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Atividade 1 - História da Educação

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Atividade 1 – História da Educação
Leia o texto a seguir a respeito da relação entre a infância e educação na idade média:
Na sociedade medieval, a criança representa um papel social mínimo, chegando a ser considerada ao nível dos animais. Isso porque a mortalidade infantil era elevada e isso desfavorecia a relação de afeto entre crianças e adultos. No entanto, em seus aspectos físicos e psicológicos, a criança era vista de outra maneira, como “pequenos homens” (CAMBI, 1999, p.176) ou adultos em miniatura, na sua vestimenta e na participação da vida social. De acordo com Cambi (1999), até os brinquedos infantis são iguais aos dos adultos e isso só se modificará na Época Moderna. [...]
 
[...] notamos que o sentimento da infância se expressou fortemente na sociedade burguesa [nos primórdios da modernidade] e que ainda hoje as camadas populares participam menos tempo da escola. O trabalho infantil na indústria têxtil do século XIX conservou a precocidade medieval da mudança para a idade adulta. E, como cita o Ariès (2005, p.129): “Toda a complexidade da vida foi modificada pelas diferenças do tratamento escolar da criança burguesa e da criança do povo.” [...]
 
 
Fonte: FORMIGONI, Beatriz. Da Idade Média a Idade Moderna: um panorama geral da história social e da educação da criança. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/viewFile/9523/6313>. Acesso em: 04 jul. 2019
 
A partir do texto apresentado, e de seus conhecimentos adquiridos nesta unidade, faça uma análise comparativa sobre o desenvolvimento do aprendizado na infância e as práticas de educação nos períodos da Pré-História e Idade Média
Desenvolvimento do Aprendizado e as Práticas da Educação 
Pré-História – Durou cerca de 3 mil anos e foi período anterior à escrita. Nessa época, a educação entre os povos ocorria de forma natural e espontânea. As crianças aprendiam com os mais velhos através da observação chamada de educação difusa, ou educação por imitação. O objetivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, por meio de experiências vivenciadas. Nessa perspectiva, a família era o primeiro contato de socialização da criança. Indivíduos ajustavam-se de modo coletivo aos meios de produção, adquiriam experiência e, além de educarem a si mesmos, transmitiam seus conhecimentos adquiridos às gerações seguintes. Tudo era realizado em comum com os demais, não havia divisão em classes. O período da pré-história foi divido em 3:
Paleolítico – 300 mil anos até 10.000 a.C - Idade da pedra lascada. As crianças tinham uma educação pautada no aprendizado da caça;
Neolítico – 10.000 a.C. até cerca de 4.000 a.C - Idade da pedra polida. Surge a prática da agricultura e a domesticação de animais. O homem passa a ter uma vida sedentária, sem a necessidade de locomoverem-se em busca de alimentos. A partir do polimento da pedra, os instrumentos e ferramentas passam a ficar mais sofisticados;
Idade dos Metais – 3.000 a.C – 1.000 a.C - Transição para o período ao qual já se inicia a prática da escrita. Os homens abandonam o uso de ferramentas de pedras e passam a utilizar metais, o cobre, bronze e ferro. Nesse período inicia-se o desenvolvimento da metalurgia.
Idade Média – 5 d.C à século XV – A Igreja Católica torna-se a principal instituição no período. A sociedade era dividida em : Clero (membros da Igreja) , Nobreza (senhores feudais) e camponeses (servos). A ideia de que o conhecimento deveria ser submetido à fé. Portanto, o Clero determinava o que deveria ser lido ou estudado. A criança era vista como um mini adulto, era tratada da mesma forma. O estudo das sete artes liberais era dividido em dois ciclos: trivium e quadrivium. O primeiro abrangia a gramática, a retórica e a lógica. O segundo englobava aritmética, geografia, astronomia e música. A educação não era para todos, apenas aos filhos dos nobres com professores de classe sacerdotal. Houve desenvolvimento da escrita e leitura em latim. Camponeses e seus filhos, por ausência de recursos financeiros, não frequentavam a escola e não aprendiam a ler e escrever.

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