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Livro-Texto - Unidade IV

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Análise de investimentos
Unidade IV
Esta unidade vai se aprofundar nas técnicas de análise de investimento e serão feitas comparações 
entre as técnicas para que o gestor financeiro consiga entender e tomar decisões de investimento 
com maior segurança. Vamos abordar cada uma das técnicas como ferramentas de tomada de decisão, 
olhando para os números de forma a traçar estratégias conforme os objetivos definidos.
7 APLICAÇÃO DO MÉTODO DO EVA – LUCRO ECONÔMICO COMPARADO AO 
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
Nesta aplicação, vamos utilizar os mesmos dados aplicados no método do Valor Presente Líquido.
•	 O	capital	desembolsado	no	início	do	período	é	de	$360.000,	sendo:
—	$180.000	de	terceiros	a	uma	taxa	de	juros	de	9%	ao	ano;
—	$180.000	dos	acionistas	(próprios)	e	a	taxa	desejada	de	retorno	de	16%	ao	ano.
•	 Os	fluxos	de	caixa	ou	lucros	que	ocorrem	do	ano	1	ao	ano	5	são:
—	ano	1	=	$51.000;
—	ano	2	=	$115.000;
—	ano	3	=	$264.000;
—	ano	4	=	$200.000;
—	ano	5	=	$250.000;
Organizando	os	dados:
Os	investimentos	podem	ser	organizados	na	estrutura	do	Balanço	Patrimonial,	como	a	seguir:	
Tabela 13 – Investimento inicial
Ativo Reais Passivo Reais
Ativo circulante 180.000 Empréstimos 180.000
Ativo imobilizado 180.000 Capital	próprio 180.000
Total	(ou	operacional) 360.000 Total 360.000
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Unidade IV
Após	 a	 organização	 no	 Balanço	 Patrimonial,	 demonstrando	 os	 valores	 aplicados	 e	 onde	 foram	
aplicados, agora podemos apurar a demonstração de receitas e despesas ou lucros anuais. Isso é possível 
confrontando receitas e despesas.
Tabela 14 – DRE 
Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas 100.000 230.000 528.000 400.000 500.000
(-)	Custos	e	despesas (49.000) (115.000) (264.000) (200.000) (250.000)
Fluxos	de	entradas	conforme	apontado	acima	
(essa	etapa	não	faz	parte	do	DRE,	é	somente	
para	confronto	de	valores)
51.000 115.000 264.000 200.000 250.000
(-)	Depreciação	 (36.000) (36.000) (36.000) (36.000) (36.000)
Lucro antes das despesas financeiras 15.000 79.000 228.000 164.000 214.000
(-)	Despesas	financeiras (16.200) (16.200) (16.200) (16.200) (16.200)
Lucro líquido (1.200) (62.800) 211.800 147.800 197.800
(-)	Custo	capital	próprio (28.800) (23.040) (17.280) (11.520) (5.760)
= EVA (30.000) 39.760 194.520 136.280 192.040
O	custo	do	capital	próprio	foi	assim	calculado:	aplicando-se	a	taxa	de	16%	sobre	o	capital	próprio	
de	$180.000.
Tabela 15 
Itens Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Capital	próprio	investido 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000
(-)	Depreciação	acumulada -36.000 -72.000 -108.000 -144.000 -180.000
Capital líquido investido 180.000 144.000 108.000 72.000 36.000 0
Taxa	de	16%	ao	ano	* 0 28.800 23.040 17.240 11.520 5.760
*	Taxa	de	16%	aplicada	sobre	o	capital	líquido	investido	no	início	de	cada	ano.
Entendendo os cálculos 
Depreciação	–	de	36.000	ao	ano,	é	acumulável,	então	fomos	somando	36.000	a	cada	ano,	totalizando	
os	180.000	no	fim	de	5	anos.
Capital líquido investido é o valor investido menos a depreciação, pois é o valor de desvalorização do 
investimento.	Então,	a	cada	ano,	pegou-se	o	valor	aplicado	e	abateu-se	a	depreciação	do	referente	ano.
Taxa	de	16%	ao	ano	é	calculada	como	16%	sobre	o	valor	líquido	do	ano	anterior,	por	exemplo:	no	
ano	0,	temos	como	capital	líquido	180	mil,	e	essa	será	a	base	para	calcular	o	ano	1,	180.000	x	0,16	=	
28.800.	No	ano	1	temos	como	capital	líquido	144.000,	e	essa	será	a	base	para	calcular	o	ano	2,	144.000	
x	0,16	=	23.040.	O	ano	2	serve	de	base	para	o	ano	3,	o	3	para	o	ano	4	e	assim	por	diante.	
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Análise de investimentos
Cálculo	do	Valor	Presente	do	EVA	ou	lucros	econômicos:
No	 DRE	 acima,	 encontramos	 o	 EVA	 em	 cada	 ano,	mas	 para	 tomada	 de	 decisão	mais	 precisa,	 é	
importante	trazer	os	valores	para	os	valores	de	hoje,	ou	seja,	calcular	o	valor	presente.	Vejamos:
Tabela 16 
Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Total
Eva -30.000 39.760 194.520 136.280 192.040 532.600
Taxa	de	desconto 1,16 1,3456 1,5608 1,8108 2,1
EVA a valor a presente -25.862,07 29.548,16 124.628,40 75.259,55 91.447,62
A	taxa	de	desconto	foi	encontrada	por	meio	da	fórmula	(1+1)n.
Também	deve	ser	utilizada	a	taxa	de	desconto	ou	de	custo	de	capital	próprio,	definida	em	16%	ao	ano.
7.1 Taxa de desconto
Essa	taxa	é	um	índice	que	servirá	de	base	para	trazer	todos	os	valores	(EVA)	para	valor	presente,	veja:
Ano 1
	 	 	 (1	+	0,16)1	=	1,16
Ano 2
	 	 	 (1	+	0,16)2	=	1,3456
Ano 3
	 	 	 (1	+	0,16)3	=	1,5608
Ano 4
	 	 	 (1	+	0,16)4	=	1,8108
Ano 5
	 	 	 (1	+	0,16)5	=	2,100
Com esses índices, basta dividir o valor do EVA e teremos os valores atualizados.
Exemplo:
Ano	1	–	30.000	/	1,16	=	25.862,07
Ano	2	–	39.760	/	1,3456	=	29.548,16
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Unidade IV
Ano	3	–	194.520	/	1,5608	=	124.628,39
Ano	4	–	136.280/	1,8108	=	75.259,55
Ano	5	–	192.040/2,1=	91.447,62
Existe	outra	maneira	de	se	calcular	o	custo	de	capital	próprio	mais	o	de	terceiros	–	por	meio	do	custo	
médio	de	capital	ponderado:
CMCP CCT X
CT
CT CA
CCA X
CA
CT CA
=
+
+
+
Onde:
CMCP	=	Custo	Médio	de	Capital	Ponderado.
CCT	=	Taxa	de	Custo	do	Capital	de	Terceiros.
CCA	=	Taxa	de	Custo	do	Capital	Próprio.
CT	=	Valor	do	Capital	de	Terceiros.
CA	=	Valor	do	Capital	Próprio.
7.2 Solução de investimento 
Veja	passo	a	passo	como	proceder	para	calcular	o	custo	ponderado	de	custo	de	capital	próprio	mais	
de terceiros.
Cálculo para o ano 1
Observe	que	estamos	dando	sequência	em	um	mesmo	modelo,	já	abordado	acima.	Lembre-se	que	o	
investimento	total	era	de	360.000,	sendo	50%	de	terceiro	e	50%	próprio.
Passo 1:	 calcular	 o	 custo	médio	 ponderado;	 o	 cálculo	 envolve	 as	 taxas	 de	 custo	 de	 capital	 de	
terceiros	de	9%	e	custo	do	capital	próprio	de	16%,	ponderado	pela	participação	de	cada	capital	sobre	o	
total	do	capital	à	disposição	da	empresa:
CMCP CCT X
CT
CT CA
CCA X
CA
CT CA
=
+
+
+
CMCP X X=
+
+
+
9
180 000
180 000 180 000
16
180 000
180 000 180
%
.
. .
%
.
. ..000
CMCP X X= +9
180 000
360 000
16
180 000
360 000
%
.
.
%
.
.
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Análise de investimentos
CMCP	=	9%	X	0,5	+	16%	X	0,5
CMCP	=	0,045	+	0,08
CMCP	=	0,125
Transformando	em	porcentagem:	12,5%.
Passo 2:	obter	a	taxa	de	retorno	sobre	os	ativos:
Taxade retorno sobre ativos
lucro antes das despesas fin
=
aanceiras
ativos totais
X100
Veja	a	aplicação:
Lucro	do	ano	1	antes	das	despesas	financeiras	=	$15.000.
Ativo	operacional	líquido	=	$360.000.
Taxade retorno sobre ativos X
.
.
, %= =
15 000
360 000
100 4 17
Passo 3: cálculo do EVA.
EVA	=	AOL	x	(RSA	–	CMPC)
Onde:
•	 AOL	=	Ativo	Operacional	Líquido	=	360.000;
•	 RSA	=	Taxa	de	Retorno	sobre	o	Ativo	Operacional	=	4,17%	(calculado	acima,	no	passo	dois).
•	 CMPC	=	Taxa	de	Média	Ponderada	de	Capital	=	12,50%	(calculado	no	passo	um).
•	 EVA	ano	1	=	360.000	x	(4,17%	–	12,50%)	=	(30.000)	(valor	arredondado).
Obs.:	não	esqueça	que	para	multiplicar	por	%	deve-se	considerar	o	valor	dividido	por	100,	exemplo:	
0,0417	e	0,125.
Cálculo para o ano 2Passo 1:	 calcular	 o	 custo	médio	 ponderado;	 o	 cálculo	 envolve	 as	 taxas	 de	 custo	 de	 capital	 de	
terceiros	de	9%	e	custo	do	capital	próprio	de	16%,	ponderado	pela	participação	de	cada	capital	sobre	o	
total	do	capital	à	disposição	da	empresa:
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Unidade IV
CMCP CCT X
CT
CT CA
CCA X
CA
CT CA
=
+
+
+
CMCP X X=
+
+
+
9
180 000
180 000 144 000
16
144 000
180 000 144
%
.
. .
%
.
. ..000
A	cada	ano	vamos	considerar	como	CA	o	ano	anterior;	para	o	ano	2,	 considerar	o	 investimento	
líquido	do	ano	1,	que	é	de	144.000.	Os	cálculos	anteriores	apontam	isso.
CMCP X X= +9
180 000
324 000
16
144 000
324 000
%
.
.
%
.
.
CMCP	=	9%	X	0,5555	+	16%	X	0,4444
CMCP	=	0,0499	+	0,0711	= 0,121
Multiplicando	por	100:
CMPC = 12,1%.
Passo 2:	obter	a	taxa	de	retorno	sobre	os	ativos:
Taxade retorno sobre ativos
lucro antes das despesas fin
=
aanceiras
ativos totais
X100
Veja	a	aplicação:
Lucro	do	ano	2	antes	das	despesas	financeiras	=	$79.000.
Ativo	operacional	líquido	=	$360.000	(obs.:	no	ano	2	temos	que	ajustar	os	valores,	ou	seja	abater	a	
depreciação).
Taxade retorno sobre ativos X
.
.
, %= =
79 000
324 000
100 24 38
Passo 3: cálculo do EVA.
EVA	=	AOL	x	(RSA	–	CMPC)
Onde:
•	 AOL	=	Ativo	Operacional	Líquido	=	360.000	–	36.000.
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Análise de investimentos
•	 RSA	=	Taxa	de	Retorno	sobre	o	Ativo	Operacional	=	24,38%.
•	 CMPC	=	Taxa	de	Média	Ponderada	de	Capital	=	12,11%.
•	 	EVA	ano	2	=	324.000	x	(0,2438	-	0,121)	=	39.787,20
 Observação
Pequenas diferenças podem ocorrer dependendo do número de casas 
utilizadas	depois	da	vírgula.	Isso	não	torna	o	exercício	errado,	mas	vamos	
adotar como prática o uso de quatro casas depois da vírgula.
Cálculo para o ano 3
Passo 1:	 calcular	 o	 custo	médio	 ponderado;	 o	 cálculo	 envolve	 as	 taxas	 de	 custo	 de	 capital	 de	
terceiros	de	9%	e	custo	do	capital	próprio	de	16%,	ponderado	pela	participação	de	cada	capital	sobre	o	
total	do	capital	à	disposição	da	empresa:
CMCP CCT X
CT
CT CA
CCA X
CA
CT CA
=
+
+
+
CMCP X X=
+
+
+
9
180 000
180 000 108 000
16
108 000
180 000 108
%
.
. .
%
.
. ..000
CMCP X X= +9
180 000
288 000
16
108 000
288 000
%
.
.
%
.
.
CMCP	=	9%	X	0,625	+	16%	X	0,375
CMCP	=	0,0563	+	0,06 = 0,1163
Que	multiplicando	por	100:	11,63%.	
Passo 2:	obter	a	taxa	de	retorno	sobre	os	ativos:
Taxade retorno sobre ativos
lucro antes das despesas fin
=
aanceiras
ativos totais
X100
Veja	a	aplicação:
Lucro	do	ano	3	antes	das	despesas	financeiras	=	$228.000.
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Unidade IV
Ativo	operacional	líquido	=	$288.000		 (324.000	–	36.000)
Taxade retorno sobre ativos X
.
.
, %= =
228 000
288 000
100 79 17
Taxa	de	Retorno	sobre	os	ativos	=	lucro	antes	das	despesas	financeiras/ativo	operacional	ou	ativo	
total	x	100.
Passo 3:	cálculo	do	EVA.
EVA	=	AOL	x	(RSA	–	CMPC)
Onde:
•	 AOL	=	Ativo	Operacional	Líquido	=	288.000.
•	 RSA	=	Taxa	de	Retorno	sobre	o	Ativo	Operacional	=	79,17%.
•	 CMPC	=	Taxa	de	Média	Ponderada	de	Capital	=	11,63%.
•	 EVA ano 3 = 288.000 x (0,7917 % - 0,1163%) = 194.515,20
Cálculo para o ano 4
Passo 1:	 calcular	 o	 custo	médio	 ponderado;	 o	 cálculo	 envolve	 as	 taxas	 de	 custo	 de	 capital	 de	
terceiros	de	9%	e	custo	do	capital	próprio	de	16%,	ponderado	pela	participação	de	cada	capital	sobre	o	
total	do	capital	à	disposição	da	empresa:
CMCP X X=
+
+
+
9
180 000
180 000 72 000
16
72 000
180 000 72 00
%
.
. .
%
.
. . 00
CMCP X X= +9
180 000
252 000
16
72 000
252 000
%
.
.
%
.
.
CMCP	=	9%	X	0,7142	+	16%	X	0,2857
CMCP	=	0,0642	+	0,0457 = 0,1099
Que	multiplicando	por	100	=	10,99%
Passo 2:	obter	a	taxa	de	retorno	sobre	os	ativos:
Taxade retorno sobre ativos
lucro antes das despesas fin
=
aanceiras
ativos totais
X100
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Análise de investimentos
Veja	a	aplicação:
Lucro	do	ano	4	antes	das	despesas	financeiras	=	$164.000.
Ativo	operacional	líquido	=	$252.000.
Taxade retorno sobre ativos X
.
.
, %= =
164 000
252 000
100 65 08
Passo 3: cálculo do EVA. 
EVA	=	AOL	x	(RSA	–	CMPC)
Onde:
•	 AOL	=	Ativo	Operacional	Líquido	=	252.000.
•	 RSA	=	Taxa	de	Retorno	sobre	o	Ativo	Operacional	=	65,08%.
•	 CMPC	=	Taxa	de	Média	Ponderada	de	Capital	=	10.99%.
•	 EVA ano 4 = 252.000 x (65,08 % – 10,99%) = 136.306,80.
Cálculo para o ano 5
Passo 1:	 calcular	 o	 custo	médio	 ponderado;	 o	 cálculo	 envolve	 as	 taxas	 de	 custo	 de	 capital	 de	
terceiros	de	9%	e	custo	do	capital	próprio	de	16%,	ponderado	pela	participação	de	cada	capital	sobre	o	
total	do	capital	à	disposição	da	empresa:
CMPC	=	9%	x	180.000/(180.000.+36.000)	+	16%	x	36.000/(180.000+36.000)
CMPC	=	9%	x	180.000/216.000	+	16%	x	36.000/216.000
CMPC	=	10,17%.
CMCP X X=
+
+
+
9
180 000
180 000 36 000
16
36 000
180 000 36 00
%
.
. .
%
.
. . 00
CMCP X X= +9
180 000
216 000
16
36 000
216 000
%
.
.
%
.
.
CMCP	=	9%	X	0,8333	+	16%	X	0,1666
CMCP	=	0,0750	+	0,0266 = 0,1016
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Unidade IV
Que	multiplicando	por	100	=	10,16%.
Passo 2:	obter	a	taxa	de	retorno	sobre	os	ativos:
Taxade retorno sobre ativos
lucro antes das despesas fin
=
aanceiras
ativos totais
X100
Veja	a	aplicação:
Lucro	do	ano	5	antes	das	despesas	financeiras	=	$214.000.
Ativo	operacional	líquido	=	$216.000.
Taxade retorno sobre ativos X
.
.
, %= =
214 000
216 000
100 99 07
Passo 3: cálculo do EVA.
EVA	=	AOL	x	(RSA	–	CMPC)
Onde:
•	 AOL	=	Ativo	Operacional	Líquido	=	216.000.
•	 RSA	=	Taxa	de	Retorno	sobre	o	Ativo	Operacional	=	99,07%.
•	 CMPC	=	Taxa	de	Média	Ponderada	de	Capital	=	10,16%.
•	 EVA ano 5 = 216.000 x (99,07% – 10,16%) = 192.045,60.
Como	pode-se	concluir,	o	cálculo	do	lucro	econômico	pode	ser	feito	aplicando-se	a	taxa	do	custo	
de	capital	próprio	de	16%	ao	ano	sobre	o	capital	próprio,	ou	por	meio	da	utilização	da	 fórmula	do	
Custo	Médio	de	Capital	Ponderado	(CMCP),	obtendo-se	uma	taxa	média	ponderada	de	custo	de	capital,	
deduzida	da	taxa	de	Retorno	dos	Ativos	Operacionais	(RSA)	e	aplicada	sobre	o	Ativo	Operacional	Líquido,	
ou,	nesse	exemplo,	o	Total	do	Ativo.
 Observação 
Ativo	Operacional	Líquido	é	um	conceito	que	se	refere	à	soma	do	ativo	
total	diminuído	dos	passivos	operacionais	(nesse	exemplo	dado,	não	temos	
o	passivo	operacional,	somente	o	passivo	financeiro),	do	que	se	conclui	que	
o	passivo	ou	capital	de	terceiros	é	composto	por:	
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Análise de investimentos
•	 passivo	 operacional,	 ou	 seja,	 os	 passivos	 que	 se	 relacionam	
diretamente com atividades operacionais, tais como fornecedores, 
contas	a	pagar,	salários	a	pagar	etc.;	
•	 passivo	 financeiro,	 ou	 também	 chamado	 passivo	 oneroso,	 que	
se refere a capital de terceiros obtido na forma de empréstimos e 
financiamentos de instituições financeiras e bancárias.
O	custo	de	capital	é	 importante	paradecisões	nos	orçamentos	de	capital,	 isto	é,	na	aquisição	de	
investimentos em ativos imobilizados cuja finalidade principal é a produção dos bens e serviços que são 
necessários	para	a	geração	das	receitas	de	vendas,	lucros	ou	fluxos	de	caixas,	tão	necessários	ao	capital	
de giro das empresas.
Como capital de giro, podemos entender simplificadamente que corresponde ao investimento no 
ativo circulante da empresa nas contas de duplicatas a receber que se originam das vendas a prazo e da 
conta de estoques que são necessários à produção de novos produtos, quando se trata de uma indústria 
ou de mercadorias para revenda, no caso das empresas comerciais.
O	 custo	 de	 capital	 também	 é	muito	 importante	 na	 determinação	 do	 leverage financeiro ou da 
alavancagem	financeira,	e	como	foi	definido	anteriormente,	a	alavancagem	financeira	refere-se	ao	grau	
de	utilização	do	capital	de	terceiros	que	tem	um	custo	explícito,	representado	pelas	despesas	financeiras,	
já	que	essas	se	originam	das	taxas	de	juros	contratadas	nos	empréstimos	e	financiamentos	bancários.
Fica evidente que o capital de terceiros, ou, como também é chamado, passivo com juros, quando ingressa 
na empresa, deve produzir um lucro maior ou pelo menos igual aos juros que serão pagos às instituições 
financeiras.	Sendo	maior	o	lucro,	o	excesso	é	adicionado	ao	lucro	líquido,	que	também	é	produzido	pelo	capital	
próprio	da	empresa	e,	dessa	forma,	proporciona	um	maior	ganho	aos	sócios	ou	acionistas	da	empresa.
Podemos	utilizar	os	dados	EVA	calculados	para	os	anos	1	a	5	para	explicar	como	a	empresa	está	ou	
não se alavancando favoravelmente.
Para	os	anos	1	a	5,	temos	as	seguintes	informações:
Itens Ano 1 Lucro produzido
Capital de terceiros 180.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	4,1667%	 7.500
Despesas	financeiras (16.200)
Sobra	ou	falta (8.700)
Capital	próprio	 180.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	4,1667%	 7.500
Prejuízo líquido (1.200)
Em	nosso	cálculo,	usamos	4,17%	arredondando,	aqui	usamos	os	números	
como são para que bata com a tabela no início do enunciado.
Observe	que	havia	uma	despesa	de	
16.200	e	havia	de	capital	próprio	o	
valor	de	7.200	reais.	Assim	há	uma	
necessidade de mais capital, no caso 
de terceiros. Mas usamos somente 
7.500	de	CT,	que	deixou	a	operação	
no	vermelho	em	1.200	reais.
Veja que foi 
retirado da 
tabela	de	DRE.
Figura	4	–	EVA	(ano	1)
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Unidade IV
Tabela 17 – EVA (ano 2)
Itens Ano 2 Lucro produzido
Capital de terceiros 180.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	24,383%	 43.888,88
Despesas	financeiras (16.200,00)
Sobra 27.688,88
Capital	próprio	 144.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	24,383%	 35.111,12
Lucro líquido 62.800,00
Tabela 18 – EVA (ano 3)
Itens Ano 3 Lucro produzido
Capital de terceiros 180.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	79,17%	 142.500,00
Despesas	financeiras (16.200,00)
Sobra 126.300,00
Capital	próprio	 108.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	79,17%	 85.500,00
Lucro líquido 211.800,00
Tabela 19 – EVA (ano 4)
Itens Ano 4 Lucro produzido
Capital de terceiros 180.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	65,08%	 117.142,85
Despesas	financeiras (16.200,00)
Sobra 100.942,85
Capital	próprio	 72.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	65,08%	 46.857,15
Lucro líquido 147.800,00
Tabela 20 – EVA (ano 5)
Itens Ano 5 Lucro produzido
Capital de terceiros 180.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	99,07%	 178.333,33
Despesas	financeiras (16.200,00)
Sobra 162.133,33
Capital	próprio	 36.000	x	Taxa	de	retorno	dos	ativos	de	99,07%	 35.666,67
Lucro líquido 197.800,00
Pela	demonstração	dos	quadros	dos	anos	1	a	5,	podemos	verificar	o	quanto	o	capital	de	terceiros	
contribuiu para a formação do lucro ano a ano, o quanto foi pago de juros anualmente, e as sobras ou 
faltas	que	se	agregaram	ao	lucro	produzido	pelo	capital	próprio.
No	exemplo	dado,	não	devemos	esquecer	que	o	capital	inicial	é	de	360.000,00,	sendo	metade	de	
terceiros	e	metade	próprio.	
O	capital	próprio	foi	aplicado	diretamente	no	ativo	imobilizado,	sendo	depreciada	durante	os	cinco	
anos	a	razão	de	$36.000	anuais,	o	que	significa	que	a	empresa	vinha	recuperando	o	seu	capital	próprio	
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Análise de investimentos
ano	após	 ano	 e	 trabalhando	 continuamente	 com	o	 capital	 de	 terceiros.	Os	quadros	dos	 anos	1	 a	5	
nada	mais	são	do	que	uma	demonstração	ou	simulação	de	quanto	cada	parcela	de	capital	próprio	e	de	
terceiros contribuiu para a formação do lucro.
 Saiba mais
Leia:	
CAVALCANTE, F. A “melhor apresentação” da ferramenta EVA.	Up-To-Date, 
n.	 358. [s.	 d.].	 Disponível	 em: <http://www.cavalcanteassociados.com.br/
utd/UpToDate358.pdf>.	Acesso	em:	5	set.	2013.	
E conheça mais sobre o EVA.
Tabela 21 – Cálculo do Valor Presente Líquido (VPL)
Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas 100.000 230.000 528.000 400.000 500.000
(-)	Custos	e	despesas (49.000) (115.000) (264.000) (200.000) (250.000)
(-)	Depreciação	 (36.000) (36.000) (36.000) (36.000) (36.000)
Lucro antes das despesas financeiras 15.000 79.000 228.000 164.000 214.000
(-)	Despesas	financeiras (16.200) (16.200) (16.200) (16.200) (16.200)
Lucro líquido (1.200) 62.800 211.800 147.800 197.800
 Observação
Veja que esses cálculos dessa planilha já foram calculados acima, essa é 
a base dos valores a ser antecipado.
Para	calcular	o	fluxo	de	caixa,	é	preciso	devolver	ao	caixa	as	despesas	consideradas	não	desembolsáveis,	
como	a	depreciação.	Veja	abaixo:
Tabela 22 – Fluxo de caixa (entradas de caixa)
Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Lucro líquido (1.200) 62.800 211.800 147.800 197.800
+	Depreciação 36.000 36.000 36.000 36.000 36.000
Entradas	de	caixa	 34.800 98.800 247.800 183.800 233.800
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Unidade IV
No	ano	1,	o	lucro	líquido	deu	negativo	(1.200),	mas	como	a	depreciação	é	de	36	mil,	então:	36.000	
–	1200	=	34.800	de	entrada	de	caixa	no	período.
No	ano	2,	o	 lucro	 líquido	foi	de	62.800	mais	a	depreciação	de	36.000;	a	entrada	de	caixa	foi	de	
98.800.
O	mesmo	será	feito	em	todos	os	anos,	assim	estaremos	prontos	para	calcular	o	valor	presente,	como	
veremos a seguir. 
Tabela 23 – Fluxo de caixa a valor presente
Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Total
Entradas	de	caixa 34.800 98.800 247.800 183.800 233.800 799.000,00
Taxa	de	desconto 1,16 1,3456 1,5608 1,8108 2,1
EVA a valor presente 30.000,00 73.424,49 158.764,74 101.502,10 111.333,33 475.024,66
Capital inicial investido -180.000,00
Valor presente líquido 295.024,66
*	A	taxa	de	desconto	dever	ser	somente	a	taxa	de	custo	de	capital	próprio,	nesse	caso	definida	em	16%	ao	ano.
Pode-se	observar	que	o	Valor	Presente	Líquido	calculado	pelo	método	do	EVA	–	lucro	econômico	
ou	Valor	Presente	Líquido	(VPL)	–	dá	os	mesmos	resultados	de	$295.005,79,	ou	seja,	a	empresa	investe	
de	capital	próprio	$180.000,	e	o	Valor	Presente	Líquido	do	fluxo	de	caixa	ou	dos	lucros	futuros	a	valor	
presente corresponde a um valor maior que o valor investido, então a decisão é investir.
 Saiba mais
Prezado	aluno,	para	conhecer	mais	sobre	análise	de	investimento,	leia:
SANTOS,	I.	M.	A.	Análise de investimentos. [s.	d.].	Disponível	em:	<http://
vigo.ime.unicamp.br/Projeto/2009-2/MS777/ms777_ieda.pdf>.	Acesso	em:	
5	set.	2013.
8 TAxA INTERNA DE RETORNO (TIR)
É	outra	técnica	de	se	trazer	a	valor	presente	as	entradas	futuras	de	caixa.	A	TIR	é	definida	como	a	
taxa	que	iguala	a	zero	as	entradas	futuras	de	caixa	com	as	saídas	de	caixa	na	datado	investimento	ou	
do	desembolso	de	caixa	(data	zero).
Calculando-se	 a	 TIR	 por	meio	 de	 uma	 calculadora	 financeira,	 ou	manualmente,	 por	 tentativa	 e	
erro,	temos	que	achar	uma	taxa	de	juros	que,	aplicada	às	cinco	entradas	nominais	de	caixa	de	$51.000,	
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Análise de investimentos
$115.000,	$264.000,	$200.000	e	$250.000,	 igualará	as	entradas	e	 saídas	a	zero.	Em	outras	palavras,	
temos	que	fazer	o	seguinte	raciocínio:	qual	é	a	taxa	de	juros	que	em	cinco	anos	iguala	a	zero	as	cinco	
entradas	de	caixa	com	a	saída	de	caixa	de	$360.000	na	data	zero?
Para	resolver	esse	problema	da	TIR,	temos	duas	saídas:
Utilizando uma calculadora financeira: 
Fazendo	uma	série	de	cálculos	(manuais),	utilizando	diversas	taxas	de	juros,	até	que	encontremos	
a	taxa	de	juros	desejada,	ou	seja,	aquela	que	iguala	ao	valor	atual	líquido	dos	fluxos	de	caixa	de	um	
projeto	a	zero.	Em	outras	palavras,	a	taxa	que	faz	com	que	o	valor	atual	das	entradas	seja	igual	ao	valor	
atual das saídas.
O	quadro	a	seguir	pode	auxiliar	você	a	ter	esse	entendimento:
Ano Fluxo de caixa no período (nominal) 
Fator de valor atual 
a 30,55% ao ano
Valor atual do 
fluxo de caixa a 
30,55% ao ano
0 (360.000,00) 1,0000 (360.000,00)
1 51.000,00 0,7660 39.066,00
2 115.000,00 0,5867 67.470,50
3 264.000,00 0,4494 118.641,60
4 200.000,00 0,3443 68.860,00
5 250.000,00 0,2637 65.925,00
520.000,00 359.963,10
Valor	Atual	Líquido	ou	Valor	Presente	Líquido	igual	a	zero	(aproximadamente).	
Aqui é preciso utilizar um índice que iguale os valores 
de	entradas	com	os	valores	investidos.	Ou	seja,	iguale	
os	 fluxos	 a	 zero.	 A	maneira	 de	 encontrar	 esse	 valor	
estará	abaixo.
Figura	5	–	VPL	(Valor	Presente	Líquido)
Veja que os valores de entrada atualizados se igualam, ou quase, ao valor do capital investido.
Os	fluxos	de	caixas	nominais	trazidos	a	valor	presente,	descontados	a	uma	taxa	de	30,55%	ao	ano,	
igualam	a	zero	a	saída	e	as	entradas	de	caixa	a	valor	presente.
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Unidade IV
Para	cálculo	da	TIR	por	meio	da	HP	12C,	são	necessárias	as	seguintes	informações:
Quadro 1
Pressione Visor da máquina HP 12C
F CLEAR REG 	0,00
360.000	CHS	g	CFo -360.000,00	(sinal	negativo,	pois	é	uma	saída	de	caixa).
51.000	g	cfj 51.000	1º	fluxo	de	caixa.
115.000	g	cfj 115.000	2º	fluxo	de	caixa.
264.000	g	cfj 264.000	3º	fluxo	de	caixa.
200.000	g	cfj 200.000	4º	fluxo	de	caixa.
250.000	g	cfj 250.000	5º	fluxo	de	caixa.
RCL gNj Informa	quantos	fluxos	foram	introduzidos.
25	i Utilize	uma	taxa	qualquer;	por	exemplo,	a	taxa	de	25%	utilizada	para	o	VPL.
f NPV =	Valor	Presente	Líquido	=	53.408.
Para calcular finalmente a Taxa Interna de Retorno (IRR):
Pressione	a	função	f	IRR;	a	taxa	interna	encontrada	será	de	30,55%.
Sendo	a	TIR	superior	ao	custo	de	capital	desejado	de	25%,	então	a	decisão	é	investir,	porque	a	TIR	
é	superior	a	25%.
Concluindo, quando estamos fazendo uma análise de investimentos ou aquisição de ativos, os 
métodos	do	VPL	e	a	TIR	podem	ser	usados	com	mais	simplicidade	se	houver	apenas	o	capital	próprio	
envolvido	na	aquisição	do	ativo;	contudo,	a	taxa	de	custo	de	capital	é	geralmente	a	taxa	de	retorno	
desejada pelos acionistas.
Cada	ramo	de	atividade	tem	um	padrão	de	retorno,	então,	para	defini-la,	basta	verificar	qual	é	a	taxa	
para	o	ramo	de	negócio	pretendido	e,	dessa	forma,	estimando-se	as	possibilidades	de	vendas,	custos	e	
despesas,	determinando-se	o	fluxo	de	caixa	nominal	e	trazido	a	valor	presente	pela	taxa	de	desconto	
definida.
Basta	verificar,	no	caso	do	modelo	do	VPL,	se	o	fluxo	descontado	é	igual	ou	maior	que	o	valor	inicial	
investido.	Se	o	modelo	eleito	para	ajuda	na	 tomada	de	decisão	 for	a	TIR,	basta	comparar	a	Taxa	de	
Retorno	interna	calculada	a	partir	dos	fluxos	nominais	de	caixa.	Sendo	a	taxa	interna	calculada	igual	ou	
maior	que	a	taxa	desejada,	então	a	decisão	é	investir.
Geralmente,	a	TIR	apresenta-se	maior	que	a	taxa	de	retorno	desejada,	porque	há	uma	suposição	de	
que	os	fluxos	gerados	ano	a	ano	são	também	reaplicados	à	Taxa	de	Retorno	desejada.
Por	essas	razões	é	que	o	VPL	apresenta	um	excedente	em	reais,	enquanto	a	TIR,	um	indicador	de	
rentabilidade	do	projeto,	deve	ser	comparada	com	a	taxa	mínima	de	atratividade	do	investidor.
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Análise de investimentos
Se	a	decisão	for	mais	complexa	e	de	que	possa	existir	capitais	de	terceiros	envolvidos	com	o	capital	
próprio,	 um	 dos	 caminhos	 é	 eleger	 uma	 taxa	 de	 Custo	 de	Médio	 Ponderado	 de	 Capital	 (CMCP).	 O	
CMCP proporciona verificar se a empresa está alavancando favoravelmente quando utiliza o capital 
de terceiros ou empréstimos e financiamentos bancários, que também são chamados de passivos com 
juros ou passivos financeiros, diferentemente dos passivos operacionais, como a conta de fornecedores, 
que tem custos financeiros embutidos no seu preço e é de difícil determinação. E também os passivos 
operacionais,	como	fornecedores,	surgem	naturalmente;	a	empresa,	quando	compra,	necessariamente	
não precisa implorar prazos de pagamentos e créditos. Com as instituições financeiras, é necessário 
implorar	por	créditos	e	ficar	sujeito	a	taxas	de	juros	sobre	as	quais	normalmente	não	se	tem	controle	
algum,	e,	como	sabemos,	as	taxas	de	juros	em	nosso	país	atingem	patamares	inimagináveis.
8.1 Outras técnicas de fluxos de caixa
Existem	as	 técnicas	de	demonstração	de	fluxos	de	caixa	de	natureza	contábil	que	a	maioria	das	
sociedades tem por obrigação elaborar e publicar para os diversos usuários da informação contábil e 
financeira;	a	Lei	Societária	faz	essa	exigência.	
Observem	que	os	legisladores	e	os	usuários	das	informações	contábeis	e	financeiras	deram	grande	
importância	à	demonstração	de	fluxos	de	caixa,	pois	o	seu	objetivo	principal	é	mostrar,	entre	um	ano	
anterior	e	um	ano	atual,	como	a	empresa	alterou	(diminuiu	ou	aumentou)	o	seu	saldo	de	caixa.
O	 Balanço	 Patrimonial	 que	 é	 publicado	 comparativamente	 em	 dois	 anos	 consecutivos	 mostra	
somente	o	saldo	das	disponibilidades	ou	de	caixa	no	final	do	ano	anterior	e	no	final	do	ano	atual.	Porém,	
não	mostra	como	as	disponibilidades	aumentaram	ou	diminuíram	de	um	ano	para	o	outro.	O	papel	de	
mostrar	essas	variações	é	da	demonstração	dos	fluxos	de	caixa.
8.2 A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
De	maneira	geral,	a	estrutura	da	demonstração	de	fluxos	de	caixa	está	dividida	em:
A geração de caixa das atividades operacionais, que decorrem do lucro obtido em cada ano, 
pode até se apresentar negativa, o que significa que a empresa não está conseguindo gerar uma das 
principais fontes de recursos, que são os lucros que decorrem das atividades operacionais principais, 
pelas	quais	a	empresa	se	organizou	e	que	são	necessárias	para	a	sua	manutenção.	O	lucro	das	empresas	
basicamente	destina-se	a:
•	 pagar	dividendos;	
•	 pagar	empréstimos	bancários;	e	
•	 uma	parcela	 ainda	deve	 sobrar	para	o	 atendimento	das	necessidades	de	 capital	 de	giro.	Uma	
empresa necessita cada vez mais de capital de giro, ou seja, para financiar o ativo circulante, para 
manter o nível atual de atividades, ou para aumentar o seu volume de atividade, participando 
cada vez mais no mercado.
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Dessa	forma,	a	empresa	necessitará	de	quantias	crescentes	de	capital	de	giro,	principalmente	para	
financiar os seus estoques e os investimentosem contas a receber. Em outras palavras, como dissemos 
anteriormente, necessita compatibilizar as vendas com o crescente aumento do ativo circulante, ou do 
ativo total.
Geração de caixas não operacionais, que se referem às entradas e às saídas de dinheiro, que se 
originaram	de	outras	fontes	não	operacionais,	tais	como	novos	aumentos	do	capital	próprio	em	dinheiro,	
empréstimos e financiamentos bancários de curto e longo prazos, vendas de ativos imobilizados. As 
saídas não operacionais são as relativas à aquisição de novos ativos de longa duração, tais como o 
imobilizado, novas aquisições de ações de outras empresas, aplicações de recursos em projetos de 
pesquisas e desenvolvimentos de novos produtos ou novos processos de fabricação, pagamento de 
dividendos	ou	distribuição	de	lucros	aos	sócios	ou	acionistas	etc.
Como	podemos	observar,	a	demonstração	dos	fluxos	de	caixa	mostra	como	a	empresa	está	obtendo	
dinheiro	e	como	está	gastando	ou	aplicando	os	seus	recursos	de	caixa.	Importante	observar	que,	às	vezes,	
uma	empresa	apresenta,	de	um	ano	para	outro,	uma	variação	positiva	no	saldo	de	caixa,	ou	um	aumento.
O	fluxo	de	caixa	pode	demonstrar	que	o	aumento	não	decorreu	das	atividades	operacionais	ou	do	
lucro;	pode	ter	decorrido	de	empréstimos	bancários	de	curto	ou	longo	prazo	e,	em	momentos	especiais,	
essa	 situação	pode	 ser	 até	 encarada	 como	normal;	 porém,	 ao	 se	 analisar	 uma	 série	maior	 de	 anos,	
ainda	que	a	tendência	seja	de	um	aumento	constante	do	saldo	de	caixa,	mas	advindo	de	empréstimos	
de	instituições	financeiras,	poderá	significar	o	seu	crescente	endividamento	e	a	sua	falência.	Algumas	
empresas	comprometem	a	sua	continuidade	por	não	cuidar	do	seu	fluxo	de	caixa.
 Resumo
Essa	unidade	 amplia	 e	 explora	 aplicação	do	método	de	 avaliação	de	
investimento	pelos	métodos:
EVA 
Comparado ao VPL, simulando situação de investimento em que haja 
presença	de	capital	próprio	e	de	terceiros,	há	inserção	de	uma	taxa	de	juros	
anual e documentos contábeis para iniciar as análises.
O	 aluno	 deve	 ter	 percebido	 que,	 não	 importa	 o	método	 utilizado,	 o	
resultado é o mesmo, direcionando assim o gestor financeiro a tomar 
decisão com precisão. 
TIR 
Taxa	Interna	de	Retorno	é	outra	técnica	de	se	trazer	a	valor	presente	as	
entradas	futuras	de	caixa.	A	TIR	é	definida	como	a	taxa	que	iguala	a	zero	as	
entradas	futuras	de	caixa	com	as	saídas	de	caixa	na	data	do	investimento	
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Análise de investimentos
ou	do	desembolso	de	caixa	(data	zero).	E	vimos	que	é	 indicado	o	uso	da	
HP12C.
Vimos	que	existem	as	técnicas	de	demonstração	de	fluxos	de	caixa	de	
natureza contábil que a maioria das sociedades tem por obrigação elaborar 
e	publicar	para	os	diversos	usuários	da	informação	contábil	e	financeira;	a	
Lei	Societária	faz	essa	exigência.	
Para finalizar, o gestor financeiro precisa conhecer todas essas técnicas 
aqui apresentadas para melhor trabalhar com o recurso “dinheiro” em 
busca de melhores resultados.
 Exercícios
Questão 1.	Conforme	José	Carlos	Marion,	“a	demonstração	do	resultado	do	exercício	é	um	resumo	
ordenado	 das	 receitas	 e	 despesas	 da	 empresa	 em	 determinado	 período,	 normalmente	 12	 meses”.	
(MARION,	J.	C.	Contabilidade básica.	10.	Ed.	São	Paulo:	Atlas,	2009,	p.	98).	Acerca	da	demonstração	de	
resultados, avalie as afirmativas e responda o solicitado.
I	–	A	DRE,	Demonstração	dos	Resultados	do	Exercício,	é	apresentada	de	forma	dedutiva,	ou	seja,	
vertical,	iniciando-se	pela	demonstração	das	receitas	para,	depois,	serem	delas	subtraídas	as	despesas.
II	–	A	Receita	Bruta	(disponível	na	DRE)	representa	o	total	bruto	vendido	num	determinado	período,	
inclusos aqueles impostos incidente sobre a venda que, via de regra, fazem parte do preço final de venda.
III	–	Todas	as	deduções	que	aparecem	na	DRE	são	consideradas	como	despesas,	pois	são	abatidas	da	
Receita	Bruta	para	que	seja	conhecida	a	Receita	Líquida.
IV	 –	 As	 despesas	 com	 a	 administração	 da	 empresa	 são	 demonstradas	 na	 DRE	 como	 despesas	
operacionais.
Estão	corretas	apenas	as	afirmativas:
A)	I	e	II.
B)	I,	II	e	III.
C)	II	e	IV.
D)	I,	II	e	IV.
E)	II,	III	e	IV.
Resposta	correta:	alternativa	D.
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Unidade IV
Análise das afirmativas
I	–	Afirmativa	correta.
Justificativa:	a	proposição	é	verdadeira,	pois	a	DRE	é	estruturada	de	forma	vertical,	iniciando-se	pela	
apresentação	da	Receita	Bruta	e	procedendo	a	todas	as	deduções	que	são	cabíveis.
II	–	Afirmativa	correta.
Justificativa:	a	proposição	é	verdadeira,	pois	a	Receita	Bruta	nada	mais	é	do	que	a	multiplicação	do	
preço	das	mercadorias	vendidas	por	sua	quantidade,	(P	x	Q)	e,	no	preço,	estão	alguns	impostos	sobre	
vendas.
III	–	Afirmativa	incorreta.
Justificativa:	 na	 DRE	 as	 deduções	 não	 são	 consideradas	 como	 despesas,	 mas	 sim	 como	 ajustes	
realizados	sobre	a	Receita	Bruta,	para	que	seja	possível	apurar	a	Receita	Líquida.
IV	–	Afirmativa	correta.
Justificativa:	as	despesas	operacionais	são	todas	as	despesas	que	contribuem	para	a	manutenção	
da	atividade	operacional	da	empresa,	a	exemplo	de	despesas	de	vendas	e	de	despesas	administrativas,	
dentre outras.
Questão 2.	(CRC	2012,	adaptada).	Leia	o	texto	a	seguir:	
	Quais	podem	ser	os	reflexos	da	contabilização	de	juros	sobre	o	capital	próprio	na	riqueza	do	acionista?
A	função	fundamental	do	administrador	financeiro	de	uma	empresa	é	a	maximização	da	riqueza	do	
acionista.	Com	a	evolução	da	função	financeira,	desde	a	década	de	1950,	foram	desenvolvidos	vários	
trabalhos	e	modelos,	visando	ao	atendimento	deste	objetivo.	No	Brasil,	a	partir	da	aprovação	da	Lei	nº	
9.249/95,	tornou-se	possível	a	contabilização	de	Juros	Sobre	o	Capital	Próprio	(JSCP)	aos	acionistas	e	
sua dedução como despesa financeira para fins fiscais. Como a forma de tributação incidente sobre esta 
opção de remuneração difere de pessoas físicas para pessoas jurídicas, este trabalho tem por objetivo 
identificar	quais	podem	ser	os	reflexos	da	contabilização	de	JSCP	na	riqueza	do	acionista,	demonstrando	
como	se	pode	utilizar	o	JSCP	para	aumento	da	riqueza	dos	acionistas.	Para	tanto,	realizou-se	um	estudo	
descritivo,	 analisando-se	 documentos	 indiretos	 da	 empresa	 selecionada.	 Tal	 empresa	 faz	 parte	 do	
setor	de	Telecomunicações,	setor	que	contabilizou	o	maior	montante	de	JSCP	no	ano	de	2006.	Como	
considerações	finais	têm-se	que	o	JSCP	pode	ser	utilizado	para	a	maximização	da	riqueza	do	acionista	
em virtude da economia de impostos. No entanto, com algumas particularidades, esta vantagem pode 
deixar	de	existir	em	razão	do	tipo	de	acionista	recebedor,	se	pessoa	física	ou	jurídica.
Fonte:	Rodrigo	Fernandes	Malaquias	e	outros,	CONSELHO	FEDERAL	DE	CONTABILIDADE.	Revista	Brasileira	de	Contabilidade,	Brasília,	n.	
188,	p.	59,	mar.-abr.	2011.	Disponível	em:	<http://cfc.org.br/uparq/resumo_188.pdf>.	Acesso	em:	29	nov.	2011.	Adaptado.
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Análise de investimentos
De	acordo	com	o	texto,	é	correto	afirmar	que:
A)	A	contabilidade	de	Juros	Sobre	o	Capital	Próprio	aos	acionistas	e	a	sua	dedução	como	despesa	
financeira	têm	fundamento	legal	datado	de	1995.
B)	A	riqueza	dos	acionistas	interfere	na	economia	de	impostos	por	parte	da	empresa.	
C)	A	empresa	em	questão	adotou	contabilização	de	receitas	com	Juros	Sobre	o	Capital	Próprio.	
D)	O	objetivo	da	pesquisa	é	correlacionar	os	efeitos	da	riqueza	do	acionista	na	contabilização	de	
Juros	Sobre	o	Capital	Próprio.
E)	Independente	do	tipo	de	acionista	recebedordos	Juros	Sobre	o	Capital	Próprio,	se	pessoa	física	ou	
jurídica, sua contabilização produz vantagem econômica.
Resolução desta questão na plataforma.
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REFERÊNCIAS
Textuais
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ASSAF	NETO,	A.;	LIMA,	F.	G.	Curso de administração financeira. São	Paulo:	Atlas,	2009.
BM&fBOVESPA.	Procedimentos operacionais da câmara de compensação, liquidação e gerenciamento 
de	riscos	de	operações	no	segmento	Bovespa,	e	da	central	depositária	de	ativos	(CBLC).	São	
Paulo,	2011.	Disponível	em:	<http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/regulacao/download/
MPO-CBLC-Completo-110318-Em-vigor.pdf>.	Acesso	em:	5	set.	2013.
BRASIL.	Receita	Federal.	Juros	sobre	o	capital	social	(remuneração	do	capital	próprio).	[s.	d.].	Disponível	
em:	<http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr454a459.htm>.	
Acesso	em:	5	set.	2013.
CAVALCANTE, F. A “melhor apresentação” da ferramenta EVA.	Up-To-Date,	n.	358. [s.	d.].	Disponível	em: 
<http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate358.pdf>.	Acesso	em:	5	set.	2013.	
FORTUNA,	E.	Mercado financeiro.	9.	ed.	São	Paulo:	Qualimark,	1996.
GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira.	3.	ed.	Trad.	Jacob	Ancelevicz.	São	Paulo:	Harbra,	
1984.
HOJI,	M.	Administração financeira e orçamentária.	6.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2007.
LEMES	JÚNIOR,	A.	B.;	RIGO,	C.	M.;	CHEROBIM,	A.	P.	Administração financeira, princípios, fundamentos 
e práticas brasileiras.	2.	ed.	São	Paulo:	Elsevier,	2005.
MATARAZZO,	D.	C.	Análise financeira de balanços.	3.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	1994.
ROBERTS,	R.	Por dentro das finanças internacionais.	Rio	de	Janeiro:	Jorge	Zahar,	2000.	p.	102.
SANTOS,	I.	M.	A.	Análise de investimentos. [s.	d.].	Disponível	em:	<http://vigo.ime.unicamp.br/
Projeto/2009-2/MS777/ms777_ieda.pdf>.	Acesso	em:	5	set.	2013.
SANVICENTE,	A.	Z.	Administração financeira.	3.	ed.	São	Paulo:	Atlas,	2007.
Sites
<http://www.fipecafi.org/>
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Exercícios
Unidade	I	–	Questão	2:	FUNDAÇÃO	CESGRANRIO.	BNDES	2009:	Profissional	Básico	Ciências	Contábeis.	
Questão	49.	Disponível	em:	<https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_
prova/899/cesgranrio-2009-bndes-profissional-basico-ciencias-contabeis-prova.pdf>.	Acesso	em:	7	
jul.	2015.
Unidade	II	–	Questão	2:	INSTITUTO	NACIONAL	DE	ESTUDOS	E	PESQUISAS	EDUCACIONAIS	ANÍSIO	
TEIXEIRA	(INEP).	Exame	Nacional	de	Desempenho	dos	Estudantes	(ENADE)	2009:	Ciências	Contábeis.	
Questão	30.	Disponível	em:	<http://public.inep.gov.br/enade2009/CIENCIAS_CONTABEIS.pdf>.	Acesso	
em:	7	jul.	2015.
Unidade	III	–	Questão	1:	DEPARTAMENTO	AUTÔNOMO	DE	ÁGUA	E	ESGOTOS	DE	ARARAQUARA	
(DAEE).	402	–	Economia.	Questão	41.	Disponível	em:	<http://www.daaeararaquara.com.br/concurso/
Caderno%20de%20Prova%20-%20Cargo%20402%20-%20ECONOMISTA.pdf>.	Acesso	em:	7	jul.	2015.
Unidade	III	–	Questão	2:	FUNDAÇÃO	CESGRANRIO.	BNDES	2009:	Profissional	Básico	Ciências	
Contábeis.	Questão	45.	Disponível	em:	<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/
bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/concursos/2009_PROVA4_CIENCIASCONTABEIS.pdf>.	Acesso	em:	
7	jul.	2015.
Unidade	IV	–	Questão	2:	CONSELHO	FEDERAL	DE	CONTABILIDADE	(CFC).	Exame	de	Suficiência	2012:	
Bacharel	em	Ciências	Contábeis.	Questão	48.	Disponível	em:	<http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2012/12/PROVA-BACHAREL_2_2012.pdf>.	Acesso	em:	7	jul.	2015.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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