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Estrutura e Funcionamento do SUS

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José Yuri Silva Santos
matrícula: 201800067694
Gestão
Sis���� t�i��r���e
2 capitulo
https://biblioteca.univap.br/dados/00002d/00002dfd.pdf
A Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em
funcionamento desde 1991 no âmbito nacional, tem atualmente 15
membros, sendo formada paritariamente por representantes do
Ministério da Saúde, representantes dos secretários estaduais de
saúde indicados pelo Conass e representantes dos secretários
municipais de saúde indicados pelo Conasems, segundo representação
regional.
A CIT foi de fundamental importância no processo de debate
para a elaboração das normas operacionais que regulamentaram a
descentralização no SUS. Vale também assinalar que é comum a
formação de grupos técnicos compostos por representantes das três
esferas, que atuam como instâncias técnicas de negociação e de
processamento de questões para discussão posterior na CIT. Sua
dinâmica tem favorecido a explicitação e o reconhecimento de
demandas, conflitos e problemas comuns aos três níveis de governo
na implementação das diretrizes nacionais, promovendo a formação
de pactos intergovernamentais que propiciam o amadurecimento
político dos gestores na gestão pública da saúde
As Comissões Intergestores Bipartites (CIBs) foram
formalmente criadas pela Norma Operacional Básica de 1993. Esta
norma estabelece a CIB como “instância privilegiada de negociação
e decisão quanto aos aspectos operacionais do SUS” (BRASIL, 1993),
ressaltando os aspectos relacionados ao processo de
descentralização no âmbito estadual. Em cada estado há uma CIB,
formada paritariamente por representantes estaduais indicados pelo
secretário de estado de saúde e representantes dos secretários
municipais de saúde indicados pelo Conselho de Secretários
Municipais de Saúde (Cosems) de cada estado
As CIBs, cujas reuniões em geral apresentam periodicidade
mensal, discutem tanto questões relacionadas aos desdobramentos de
políticas nacionais nos sistemas estaduais de saúde (a questão da
distribuição de recursos federais do SUS é um tema frequente)
quanto referentes a agendas e políticas definidas no âmbito de
cada estado
Os �o�s����s �a�t����at���� na ��úde
Assim, a ideia de participação da comunidade no SUS se
relaciona a um processo mais abrangente de ampliação da
participação direta da sociedade nos processos políticos no país.
Para operacionalizar a participação social na saúde, a Lei
Complementar da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.142, de 1990) propôs
a conformação de conselhos de saúde nas três esferas de governo:
União, estados e municípios. Tais conselhos devem ser compostos
por quatro segmentos sociais: governo, prestadores de serviços,
profissionais de saúde e usuários. Vale ressaltar que os usuários
devem ter metade dos assentos em cada conselho de saúde; os demais
devem ser divididos entre os representantes dos outros três
grupos.
A Lei também definiu que os conselhos de saúde deveriam ter
caráter deliberativo sobre a política de saúde, ou seja, o papel
desses conselhos não seria apenas consultivo ou opinativo, mas
envolveria o poder de decisão sobre os rumos da política. Isso
representou, sem dúvida, uma mudança muito importante nas regras
para a definição das políticas de saúde em relação à forma como
elas eram conduzidas anteriormente.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/DiretrizesProgPactuadaIntegAssistSaude.pdf
Es�i��t��a �� N�ce���d��e� �m S�úde
O SUS é herdeiro de práticas institucionais marcadas pela
compra de serviços da iniciativa privada, orientada pelo interesse
e pelo perfil da oferta dos mesmos.
Há uma insuficiência teórica e metodológica no campo do
planejamento em saúde, que não acumulou na maioria de suas áreas,
conhecimento necessário para correlacionar os fatos do adoecer e
morrer com as tecnologias e ações de saúde adequadas à modificação
da situação identificada.
As tentativas anteriores de utilização da epidemiologia já
foram realizadas, podendo-se tomar como paradigma clássico o
Método CENDES-OPS (1965). Esta abordagem de planejamento escolheu
como sua função utilidade, na qual se baseia toda a lógica do
método, o cálculo epidemiológico do número de “mortes evitáveis” e
os “anos de vida perdidos” (a “transcendência” dos agravos) que
vão consubstanciar a lógica economicista da metodologia proposta.
Parte-se para o cálculo do custo de cada morte evitável e assim
elabora-se a sua fórmula clássica de priorização das ações.
Reg���a��z�ção
A regionalização é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e
um eixo estruturante do Pacto de Gestão, devendo orientar a
descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de
negociação e pactuação entre os gestores
Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização
são:
o Plano Diretor da Regionalização:
O Plano Diretor da Regionalização deverá expressar o desenho
final do processo de identificação e reconhecimento das regiões de
saúde, em suas diferentes formas, nas Unidades Federadas,
objetivando a garantia do acesso, a promoção da equidade, a
garantia da integralidade da atenção, a qualificação do processo
de descentralização e a racionalização de gastos e otimização de
recursos.
Plano Diretor de Investimentos :
e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção:
Os fluxos de usuários no sistema de saúde são definidos pela
Programação Pactuada e Integrada e devem manter consonância com o
processo de construção da regionalização, considerando inclusive
as regiões interestaduais e a conformação das redes regionalizadas
e hierarquizadas de serviços.
Al�a C��p���id��� A�bu����ri��
A programação da alta complexidade ambulatorial será permeada
por dois grupos: Procedimentos com finalidade diagnóstica;
Procedimentos para tratamento clínico que compõem redes de
serviços.
Os procedimentos com finalidade diagnóstica poderão ser
agrupados da seguinte forma:
-Patologia clínica especializada Exames para diagnóstico e
acompanhamento das hepatites virais
-Outros exames Radiodiagnóstico
-Neuroradiodiagnóstico
-Angiografias
-Medicina Nuclear (sem Densitometria)
-Densitometria óssea
-Ressonância Magnética
-Tomografia
-Radiologia
-Intervencionista
-Hemodinâmica
Na programação dos procedimentos para tratamento clínico serão
consideradas as definições da política de alta complexidade do
Ministério da Saúde. Estão previstas as seguintes aberturas
programáticas:
-Nefrologia
-DPeritonial Automatizada
-DPAmbulatotial Continuada
-DPIntermitenre
-HD
-exames complementares de média complexidade
-Oncologia
-Quimioterapia
–Oncologia clínica
–Hematologia
–Oncologia pediátrica
-Radioterapia
–separando braquiterapia
-Reabilitação Saúde auditiva
–Atendimento em Serviços de Média Complexidade
–Atendimento em Serviços de Alta Complexidade
–Fonoterapia
-Bolsas de Colostomia
-Reabilitação física
–Atendimento em serviços especializados
–Fornecimento de próteses e órteses
-Saúde do Trabalhador
-Litotripsia
-Hemoterapia
-Triagem clínica de doador
Coletas Exames imunohematológicos
-Sorologia total
-Processamento Pré transfusional Transfusional
-Outros procedimentos Todas as ações de alta complexidade.
Médi� C���le����de H����ta���
A programação da média complexidade hospitalar deve ser
orientada pelas clínicas de acordo com a distribuição de leitos do
Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES):
Cirúrgicas: Buco maxilo facial Cardiologia Cirurgia geral
Endocrinologia Gastroenterologia Ginecologia Nefrologia/Urologia
Neurocirurgia Oftalmologia Oncologia Ortopedia/Traumatologia
Otorrinolaringologia Plástica Torácica Transplante Obstétricas
Obstetrícia clínica Obstetrícia cirúrgica Pediátricas Pediatria
clínica Pediatria cirúrgica
Clínicas: AIDS Cardiologia Clínica geral Dermatologia
Geriatria Hansenologia Hematologia Nefrologia/urologia
Neonatologia Neurologia Oncologia Pneumologia
Outras especialidades: Crônicos Psiquiatria Reabilitação
Pneumologia sanitária Hospital dia: Cirurgia AIDS Fibrose cística
Intercorrênciapós-transplante Geriatria Saúde mental
Na programação da média complexidade hospitalar a lógica de
programação será ascendente, onde os municípios programam as
internações de sua população e realizam os encaminhamentos para
outros municípios, daquelas que não possuem oferta, por
insuficiência ou inexistência de capacidade instalada, mantendo
consonância com o processo de regionalização
Al�a C��p���id��� Ho�p����ar
A programação da alta complexidade hospitalar deve ser
orientada pelas clínicas de acordo com a distribuição de leitos do
Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Cardiologia Cirurgia Cardiovascular Cirurgia Cardiovascular
Pediátrica Cirurgia Vascular Procedimentos Endovasculares
Extracardíacos Laboratório de Eletrofisiologia Neurocirurgia
Neurocirurgia do Trauma e Anomalias do Desenvolvimento
Neurocirurgia da Coluna e dos Nervos Periféricos Neurocirurgia dos
Tumores do Sistema Nervoso Neurocirurgia Vascular Neurocirurgia da
Dor e Funcional Oncologia Traumato-ortopedia Coluna Cintura
Escapular, Braço e Cotovelo Antebraço, Punho e Mão Cintura
Pélvica, Quadril e Coxa Coxa, Joelho e Perna Perna Tornozelo e Pé
Ortopedia Infantil Urgência e Emergência
As internações de alta complexidade, que apresentam
características de estarem concentradas em alguns pólos, serão
programadas com lógica descendente, onde as referências serão
definidas a partir dos municípios que realizam este tipo de
atendimento, definindo sua área de abrangência e mantendo
consonância com a regionalização definida. Para a programação do
quantitativo de internações recomenda-se a utilização de
parâmetros de 6 a 8% da população geral ao ano. Outros parâmetros
para a área hospitalar podem ser consultados na portaria GM nº
1101 de 12/06/2002.
Eta�� �� Pro���m�ção M�n��i��l
Nesta etapa o gestor municipal define: A agenda de prioridades
do município, a serem contempladas pela programação; As diretrizes
da programação municipal; Se haverá programação por distrito de
saúde; A macro-alocação dos recursos financeiros municipais; O
nível de agregação das aberturas programáticas para as ações de
média complexidade ambulatorial não previstas nas áreas
estratégicas; que deverá ser igual ou menor que a estadual. Os
parâmetros para a população residente no município,
correspondentes aos níveis de agregação definidos nas aberturas
programáticas
Pac���ção R�g�o���
(Inter-Municipal/Intra e Interestadual) O momento da pactuação
regional não configura uma etapa permeando todo o processo de
Programação Pactuada e Integrada. Os gestores cujos municípios
integram as regiões de saúde, em reuniões mediadas pelo gestor
estadual, analisarão as necessidades e a capacidade regional. No
caso das regiões formadas por municípios de mais de um estado,
deverão participar os estados (com aprovação dos pactos nas
respectivas CIBs) e municípios envolvidos, com a mediação do
gestor federal. Após análise e estabelecimento dos pactos
intermunicipais ou interestaduais, os serviços não ofertados na
região deverão ser discutidos e pactuados com outras regiões. Esta
metodologia possibilitará que os recursos pactuados e aprovados na
CIB sejam transferidos para o custeio dessas ações e serviços de
saúde. Quando esta transferência se der entre estados diferentes,
os recursos correspondentes não deverão compor o limite financeiro
do estado de referência, devendo permanecer nele alocados enquanto
perdurar o pacto estabelecido. Assim teremos o limite financeiro
para a população própria, limite financeiro para a população
referenciada dentro do estado, limite financeiro para o
referenciamento da população para outros estados e valor alocado
para atendimento à população de outros estados. O produto das
negociações será encaminhado ao Ministério da Saúde para avaliação
e publicação. As referências inter regionais dentro e fora do
estado devem seguir a mesma metodologia.
Eta�� �� Con����dação d� P�I �s�a���l
O grupo de trabalho, com representação da SES e COSEMS
analisa, realiza os ajustes necessários e consolida todo o
processo compondo os quadros da Programação Pactuada e Integrada
estadual, conforme o disposto na portaria GM nº 1097, de 22 de
maio de 2006 . Serão identificados os limites financeiros
municipais, compostos pelos valores relativos à assistência da
população própria e os relativos à assistência referenciada e, se
for o caso, parcela relativa à população de outros estados. Esta
consolidação deverá ser objeto de decisão da CIB, dando
publicidade em órgão oficial no estado e, posteriormente,
encaminhando ao Ministério da Saúde para publicação e início de
vigência. Ainda nesta etapa os municípios iniciam a programação
intramunicipal onde deverão compatibilizar a programação municipal
com a programação de cada estabelecimentos de saúde, partindo para
o processo de contratualização. Os gestores deverão implementar os
mecanismos de monitoramento, regulação e avaliação do processo
assistencial que viabilizem os fluxos estabelecidos. com a
conseqüente distribuição das ações programadas por estabelecimento
de saúde, a definição dos montantes globais a serem alocados em
cada unidade, suas metas e indicadores de monitoramento (processo
e resultado), que serão objeto dos termos dos Contratos de Metas.
Atu����ação d�� P��g�a��ções
A programação, concebida como um processo, deve estar apta a
receber alterações com agilidade. Assim mudanças motivadas por
abertura ou fechamento de serviços, formalização de novos pactos
de referência, incremento de limites financeiros, alterações de
valores de tabela, entre outros, devem repercutir em ajustes
periódicos
Red�� �� at��ção à saúde: co����to� ��n���en����
Uma rede de atenção à saúde constitui-se de um conjunto de
unidades, de diferentes funções e perfis de atendimento, que
operam de forma ordenada e articulada no território, de modo a
atender às necessidades de saúde de uma população. Os diversos
equipamentos e serviços que compõem uma rede de saúde, na prática,
funcionam como pontos de atenção ou lugares onde o cuidado à saúde
é oferecido. Diferentes redes de atenção à saúde podem ser
encontradas em decorrência das ações desenvolvidas, dos tipos de
casos atendidos e das formas como estão articulados e são
prestados os atendimentos. Redes de perfil mais abrangente
integram ações individuais e coletivas, voltadas para ações de
promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos
principais problemas de saúde que acometem uma população de
referência, admitindo, para isso, uma diversificação maior na
composição das suas unidades.
O p�i���ro �íve� �� �te�ção
As funções do primeiro nível de atenção à saúde podem ser
definidas com base em três eixos principais:
� valores: atenção, acolhimento, pertencimento, confiança,
responsabilização;
� produção de ações e serviços de distintas naturezas:
promoção e prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento;
� ordenamento do sistema.
Para cumprir estas funções, ou parte delas, os países optam
por diferentes composições de recursos – generalistas autônomos,
generalistas em centros de saúde, equipes em centros de saúde,
policlínicas etc. – que expressam possibilidades distintas de
articular os recursos e as ações de saúde
Ate�ção Bási�� � Médi� C���le����de A���l��o���l
A programação da atenção básica e média complexidade
ambulatorial deve prioritariamente partir de áreas estratégicas,
com parâmetros propostos pelas áreas técnicas do MS e
transformados em consensos. No entanto é necessário prever ações
que não estão vinculadas às áreas definidas como estratégicas, mas
que demandam quantificação e alocação de recursos para sua
execução. Portanto, a programação das ações, da atenção básica e
da média complexidade ambulatorial, que não estão organizadas por
áreas estratégicas, deve ser orientada pela estrutura da Tabela de
Procedimentos. Cada grupo da tabela poderá ser desagregado em
subgrupo, forma de organização ou procedimento,cabendo ao gestor
optar pelo nível de agregação coerente com suas necessidades.
Diferentes níveis de agregação poderão ser utilizados em um mesmo
grupo, possibilitando maior adequação às realidades locais. A
programação da atenção básica é de responsabilidade dos municípios
e não estão previstos referenciamentos. Para a média complexidade
ambulatorial a lógica de programação será ascendente, onde os
municípios programam as ações de sua população e realizam os
encaminhamentos para outros municípios, daquelas ações que não
possuem oferta, por insuficiência ou inexistência de capacidade
instalada, mantendo consonância com o processo de regionalização.
O cu����o �m���at���a� d� ���ec���i��d��
Um modelo comumente observado na organização de sistemas
públicos de saúde é o de especialidades ou de serviços cujo acesso
se dá por referência, a começar do primeiro nível. Por isso, esses
serviços acabam sendo denominados como de nível secundário. Na
medida em que existem diferentes definições acerca de que
especialidades devem ser ofertadas no primeiro nível
(especialidades médicas e não médicas), também existem distintas
composições de especialidades no nível secundário ambulatorial.
Os �e�v�ços �� ��ag�ós�i�� � de ����pi�
Os serviços de diagnóstico e terapia são comumente denominados
“complementares” na prestação de serviços clínicos. Os de
diagnóstico englobam os laboratórios clínicos e de anatomia
patológica e os serviços de imagem, entre outros. As unidades de
terapia mais comumente referidas são as de quimioterapia,
radioterapia, hemodiálise e hemoterapia
Os �e�v�ços �� ��er�ên�i� � ur�ên�i�
As emergências são definidas como condições que ameaçam a
vida. Podem ser oriundas de trauma (causas externas) ou de
situações clínicas (infarto agudo do miocárdio e apendicite aguda,
entre outras). As urgências são condições que não representam
ameaça iminente à vida, mas podem vir a fazê-lo ou acarretar
significativo grau de invalidez se não tratadas a tempo. Quando há
insuficiência na atenção primária, a emergência pode se tornar a
única porta de entrada do sistema. Mas se há uma rede
estabelecida, o serviço de emergência pode ser buscado realmente
porque há necessidade de atendimento imediato.
Hos����is
As funções do hospital incluem o cuidado ao paciente relativo
à internação cirúrgica eletiva, internação clínica, cuidado
ambulatorial, emergência e reabilitação. Para além de suas funções
assistenciais, o hospital exerce muitas outras funções que o
tornam uma instituição extremamente complexa. Por exemplo, ensino,
pesquisa, cuidado social, fonte de emprego, poder político e base
para o poder corporativo. As características dos outros
componentes da rede influenciam a atuação dos hospitais. Em
especial, as características do primeiro nível de atenção – o
nível de cobertura alcançado, acessibilidade, grau de
resolutividade –, determinam a demanda que será gerada para o
cuidado realizado nos hospitais
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
As redes são formas de organização que articulam serviços e
sistemas de saúde, com equipes multidisciplinares, unindo cada
ponto da rede. Dessa forma o sistema é capaz de responder às
necessidades da população, encaminhando aos serviços
especializados quando houver necessidade.
Para que fique mais claro, a rede de atenção à saúde se
organiza para a continuidade da atenção (primária, secundária e
terciária), compreendendo as condições crônicas e agudas (de forma
integral- promoção da saúde, cura, cuidado...) da população; o
cuidado multiprofissional faz com que o serviço seja voltado para
o paciente através dos agentes de saúde, focando no acompanhamento
completo da atenção à condição ou doença.
A Portaria nº 4.279 de 30 de dezembro de 2010 estabelece
diretrizes para a organização da RAS no âmbito do SUS. Foi um
acordo da Tripartite com participação do Ministério da Saúde, do
Conass e Conasems.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
Dir���o� d�� ��uári�� �� SU�
https://drive.google.com/file/d/1hRoqjKsKqZsMKiQWWd2QBJY9kqXg7EWd/view
Rep���� de ���b� �o SU�
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/recsus/rsdescr.htm
A partir de 1º de janeiro de 2020, o repasse será proporcional
ao número de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) cadastrados
nas unidades básicas.
Conforme Harzheim, 87 milhões de pessoas estão cadastradas na
atenção primária, quando deveriam ser 140 milhões.
— Não é à toa que 75% das pessoas que procuram as emergências
deveriam estar nas unidades de saúde, por apresentarem quadros
leves e não crônicos — observa.
Até então, o repasse da União levava em conta a quantidade de
habitantes e os serviços prestados pelas prefeituras, sem calcular
efetivamente os atendimentos realizados pelas equipes de saúde da
família. Agora, os recursos serão calculados a partir de três
eixos: o número de pessoas cadastradas, o desempenho das equipes e
os programas executados nas unidades.
— Metade do valor vai ser calculado conforme o número de
pessoas, 20% em relação ao desempenho das equipes e 30% em relação
aos programas desenvolvidos nas unidades. Portanto, quem trabalhar
mais e melhor vai receber mais — explica.
Tipos de Transferência qualificam as despesas como:
● Remuneração por serviços produzidos: transferidos
diretamente do Ministério da Saúde aos prestadores;
● Transferências a Estados: transferidos do Fundo Nacional
de Saúde aos Fundos Estaduais;
● Transferências a Municípios: transferidos do Fundo
Nacional de Saúde aos Fundos Municipais.
Os valores estão apropriados pela Unidade
Geográfica (município, região metropolitana, microrregião,
aglomerado urbano, regional de saúde, macrorregional de saúde, UF
ou região) onde a unidade (hospitalar ou ambulatorial) está
estabelecida.
Remuneração por serviços produzidos
Pagamentos efetuados pelo Ministério da Saúde a prestadores,
referentes a: Internações Hospitalares E Atendimento Ambulatorial
Transferências - Alta e Média Complexidade: Valor das
transferências referentes à assistência de alta e média
complexidade efetuadas aos municípios e estados em gestão
semiplena e plena de assistência municipal, estipulado pela
Comissão Intergestores Bipartite do estado
Transferências - Atenção Básica
Valor das transferências referentes à atenção básica,
efetuadas aos municípios e estados em gestão semiplena, plena de
assistência municipal e plena de assistência básica, estipulado
pela Comissão Intergestores Bipartite do estado
Transferências - Ações Estratégicas
Valor das transferências referentes a Ações Estratégicas
efetuadas aos municípios e estados em gestão semiplena e plena de
assistência básica ou municipal, estipulado pela Comissão
Intergestores Bipartite do estado
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/recsus/rsdescr.htm
Sistemas de Informação na PNAB
SI�
 (DO) são preenchidas pelas unidades notificantes do óbito
(habitualmente no local de ocorrência do óbito) e recolhidas,
regularmente, pelas Secretarias Municipais de Saúde. Nas
Secretarias Municipais de Saúde (SMS), as Declarações de Óbito são
digitadas, processadas, criticadas e consolidadas no SIM local. Em
seguida, os dados informados pelos municípios sobre mortalidade no
nível local são transferidos à base de dados do nível estadual que
os agrega e envia-os ao nível federal
SI�
Recebe a transcrição de produção nos documentos BPA (Boletim
de Produção Ambulatorial) e APAC (Autorização de Procedimentos de
Alta Complexidade, faz consolidação, valida o pagamento contra
parâmetros orçamentários estipulados pelo próprio Gestor de saúde,
antes de aprovar o pagamento. Mensalmente os gestores, além de
gerar os valores devidos a sua rede de estabelecimentos, enviam ao
DATASUS, uma base de dados contendo a totalidade dos procedimentos
realizados em sua gestão. Também mensalmente o DATASUS gera
arquivos para tabulação contendo estes atendimentos.
Complementando as informações do sistemaSIHSUS, fornece ao
SAS/DRAC os valores do Teto de Financiamento a serem repassados
para os gestores
SI��
Por meio do SIAB obtêm-se informações sobre cadastros de
famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde,
produção e composição das equipes de saúde.
 Principal instrumento de monitoramento das ações do Saúde
da Família, tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e
Avaliação/DAB/SAS (CAA/DAB/SAS), cuja missão é monitorar e avaliar
a atenção básica, instrumentalizando a gestão e fomentar
/consolidar a cultura avaliativa nas três instâncias de gestão do
SUS.
 A disponibilização da base de dados do SIAB na internet,
faz parte das ações estratégicas da política definida pelo
Ministério da Saúde com o objetivo de fornecer informações que
subsidiem a tomada de decisão pelos gestores do SUS, e a
instrumentalização pelas instâncias de Controle Social,
publicizando, assim, os dados para o uso de todos os atores
envolvidos na consolidação do SUS.
SI- P�I
O objetivo principal do Programa é de oferecer todas as
vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em
nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma
homogênea em todos os municípios e em todos os bairros.
● Avaliação do Programa de Imunizações - API.
Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos
aplicadas e calcula a cobertura vacinal, por unidade
básica, município, regional da Secretaria Estadual de
Saúde, estado e país. Fornece informações sobre rotina e
campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de
imunização. Pode ser utilizado nos âmbitos federal,
estadual, regional e municipal.
● Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI.
Gerencia o estoque e a distribuição dos imunobiológicos.
Contempla o âmbito federal, estadual, regional e
municipal.
● Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV.
Permite o acompanhamento de casos de reação adversa
ocorridos pós-vacinação e a rápida identificação e
localização de lotes de vacinas. Para a gestão federal,
estadual, regional e municipal.
● Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em
Sala de Vacinação - PAISSV.
Sistema utilizado pelos coordenadores estaduais de
imunizações para padronização do perfil de avaliação,
capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido
para a supervisão das salas de vacina.
● Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU.
Permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e
das perdas físicas para calcular as perdas técnicas a
partir das doses aplicadas. Desenvolvido para a gestão
federal, estadual, regional e municipal.
● Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão -
PAIS.
Sistema utilizado pelos supervisores e assessores
técnicos do PNI para padronização do perfil de avaliação,
capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido
para a supervisão dos estados.
● Sistema de Informações dos Centros de Referência em
Imunobiológicos Especiais - SICRIE.
Registra os atendimentos nos CRIEs e informa a utilização
dos imunobiológicos especiais e eventos adversos.
SI���C
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060702
● Apresentação
● O DATASUS desenvolveu o Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC) visando reunir informações
epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em
todo território nacional. Sua implantação ocorreu de
forma lenta e gradual em todas as Unidades da Federação.
● Benefícios
● Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher
e da criança para todos os níveis do Sistema Único de
Saúde (SUS);
● Como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido;
● O acompanhamento da evolução das séries históricas do
SINASC permite a identificação de prioridades de
intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do
sistema.
● Funcionalidades
● Declaração de nascimento informatizada;
● Geração de arquivos de dados em varias extensões para
analises em outros aplicativos;
● Retroalimentação das informações ocorridas em municípios
diferentes da residência do paciente;
● Controle de distribuição das declarações de nascimento
(Municipal, Regional, Estadual e Federal);
● Transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta
sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e
segura entre os níveis municipal > estadual > federal;
● Backup on-line dos níveis de instalação (Municipal,
Regional e Estadual).
SI���
Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan NET
tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados
rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três
esferas de governo, através de uma rede informatizada, para apoiar
o processo de investigação e dar subsídios à análise das
informações de vigilância epidemiológica das doenças e agravos de
notificação compulsória. O sistema foi desenvolvido para ser
operacionalizado da Unidade de Saúde até a Secretaria Estadual de
Saúde, porém caso o município não disponha de microcomputadores
nas suas unidades, o mesmo pode ser operacionalizado a partir das
Secretarias Municipais de Saúde (SMS), das Regionais de Saúde e da
Secretaria Estadual de Saúde. O sistema é alimentado semanalmente
em 52 semanas, de acordo com o calendário epidemiológico do ano.
Em consequência, quando não houver a ocorrência de algum caso de
doença ou agravo de notificação compulsória em alguma unidade de
saúde, a SMS deve fazer uma notificação negativa para cada unidade
nessa situação.
P��OS� e �AS
ANEXO XXIV
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10
_2017.html
Fica instituída a Política Nacional de Atenção Hospitalar
(PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente
hospitalar na Rede de Atenção à Saúde (RAS).
rt. 4º Os hospitais que prestam ações e serviços no âmbito do
SUS constituem-se como um ponto ou conjunto de pontos de atenção,
cuja missão e perfil assistencial devem ser definidos conforme o
perfil demográfico e epidemiológico da população e de acordo com o
desenho da RAS loco-regional, vinculados a uma população de
referência com base territorial definida, com acesso regulado e
atendimento por demanda referenciada e/ou espontânea.
§ 1º Os hospitais, enquanto integrantes da RAS, atuarão de forma articulada à
Atenção Básica de Saúde, que tem a função de coordenadora do cuidado e ordenadora
da RAS, de acordo com a Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que
aprovou a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
§ 2º Os hospitais, além da assistência, constituem-se, ainda, em espaços de
educação, formação de recursos humanos, pesquisa e avaliação de tecnologias em
saúde para a RAS.
XXII - RAS: malha que integra os diversos pontos de atenção em determinado
território, organizando-os sistematicamente para que os diferentes níveis e
densidades tecnológicas estejam articulados e adequados de forma regulada para o
atendimento ao usuário; e
III - estabelecer, de forma pactuada com os Municípios, o desenho da RAS,
definindo os pontos de atenção hospitalar e suas atribuições;
Ate���m���os ���� SU�, Par����la� � P��no �� S�úde
-A universalidade do acesso aos serviços de saúde foi
instituída na Constituição (artigo 196) que determina: “A saúde é
direito de todos e dever do Estado...”
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html
-Sistema de saúde brasileiro está segmentado em público e
privado;
*Sistema público tal como preconizado na Constituição garante
à população atenção integral, acesso universal e gratuito
*O sistema privado compreende o sistema de saúde suplementar
(operadoras de planos e seguros de saúde) e o sistema de
desembolso direto.
*O sistema de desembolso direto é representado pelos “serviços
de saúde adquiridos em prestadores privados mediante gastos
diretos dos bolsos das pessoas ou das famílias”.
-Gastos das famílias com a saúde e gastos da União;
-SUS, criação, diretrizes
-A rede de prestadoresde serviços assistenciais do SUS é
composta tanto por organizações públicas quanto por organizações
privadas (lucrativas ou não) que participam de forma complementar
ao SUS. A participação complementar se concretiza pela compra de
serviços privados pelo Estado para o fornecimento público da saúde
através do estabelecimento de contratos ou convênios com o setor
público.
-O SUS é a fonte mais importante de assistência à saúde para a
maioria da população.
-O aumento da demanda ocasionado pela implantação do novo
sistema sem o aumento correspondente na oferta dos serviços e a
baixa remuneração aos prestadores de serviços públicos e privados
de saúde afetaram a qualidade dos serviços ofertados. Como
consequência, parte dos trabalhadores do mercado formal de
trabalho, subvencionados ou não pelos empregadores, migrou para o
sistema privado de saúde.
-Sistema de Saúde Suplementar
*A regulação da participação da iniciativa privada no sistema
de saúde brasileiro é formada pelas Leis de nº 9.656/98 e nº
9.961/2000 e a Medida Provisória MP nº 2.177-44.
*Lei 9.961 de 28 de janeiro de 2000 criou a Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANSS) com o objetivo de promover a defesa do
interesse público na assistência suplementar à saúde por meio da
regulamentação das operadoras, inclusive quanto as suas relações
com prestadores e consumidores.
*ANS responde pela regulação econômica, financeira e
assistencial do conjunto de empresas do sistema privado de saúde
suplementar
Funções �� AN�
Monitorar a evolução de preços de planos de assistência à
saúde, autorizar os processos de cisão, fusão, incorporação,
alteração ou transferência do controle acionário e a articulação
com os órgãos de defesa do consumidor;
Monitora as operadoras quanto à obrigação de ter garantias
financeiras para o cumprimento de seus compromissos com seus
consumidores;
*Lei de Planos e Seguros de Saúde (9.656/98), os planos de
saúde passaram a ser segmentados como:
Planos antigos: aqueles cujos contratos foram celebrados antes
da vigência da Lei nº 9.656/98, valendo, portanto, o que está
estabelecido em contrato. A lei define que esses planos devem ser
cadastrados na ANS para informar as condições gerais de operação
estabelecidas em contrato.
Planos novos: aqueles cujos contratos foram celebrados na
vigência da Lei nº 9.656/98, ou seja, a partir de 1º de janeiro de
1999. Estão totalmente sujeitos à nova legislação e devem ter
registro na ANS para que possam ser comercializados.
Os planos anteriores à lei ficam proibidos de serem
comercializados embora permaneçam em operação para aqueles
usuários que não optaram pelas novas regras. Dados da ANS para o
País mostram que 22,7% dos beneficiários estão nos planos antigos
(posição setembro/2009).
Cob����ra ��� Pl��o�
Planos de assistência médica com ou sem odontologia: podem
incluir assistência ambulatorial, assistência hospitalar com ou
sem obstetrícia, com ou sem odontologia.
Planos exclusivamente odontológicos: oferecem apenas
assistência odontológica.
*Fica proibida a exclusão de doenças e a limitação de dias de
internação e de número de procedimentos;
*As operadoras de planos de saúde e as seguradoras deverão
ressarcir ao SUS toda vez que um hospital público atender um
usuário de plano de saúde.
Individual/Familiar: contrato assinado entre um indivíduo e
uma operadora de planos de saúde para assistência à saúde do
titular do plano (plano individual) ou do titular e seus
dependentes (plano familiar).
Coletivo: contrato assinado entre uma pessoa jurídica e uma
operadora de plano de saúde para assistência à saúde de
empregados/funcionários, ativos/inativos, ou de
sindicalizados/associados da pessoa jurídica contratante.
Não identificado: expressão utilizada para designar os planos
com vigência anterior à Lei nº 9.656/98, que não foram informados
pelas operadoras.
O sistema privado é administrado por empresas que realizam a
intermediação entre os usuários finais do sistema de saúde e os
prestadores de serviços utilizando, como forma de financiamento o
pré-pagamento, o seguro saúde e a contribuição compulsória. As
duas primeiras implicam um valor atuarial pago, vinculado a uma
série de serviços potenciais, e a última assemelha-se a um sistema
de repartição simples.
Mod����ad�� �� AN��
Administradora: empresas que administram planos de assistência
à saúde financiados por outra operadora; não possuem
beneficiários; não assumem o risco decorrente da operação desses
planos; e não possuem rede própria, credenciada ou referenciada de
serviços médico-hospitalares ou odontológicos.
Autogestão: entidades que operam serviços de assistência à
saúde, destinados exclusivamente, a empregados ativos,
aposentados, pensionistas ou ex-empregados, bem como a seus
respectivos grupos familiares definidos, limitado ao terceiro grau
de parentesco consanguíneo ou afim, de uma ou mais empresas ou,
ainda, a participantes e dependentes de associações de pessoas
físicas ou jurídicas, fundações, sindicatos, entidades de classes
profissionais ou assemelhadas. Podem ser patrocinadas ou não
patrocinadas pelo empregador.
Cooperativa médica: sociedades sem fins lucrativos,
organizadas sob a forma de cooperativa de trabalho que operam os
convênios médico-hospitalares. As cooperativas possuem mais de 90
mil médicos autônomos cooperados que são, simultaneamente, sócios
e prestadores de serviço.
Filantropia: entidades sem fins lucrativos que operam planos
privados de assistência à saúde, certificadas como entidade
filantrópica junto ao Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) e declaradas de utilidade pública junto ao Ministério da
Justiça ou junto aos órgãos dos governos estaduais e municipais.
Seguradora especializada em saúde: sociedades seguradoras
autorizadas a operar planos de saúde, desde que estejam
constituídas como seguradoras especializadas nesse seguro, devendo
seu estatuto social vedar a atuação em quaisquer outros ramos ou
modalidades.
Medicina de grupo: demais empresas ou entidades que operam
planos privados de assistência à saúde para empresas, indivíduos
ou famílias.
A ANS classifica ainda como operadoras as cooperativas
odontológicas odontologia de grupo, que operam, exclusivamente,
planos odontológicos.
Nor����va ���� co��t��ção d� ���ab����im����s a���s���ci��� de ��úde
PORTARIA Nº 1884 /GM DE 11 DE NOVEMBRO DE 1994
Todos os projetos de estabelecimento assistencial de saúde-EAS
terão que ser elaborados em conformidade às disposições desta
norma.
Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
-Estudo Preliminar: assegurar a viabilidade técnica a partir
dos dados levantados no Programa de Necessidades, bem como de
eventuais condicionantes do contratante.
*Arquitetura
*Instalações (Elétrica e Eletrônica; Hidráulica e Fluído
Mecânica; Climatização; Estrutura e Fundações)
-Projeto Básico: informações técnicas necessárias e
suficientes para caracterizar os serviços e obras, elaborado com
base no Estudo Preliminar, e que apresente o detalhamento
necessário para a definição e quantificação dos materiais,
equipamentos e serviços relativos ao empreendimento.
*Arquitetura
*Instalações (Elétrica e Eletrônica; Hidráulica e Fluído
Mecânica; Climatização; Estrutura e Fundações)
-Projeto Executivo: Conjunto de informações técnicas
necessárias e suficientes para realização do empreendimento,
contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e
detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e
execução dos serviços e obras
*Arquitetura
*Instalações (Elétrica e Eletrônica; Hidráulica e Fluído
Mecânica; Climatização; Estrutura e Fundações)
-Obra de Reforma: Alteração em ambientes sem acréscimo de
área, podendo incluir as vedações e/ou as instalações existentes;
-Obra de Ampliação: Acréscimo de áreaa uma edificação
existente, ou mesmo construção de uma nova edificação para ser
agregada funcionalmente (fisicamente ou não) a um estabelecimento
já existente.
-Obra Inacabada: Obra cujos serviços de engenharia foram
suspensos, não restando qualquer atividade no canteiro de obras.
-Obra de Recuperação: Substituição ou recuperação de materiais
de acabamento ou instalações existentes, sem acréscimo de área ou
modificação da disposição dos ambientes existentes.
-Obra Nova: Construção de uma nova edificação desvinculada
funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já
existente.
Todos os fluxos de um Hospital passam pelas circulações, seja
de pacientes, funcionários, médicos, materiais, alimentação,
resíduos, cadáveres
São essenciais pois também fazem todas as ligações internas
entre as diversas unidades funcionais e entre os ambientes.
Entretanto, as circulações de um estabelecimento assistencial
de saúde precisam atender a algumas larguras mínimas, conforme 02
legislações:
A primeira é a RDC-50 que determina o seguinte:
Todos os corredores que atendam pacientes e que tenham um
comprimento maior do que 11m deverão ter uma largura mínima de
2,00m.
E os corredores que possuírem comprimento menor do que 11m
poderão ter largura mínima de 1,20m.
PASSA MACA E LEITO? LARGURA DE 2,00 M NO CORREDOR.
Os corredores que tiverem tráfego intenso de materiais e de
pessoal também deverão ter largura mínima de 2m.
E aqueles que tiverem apenas circulação de pessoal e de cargas
não volumosas podem ter largura mínima de 1,20m.
Também ressalta que circulações de unidades de urgência
emergência, centro cirúrgico, obstétrico devem sempre ter largura
mínima de 2,00m.
E a segunda legislação, é a Norma do Corpo de Bombeiros do seu
estado.
re����s �e �r����ho ����ti��� � es����tári�.
Servidor publico é legalmente investido em cargo público,
regido pelo regime estatutário, com lei específica na constituição
tratando os direitos, obrigações e regime disciplinar nos níveis
de administração pública federais estadual e municipal
O regime celetista é encontrado em empresas públicas e
sociedades de economia mista, é um regime contratual, regido pela
CLT
jo���d� �e �r����ho �� ��fe����ro
No direito de trabalho Jornada de trabalho é período diário ao
qual o trabalhador está a disposição do empregador regulamentada
pelo artigo 8 do inciso 7 da constituição e pelo artigo 58 da CLT.
As jornadas de trabalho podem ser divididas em:
Integral: 40h
Especial: 12 h 20h 22h 24h 25h 30h 32,5h 36h
Regular: de segunda a sábado com escala de horários definida
respeitando as pausas pra descanso e alimentação
Por plantão: não diária, com horários especiais de entrada e
saída, não comporta interrupção
Res���ção d� CO��� no 543/2017
Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução e de seus anexos
I e II (que poderão ser consultados no endereço eletrônico:
www.cofen.gov.br), os parâmetros mínimos para dimensionar o
quantitativo de profissionais das diferentes categorias de
enfermagem para os serviços/locais em que são realizadas
atividades de enfermagem
Art. 2º O dimensionamento do quadro de profissionais de
enfermagem deve basear-se em características relativas:
I – ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de
pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura
organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas;
tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições
e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos
diferentes serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos
pelo Ministério da Saúde;
II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e
administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos
diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos
de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões
de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica
(IST); proporção de profissionais de enfermagem de nível superior
e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e
assistencial;
III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de
enfermagem (sistema de classificação de pacientes – SCP) e
realidade sociocultural.
I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas:
1) 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
2) 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado
intermediário;
3) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta
dependência (2);
4) 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado
semi-intensivo;
5) 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo
II – A distribuição percentual do total de profissionais de
enfermagem, deve observar:
a) O SCP e as seguintes proporções mínimas:
1) Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros
(mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ou técnicos de
enfermagem;
2) Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os
demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;
3) Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os
demais técnicos de enfermagem;
4) Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais
técnicos de enfermagem.
III – Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a
proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho
respeitando os percentuais descritos na letra “a” do item II:
1) cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6
pacientes;
2) cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4
pacientes;
3) cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem
para 2,4;
4) cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para
2,4;
5) cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33.
§ 3º Para alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser
classificado, no mínimo, como cuidado intermediário(3)
Art. 4º Para assistir pacientes de saúde mental,
considerar(4):
a) Como horas de enfermagem(4):
1) CAPS I – 0,5 horas por paciente (8 horas/dia);
2) CAPS II (CAPS Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 1,2 horas
por paciente (8 horas/dia);
3) CAPS Infantil e Adolescente – 1,0 hora por paciente (8
horas/dia);
4) CAPS III (Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 10 horas por
paciente, ou utilizar SCP, (24 horas);
5) UTI Psiquiátrica – aplicar o mesmo método da UTI
convencional – 18 horas por paciente, ou utilizar SCP (24 horas);
6) Observação de paciente em Pronto Socorro Psiquiátrico e
Enfermaria Psiquiátrica – 10 horas por paciente, ou utilizar SCP
(24 horas);
7) Lar Abrigado/Serviço de Residência Terapêutica – deve ser
acompanhado pelos CAPS ou ambulatórios especializados em saúde
mental, ou ainda, equipe de saúde da família (com apoio matricial
em saúde mental).
Art. 6º O referencial mínimo para o quadro dos profissionais
de enfermagem em Centro Cirúrgico (CC
I – Como horas de enfermagem, por cirurgia no período eletivo:
1) 1,4 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 1;
2) 2,9 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 2;
3) 4,9 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 3;
4) 8,4 horas de enfermagem, por cirurgia de Porte 4
III – Como tempo de limpeza, por cirurgia:
1) Cirurgias eletivas – 0,5 horas;
2) Cirurgias de urgência e emergência – 0,6 horas.
IV – Como tempo de espera, por cirurgia:
1) 0,2 horas por cirurgia.
V – Como proporção profissional/categoria, nas 24 horas:
a) Relação de 1 enfermeiro para cada três salas cirúrgicas
(eletivas);
b) Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de
urgência/emergência de acordo com o grau de complexidade e porte
cirúrgico;
c) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem
para cada sala como circulante (de acordo com o porte cirúrgico);
d) Relação de 1 profissional técnico/auxiliar de enfermagem
para a instrumentação (de acordo com o porte cirúrgico)
Art. 8º Nas Unidades de Hemodiálise convencional, considerando
os estudos de Lima(9), o referencial mínimo para o quadro de
profissionais de enfermagem, por turno,
1) 4 horas de cuidado de enfermagem/paciente/turno;2) 1 profissional para 2 pacientes;
3) Como proporção mínima de profissional/paciente/turno, 33%
dos profissionais devem ser enfermeiros e 67% técnicos de
enfermagem;
4) O quantitativo de profissionais de enfermagem para as
intervenções de Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua – CAPD,
deverão ser calculadas com aplicação do Espelho Semanal Padrão.
Sis���� de C���s�fi�ação d�� P��i�n���
Construção e validação de um instrumento Marcia Galan PerrocaI;
Raquel Rapone GaidzinskiII
Desta forma, para compor o instrumento de classificação de
pacientes são considerados 13 indicadores críticos :
I - Estado Mental e Nível de
Consciência
II - Oxigenação
III - Sinais Vitais
IV - Nutrição e Hidratação
V - Motilidade
VI - Locomoção
VII - Cuidado Corporal
VIII - Eliminações
IX -Terapêutica
X - Educação à Saúde
XI -Comportamento
XII - Comunicação
XIII - Integridade Cutâneo-
ucosa
Definindo-se como:
Cuidados Mínimos - cuidados a pacientes estáveis sob o ponto
de vista clínico e de enfermagem, mas fisicamente auto-suficientes
quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas;
Cuidados Intermediários - cuidados a pacientes estáveis sob o
ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência
das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades
humanas básicas;
Cuidados Semi-Intensivos - cuidados a pacientes crônicos,
estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, porém, com
total dependência das ações de enfermagem quanto ao atendimento
das necessidades humanas básicas;
Cuidados Intensivos - cuidados a pacientes graves, com risco
iminente de vida, sujeitos à instabilidade de sinais vitais, que
requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e
especializada;
Necessidades Humanas Básicas - "são estados de tensões,
conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios
homeodinâmicos dos fenômenos vitais" (HORTA, 1979).
CATEGORIAS PONTUAÇÃO
Cuidados Mínimos 13 a 26 pontos
Cuidados Intermediários 27 a 39 pontos
Cuidados Semi-Intensivos 40 a 52 pontos
Cuidados Intensivos 53 a 65 pontos
Dim����on����to �� ��u�p� �e ��f���ag�� � a� �s���as ��
t�a��l��
Para GAIDZINSKI (1998), a operacionalização do processo de
dimensionamento de pessoal de enfermagem requer a aplicação de um
método capaz de sistematizar o inter-relacionamento e a mensuração
das variáveis que interferem na carga de trabalho da equipe de
enfermagem.
Esse método indica, para sua aplicação, a identificação das
seguintes variáveis: carga média de trabalho da unidade;
distribuição percentual dos profissionais de enfermagem; índice de
segurança técnica e tempo efetivo de trabalho. A partir do
conhecimento do comportamento dessas variáveis, aplica-se uma
equação que possibilita estimar o quantitativo e qualitativo de
pessoal de enfermagem
Carga Média de Trabalho da Unidade (C )
A carga média de trabalho da unidade de assistência de
enfermagem é a soma do produto da quantidade média diária de
usuários/clientes assistidos, segundo o grau de dependência da
equipe de enfermagem ou do tipo de atendimento, pelo tempo médio
de assistência de enfermagem utilizada, por cliente, de acordo com
o grau de dependência e atendimento realizado.
Quantidade Média Diária de Usuários/Clientes ( nj )
Para determinar a quantidade média diária de
usuários/clientes assistidos, de acordo com o grau de dependência
da equipe de enfermagem ou do tipo de atendimento prestado, é
necessário classificar os usuários/clientes quanto ao grau de
dependência de enfermagem ou tipo de atendimento realizado
Recomenda-se tomar como critério para dimensionamento dos
trabalhadores de enfermagem o valor médio diário de pacientes,
segundo o tipo de cuidado (que assegura o dimensionamento em 50%
do tempo), acrescido de um desvio-padrão que corresponde a dar
cobertura de trabalhadores em mais 34,1% do tempo. Dessa forma, os
trabalhadores de enfermagem estarão dimensionados para atender aos
pacientes em 84,1% do tempo
Tempo Médio Diário de Cuidado, por Cliente, Segundo o Grau de
Dependência ou o Tipo de Atendimento ( hj )
A maior dificuldade encontrada na operacionalização dos
métodos de dimensionamento de pessoal de enfermagem está
relacionada à identificação do tempo médio despendido para o
atendimento das necessidades assistenciais dos pacientes (hj), em
decorrência de um conjunto de fatores que intervêm na sua
determinação. Esses fatores estão relacionados à instituição, ao
amparo legal, ao serviço de enfermagem e à clientela.
Dis���b�ição P�r���tu�� ��s P�ofi�s���a�� d� E��er����m (Pk� %)
A distribuição da carga média diária de trabalho da unidade
entre as categorias da equipe de enfermagem varia de acordo com o
significado atribuído à assistência de enfermagem e com a
disponibilidade do mercado de trabalho.
Escala 12x36
O profissional trabalha por 12 horas respeitando o descanso e
alimentação no período diurno ou noturno e descansará por 36 horas
para adotar essa escala é necessário compor 4 equipes respeitando
o dimensionamento dos profissionais: SD1 SN1 SD2 SN2
Escala 12x60
O profissional trabalha por 12 horas respeitando o descanso e
alimentação no período diurno ou noturno e terá 60 horas de
descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 6
equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: SD1 SN1
SD2 SN2 SD3 SN3
Escala 24x48
O profissional trabalha por 24 horas respeitando o descanso e
alimentação no período diurno ou noturno e terá 48 horas de
descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 3
equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: P1 P2 P3
Escala 24x120 (RETROATIVA)
O profissional trabalha por 24 horas respeitando o descanso e
alimentação no período diurno ou noturno e terá 120 horas de
descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 6
equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: P1 P2 P3
P4 P5 P6
Escala 24x144(FIXA)
O profissional trabalha por 24 horas respeitando o descanso e
alimentação no período diurno ou noturno e terá 144 horas de
descanso remunerado para adotar essa escala é necessário compor 7
equipes respeitando o dimensionamento dos profissionais: P1 P2 P3
P4 P5 P6 P7
Escala de Diarista (30 OU 40)
O profissional trabalha por 30 ou 40 horas respeitando o
intervalo de alimentação no período manhista ou tardista de
segunda a sexta
En�e�m���o ��s���sáve� �éc�i��
O (A) Enfermeiro(a) Responsável Técnico é o responsável pelo
planejamento, organização, direção, coordenação, execução e
avaliação dos Serviços de Enfermagem da empresa / instituição onde
estes são executados (Resolução Cofen nº 509/2016).
Ín�i�� d� �e��r��ça téc�i��
A determinação de um índice de segurança técnica consiste em
um acréscimo no quantitativo de pessoal de enfermagem por
categoria profissional, para a cobertura das ausências ao serviço,
merecendo atenção especial na área de enfermagem pelas implicações
que a redução da equipe acarreta na quantidade e na qualidade da
assistência prestada ao paciente, especialmente nas unidades que
funcionam ininterruptamente.
GAIDZINSKI et al. (1998) entendem como ausências previstas os
dias relativos às folgas (descanso semanal remunerado e feriados)
e às férias. Como ausências não previstas, os dias referentes às
faltas, às licenças e às suspensões.A denominação Índice de
Segurança Técnica (IST) tem sido utilizada para designar os
percentuais para a cobertura de todos esses tipos de ausências
A Resolução COFEN no 293/04 estabeleceu que, ao quantitativo
de profissionais necessários para a prestação da assistência de
enfermagem, deverá ser acrescido um IST não inferior a 15%, dos
quais 8,33% destinam-se à cobertura de férias e 6,67% à cobertura
da taxa de absenteísmo (ausências não previstas). Entretanto, o
percentual a ser acrescentado sobre o total dos componentes da
equipe de enfermagem, destinadosà cobertura dessas ausências,
varia entre os autores que desenvolveram estudos sobre essa
temática, evidenciando a arbitrariedade em utilizar índices de
cobertura indicados na literatura, tendo em vista a
disponibilidade de métodos que possibilitam a identificação desses
valores, de acordo com a realidade de cada instituição. A
Resolução COFEN considera ainda que: “Art. 8o – O responsável
técnico de enfermagem deve dispor de 3% a 5% do quadro geral de
profissionais para a cobertura de situações relacionadas à
rotatividade de pessoal e participação de programas de educação
continuada.” “Art. 9o – o quadro de profissionais de enfermagem da
unidade de internação composto por 60% ou mais de pessoas com
idade superior a 50 anos, deve ser acrescido de 10% ao IST.” Os
percentuais referentes a cada tipo de ausências podem ser
calculados a partir das equações propostas por GAIDZINSKI (1998):
co���tên�i�� � o p��fi� d� u� E�f����ir� G��e�t� H���it����
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/782588.pdf
Estudos relatam que as funções/atividades do Enfermeiro gestor
se baseiam no processo administrativo abordado em noções
administrativas: planejamento, organização, direção (comando e
coordenação) e controle. As atividades gerais realizadas pelo
Enfermeiro são: previsão, provisão, manutenção e controle de
recursos materiais e humanos. Mais algumas atividades também foram
mencionadas: orientação, dimensionamento de pessoal, educação
continuada/permanente, supervisão, avaliação do desempenho,
aprazamento, realização de escala, realização de “check list”,
preenchimento de fichas, alta e óbito de pacientes, preenchimento
de notificações (NASCIMENTO, 2013; GRECO, 2014; NEUMANN, 2006).
Contudo, mesmo com a busca das funções e atividades do enfermeiro
gestor hospitalar em artigos científicos, as atividades citadas
permanecem abstratas, pois o gerenciamento em enfermagem possui
uma conotação muito ampla, subjetiva e complexa, diferente dos
discursos e da prática, fechados, engessados e inspirados em
princípios de gerência ultrapassados (BARRETO, 2009). Além disso,
para o gerenciamento se tornar mais abstrato, Nascimento (2013)
relata que o Enfermeiro gerente tem um planejamento mental de seu
trabalho e, não um planejamento sistematizado. Planeja o dia a dia
do trabalho a partir das ocorrências. E Neumann (2006) acrescenta
que formas assistemáticas de gerenciar geralmente negligenciam
problemas para os quais não são oferecidas soluções adequadas
tanto para bem atender os clientes quanto para satisfazer a
própria organização e os trabalhadores em suas necessidades. Para
isso é necessário buscar um perfil ou estilo gerencial adequado e
sistemático
Pla����me��� �m Saúde, a �m���tân�i� � �e�s ���os
No processo de trabalho, o conceito de planejamento em saúde é
essencial para que o profissional desempenhe suas atividades
gerenciais de forma eficiente e eficaz, com reflexos positivos na
qualidade da assistência prestada aos usuários. Assim, entende-se
planejamento como a programação de estratégias e ações na ótica de
alcançar e efetivar metas pré determinadas.
O Método CENDES/OPS foi composto por uma sucessão de etapas
pré-definidas, com tarefas precisas e limites cronológicos
demarcados, abarcando quatro etapas, a saber:
1 A descrição da situação (diagnóstico) e a explicação dessa
situação de saúde no país, segundo os princípios da Teoria da
Multicausalidade. A visualização de possíveis ações por meio de
indicadores quantitativos, de impacto e resolutividade dessas
ações mediante a situação descrita;
2. A elaboração da programação propriamente dita,
compreendendo a descrição de um conjunto de ações técnicas;
3. A implementação da programação obedecendo à uniformidade
das mesmas em todos os territórios, como se os problemas
atingissem a todos em proporcionalidade semelhante no âmbito
nacional;
4. A avaliação, como forma final de conferir se os resultados
almejados foram alcançados.
Fases do Planejamento Normativo ou Tradicional
Diagnóstico: Conhecimento do Sistema como um Todo:
Conhecer o sistema social: Levantar as necessidades de saúde,
o perfil de morbimortalidade, os hábitos, crenças e valores da
comunidade em que o serviço está inserido; Identificar os recursos
humanos necessários e disponíveis na região; Explicar os problemas
de saúde a partir das dimensões estrutural, particular e singular
da realidade dos serviços, embora essas denominações sejam
peculiares à perspectiva do planejamento estratégico e não do
normativo, do qual se está tratando.
Conhecer o sistema técnico: Levantar os recursos físicos,
financeiros e materiais disponíveis para o serviço de saúde, a fim
de otimizá-los de acordo com as necessidades da comunidade.
Fase 2 – Determinação dos Objetivos
Os objetivos são os alvos selecionados que se buscam alcançar
dentro de um certo espaço de tempo, aplicando-se determinados
recursos disponíveis ou possíveis
De forma geral, os objetivos das organizações podem ser
visualizados em uma cadeia hierárquica que abrange os objetivos
essenciais da organização como um todo (no topo da hierarquia) até
os objetivos operacionais (na base da hierarquia), num continuum
Fase 3 – Estabelecimento de Prioridades
Portanto, para determinar quais são as ações que devem ser
realizadas no âmbito do serviço de saúde, é necessário definir,
previamente, o que se deseja mudar no perfil de necessidades da
população a que esse serviço atende e, a partir de então,
selecionar quais são as ações mais propícias para tal. Nessa etapa
do planejamento, aplica-se diretamente o critério da
racionalidade, pois se usa a capacidade de escolher os meios para
alcançar os fins.
Fase 4 – Seleção dos Recursos Disponíveis
Com base nas ações consideradas prioritárias para atender às
metas e objetivos, é primordial que se proceda a um levantamento
dos recursos que serão necessários para implementar as ações
Fase 5 – Estabelecimento do Plano Operacional
É fundamental esclarecer, previamente, que o planejamento pode
ser visualizado sob várias dimensões. Nesse sentido, deve estar
explicitado o seu conteúdo (genérico/detalhado), a extensão de
tempo (longo, médio ou curto prazo) e a sua amplitude (macro- ou
micro-orientado).
Fase 6 – Desenvolvimento
A fase de desenvolvimento engloba: o desenvolvimento do
programa, sua aprovação pelas instâncias superiores e a execução
propriamente dita do mesmo. Envolve, ainda, a ação e a
coordenação. A coordenação é essencial para minimizar atritos,
definindo precisamente as responsabilidades de todas as partes
envolvidas na ação, de modo a facilitar a consecução dos objetivos
Fase 7 – Aperfeiçoamento
O aperfeiçoamento inclui as fases de avaliação e
replanejamento das ações desenvolvidas.
nível estratégico (planos de longo alcance estabelecidos ao
nível mais global; possuem flexibilidade e não é bem detalhado),
nível tático (média abrangência, foca em como deve ser feito
as ações)
nível operacional (planos de curto alcance, tratam de ações
pontuais da instituição; determina quem
vai fazer o quê, quando e onde com uma sequência cronológica
de tarefas específicas).
O Planejamento Estratégico Situacional
O PES é um método que trabalha no processamento de problemas
atuais, problemas potenciais (ameaças e oportunidades) e dos
macroproblemas. Assim, processar problemas implica: explicar como
nasce e se desenvolve o problema, fazer planos para atacar as
causas do problema, analisar a viabilidade política do plano ou
verificar o modo de construir sua viabilidade e atacar o problema
na prática, o que corresponde a ter uma visão real dos problemas
locais sem generalizá-los na descrição e nas propostas de solução.
Isso posto, delineia-se o Triângulo de Governo, representado por
seus três vértices: o projeto de governo, a governabilidade e a
capacidade de governo:
O projeto de governo diz respeito ao conteúdo da proposta de
governo, iniciada pela seleção de problemas e maneira de
enfrentá-los.A governabilidade refere-se ao quanto de controle o
ator tem sobre a situação que pretende governar. Depende da
relação entre o peso das variáveis que o ator controla e as que
não controla. E, finalmente, a capacidade de governo versa sobre a
perícia pessoal e institucional para governa
Compreender as principais ferramentas de gestão estratégica em
saúde (BSC, Mapa estratégico, Definição de metas, SWOT, 5W2H e
Eisenhower)
Mud��ça p����ja�� �� eq���e �� �n�e�m����
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/782588.pdf
Forças que impulsionam as mudanças: aumento do custo do
atendimento, redução do reembolso, carências de profissionais,
aumento da tecnologia, disponibilidade de informações e aumento da
população idosa.
Diferente da mudança acidental e por tendência, é uma
tentativa bem calculada e determinada de que algo aconteça,
Aplicação pensada de conhecimento e habilidades por um líder, o
que determina o êxito de uma mudança é a capacidade do agente de
mudança lidar com as emoções, bem como organizar todos os aspectos
da instituição que serão afetados por essas alterações
Cada empresa incorpora um modelo de gestão em função ao
desenvolvimento de variáveis internas e externas a ela. Inclusive,
ao longo do tempo, o modelo de gestão se ajusta para melhor
contribuir com os objetivos da empresa. Devido a isso, o modelo de
gestão não é único nem rígido (RODRIGUEZ, 2001 apud ANDRADE,
2016). A estrutura organizacional possibilita a realização dos
fluxos de trabalho através de processos de modo que o bem (produto
ou serviço) chegue ao consumidor. Para modificar essa estrutura
para que o consumidor consiga notar o resultado final, faz-se
necessário entender o trabalho e o modo como este flui dentro da
organização. Este entendimento dos processos é de suma importância
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/782588.pdf
para a mudança planejada, pois nenhuma equipe de projeto pode
mudar aquilo que não entende e conhece e nenhuma mudança será
colocada em prática se não houver um porque para tal (VILLELA,
2000).
Pro���m� Na����al �� S��ur��ça d� P��i��t� (P��P) e �
Núc�e� �� Seg����ça d� P��i��t� (N��)
Art. 2º O PNSP tem por objetivo geral contribuir para a
qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de
saúde do território nacional.
Art. 3º Constituem-se objetivos específicos do PNSP:
I - promover e apoiar a implementação de iniciativas
voltadasà segurança do paciente em diferentes áreas da atenção,
organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação
da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos
estabelecimentos de saúde;
II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança
do paciente;
III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativasà
segurança do paciente;
IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre
segurança do paciente; e
V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no
ensino técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde.
Art. 4º Para fins desta Portaria, são adotadas as seguintes
definições:
I - Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do
risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde;
II - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo
e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão,
sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser
físico, social ou psicológico;
III - incidente: evento ou circunstância que poderia ter
resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente;
IV - Evento adverso: incidente que resulta em dano ao
paciente;
V - Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco
características operacionalizadas pela gestão de segurança da
organização:
a) cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo
profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem
responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de
seus colegas, pacientes e familiares;
b) cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras
e operacionais;
c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a
notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança;
d) cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove
o aprendizado organizacional; e
e) cultura que proporciona recursos, estrutura e
responsabilização para a manutenção efetiva da segurança; e
VI - gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de
iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e
controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a
saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a
imagem institucional
Art. 7º Compete ao CIPNSP:
I - propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à
segurança do paciente em diferentes áreas, tais como:
a) infecções relacionadas à assistência à saúde;
b) procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia;
c) prescrição, transcrição, dispensação e administração de
medicamentos, sangue e hemoderivados;
d) processos de identificação de pacientes;
e) comunicação no ambiente dos serviços de saúde;
f) prevenção de quedas;
g) úlceras por pressão;
h) transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e
i) uso seguro de equipamentos e materiais;
Para prevenir essas ocorrências, o Ministério da Saúde e
Anvisa tornarão obrigatório que todos os hospitais do país tenham
acesso a um de Núcleo de Segurança do Paciente. Este núcleo
funcionará como referência para a promoção de um cuidado seguro
onde a segurança do paciente seja avaliada constantemente. Já as
notificações são consideradas essenciais para que a vigilância
sanitária possa acompanhar o que acontece nos serviços de saúde de
todo o Brasil e tomar as providências necessárias.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 36
VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do
serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de
ações voltadas à segurança do paciente;
Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo
de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição,
conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para
executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de
Saúde.
§ 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura
de comitês, comissões, gerências, coordenações ou núcleos já
existentes para o desempenho das atribuições do NSP.
§ 2º No caso de serviços públicos ambulatoriais pode ser
constituído um NSP para cada serviço de saúde ou um NSP para o
conjunto desses, conforme decisão do gestor local do SUS
Art.7º Compete ao NSP:
I - promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde;
II - desenvolver ações para a integração e a articulação
multiprofissional no serviço de saúde;
III - promover mecanismos para identificar e avaliar a
existência de não conformidades nos processos e procedimentos
realizados e na utilização de equipamentos, medicamentos e insumos
propondo ações preventivas e
IV - elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano
de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde;
V - acompanhar as ações vinculadas ao Plano de Segurança do
Paciente em Serviços de Saúde;
VI - implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e
realizar o monitoramento dos seus indicadores;
VII - estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos
serviços de saúde;
VIII - desenvolver, implantar e acompanhar programas de
capacitação em segurança do paciente e qualidade em serviços de
saúde;
IX - analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos
adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde
X - compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do
serviço de saúde os resultados da análise e avaliação dos dados
sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do
serviço de saúde;
XI - notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os
eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde;
XII- manter sob sua guarda e disponibilizar à autoridade
sanitária, quando requisitado,as notificações de eventos
adversos;
XIII - acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações
de risco divulgadas pelas autoridades sanitárias.
Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP)
elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de
gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço
de saúde para:
I - identificação, análise, avaliação, monitoramento e
comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma sistemática;
II - integrar os diferentes processos de gestão de risco
desenvolvidos nos serviços de saúde;
III - implementação de protocolos estabelecidos pelo
Ministério da Saude;
IV - identificação do paciente;
V - higiene das mãos;
VI - segurança cirúrgica;
VII - segurança na prescrição, uso e administração de
medicamentos;
VIII - segurança na prescrição, uso e administração de sangue
e hemocomponentes;
IX - segurança no uso de equipamentos e materiais;
X - manter registro adequado do uso de órteses e próteses
quando este procedimento for realizado;
XI - prevenção de quedas dos pacientes;
XII - prevenção de úlceras por pressão;
XIII - prevenção e controle de eventos adversos em serviços de
saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde;
XIV- segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral;
XV - comunicação efetiva entre profissionais do serviço de
saúde e entre serviços de saúde;
XVI - estimular a participação do paciente e dos familiares na
assistência prestada.
XVII - promoção do ambiente seguro
Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos
será realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente - NSP.
Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta
Resolução, deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º
(décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância,
por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.
Met�� ��te���c�o���� de ����ra�ça d� ���i�n�� e ��m� a
en���m��e� p��� �on���b�i�
O HC-UFMG implementa seis metas internacionais de segurança do
paciente que foram estabelecidas pela Joint Commission
International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da
Saúde (OMS)
O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na
segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos
problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções
baseadas em evidências para esses problemas.
Recentemente, o Ministério da Saúde instituiu o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria
529, de 1 de abril de 2013, que também define diretrizes
importantes sobre essas metas.
São elas:
Identificar o paciente corretamente
OBJETIVO
Identificar, com segurança, o paciente como sendo a pessoa
para a qual se destina o serviço e/ou procedimento.
Como atendemos esta meta:
Confirmando os dois identificadores, nome completo do paciente
e DATA DE NASCIMENTO no HC-UFMG, a cada procedimento, antes de se
administrar medicamentos, hemoderivados e antes da coleta de
exames. A norma de identificação correta dos pacientes encontra-se
disponível em:http://nossaintranet.hc.ufmg.br/
O que medimos?
Nesse indicador, verificamos a presença da pulseira de
identificação nos pacientes internados. A pulseira deve conter os
dois identificadores preconizados (nome completo e data de
nascimento). 
Melhorar a eficácia da comunicação
BJETIVO
Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os
prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva,
oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo
receptor.
Como atendemos esta meta:
Ao receber resultados de exames críticos por telefone, o
profissional deve escrever o que foi ouvido, ler de volta as
informações anotadas para quem as transmitiu e solicitar a
confirmação das mesmas. Após a confirmação anotar as informações
no prontuário do paciente. No HC não é permitido prescrição por
telefone. A prescrição verbal somente é permitida em situações de
emergência. Nesses casos a enfermagem deve repetir para o médico a
orientação verbal para que o mesmo possa confirmar a informação
antes da administração do medicamento. A Norma de Melhoria da
comunicação efetiva encontra-se disponível
em: http://nossaintranet.hc.ufmg.br/
O que medimos?
Nesse indicador avaliamos se a informação de resultado crítico
dos exames laboratoriais fornecida por telefone foi registrada
corretamente em prontuário pelo profissional que a recebeu. 
Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância
OBJETIVO
Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que
promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no
processo de utilização de Medicamentos de Alta Vigilância-MAV. Os
MAV possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos
pacientes quando ocorre falha na utilização dos mesmos.
Como atendemos esta meta:
Nos diversos setores da farmácia e do HC, os MAV são
armazenados em recipientes específicos de cor vermelha e em locais
de acesso restrito. 
Os MAV estão estocados restritamente em setores assistenciais com
justificativa clínica para tal. Os MAV são marcados com
tarjas/adesivos vermelhos, o que os diferencia no ato do
armazenamento, distribuição, dispensação, transporte, recebimento
e administração. 
No sistema de prescrição eletrônica, os MAV serão registrados em
negrito e alertas foram colocados. 
A relação de todos MAV do HC-UFMG está disponível nas unidades
assistenciais, sendo que, os que são mantidos em estoque em cada
unidade estão assinalados na mesma. 
http://nossaintranet.hc.ufmg.br/
O que medimos?
Nesse indicador consideramos o número de Unidades de
Internação com armazenamento adequado dos estoques dos
medicamentos de alta-vigilância (MAV). 
Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto
OBJETIVO
Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os
profissionais envolvidos no processo; assegurar a inclusão do
paciente na marcação do local da intervenção; garantir cirurgias e
procedimentos invasivos no local de intervenção correto,
procedimento correto no paciente correto.
Como atendemos esta meta:
Identificação correta do paciente: confirmar o nome completo
do paciente e número de prontuário na pulseira de identificação,
conferir também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário
e termos de consentimento. Local de Intervenção correto: Marcar o
local da intervenção cirúrgica, se possível ainda com o paciente
acordado e fora da sala de operação. Essa marcação deve ser
realizada pelo profissional que fará o procedimento e ser visível
mesmo após o paciente preparado e coberto. A pausa ou time out
visa confirmar antes da cirurgia, se o local de intervenção, o
procedimento e o paciente são os corretos e se todos os documentos
e equipamentos necessários estão disponíveis e funcionando. Essa
pausa, envolve toda a equipe cirúrgica e deve ser documentada no
Checklist. 
O que medimos?
Nesse indicador consideramos o índice de cirurgias (eletivas e
de urgência) realizadas no Centro Cirúrgico com a aplicação de
checklist. Nossa meta para o indicador foi estabelecida em 80%. A
evolução dos resultados pode ser observada no gráfico abaixo. 
Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde
Promover a prevenção e controle das infecções em todas as
unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa
efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das
mãos.
Como atendemos esta meta:
Normatização das instruções técnicas para higienização das
mãos, disponível emhttp://nossaintranet.hc.ufmg.br; 
Melhoria estrutural das condições para higienização das mãos:
presença de lavatórios, insumos necessários e orientação visual; 
Educação continuada, avaliação e monitoramento: orientações,
treinamentos, campanhas anuais, estudos observacionais, divulgação
das normas e instruções técnicas, jogos interativos para
profissionais, pacientes e acompanhantes.
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