão articulados e são prestados os atendimentos. Redes de perfil mais abrangente integram ações individuais e coletivas, voltadas para ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos principais problemas de saúde que acometem uma população de referência, admitindo, para isso, uma diversificação maior na composição das suas unidades. O p�i���ro �íve� �� �te�ção As funções do primeiro nível de atenção à saúde podem ser definidas com base em três eixos principais: � valores: atenção, acolhimento, pertencimento, confiança, responsabilização; � produção de ações e serviços de distintas naturezas: promoção e prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento; � ordenamento do sistema. Para cumprir estas funções, ou parte delas, os países optam por diferentes composições de recursos – generalistas autônomos, generalistas em centros de saúde, equipes em centros de saúde, policlínicas etc. – que expressam possibilidades distintas de articular os recursos e as ações de saúde Ate�ção Bási�� � Médi� C���le����de A���l��o���l A programação da atenção básica e média complexidade ambulatorial deve prioritariamente partir de áreas estratégicas, com parâmetros propostos pelas áreas técnicas do MS e transformados em consensos. No entanto é necessário prever ações que não estão vinculadas às áreas definidas como estratégicas, mas que demandam quantificação e alocação de recursos para sua execução. Portanto, a programação das ações, da atenção básica e da média complexidade ambulatorial, que não estão organizadas por áreas estratégicas, deve ser orientada pela estrutura da Tabela de Procedimentos. Cada grupo da tabela poderá ser desagregado em subgrupo, forma de organização ou procedimento,cabendo ao gestor optar pelo nível de agregação coerente com suas necessidades. Diferentes níveis de agregação poderão ser utilizados em um mesmo grupo, possibilitando maior adequação às realidades locais. A programação da atenção básica é de responsabilidade dos municípios e não estão previstos referenciamentos. Para a média complexidade ambulatorial a lógica de programação será ascendente, onde os municípios programam as ações de sua população e realizam os encaminhamentos para outros municípios, daquelas ações que não possuem oferta, por insuficiência ou inexistência de capacidade instalada, mantendo consonância com o processo de regionalização. O cu����o �m���at���a� d� ���ec���i��d�� Um modelo comumente observado na organização de sistemas públicos de saúde é o de especialidades ou de serviços cujo acesso se dá por referência, a começar do primeiro nível. Por isso, esses serviços acabam sendo denominados como de nível secundário. Na medida em que existem diferentes definições acerca de que especialidades devem ser ofertadas no primeiro nível (especialidades médicas e não médicas), também existem distintas composições de especialidades no nível secundário ambulatorial. Os �e�v�ços �� ��ag�ós�i�� � de ����pi� Os serviços de diagnóstico e terapia são comumente denominados “complementares” na prestação de serviços clínicos. Os de diagnóstico englobam os laboratórios clínicos e de anatomia patológica e os serviços de imagem, entre outros. As unidades de terapia mais comumente referidas são as de quimioterapia, radioterapia, hemodiálise e hemoterapia Os �e�v�ços �� ��er�ên�i� � ur�ên�i� As emergências são definidas como condições que ameaçam a vida. Podem ser oriundas de trauma (causas externas) ou de situações clínicas (infarto agudo do miocárdio e apendicite aguda, entre outras). As urgências são condições que não representam ameaça iminente à vida, mas podem vir a fazê-lo ou acarretar significativo grau de invalidez se não tratadas a tempo. Quando há insuficiência na atenção primária, a emergência pode se tornar a única porta de entrada do sistema. Mas se há uma rede estabelecida, o serviço de emergência pode ser buscado realmente porque há necessidade de atendimento imediato. Hos����is As funções do hospital incluem o cuidado ao paciente relativo à internação cirúrgica eletiva, internação clínica, cuidado ambulatorial, emergência e reabilitação. Para além de suas funções assistenciais, o hospital exerce muitas outras funções que o tornam uma instituição extremamente complexa. Por exemplo, ensino, pesquisa, cuidado social, fonte de emprego, poder político e base para o poder corporativo. As características dos outros componentes da rede influenciam a atuação dos hospitais. Em especial, as características do primeiro nível de atenção – o nível de cobertura alcançado, acessibilidade, grau de resolutividade –, determinam a demanda que será gerada para o cuidado realizado nos hospitais https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html As redes são formas de organização que articulam serviços e sistemas de saúde, com equipes multidisciplinares, unindo cada ponto da rede. Dessa forma o sistema é capaz de responder às necessidades da população, encaminhando aos serviços especializados quando houver necessidade. Para que fique mais claro, a rede de atenção à saúde se organiza para a continuidade da atenção (primária, secundária e terciária), compreendendo as condições crônicas e agudas (de forma integral- promoção da saúde, cura, cuidado...) da população; o cuidado multiprofissional faz com que o serviço seja voltado para o paciente através dos agentes de saúde, focando no acompanhamento completo da atenção à condição ou doença. A Portaria nº 4.279 de 30 de dezembro de 2010 estabelece diretrizes para a organização da RAS no âmbito do SUS. Foi um acordo da Tripartite com participação do Ministério da Saúde, do Conass e Conasems. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html Dir���o� d�� ��uári�� �� SU� https://drive.google.com/file/d/1hRoqjKsKqZsMKiQWWd2QBJY9kqXg7EWd/view Rep���� de ���b� �o SU� http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/recsus/rsdescr.htm A partir de 1º de janeiro de 2020, o repasse será proporcional ao número de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) cadastrados nas unidades básicas. Conforme Harzheim, 87 milhões de pessoas estão cadastradas na atenção primária, quando deveriam ser 140 milhões. — Não é à toa que 75% das pessoas que procuram as emergências deveriam estar nas unidades de saúde, por apresentarem quadros leves e não crônicos — observa. Até então, o repasse da União levava em conta a quantidade de habitantes e os serviços prestados pelas prefeituras, sem calcular efetivamente os atendimentos realizados pelas equipes de saúde da família. Agora, os recursos serão calculados a partir de três eixos: o número de pessoas cadastradas, o desempenho das equipes e os programas executados nas unidades. — Metade do valor vai ser calculado conforme o número de pessoas, 20% em relação ao desempenho das equipes e 30% em relação aos programas desenvolvidos nas unidades. Portanto, quem trabalhar mais e melhor vai receber mais — explica. Tipos de Transferência qualificam as despesas como: ● Remuneração por serviços produzidos: transferidos diretamente do Ministério da Saúde aos prestadores; ● Transferências a Estados: transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais; ● Transferências a Municípios: transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Municipais. Os valores estão apropriados pela Unidade Geográfica (município, região metropolitana, microrregião, aglomerado urbano, regional de saúde, macrorregional de saúde, UF ou região) onde a unidade (hospitalar ou ambulatorial) está estabelecida. Remuneração por serviços produzidos Pagamentos efetuados pelo Ministério da Saúde a prestadores, referentes a: Internações Hospitalares E Atendimento Ambulatorial Transferências - Alta e Média Complexidade: Valor das transferências referentes à assistência de alta e média complexidade efetuadas aos municípios e estados em gestão semiplena e plena de assistência municipal, estipulado pela Comissão Intergestores Bipartite do estado Transferências - Atenção Básica Valor das transferências referentes à atenção básica, efetuadas aos municípios e estados em gestão semiplena, plena de assistência municipal e plena de assistência básica, estipulado pela Comissão Intergestores Bipartite do estado Transferências - Ações Estratégicas Valor das transferências referentes a Ações Estratégicas efetuadas aos municípios e estados em gestão semiplena e plena de assistência básica ou municipal, estipulado pela Comissão Intergestores Bipartite do estado http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/recsus/rsdescr.htm Sistemas de Informação na PNAB SI� (DO) são preenchidas pelas unidades notificantes do óbito (habitualmente no local de ocorrência do óbito) e recolhidas, regularmente, pelas Secretarias Municipais de Saúde. Nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS), as Declarações de Óbito são digitadas, processadas, criticadas e consolidadas no SIM local. Em seguida, os dados informados pelos municípios sobre mortalidade no nível local são transferidos à base de dados do nível estadual que os agrega e envia-os ao nível federal SI� Recebe a transcrição de produção nos documentos BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) e APAC (Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade, faz consolidação, valida o pagamento contra parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio Gestor de saúde, antes de aprovar o pagamento. Mensalmente os gestores, além de gerar os valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao DATASUS, uma base de dados contendo a totalidade dos procedimentos realizados em sua gestão. Também mensalmente o DATASUS gera arquivos para tabulação contendo estes atendimentos. Complementando as informações do sistemaSIHSUS, fornece ao SAS/DRAC os valores do Teto de Financiamento a serem repassados para os gestores SI�� Por meio do SIAB obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde. Principal instrumento de monitoramento das ações do Saúde da Família, tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação/DAB/SAS (CAA/DAB/SAS), cuja missão é monitorar e avaliar a atenção básica, instrumentalizando a gestão e fomentar /consolidar a cultura avaliativa nas três instâncias de gestão do SUS. A disponibilização da base de dados do SIAB na internet, faz parte das ações estratégicas da política definida pelo Ministério da Saúde com o objetivo de fornecer informações que subsidiem a tomada de decisão pelos gestores do SUS, e a instrumentalização pelas instâncias de Controle Social, publicizando, assim, os dados para o uso de todos os atores envolvidos na consolidação do SUS. SI- P�I O objetivo principal do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros. ● Avaliação do Programa de Imunizações - API. Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal, por unidade básica, município, regional da Secretaria Estadual de Saúde, estado e país. Fornece informações sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de imunização. Pode ser utilizado nos âmbitos federal, estadual, regional e municipal. ● Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI. Gerencia o estoque e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla o âmbito federal, estadual, regional e municipal. ● Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV. Permite o acompanhamento de casos de reação adversa ocorridos pós-vacinação e a rápida identificação e localização de lotes de vacinas. Para a gestão federal, estadual, regional e municipal. ● Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação - PAISSV. Sistema utilizado pelos coordenadores estaduais de imunizações para padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão das salas de vacina. ● Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU. Permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular as perdas técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvido para a gestão federal, estadual, regional e municipal. ● Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão - PAIS. Sistema utilizado pelos supervisores e assessores técnicos do PNI para padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão dos estados. ● Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE. Registra os atendimentos nos CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e eventos adversos. SI���C http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060702 ● Apresentação ● O DATASUS desenvolveu o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) visando reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional. Sua implantação ocorreu de forma lenta e gradual em todas as Unidades da Federação. ● Benefícios ● Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS); ● Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido; ● O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do sistema. ● Funcionalidades ● Declaração de nascimento informatizada; ● Geração de arquivos de dados em varias extensões para analises em outros aplicativos; ● Retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes da residência do paciente; ● Controle de distribuição das declarações de nascimento (Municipal, Regional, Estadual e Federal); ● Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal; ● Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional e Estadual). SI��� Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan NET tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, através de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças e agravos de notificação compulsória. O sistema foi desenvolvido para ser operacionalizado da Unidade de Saúde até a Secretaria Estadual de Saúde, porém caso o município não disponha de microcomputadores nas suas unidades, o mesmo pode ser operacionalizado a partir das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), das Regionais de Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. O sistema é alimentado semanalmente em 52 semanas, de acordo com o calendário epidemiológico do ano. Em consequência, quando não houver a ocorrência de algum caso de doença ou agravo de notificação compulsória em alguma unidade de saúde, a SMS deve fazer uma notificação negativa para cada unidade nessa situação. P��OS� e �AS ANEXO XXIV http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10 _2017.html Fica instituída a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar na Rede de Atenção à Saúde (RAS). rt. 4º Os hospitais que prestam ações e serviços no âmbito do SUS constituem-se como um ponto ou conjunto de pontos de atenção, cuja missão e perfil assistencial devem ser definidos conforme o perfil demográfico e epidemiológico da população e de acordo com o desenho da RAS loco-regional, vinculados a uma população de referência com base territorial definida, com acesso regulado e atendimento por demanda referenciada e/ou espontânea. § 1º Os hospitais, enquanto integrantes da RAS, atuarão de forma articulada à Atenção Básica de Saúde, que tem a função de coordenadora do cuidado e ordenadora da RAS, de acordo com a Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprovou a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). § 2º Os hospitais, além da assistência, constituem-se, ainda, em espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa e avaliação de tecnologias em saúde para a RAS. XXII - RAS: malha que integra os diversos pontos de atenção em determinado território, organizando-os sistematicamente para que os diferentes níveis e densidades tecnológicas estejam articulados e adequados de forma regulada para o atendimento ao usuário; e III - estabelecer, de forma pactuada com os Municípios, o desenho da RAS, definindo os pontos de atenção hospitalar e suas atribuições; Ate���m���os ���� SU�, Par����la� � P��no �� S�úde -A universalidade do acesso aos serviços de saúde foi instituída na Constituição (artigo 196) que determina: “A saúde é direito de todos e dever do Estado...” http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html -Sistema de saúde brasileiro está segmentado em público e privado; *Sistema público tal como preconizado na Constituição garante à população atenção integral, acesso universal e gratuito *O sistema privado compreende o sistema de saúde suplementar (operadoras de planos e seguros de saúde) e o sistema de desembolso direto. *O sistema de desembolso direto é representado pelos “serviços de saúde adquiridos em prestadores privados mediante gastos diretos dos bolsos das pessoas ou das famílias”. -Gastos das famílias com a saúde e gastos da União; -SUS, criação, diretrizes -A rede de prestadoresde serviços assistenciais do SUS é composta tanto por organizações públicas quanto por organizações privadas (lucrativas ou não) que participam de forma complementar ao SUS. A participação complementar se concretiza pela compra de serviços privados pelo Estado para o fornecimento público da saúde através do estabelecimento de contratos ou convênios com o setor público. -O SUS é a fonte mais importante de assistência à saúde para a maioria da população. -O aumento da demanda ocasionado pela implantação do novo sistema sem o aumento correspondente na oferta dos serviços e a baixa remuneração aos prestadores de serviços públicos e privados de saúde afetaram a qualidade dos serviços ofertados. Como consequência, parte dos trabalhadores do mercado formal de trabalho, subvencionados ou não pelos empregadores, migrou para o sistema privado de saúde. -Sistema de Saúde Suplementar *A regulação da participação da iniciativa privada no sistema de saúde brasileiro é formada pelas Leis de nº 9.656/98 e nº 9.961/2000 e a Medida Provisória MP nº 2.177-44. *Lei 9.961 de 28 de janeiro de 2000 criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANSS) com o objetivo de promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde por meio da regulamentação das operadoras, inclusive quanto as suas relações com prestadores e consumidores. *ANS responde pela regulação econômica, financeira e assistencial do conjunto de empresas do sistema privado de saúde suplementar Funções �� AN� Monitorar a evolução de preços de planos de assistência à saúde, autorizar os processos de cisão, fusão, incorporação, alteração ou transferência do controle acionário e a articulação com os órgãos de defesa do consumidor; Monitora as operadoras quanto à obrigação de ter garantias financeiras para o cumprimento de seus compromissos com seus consumidores; *Lei de Planos e Seguros de Saúde (9.656/98), os planos de saúde passaram a ser segmentados como: Planos antigos: aqueles cujos contratos foram celebrados antes da vigência da Lei nº 9.656/98, valendo, portanto, o que está estabelecido em contrato. A lei define que esses planos devem ser cadastrados na ANS para informar as condições gerais de operação estabelecidas em contrato. Planos novos: aqueles cujos contratos foram celebrados na vigência da Lei nº 9.656/98, ou seja, a partir de 1º de janeiro de 1999. Estão totalmente sujeitos à nova legislação e devem ter registro na ANS para que possam ser comercializados. Os planos anteriores à lei ficam proibidos de serem comercializados embora permaneçam em operação para aqueles usuários que não optaram pelas novas regras. Dados da ANS para o País mostram que 22,7% dos beneficiários estão nos planos antigos (posição setembro/2009). Cob����ra ��� Pl��o� Planos de assistência médica com ou sem odontologia: podem incluir assistência ambulatorial, assistência hospitalar com ou sem obstetrícia, com ou sem odontologia. Planos exclusivamente odontológicos: oferecem apenas assistência odontológica. *Fica proibida a exclusão de doenças e a limitação de dias de internação e de número de procedimentos; *As operadoras de planos de saúde e as seguradoras deverão ressarcir ao SUS toda vez que um hospital público atender um usuário de plano de saúde. Individual/Familiar: contrato assinado entre um indivíduo e uma operadora de planos de saúde para assistência à saúde do titular do plano (plano individual) ou do titular e seus dependentes (plano familiar). Coletivo: contrato assinado entre uma pessoa jurídica e uma operadora de plano de saúde para assistência à saúde de empregados/funcionários, ativos/inativos, ou de sindicalizados/associados da pessoa jurídica contratante. Não identificado: expressão utilizada para designar os planos com vigência anterior à Lei nº 9.656/98, que não foram informados pelas operadoras. O sistema privado é administrado por empresas que realizam a intermediação entre os usuários finais do sistema de saúde e os prestadores de serviços utilizando, como forma de financiamento o pré-pagamento, o seguro saúde e a contribuição compulsória. As duas primeiras implicam um valor atuarial pago, vinculado a uma série de serviços potenciais, e a última assemelha-se a um sistema de repartição simples. Mod����ad�� �� AN�� Administradora: empresas que administram planos de assistência à saúde financiados por outra operadora; não possuem beneficiários; não assumem o risco decorrente da operação desses planos; e não possuem rede própria, credenciada ou referenciada de serviços médico-hospitalares ou odontológicos. Autogestão: entidades que operam serviços de assistência à saúde, destinados exclusivamente, a empregados ativos, aposentados, pensionistas ou ex-empregados, bem como a seus respectivos grupos familiares definidos, limitado ao terceiro grau de parentesco consanguíneo ou afim, de uma ou mais empresas ou, ainda, a participantes e dependentes de associações de pessoas físicas ou jurídicas, fundações, sindicatos, entidades de classes profissionais ou assemelhadas. Podem ser patrocinadas ou não patrocinadas pelo empregador. Cooperativa médica: sociedades sem fins lucrativos, organizadas sob a forma de cooperativa de trabalho que operam os convênios médico-hospitalares. As cooperativas possuem mais de 90 mil médicos autônomos cooperados que são, simultaneamente, sócios e prestadores de serviço. Filantropia: entidades sem fins lucrativos que operam planos privados de assistência à saúde, certificadas como entidade filantrópica junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e declaradas de utilidade pública junto ao Ministério da Justiça ou junto aos órgãos dos governos estaduais e municipais. Seguradora especializada em saúde: sociedades seguradoras autorizadas a operar planos de saúde, desde que estejam constituídas como seguradoras especializadas nesse seguro, devendo seu estatuto social vedar a atuação em quaisquer outros ramos ou modalidades. Medicina de grupo: demais empresas ou entidades que operam planos privados de assistência à saúde para empresas, indivíduos ou famílias. A ANS classifica ainda como operadoras as cooperativas odontológicas odontologia de grupo, que operam, exclusivamente, planos odontológicos. Nor����va ���� co��t��ção d� ���ab����im����s a���s���ci��� de ��úde PORTARIA Nº 1884 /GM DE 11 DE NOVEMBRO DE 1994 Todos os projetos de estabelecimento assistencial de saúde-EAS terão que ser elaborados em conformidade às disposições desta norma. Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. -Estudo Preliminar: assegurar a viabilidade técnica a partir dos dados levantados no Programa de Necessidades, bem como de eventuais condicionantes do contratante. *Arquitetura *Instalações (Elétrica e Eletrônica; Hidráulica e Fluído Mecânica; Climatização; Estrutura e Fundações) -Projeto Básico: informações técnicas necessárias e suficientes para caracterizar os serviços e obras, elaborado com base no Estudo Preliminar, e que apresente o detalhamento necessário para a definição e quantificação dos materiais, equipamentos e serviços relativos ao empreendimento. *Arquitetura *Instalações (Elétrica e Eletrônica; Hidráulica e Fluído Mecânica; Climatização; Estrutura e Fundações) -Projeto Executivo: Conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para realização do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras *Arquitetura *Instalações (Elétrica e Eletrônica; Hidráulica e Fluído Mecânica; Climatização; Estrutura e Fundações) -Obra de Reforma: Alteração em ambientes sem acréscimo de área, podendo incluir as vedações e/ou as instalações existentes; -Obra de Ampliação: Acréscimo de áreaa uma edificação existente, ou mesmo construção de uma nova edificação para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou não) a um estabelecimento já existente. -Obra Inacabada: Obra cujos serviços de engenharia foram suspensos, não restando qualquer atividade no canteiro de obras. -Obra de Recuperação: Substituição ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações existentes, sem acréscimo de área ou modificação da disposição dos ambientes existentes. -Obra Nova: Construção de uma nova edificação desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente. Todos os fluxos de um Hospital passam pelas circulações, seja de pacientes, funcionários, médicos, materiais, alimentação, resíduos, cadáveres São essenciais pois também fazem todas as ligações internas entre as diversas unidades funcionais e entre os ambientes. Entretanto, as circulações de um estabelecimento assistencial de saúde precisam atender a algumas larguras mínimas, conforme 02 legislações: A primeira é a RDC-50 que determina o seguinte: Todos os corredores que atendam pacientes e que tenham um comprimento maior do que 11m deverão ter uma largura mínima de 2,00m. E os corredores que possuírem comprimento menor do que 11m poderão ter largura mínima de 1,20m. PASSA MACA E LEITO? LARGURA DE 2,00 M NO CORREDOR. Os corredores que tiverem tráfego intenso de materiais e de pessoal também deverão ter largura mínima de 2m. E aqueles que tiverem apenas circulação de pessoal e de cargas não volumosas podem ter largura mínima de 1,20m. Também ressalta que circulações de unidades de urgência emergência, centro cirúrgico, obstétrico devem sempre ter largura mínima de 2,00m. E a segunda legislação, é a Norma do Corpo de Bombeiros do seu estado. re����s �e �r����ho ����ti��� � es����tári�. Servidor publico é legalmente investido em cargo público, regido pelo regime estatutário, com lei específica na constituição tratando os direitos, obrigações e regime disciplinar nos níveis de administração pública federais estadual e municipal O regime celetista é encontrado em empresas públicas e sociedades de economia mista, é um regime contratual, regido pela CLT jo���d� �e �r����ho �� ��fe����ro No direito de trabalho Jornada de trabalho é período diário ao qual o trabalhador está a disposição do empregador regulamentada pelo artigo 8 do inciso 7 da constituição e pelo artigo 58 da CLT. As jornadas de trabalho podem ser divididas em: Integral: 40h Especial: 12 h 20h 22h 24h 25h 30h 32,5h 36h Regular: de segunda a sábado com escala de horários definida respeitando as pausas pra descanso e alimentação Por plantão: não diária, com horários especiais de entrada e saída, não comporta interrupção Res���ção d� CO��� no 543/2017 Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução e de seus anexos I e II (que poderão ser consultados no endereço eletrônico: www.cofen.gov.br), os parâmetros mínimos para dimensionar o quantitativo de profissionais das diferentes categorias de enfermagem para os serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem Art. 2º O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em características relativas: I – ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde; II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e assistencial; III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem (sistema de classificação de pacientes – SCP) e realidade sociocultural. I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas: 1) 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo; 2) 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário; 3) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência (2); 4) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo; 5) 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo II – A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, deve observar: a) O SCP e as seguintes proporções mínimas: 1) Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ou técnicos de enfermagem; 2) Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem; 3) Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem; 4) Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. III – Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho respeitando os percentuais descritos na letra “a” do item II: 1) cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes; 2) cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes; 3) cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 4) cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 5) cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33. § 3º Para alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário(3) Art. 4º Para assistir pacientes de saúde mental, considerar(4): a) Como horas de enfermagem(4): 1) CAPS I – 0,5 horas por paciente (8 horas/dia); 2) CAPS II (CAPS Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 1,2 horas por paciente (8 horas/dia); 3) CAPS Infantil e Adolescente – 1,0 hora por paciente (8 horas/dia); 4) CAPS III (Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 10 horas por paciente, ou utilizar SCP, (24 horas); 5) UTI Psiquiátrica – aplicar o mesmo método da UTI convencional – 18 horas por paciente, ou utilizar SCP (24 horas); 6) Observação de paciente em Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica – 10 horas por paciente, ou utilizar SCP (24 horas); 7) Lar Abrigado/Serviço de Residência Terapêutica – deve ser acompanhado pelos CAPS ou ambulatórios especializados em saúde mental, ou ainda, equipe de saúde da família (com apoio matricial em saúde mental). Art. 6º O referencial mínimo para o quadro dos profissionais de enfermagem em Centro Cirúrgico (CC I – Como horas de enfermagem, por cirurgia no período eletivo: 1) 1,4 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 1; 2) 2,9 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 2; 3) 4,9 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 3; 4) 8,4 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 4 III – Como tempo de limpeza, por cirurgia: 1) Cirurgias eletivas – 0,5 horas; 2) Cirurgias de urgência e emergência – 0,6 horas. IV – Como tempo de espera, por cirurgia: 1) 0,2 horas por cirurgia. V – Como proporção profissional/categoria, nas 24 horas: a) Relação de 1 enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas); b) Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de urgência/emergência de acordo com o grau de complexidade e porte cirúrgico; c) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para cada sala como circulante (de acordo com o porte cirúrgico); d) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem para a instrumentação (de acordo com o porte cirúrgico) Art. 8º Nas Unidades de Hemodiálise convencional, considerando os estudos de Lima(9), o referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, por turno, 1) 4 horas de cuidado de enfermagem/paciente/turno;2) 1 profissional para 2 pacientes; 3) Como proporção mínima de profissional/paciente/turno, 33% dos profissionais devem ser enfermeiros e 67% técnicos de enfermagem; 4) O quantitativo de profissionais de enfermagem para as intervenções de Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua – CAPD, deverão ser calculadas com aplicação do Espelho Semanal Padrão. Sis���� de C���s�fi�ação d�� P��i�n��� Construção e validação de um instrumento Marcia Galan PerrocaI; Raquel Rapone GaidzinskiII Desta forma, para compor o instrumento de classificação de pacientes são considerados 13 indicadores críticos : I - Estado Mental e Nível de Consciência II - Oxigenação III - Sinais Vitais IV - Nutrição e Hidratação V - Motilidade VI - Locomoção VII - Cuidado Corporal VIII - Eliminações IX -Terapêutica X - Educação à Saúde XI -Comportamento XII - Comunicação XIII - Integridade Cutâneo- ucosa Definindo-se como: Cuidados Mínimos - cuidados a pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, mas fisicamente auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; Cuidados Intermediários - cuidados a pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; Cuidados Semi-Intensivos - cuidados a pacientes crônicos, estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, porém, com total dependência das ações de enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; Cuidados Intensivos - cuidados a pacientes graves, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de sinais vitais, que requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; Necessidades Humanas Básicas - "são estados de tensões, conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios homeodinâmicos dos fenômenos vitais" (HORTA, 1979). CATEGORIAS PONTUAÇÃO Cuidados Mínimos 13 a 26 pontos Cuidados Intermediários 27 a 39 pontos Cuidados Semi-Intensivos 40 a 52 pontos Cuidados Intensivos 53 a 65 pontos Dim����on����to �� ��u�p� �e ��f���ag�� � a� �s���as �� t�a��l�� Para GAIDZINSKI (1998), a operacionalização do processo de dimensionamento de pessoal de enfermagem requer a aplicação de um método capaz de sistematizar o inter-relacionamento e a mensuração das variáveis que interferem na carga de trabalho da equipe de enfermagem. Esse método indica, para sua aplicação, a identificação das seguintes variáveis: carga média de trabalho da unidade; distribuição percentual dos profissionais de enfermagem; índice de segurança técnica e tempo efetivo de trabalho. A partir do conhecimento do comportamento dessas variáveis, aplica-se uma equação que possibilita estimar o quantitativo e qualitativo de pessoal de enfermagem Carga Média de Trabalho da Unidade (C ) A carga média de trabalho da unidade de assistência de enfermagem é a soma do produto da quantidade média diária de usuários/clientes assistidos, segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem ou do tipo de atendimento, pelo tempo médio de assistência de enfermagem utilizada, por cliente, de acordo com o grau de dependência e atendimento realizado. Quantidade Média Diária de Usuários/Clientes ( nj ) Para determinar a quantidade média diária de usuários/clientes assistidos, de acordo com o grau de dependência da equipe de enfermagem ou do tipo de atendimento prestado, é necessário classificar os usuários/clientes quanto ao grau de dependência de enfermagem ou tipo de atendimento realizado Recomenda-se tomar como critério para dimensionamento dos trabalhadores de enfermagem o valor médio diário de pacientes, segundo o tipo de cuidado (que assegura o dimensionamento em 50% do tempo), acrescido de um desvio-padrão que corresponde a dar cobertura de trabalhadores em mais 34,1% do tempo. Dessa forma, os trabalhadores de enfermagem estarão dimensionados para atender aos pacientes em 84,1% do tempo Tempo Médio Diário de Cuidado, por Cliente, Segundo o Grau de Dependência ou o Tipo de Atendimento ( hj ) A maior dificuldade encontrada na operacionalização dos métodos de dimensionamento de pessoal de enfermagem está relacionada à identificação do tempo médio despendido para o atendimento das necessidades assistenciais dos pacientes (hj), em decorrência de um conjunto de fatores que intervêm na sua determinação. Esses fatores estão relacionados à instituição, ao amparo legal, ao serviço de enfermagem e à clientela. Dis���b�ição P�r���tu�� ��s P�ofi�s���a�� d� E��er����m (Pk� %) A distribuição da carga média diária de trabalho da unidade entre as categorias da equipe de enfermagem varia de acordo com o significado atribuído à assistência de enfermagem e com a disponibilidade do mercado de trabalho. Escala 12x36 O profissional trabalha por 12 horas respeitando o descanso e alimentação no período diurno ou noturno e descansará por 36 horas para adotar essa escala é necessário compor 4 equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: SD1 SN1 SD2 SN2 Escala 12x60 O profissional trabalha por 12 horas respeitando o descanso e alimentação no período diurno ou noturno e terá 60 horas de descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 6 equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: SD1 SN1 SD2 SN2 SD3 SN3 Escala 24x48 O profissional trabalha por 24 horas respeitando o descanso e alimentação no período diurno ou noturno e terá 48 horas de descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 3 equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: P1 P2 P3 Escala 24x120 (RETROATIVA) O profissional trabalha por 24 horas respeitando o descanso e alimentação no período diurno ou noturno e terá 120 horas de descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 6 equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: P1 P2 P3 P4 P5 P6 Escala 24x144(FIXA) O profissional trabalha por 24 horas respeitando o descanso e alimentação no período diurno ou noturno e terá 144 horas de descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 7 equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 Escala de Diarista (30 OU 40) O profissional trabalha por 30 ou 40 horas respeitando o intervalo de alimentação no período manhista ou tardista de segunda a sexta En�e�m���o ��s���sáve� �éc�i�� O (A) Enfermeiro(a) Responsável Técnico é o responsável pelo planejamento, organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos Serviços de Enfermagem da empresa / instituição onde estes são executados (Resolução Cofen nº 509/2016). Ín�i�� d� �e��r��ça téc�i�� A determinação de um índice de segurança técnica consiste em um acréscimo no quantitativo de pessoal de enfermagem por categoria profissional, para a cobertura das ausências ao serviço, merecendo atenção especial na área de enfermagem pelas implicações que a redução da equipe acarreta na quantidade e na qualidade da assistência prestada ao paciente, especialmente nas unidades que funcionam ininterruptamente. GAIDZINSKI et al. (1998) entendem como ausências previstas os dias relativos às folgas (descanso semanal remunerado e feriados) e às férias. Como ausências não previstas, os dias referentes às faltas, às licenças e às suspensões.A denominação Índice de Segurança Técnica (IST) tem sido utilizada para designar os percentuais para a cobertura de todos esses tipos de ausências A Resolução COFEN no 293/04 estabeleceu que, ao quantitativo de profissionais necessários para a prestação da assistência de enfermagem, deverá ser acrescido um IST não inferior a 15%, dos quais 8,33% destinam-se à cobertura de férias e 6,67% à cobertura da taxa de absenteísmo (ausências não previstas). Entretanto, o percentual a ser acrescentado sobre o total dos componentes da equipe de enfermagem, destinadosà cobertura dessas ausências, varia entre os autores que desenvolveram estudos sobre essa temática, evidenciando a arbitrariedade em utilizar índices de cobertura indicados na literatura, tendo em vista a disponibilidade de métodos que possibilitam a identificação desses valores, de acordo com a realidade de cada instituição. A Resolução COFEN considera ainda que: “Art. 8o – O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 3% a 5% do quadro geral de profissionais para a cobertura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e participação de programas de educação continuada.” “Art. 9o – o quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos, deve ser acrescido de 10% ao IST.” Os percentuais referentes a cada tipo de ausências podem ser calculados a partir das equações propostas por GAIDZINSKI (1998): co���tên�i�� � o p��fi� d� u� E�f����ir� G��e�t� H���it���� https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/782588.pdf Estudos relatam que as funções/atividades do Enfermeiro gestor se baseiam no processo administrativo abordado em noções administrativas: planejamento, organização, direção (comando e coordenação) e controle. As atividades gerais realizadas pelo Enfermeiro são: previsão, provisão, manutenção e controle de recursos materiais e humanos. Mais algumas atividades também foram mencionadas: orientação, dimensionamento de pessoal, educação continuada/permanente, supervisão, avaliação do desempenho, aprazamento, realização de escala, realização de “check list”, preenchimento de fichas, alta e óbito de pacientes, preenchimento de notificações (NASCIMENTO, 2013; GRECO, 2014; NEUMANN, 2006). Contudo, mesmo com a busca das funções e atividades do enfermeiro gestor hospitalar em artigos científicos, as atividades citadas permanecem abstratas, pois o gerenciamento em enfermagem possui uma conotação muito ampla, subjetiva e complexa, diferente dos discursos e da prática, fechados, engessados e inspirados em princípios de gerência ultrapassados (BARRETO, 2009). Além disso, para o gerenciamento se tornar mais abstrato, Nascimento (2013) relata que o Enfermeiro gerente tem um planejamento mental de seu trabalho e, não um planejamento sistematizado. Planeja o dia a dia do trabalho a partir das ocorrências. E Neumann (2006) acrescenta que formas assistemáticas de gerenciar geralmente negligenciam problemas para os quais não são oferecidas soluções adequadas tanto para bem atender os clientes quanto para satisfazer a própria organização e os trabalhadores em suas necessidades. Para isso é necessário buscar um perfil ou estilo gerencial adequado e sistemático Pla����me��� �m Saúde, a �m���tân�i� � �e�s ���os No processo de trabalho, o conceito de planejamento em saúde é essencial para que o profissional desempenhe suas atividades gerenciais de forma eficiente e eficaz, com reflexos positivos na qualidade da assistência prestada aos usuários. Assim, entende-se planejamento como a programação de estratégias e ações na ótica de alcançar e efetivar metas pré determinadas. O Método CENDES/OPS foi composto por uma sucessão de etapas pré-definidas, com tarefas precisas e limites cronológicos demarcados, abarcando quatro etapas, a saber: 1 A descrição da situação (diagnóstico) e a explicação dessa situação de saúde no país, segundo os princípios da Teoria da Multicausalidade. A visualização de possíveis ações por meio de indicadores quantitativos, de impacto e resolutividade dessas ações mediante a situação descrita; 2. A elaboração da programação propriamente dita, compreendendo a descrição de um conjunto de ações técnicas; 3. A implementação da programação obedecendo à uniformidade das mesmas em todos os territórios, como se os problemas atingissem a todos em proporcionalidade semelhante no âmbito nacional; 4. A avaliação, como forma final de conferir se os resultados almejados foram alcançados. Fases do Planejamento Normativo ou Tradicional Diagnóstico: Conhecimento do Sistema como um Todo: Conhecer o sistema social: Levantar as necessidades de saúde, o perfil de morbimortalidade, os hábitos, crenças e valores da comunidade em que o serviço está inserido; Identificar os recursos humanos necessários e disponíveis na região; Explicar os problemas de saúde a partir das dimensões estrutural, particular e singular da realidade dos serviços, embora essas denominações sejam peculiares à perspectiva do planejamento estratégico e não do normativo, do qual se está tratando. Conhecer o sistema técnico: Levantar os recursos físicos, financeiros e materiais disponíveis para o serviço de saúde, a fim de otimizá-los de acordo com as necessidades da comunidade. Fase 2 – Determinação dos Objetivos Os objetivos são os alvos selecionados que se buscam alcançar dentro de um certo espaço de tempo, aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis De forma geral, os objetivos das organizações podem ser visualizados em uma cadeia hierárquica que abrange os objetivos essenciais da organização como um todo (no topo da hierarquia) até os objetivos operacionais (na base da hierarquia), num continuum Fase 3 – Estabelecimento de Prioridades Portanto, para determinar quais são as ações que devem ser realizadas no âmbito do serviço de saúde, é necessário definir, previamente, o que se deseja mudar no perfil de necessidades da população a que esse serviço atende e, a partir de então, selecionar quais são as ações mais propícias para tal. Nessa etapa do planejamento, aplica-se diretamente o critério da racionalidade, pois se usa a capacidade de escolher os meios para alcançar os fins. Fase 4 – Seleção dos Recursos Disponíveis Com base nas ações consideradas prioritárias para atender às metas e objetivos, é primordial que se proceda a um levantamento dos recursos que serão necessários para implementar as ações Fase 5 – Estabelecimento do Plano Operacional É fundamental esclarecer, previamente, que o planejamento pode ser visualizado sob várias dimensões. Nesse sentido, deve estar explicitado o seu conteúdo (genérico/detalhado), a extensão de tempo (longo, médio ou curto prazo) e a sua amplitude (macro- ou micro-orientado). Fase 6 – Desenvolvimento A fase de desenvolvimento engloba: o desenvolvimento do programa, sua aprovação pelas instâncias superiores e a execução propriamente dita do mesmo. Envolve, ainda, a ação e a coordenação. A coordenação é essencial para minimizar atritos, definindo precisamente as responsabilidades de todas as partes envolvidas na ação, de modo a facilitar a consecução dos objetivos Fase 7 – Aperfeiçoamento O aperfeiçoamento inclui as fases de avaliação e replanejamento das ações desenvolvidas. nível estratégico (planos de longo alcance estabelecidos ao nível mais global; possuem flexibilidade e não é bem detalhado), nível tático (média abrangência, foca em como deve ser feito as ações) nível operacional (planos de curto alcance, tratam de ações pontuais da instituição; determina quem vai fazer o quê, quando e onde com uma sequência cronológica de tarefas específicas). O Planejamento Estratégico Situacional O PES é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, problemas potenciais (ameaças e oportunidades) e dos macroproblemas. Assim, processar problemas implica: explicar como nasce e se desenvolve o problema, fazer planos para atacar as causas do problema, analisar a viabilidade política do plano ou verificar o modo de construir sua viabilidade e atacar o problema na prática, o que corresponde a ter uma visão real dos problemas locais sem generalizá-los na descrição e nas propostas de solução. Isso posto, delineia-se o Triângulo de Governo, representado por seus três vértices: o projeto de governo, a governabilidade e a capacidade de governo: O projeto de governo diz respeito ao conteúdo da proposta de governo, iniciada pela seleção de problemas e maneira de enfrentá-los.A governabilidade refere-se ao quanto de controle o ator tem sobre a situação que pretende governar. Depende da relação entre o peso das variáveis que o ator controla e as que não controla. E, finalmente, a capacidade de governo versa sobre a perícia pessoal e institucional para governa Compreender as principais ferramentas de gestão estratégica em saúde (BSC, Mapa estratégico, Definição de metas, SWOT, 5W2H e Eisenhower) Mud��ça p����ja�� �� eq���e �� �n�e�m���� https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/782588.pdf Forças que impulsionam as mudanças: aumento do custo do atendimento, redução do reembolso, carências de profissionais, aumento da tecnologia, disponibilidade de informações e aumento da população idosa. Diferente da mudança acidental e por tendência, é uma tentativa bem calculada e determinada de que algo aconteça, Aplicação pensada de conhecimento e habilidades por um líder, o que determina o êxito de uma mudança é a capacidade do agente de mudança lidar com as emoções, bem como organizar todos os aspectos da instituição que serão afetados por essas alterações Cada empresa incorpora um modelo de gestão em função ao desenvolvimento de variáveis internas e externas a ela. Inclusive, ao longo do tempo, o modelo de gestão se ajusta para melhor contribuir com os objetivos da empresa. Devido a isso, o modelo de gestão não é único nem rígido (RODRIGUEZ, 2001 apud ANDRADE, 2016). A estrutura organizacional possibilita a realização dos fluxos de trabalho através de processos de modo que o bem (produto ou serviço) chegue ao consumidor. Para modificar essa estrutura para que o consumidor consiga notar o resultado final, faz-se necessário entender o trabalho e o modo como este flui dentro da organização. Este entendimento dos processos é de suma importância https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/782588.pdf para a mudança planejada, pois nenhuma equipe de projeto pode mudar aquilo que não entende e conhece e nenhuma mudança será colocada em prática se não houver um porque para tal (VILLELA, 2000). Pro���m� Na����al �� S��ur��ça d� P��i��t� (P��P) e � Núc�e� �� Seg����ça d� P��i��t� (N��) Art. 2º O PNSP tem por objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Art. 3º Constituem-se objetivos específicos do PNSP: I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadasà segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde; II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente; III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativasà segurança do paciente; IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente; e V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde. Art. 4º Para fins desta Portaria, são adotadas as seguintes definições: I - Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde; II - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico; III - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente; IV - Evento adverso: incidente que resulta em dano ao paciente; V - Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características operacionalizadas pela gestão de segurança da organização: a) cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares; b) cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais; c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança; d) cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional; e e) cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança; e VI - gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional Art. 7º Compete ao CIPNSP: I - propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente em diferentes áreas, tais como: a) infecções relacionadas à assistência à saúde; b) procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia; c) prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados; d) processos de identificação de pacientes; e) comunicação no ambiente dos serviços de saúde; f) prevenção de quedas; g) úlceras por pressão; h) transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e i) uso seguro de equipamentos e materiais; Para prevenir essas ocorrências, o Ministério da Saúde e Anvisa tornarão obrigatório que todos os hospitais do país tenham acesso a um de Núcleo de Segurança do Paciente. Este núcleo funcionará como referência para a promoção de um cuidado seguro onde a segurança do paciente seja avaliada constantemente. Já as notificações são consideradas essenciais para que a vigilância sanitária possa acompanhar o que acontece nos serviços de saúde de todo o Brasil e tomar as providências necessárias. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36 VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente; Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição, conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. § 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das atribuições do NSP. § 2º No caso de serviços públicos ambulatoriais pode ser constituído um NSP para cada serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão do gestor local do SUS Art.7º Compete ao NSP: I - promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde; II - desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço de saúde; III - promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos e procedimentos realizados e na utilização de equipamentos, medicamentos e insumos propondo ações preventivas e IV - elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde; V - acompanhar as ações vinculadas ao Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde; VI - implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores; VII - estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde; VIII - desenvolver, implantar e acompanhar programas de capacitação em segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde; IX - analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde X - compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do serviço de saúde os resultados da análise e avaliação dos dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde; XI - notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde; XII- manter sob sua guarda e disponibilizar à autoridade sanitária, quando requisitado,as notificações de eventos adversos; XIII - acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações de risco divulgadas pelas autoridades sanitárias. Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP) elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para: I - identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma sistemática; II - integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços de saúde; III - implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saude; IV - identificação do paciente; V - higiene das mãos; VI - segurança cirúrgica; VII - segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; VIII - segurança na prescrição, uso e administração de sangue e hemocomponentes; IX - segurança no uso de equipamentos e materiais; X - manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado; XI - prevenção de quedas dos pacientes; XII - prevenção de úlceras por pressão; XIII - prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde; XIV- segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral; XV - comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços de saúde; XVI - estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada. XVII - promoção do ambiente seguro Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente - NSP. Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa. Met�� ��te���c�o���� de ����ra�ça d� ���i�n�� e ��m� a en���m��e� p��� �on���b�i� O HC-UFMG implementa seis metas internacionais de segurança do paciente que foram estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas. Recentemente, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria 529, de 1 de abril de 2013, que também define diretrizes importantes sobre essas metas. São elas: Identificar o paciente corretamente OBJETIVO Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento. Como atendemos esta meta: Confirmando os dois identificadores, nome completo do paciente e DATA DE NASCIMENTO no HC-UFMG, a cada procedimento, antes de se administrar medicamentos, hemoderivados e antes da coleta de exames. A norma de identificação correta dos pacientes encontra-se disponível em:http://nossaintranet.hc.ufmg.br/ O que medimos? Nesse indicador, verificamos a presença da pulseira de identificação nos pacientes internados. A pulseira deve conter os dois identificadores preconizados (nome completo e data de nascimento). Melhorar a eficácia da comunicação BJETIVO Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor. Como atendemos esta meta: Ao receber resultados de exames críticos por telefone, o profissional deve escrever o que foi ouvido, ler de volta as informações anotadas para quem as transmitiu e solicitar a confirmação das mesmas. Após a confirmação anotar as informações no prontuário do paciente. No HC não é permitido prescrição por telefone. A prescrição verbal somente é permitida em situações de emergência. Nesses casos a enfermagem deve repetir para o médico a orientação verbal para que o mesmo possa confirmar a informação antes da administração do medicamento. A Norma de Melhoria da comunicação efetiva encontra-se disponível em: http://nossaintranet.hc.ufmg.br/ O que medimos? Nesse indicador avaliamos se a informação de resultado crítico dos exames laboratoriais fornecida por telefone foi registrada corretamente em prontuário pelo profissional que a recebeu. Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância OBJETIVO Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos. Como atendemos esta meta: Nos diversos setores da farmácia e do HC, os MAV são armazenados em recipientes específicos de cor vermelha e em locais de acesso restrito. Os MAV estão estocados restritamente em setores assistenciais com justificativa clínica para tal. Os MAV são marcados com tarjas/adesivos vermelhos, o que os diferencia no ato do armazenamento, distribuição, dispensação, transporte, recebimento e administração. No sistema de prescrição eletrônica, os MAV serão registrados em negrito e alertas foram colocados. A relação de todos MAV do HC-UFMG está disponível nas unidades assistenciais, sendo que, os que são mantidos em estoque em cada unidade estão assinalados na mesma. http://nossaintranet.hc.ufmg.br/ O que medimos? Nesse indicador consideramos o número de Unidades de Internação com armazenamento adequado dos estoques dos medicamentos de alta-vigilância (MAV). Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto OBJETIVO Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e procedimentos invasivos no local de intervenção correto, procedimento correto no paciente correto. Como atendemos esta meta: Identificação correta do paciente: confirmar o nome completo do paciente e número de prontuário na pulseira de identificação, conferir também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário e termos de consentimento. Local de Intervenção correto: Marcar o local da intervenção cirúrgica, se possível ainda com o paciente acordado e fora da sala de operação. Essa marcação deve ser realizada pelo profissional que fará o procedimento e ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto. A pausa ou time out visa confirmar antes da cirurgia, se o local de intervenção, o procedimento e o paciente são os corretos e se todos os documentos e equipamentos necessários estão disponíveis e funcionando. Essa pausa, envolve toda a equipe cirúrgica e deve ser documentada no Checklist. O que medimos? Nesse indicador consideramos o índice de cirurgias (eletivas e de urgência) realizadas no Centro Cirúrgico com a aplicação de checklist. Nossa meta para o indicador foi estabelecida em 80%. A evolução dos resultados pode ser observada no gráfico abaixo. Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde Promover a prevenção e controle das infecções em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos. Como atendemos esta meta: Normatização das instruções técnicas para higienização das mãos, disponível emhttp://nossaintranet.hc.ufmg.br; Melhoria estrutural das condições para higienização das mãos: presença de lavatórios, insumos necessários e orientação visual; Educação continuada, avaliação e monitoramento: orientações, treinamentos, campanhas anuais, estudos observacionais, divulgação das normas e instruções técnicas, jogos interativos para profissionais, pacientes e acompanhantes. Reduzir o
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