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Homossexualismo: Opção Sexual ou Herança Genética?

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Resultados
Com base nos resultados o Homossexualismo, na verdade, trata-se de uma opção sexual. O ser humano quando ele nasce apresenta seu sexo definido, ou é masculino ou é feminino e a opção sexual é determinada através do que a pessoa sente, porque existem pessoas que nascem com um sexo, mas elas não se sentem daquele sexo, então elas têm direito de escolher a sexualidade com a qual se identificam.”
O homossexualismo ainda é objeto de muitos estudos científicos, normalmente na área da psicologia e da biologia devido à complexidade de sua compreensão, pois a verdadeira origem desse comportamento não revelada completamente até então, porém alguns estudos mostram que o homossexualismo pode estar ligado ao patrimônio genético herdado dos antepassados, segundo o Dr. Dráuzio Varella:
 “Os defensores da origem genética da homossexualidade usam como argumento os trabalhos que encontraram concentração mais alta de homossexuais em determinadas famílias e os que mostraram maior prevalência de homossexualidade em irmãos gêmeos univitelinos criados por famílias diferentes sem nenhum contato pessoal.”
 
Embora as inúmeras pesquisas mostrem que o homossexualismo pode ser considerado um distúrbio psicológico ou uma herança genética, uma série de questionamentos a respeito daqueles optam por essa orientação sexual, quebram esses paradigmas que tentam impor a possível verdade, ou seja, optar pela relação entre iguais pode estar relacionado a uma decisão tomada apenas por sentir que aquela é a sua sexualidade embora ela entre em contradição com aquela determinada pelo desenvolvimento embrionário.
Na verdade, o relacionamento entre indivíduos do mesmo sexo não é um fato da contemporaneidade, mas sua origem é bem remota, antes de Cristo já se verificava esse comportamento nos indivíduos.
Em estudo detalhado de antropólogos foi revelada a prática de rituais homossexuais a cerca de 10.000 anos atrás, nos quais o objetivo era a iniciação, ou seja, os jovens entre 12 e 13 anos de idade tinham relações com seus tios maternos e o sêmen recebido era essencial para se tornarem fortes e consequentemente passarem para a fase adulta.
No entanto, estudos mais aprofundados sobre a homossexualidade nesse período são escassos devido a uma questão moral por parte dos antropólogos ou medo.
Todavia, existem muitos estudos sobre a homossexualidade na Grécia Antiga e no Império Romano. Na Grécia Antiga, as mulheres eram desvalorizadas, vistas apenas como procriadoras e donas de casa, desse modo o homem era considerado um ser superior, o qual tinha exclusividade no direito à educação e a participações em reuniões costumeiras nas quais eram feitos discursos intelectuais e o culto ao belo. Nesses cultos, a beleza de jovens nus era admirada principalmente por gregos mais velhos, verifica-se nesse momento a presença da homossexualidade.
Mas a homossexualidade não estava restrita apenas as reuniões costumeiras, o jovem ao completar 12 anos tinha que passar por um processo antes de se tornar um homem ativo na sociedade aos 25 anos, a família escolhia um homem mais velho chamado de Erastes o qual passaria a ser o educador do jovem, chamado de Erômenos, até que esse completasse a idade de 25 anos. Segundo o filósofo grego Sócrates, as relações sexuais homossexuais eram a melhor forma de inspiração, ou seja, dessa forma o propósito educacional era cumprido.
Já no Império Romano, ocorria de forma diferenciada, embora muitos autores aleguem que Roma recebeu influências da cultura grega e, portanto as relações homossexuais ocorriam da mesma forma. Diversos estudos demonstram que em certos pontos existiam diferenças significantes. A relação amorosa entre os romanos era aceitável, no entanto essa aceitação passou por transformações durante a existência do Império.
Com o surgimento do cristianismo, a visão a cerca do homossexualismo passou a adquirir uma nova concepção. No império de Justiniano surgiram as primeiras leis de repressão à homossexualidade, as quais condenavam o praticante à castração e à morte na fogueira. Segundo Arthur Virmond de Lacerda Neto (Neto, 2008) apud Willian Naphy (2004, pp. 288):
 “A igreja católica reprovava a homossexualidade, como mais uma dentre outras atividades sexuais, sendo os mais graves o adultério e o incesto. Passou a reprová-lo com maior intensidade no século XII, época em que S. Anselmo reputava-o tão difundido, que ninguém dele se envergonhava (ao tempo, notabilizou-se a paixão de Ricardo I, Coração de Leão, da Inglaterra, por Felipe II, da França): pelo Concílio de Latrão (1.179), os padres homossexuais perderiam a sua condição clerical e seriam confinados em mosteiros, vitaliciamente, enquanto os leigos seriam excomungados.”
 A sociedade contemporânea, especialmente a parte apegada aos costumes tradicionais, ainda apresenta grandes dificuldades para aceitar e conviver com pessoas optantes ao homossexualismo, pois a mesma entende que essa prática afeta os valores da família tradicional uma vez que os unidos homoafetivamente ao apresentarem estabilidade no relacionamento o primeiro desejo é tornar oficial a união dos mesmos, ou seja, casar assim como os casais heteros e, o segundo formar uma família completa colocando em cogitação a adoção de uma criança. São essas possibilidades que apresentam reprovação por parte da grande maioria das pessoas.
Porém, existe uma porcentagem cuja qual apresenta maior grau de tolerância às variantes da sexualidade humana, o que evidencia maior aceitação dessa atividade no meio social. Existem países que determinam uma idade em lei para o indivíduo praticar legalmente o homossexualismo, por exemplo, o Reino Unido que estabelece a idade de 21 anos para a prática legal da atividade homossexual.Devido a essa crescente aceitação do homossexualismo, muitos países já criaram leis que tornam legal a união civil de casais homoafetivos, o que demonstra a quebra dos padrões impostos pela sociedade. Inclusive o Brasil tornou oficial a legalização do casamento homossexual e, segundo o ministro Carlos Ayres Britto, relator da ação que resultou na equiparação dos direitos ao dos casais homossexuais com os casais heterossexuais, disse que agora “A equiparação é completa. Todos os direitos dos heterossexuais valem para os homossexuais.”
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
         Através do estudo realizado, podemos observar que o homossexualismo esteve presente desde os tempos remotos da humanidade, e o mesmo era normal diante da sociedade daquela época, porém, com o surgimento do cristianismo, o mesmo foi considerado uma prática pecaminosa e, aqueles que ainda praticavam eram punidos de maneira severa.
Esse artigo apresenta grande valor, pois ele demonstra que a cada dia o homossexualismo tem conquistado seu espaço e seus direitos assegurados pela Constituição, dessa forma, é importante ressaltar que todo esse processo de aceitação por parte da sociedade ocorre devido ao alívio na repressão gerada pelos valores tradicionais.

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