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e a BNCC
 Base Nacional Comum Curricular 
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o PNE. 
 O que a definição dada pela BNCC significa, na prática?
 Aponta para a necessidade de trabalhar com os alunos para que se sintam capazes de utilizar os saberes que adquirirem para dar conta do seu dia a dia. Indica que as escolas promovam não apenas o desenvolvimento intelectual, mas também o social, o físico, o emocional e o cultural, compreendidos como dimensões fundamentais para a perspectiva de uma educação integral. Isso as diferencia das habilidades, que são mais focadas no desenvolvimento cognitivo.
 Competências na BNCC
 Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)3, mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
 Como ensinar as competências?
 A ideia não é planejar uma aula específica sobre essas competências ou transformá-las em componente curricular, mas articular a sua aprendizagem à de outras habilidades relacionadas às áreas do conhecimento. Muitas das competências dizem respeito ao desenvolvimento socioemocional que, para acontecer de fato, deve estar incorporado ao cotidiano escolar, permeando todas as suas disciplinas e ações. O desafio, é complexo, pois impacta não apenas os currículos, mas processos de ensino e aprendizagem, gestão, formação de professores e avaliação
 Competências
 1. Conhecimento
 2. Pensamento científico, critico e criativo.
 3. Repertório Cultural
 4. Comunicação
 5. Cultura Digital
 6. Trabalho e Projeto de Vida
 7.Argumentação 
 8. Autoconhecimento e Autocuidado
 9. Empatia e Cooperação
10. Responsabilidade e Cidadania
 
 O documento concentra-se na proposição das competências e habilidades essenciais que todos os alunos devem desenvolver a cada ano e etapa da Educação Básica, ou seja, o foco está em “o que ensinar”. A construção do “como ensinar” virá nos currículos, cuja revisão está a cargo de redes, escolas e docentes.
 Currículos
 Com a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas particulares terão diante de si a tarefa de construir currículos, com base nas aprendizagens essenciais estabelecidas na BNCC, passando, assim, do plano normativo propositivo para o plano da ação e da gestão curricular que envolve todo o conjunto de decisões e ações definidoras do currículo e de sua dinâmica.
 Educação Infantil: ligada ao Ensino Fundamental 
 Continuidade, de progressão da aprendizagem, de ligação direta entre a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, quando deve-se aprofundar as experiências com a linguagem oral e escrita já iniciadas na família e na Educação Infantil. Essa abordagem contribui para diminuir lacuna entre ciclos. É preciso uma visão mais integral do processo de aprendizagem e para isso é necessário compreender que as etapas estão interligadas, e cada uma contribui na progressão da outra;
 Igualdade Diversidade e Equidade 
 No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes federados, acentuada diversidade cultural e profundas desigualdades sociais, os sistemas e redes de ensino devem construir currículos, e as escolas precisam elaborar propostas pedagógicas que considerem as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes, assim como suas identidades linguísticas, étnicas e culturais. 
 
 Nesse processo, a BNCC desempenha papel fundamental, pois explicita as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver e expressa, portanto, a igualdade educacional sobre a qual as singularidades devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer também para as oportunidades de ingresso e permanência em uma escola de Educação Básica, sem o que o direito de aprender não se concretiza.
 
 As decisões curriculares e didático-pedagógicas das Secretarias de Educação, o planejamento do trabalho anual das instituições escolares e as rotinas e os eventos do cotidiano escolar devem levar em consideração a necessidade de superação dessas desigualdades. Para isso, os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares devem se planejar com um claro foco na equidade, que pressupõe reconhecer que as necessidades dos estudantes são diferentes.
 
 Um planejamento com foco na equidade também exige um claro compromisso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza grupos 
 Igualmente, requer o compromisso com os alunos com deficiência, reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular, conforme estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)14.
 
 O QUE A BNCC PROPÕE PARA A ALFABETIZAÇÃO?
 Oficialmente, a BNCC não traz direcionamentos sobre as abordagens que devem ser adotadas, mas existe uma perspectiva que está por trás da elaboração do texto: nela, o trabalho com algumas relações entre fala e escrita é enfatizado. O documento justifica essa ênfase como um reconhecimento de que a apropriação do sistema alfabético de escrita tem especificidades e colocando-a como foco principal da ação pedagógica nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
 
 Linguagem como forma de interação.
 A BNCC assume a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, reconhecendo que ela é uma atividade humana e faz parte de um processo de interação entre os sujeitos. A linguagem materializa-se em práticas sociais, com objetivo e intenção. Por essa razão, estabelece a centralidade no texto como unidade de trabalho e indica a necessidade de sempre considerar a função social dos textos utilizados. Durante a alfabetização, isso sinaliza para a importância de que os alunos trabalhem com textos reais – e não exclusivamente criados para o trabalho escolar como “Ivo viu a uva”.
 O documento aponta para uma continuidade do que é feito na Educação Infantil. É preciso intensificar e estruturar as experiências com a língua oral e escrita iniciadas na Educação Infantil.
 
 Alfabetização explícita
 A BNCC reconhece a especificidade da alfabetização e propõe a mescla de duas linhas de ensino: a primeira indica para a centralidade do texto e para o trabalho com as práticas sociais de leitura e escrita, a segunda soma a isso o planejamento de atividades que permitam aos alunos refletirem sobre o sistema de escrita alfabética (estudar, por exemplo, as relações entre sons e letras e investigar com quantas e quais letras se escreve uma palavra, e onde elas devem estar posicionadas ou como se organizam as sílabas).
 Ao assumir essa postura, o documento considera as contribuições da perspectiva construtivista, principalmente os estudos sobre os processos pelos quais as crianças passam para se apropriar da escrita. Mas, também, aponta ser preciso um trabalho com a consciência fonológica e com conhecimento das letras para ajudar a criança a evoluir em suas hipóteses de escrita.
 
 Alfabetização em dois anos
 O ano de escolaridade limite para uma pessoa aprender a ler e escrever foi uma das questões mais discutidas durante a elaboração da BNCC. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), que é a diretriz anterior, coloca como prazo-limite o 3º ano. A BNCC antecipou para o 2º ano e aponta que, no 3º ano, o processo continua com mais foco na ortografia.Destaque para o multiletramento
 A ampliação no uso da tecnologia alterou as práticas de linguagem na sociedade atual. A BNCC reflete isso ao dar ênfase ao ensino das especificidades da leitura e da escrita em ambientes digitais, entre outros. Os gêneros clássicos estão presentes no documento, mas este abriu espaço também a novos gêneros (como chats, tuítes, posts, e-zines etc.) e a textos multissemióticos e multimidiáticos, que consideram, além do escrito, imagens estáticas (fotos, pinturas, ilustrações, infográficos, desenho) ou em movimento (vídeos, filmes etc.) e som (áudios, música) – componentes que também atribuem significado à mensagem. Para os anos iniciais, cabe ao professor contribuir para a construção desse multiletramento e qualificar as produções e a utilização das ferramentas digitais, considerando também os aspectos éticos, estéticos e políticos.
 
 Ação Pedagógica: Alfabetização 
 O processo de alfabetização nos dois primeiros anos, segundo a Base, deve ser o foco da ação pedagógica no componente de Língua Portuguesa: "...aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social." (pág. 61);
 Texto: Ponto Central
 Na BNCC, assim como era nos Parâmetros Curriculares Nacionais, o texto é o ponto central para definição dos conteúdos, habilidades e objetivos, considerado a partir de seu pertencimento a um gênero discursivo que circula em diferentes mídias e esferas/campos de atividade humana.
 Campos de Atuação
Seleção e escolha de gêneros pelo professor para o trabalho com a oralidade e a escrita que proporcionem aos alunos experiências diversificadas nos quatro campos. Também é essencial escolher conteúdos que representem a diversidade cultural e linguística do Brasil e de outros países e permitam aos estudantes ampliar o repertório, conhecer, interagir e valorizar o diferente.
 CAMPO DA VIDA COTIDIANA 
 Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.
 CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO 
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.
 CAMPO DA VIDA PÚBLICA
 Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em sites para criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e regulamentos. 
 CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.
 Ampliação dos Letramentos
 Ao componente Língua Portuguesa cabe proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas/constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens. Para garantir essa ampliação dos letramentos, é preciso criar oportunidades em que os alunos possam se expressar, utilizando-se das práticas de linguagem em situações reais, que realmente façam parte da vida em sociedade, em nossa cultura letrada.
 Letramento Digital
 A BNCC destaca também o letramento digital, pois as novas práticas de linguagem contemporâneas abrem um leque de novas possiblidades de acesso e produção. Nossas crianças, adolescentes e jovens acessam a internet e são, ao mesmo tempo, consumidores e produtores de conteúdo. Além de discutir as questões éticas nesse novo campo, é preciso explorá-lo para alfabetizar nossos alunos. Prova disso é a ampliação dos gêneros textuais a serem trabalhados, dos já consagrados pela escola (notícia, entrevista, artigo de opinião, charge, tirinha, crônica, etc) para os digitais, como os infográficos.
 O Processo de Alfabetização
	É um processo de construção de habilidades e capacidades de análise e de transcodificação linguística.
	Assim, alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do português do Brasil escrito, compreendendo como se dá este processo (longo) de construção de um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento fonológico da língua pelo estudante.
 No processo de Alfabetização é preciso:
 1. Diferenciar desenhos/grafismos (símbolos) de grafemas/letras
(signos); 
 2. Desenvolver a capacidade de reconhecimento global de palavras(que chamamos de leitura “incidental”, como é o caso da leitura de logomarcas em rótulos), que será depois responsável pela fluência na leitura;
 3. Construir o conhecimento do alfabeto da língua em questão;
 4. Perceber quais sons se deve representar na escrita e como;
 5. Construir a relação fonema-grafema: a percepção de que as letras
estão representando certos sons da fala em contextos precisos;
 6. Perceber a sílaba em sua variedade como contexto fonológico desta representação;
 7. Até, finalmente, compreender o modo de relação entre fonemas e grafemas, em uma língua específica.
 Sílabas
 As sílabas deveriam ser apresentadas como o que são, isto é, grupos de fonemas pronunciados em uma só emissão de voz, organizados em torno de um núcleo vocálico obrigatório, mas com diversos arranjos consonantais/vocálicos em torno da vogal núcleo.
 Construção do Processo de Alfabetização 
 Na construção desses conhecimentos, há três relações que são muito importantes: 
 a) as relações entre a variedade de língua oral falada e a língua escrita
(perspectiva sociolinguística); 
 b) os tipos de relações fono-ortográficas do português do Brasil; 
 c) a estrutura da sílaba do português do Brasil (perspectiva fonológica).
 Capacidades/habilidades envolvidas na alfabetização/ como sendo capacidades de (de)codificação.
Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação); 
Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script); 
Conhecer o alfabeto; 
Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; 
Dominar as relações entre grafemas e fonemas; 
Saber decodificar palavras e textos escritos; 
Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras; 
Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
 Práticas de Linguagem
 A Língua Portuguesa, no documento divide as práticas de linguagem em quatro categorias:
 Oralidade. 
 Leitura/Escuta(compartilhada e autônoma).
 Escrita (compartilhada e autônoma). 
 Análise linguística/semiótica (alfabetização)
 Oralidade
 No eixo Oralidade, a aprendizagem das características discursivas e das estratégias de fala e escuta ocorre por meio do uso, da interação com o outro. Nos anos iniciais, o objetivo é aprofundar as experiências iniciadas na Educação Infantil e na família. O professor deve promover discussões com intencionalidade para além da tradicional roda de conversa.
 Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
 O objetivo é ampliar o letramento já iniciado na Educação Infantil e na família, por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura, compartilhada e autônoma, em textos de diferentes complexidades.
 Escrita (compartilhada e autônoma) 
 O documento propõe construir o domínio progressivo da habilidade de produzir textos em diferentes gêneros, sempre tendo em vista a interatividade e a autoria. Nos primeiros anos, isso representa saber para que serve a escrita e como ser capaz de começar a praticá-la. 
 Análise linguística/semiótica (alfabetização)
 Se articula com os demais eixos e indica explicitamente a sistematização da alfabetização, com a proposta de reflexões sobre o sistema de escrita alfabética e o funcionamento da língua e de outras linguagens. 
 
	PRÁTICAS DE LINGUAGEM	OBJETOS DE CONHECIMENTO	HABILIDADES	
			1º ANO	2º ANO
	TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO			
	 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)	Protocolos de leitura	(EF01LP01) Reconhecer
que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página.	
		Decodificação/Fluência de leitura	(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.	
		Formação de leitor	(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.	
	Escrita (compartilhada e autônoma)	Correspondência fonema-grafema	(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.	
		Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita	(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.	(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
		Construção do sistema alfabético/Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão	(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.	
	Análise linguística/semiótica (Alfabetização)	Conhecimento do alfabeto do português do Brasil	(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.	
		Construção do sistema alfabético	(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.	
		Construção do sistema alfabético e da ortografia	(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.	(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
	Construção do sistema alfabético e da ortografia	(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.	(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
		(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.	(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
		(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.	(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
		(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.	(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
	Conhecimento do alfabeto do português do Brasil	(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.	(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.
	Oralidade	Produção de texto oral	(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.	
			(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.	(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
 
CACHORRO
CA
ESCREVA A SÍLABA CA NOS ESPAÇOS.
 
	 
 	 	 	 	 
	 
 	 	 	 	 
	 
 	 	 	 	 
(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros
(sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua
representação escrita.
Construção do sistema alfabético e da ortografia
 
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando
semelhanças e diferenças entre sons de
sílabas iniciais.
 Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma)
(EF01LP01) Reconhecer
que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
Protocolos de leitura
Decodificação/Fluência de leitura
Formação de leitor
 
ESCREVA DE ACORDO COM O TEXTO.
ANIMAL: ___________________________
ONDE O CARECA ESQUECEU A PERUCA: _____________________
O NOME DE UM BRINQUEDO: _______________________
OBJETO DE COZINHA: _____________________
 COMPLETE COM AS PALAVRAS DO TEXTO:
CARECA É QUEM NÃO TEM ________________________.
PERUCA É FEITA DE ____________________________.
Escrita (compartilhada e autônoma)
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
Correspondência fonema-grafema
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita
 
COPIE DO TEXTO AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A SÍLABA CA.
 COMPLETE COM AS PALAVRAS DO TEXTO:
CARECA É QUEM NÃO TEM ________________________.
PERUCA É FEITA DE ____________________________.
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
Construção do sistema alfabético/Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão.
 
Pinte a palavra de acordo com a figura
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. 
 
COM O ALFABETO MONTE O NOME DAS FIGURAS, DEPOIS ESCREVA A SÍLABA QUE FALTA PARA FORMAR A PALAVRA.(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
 
(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.
 
CÃO AMIGO 
 LÍNGUA DE FORA 
ABANA O RABO 
LEVANTA A PERNA E FAZ XIXI 
AU AU AU AU AU AU AU 
AU AU AU AU AU AU AU 
O CACHORRO LATE QUANDO FAZ AU-AU
 LEVANTA A PERNA PRA FAZER XIXI
 ABANA O RABO QUE É PRA FALAR OI 
PÕE A LÍNGUA PARA FORA PRA SORRIR 
AH, SE VOCÊ QUER UM AMIGO PRA VALER 
O CACHORRO SEU AMIGO PODE SER 
JOGUE A BOLA QUE ELE TRAZ ELA DE VOLTA
 ESSA AMIZADE SÓ DEPENDE DE VOCÊ
(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
 Cachorros e suas raças
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma)
Leitura de imagens em narrativas visuais
 
 ANIMAIS DE RUA SOFREM COM O ABANDONO, PASSAM FOME E SÃO MALTRATADOS.
Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma)
Leitura de imagens em narrativas visuais
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
 FOI AO OBSERVAR A QUANTIDADE DE CÃES QUE MORAM NOS 22 TERMINAIS DE ÔNIBUS DE CURITIBA (PR) E A TENDÊNCIA DOS MORADORES A CUIDAREM DELES QUE A PREFEITURA DA CIDADE CRIOU UM PROJETO PARA FACILITAR A ADOÇÃO COMUNITÁRIA DESSES ANIMAIS, CHAMADO DE CÃES COMUNITÁRIOS.
 HOJE, ALÉM DE ATENDER A CÃES EM TERMINAIS, O PROJETO SE ESTENDEU ÀS DEMAIS RUAS DA CIDADE, FACILITANDO TAMBÉM A ADOÇÃO DE ANIMAIS DE RUA POR EMPRESAS.
 (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. 
ANTES DO QUE IMAGINA, VOCÊ VAI VER OS PROBLEMAS DO SEU CÃO SUMIREM E APROVEITAR UM CONVÍVIO MUITO MAIS SAUDÁVEL..
 
Leitura de imagens em narrativas visuais
O CACHORRO QUE FOI CONSIDERADO O MAIOR DE TODO O PLANETA DE FORMA OFICIAL FOI ZEUS, UM DOGUE ALEMÃO QUE VIVEU POR APENAS CINCO ANOS. ZEUS FICOU CONHECIDO MUNDIALMENTE DEPOIS QUE ENTROU PARA O LIVRO DOS RECORDES MEDINDO 1,19 METROS (A ALTURA DOS CÃES É MEDIDA COM AS QUATRO PATAS APOIADAS, DA FORMA QUE ANDAM NORMALMENTE, MEDINDO DE SEUS OMBROS ATÉ O CHÃO).ZEUS MORREU EM 2014.
 Os maiores cães do mundo
Atualmente, Lizzy, uma cadela dogue alemã, é a cachorra que estampa as páginas do Livro dos Recordes como a maior do mundo, mede 96 cm.
Hulk, um pitbull que pesa 80 quilos! 
SEGUNDO O GUINESS BOOK, O MENOR CACHORRO, É UMA CHIHUAHUA CONHECIDA POR BOO BOO, DA CIDADE DE RACELAND, EUA. ELA TEM 10,16CM DE ALTURA E PESA 675 GRAMAS. 
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. 
 
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
 
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável ,heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a com o meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

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