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1. No início do século VIII, durante o comando de Leão Isáurico, o Império Bizantino encontrava dificuldades frente à expansão muçulmana. O imperador compreendeu que as derrotas dos bizantinos eram fruto da adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las.Esse movimento ficou conhecido como: C. Movimento iconoclasta. O Império Bizantino foi composto por diversas culturas e etnias oriundas da Europa, da Ásia e da África, com governo centralizado, predomínio da fé cristã e Estado teocrático, em que a administração do Estado remetia ao poder de César juntamente com o poder de Papa nos assuntos teológicos. Com isso, os assuntos de todas as esferas se misturavam com questões religiosas, conhecidas como querelas bizantinas. Como resultado das querelas, é correto apontar: O Cisma do Oriente (1054), responsável pela divisão do Cristianismo em duas Igrejas, a Católica, do Ocidente, e a Cristã Ortodoxa, do Oriente, dividindo o mundo da fé a partir do poder papal na Europa ocidental e da força bizantina no leste europeu. Muitos pesquisadores do mundo medieval definem o Império Bizantino como uma civilização multicultural, tendo em sua gênese idiomática o uso do grego e do latim, o apreço pelos conhecimentos da Antiguidade Clássica, a relação com o mundo árabe em função do comércio, além de uma releitura muito peculiar das Escrituras Sagradas, responsável por inúmeros embates teológicos entre as Igrejas do Ocidente e do Oriente. Com base nesse texto e nos seus conhecimentos, marque a alternativa que apresenta de maneira concisa os resultados da rede de culturas no Império Bizantino. B. A veneração popular de ícones religiosos resultou em crises e debates teológicos na Igreja de Bizâncio. Muitos historiadores citam o comércio medieval como algo exclusivo ao surgimento das cidades na Baixa Idade Média, especificamente aos mercadores da Itália. Com isso, o demasiado foco em venezianos, pisanos e genoveses deixou de fora outras culturas e outros cenários importantes para uma compreensão mais global do comércio na época. Existiam muitos outros mercados ativos, não apenas os exaltados pela historiografia vigente. (Adaptado de: FLETCHER, Richard. A cruz e o crescente: Cristianismo e Islã, de Maomé à Reforma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. p. 114.) Sobre o contexto descrito no trecho acima, assinale a alternativa correta: A. Algumas atividades mercantis, citadas indiretamente no texto, foram uma realidade presente no Império Bizantino, em função da interface desempenhada por Constantinopla, conectando o Ocidente com o Oriente O ano de 1453 é historicamente reconhecido como o marco de transição entre o período conhecido como Idade Média e o advento da Idade Moderna. Marque a alternativa que apresenta o evento que marca esse processo histórico: D. Queda de Constantinopla. No período chamado “Antiguidade Clássica”, a Grécia não existia como entidade política ou nação, configurando-se como uma comunidade linguística que compartilhava algumas crenças, costumes e hábitos, distribuída em diferentes cidades. Sobre essas cidades, são feitas as seguintes afirmações: I) Existiam em grande número, com tamanho e importância variados, independentes e frequentemente rivais. II) Cada cidade, por constituir um verdadeiro pequeno Estado, contava com um regime político que lhe era próprio e instituições que variavam consideravelmente de uma localidade para outra. III) Atenas foi uma das principais cidades-estados da Antiguidade e seu regime democrático caracterizava-se pela extensão dos direitos a todos os seus habitantes. Qual(is) está(ão) correta(s)? C. Apenas I e II. Os poemas Ilíada e Odisseia, atribuídos a Homero, são fontes inestimáveis para a escrita da história grega, principalmente do período chamado “homérico”. Como era costume na cultura grega daquele período, esses poemas mesclam, com verossimilhança, relatos históricos e narrativas míticas. Os versos desses poemas tratam de episódios e consequências relativos: D. à guerra de Troia, conflito entre aqueus e troianos, que teria durado aproximadamente dez anos. A história da Grécia Antiga é formada por diferentes conflitos e guerras ocorridos entre as cidades- estados e entre estas e povos não gregos. Na listagem a seguir, apresentamos dois conflitos. Preencha as alternativas, associando cada uma dessas guerras com sua correta descrição. I – Guerras Médicas II – Guerra do Peloponeso ( ) Confronto entre as cidades-estados de Atenas e Esparta. ( ) Conflito entre gregos e persas. ( ) Foi responsável pela consolidação da hegemonia ateniense. ( ) Teve como consequência a derrota de Atenas. ( ) Resultou na formação de uma liga entre Atenas e outras cidades-estados, chamada Liga de Delos. A ordem correta do preenchimento das lacunas, de cima para baixo, é: A. II – I – I – II – I. eia o trecho abaixo, escrito pelo historiador Jean-Jacques Maffre: "O mundo grego do século V a.C. não tinha uma capital, no sentido político do termo. Cada uma das cidades que o constituíam era independente e funcionava, pelo menos na teoria, como um Estado autônomo, com sua própria constituição, leis, organização social, moeda e sistema de pesos e medidas." Ainda que não houvesse governo centralizado e cada uma das cidades-estados tivesse independência e autonomia para elaborar sua organização política e social, Atenas tinha destaque e uma supremacia de fato e de direito, principalmente a partir do século V a.C. Assinale a alternativa correta sobre a hegemonia ateniense. A hegemonia ateniense era decorrente não somente de uma supremacia militar, mas também de seu poderio econômico e de alianças com outras cidades-estados, por meio da Liga de Delos. No poema grego Odisseia, que narra as viagens lendárias do herói Ulisses, esse personagem chega a um país habitado por gigantes chamados ciclopes, que são descritos como “homens sem leis”, porque “não têm assembleias que julguem ou deliberem” e “cada um dita a lei a seus filhos e mulheres sem se preocuparem uns com os outros”. A partir de seu conhecimento sobre a democracia ateniense e em comparação com essas citações do poema, assinale a alternativa correta: E. Diferentemente do país dos gigantes ciclopes, a democracia ateniense tinha na Assembleia um de seus espaços mais importantes, onde eram debatidos e decididos temas relativos à cidade. Nem todos os filósofos gregos antigos deixaram escritos sobre seus pensamentos e também houve problemas de conservação dessa produção. Contudo, a história da filosofia do período é riquíssima em exemplos de pensadores que se ocuparam das mais diferentes temáticas. Assinale a alternativa que apresenta as principais características da filosofia na Grécia Antiga. A. Os filósofos gregos antigos se questionaram sobre o homem e a natureza, bem como as relações que estabelecem entre si. Leia o trecho abaixo, do livro A cidade-estado antiga, escrito pelo historiador Ciro Flamarion Cardoso: “A cidade-estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar e medir.” Sobre as cidades-estados na Antiguidade, são feitas as seguintes considerações: I –Tinham diferentes formas de governo e organizações institucionais, mas, como uma característica em comum, pelo menos em Atenas e Esparta, existiam assembleias. II – Em Atenas, os cidadãos eram todos os habitantes da cidades-estados, sem distinção de gênero. III – A forma de participação política era direta, sem eleições para cargos representativos. IV – Em Esparta, somente homens e mulheres livres tinham direitos políticos. Quais das afirmativas acima estão corretas? B. Apenas I e III. Leia o trecho a seguir, retirado da obra História da Guerra do Peloponeso, escrito pelo historiador grego Tucídides (460-400 a.C.): "Vivemos soba forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar os outros. Seu nome, como tudo o que depende não de poucos, mas da maioria, é democracia. Quando se trata de resolver disputas privadas, todos são iguais perante a lei. Ninguém, na medida em que é passível de servir o Estado, é mantido à margem da política por conta da pobreza.” São feitas as seguintes afirmações sobre a democracia ateniense: I – Era excludente, pois determinados seguimentos sociais não tinham direitos políticos. II – Foi copiada da cidade-estado de Esparta, onde floresciam as discussões sobre a participação popular. III – Tinha mecanismos que possibilitavam a alternância das pessoas nos cargos administrativos. Quais das afirmativas estão corretas? D. Apenas I e III. As poleis gregas surgiram em torno do século VIII a.C., porém atingiram seu apogeu somente nos séculos VI e V a.C. Elas eram várias: Corinto, Tebas, Argos, Mileto, Mégara, além de Atenas e Esparta. O texto a seguir traz algumas informações sobre a cidade-estado espartana. Esparta foi uma das principais poleis da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso e destacou-se no aspecto _____________. O regime político em que se organizava era uma __________________. Em suas instituições, _____________ uma separação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Qual é a alternativa que melhor preenche as lacunas do texto? E. militar, oligarquia, não havia Felipe II, rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande, consolidou as conquistas do pai e expandiu o império em direção à Ásia, chegando até a Índia e dando início a um período que ficou conhecido como helenismo. Assinale a alternativa que apresenta uma característica correta desse momento histórico. B. Caracterizou-se por um intercâmbio cultural entre o Ocidente e o Oriente, com a difusão das tradições gregas e com a expansão das culturas mesopotâmicas, egípcias, hebraicas e persas. Existem diferentes versões mitológicas para a fundação de Roma: desde o mito da descendência dos romanos do deus Marte e da deusa Vênus até a história dos irmãos Rômulo e Remo, que teriam sido criados por uma loba. Contudo, a arqueologia e a história também aportam contribuições para a compreensão do povoamento da Península Itálica, que deu origem à cidade de Roma. Assinale a alternativa correta sobre o surgimento da cidade. B. Diferentes sociedades ocupavam a Península Itálica, como os latinos, os sabinos, os gregos e os etruscos, e as dinâmicas desenvolvidas entre esses povos, bem como a localização territorial estratégica, deram origem a Roma. Didaticamente, a história da antiguidade romana é dividida em três períodos, de acordo com as modificações ocorridas na forma de administração do Estado romano. Para além desses marcos políticos, cada um desses períodos conta com características econômicas e sociais próprias. Associe cada um dos períodos às características ou aos eventos apresentados a seguir: I. Monarquia II. República III. Império ( ) Período em que ocorre ampliação dos direitos políticos dos plebeus, que passam a exercê-los por meio dos tribunos da plebe. ( ) Período em que as tensões populares são administradas por uma política que ficaria conhecida como “pão e circo”. ( ) Os reis acumulavam as funções executiva, judicial e religiosa, mas seus poderes eram limitados por órgãos legislativos, como o Senado ou o Conselho de Anciãos. ( ) Período de maior centralização do poder político e econômico, com a cobrança de tributos das províncias e dos demais territórios conquistados. Marque a alternativa que apresenta a ordem correta do preenchimento das lacunas, de cima para baixo. A. II – II – I – III. Os confrontos entre os grupos sociais da Roma Antiga eram frequentes e se intensificaram em diferentes momentos, ora por motivos econômicos, ora por questões políticas e de acesso à cidadania. Leia o seguinte trecho: Durante o período _______________, houve ______________ do Senado Romano. A partir de muitos confrontos com os ______________, estes adquiriram direitos políticos, medida muito importante, mas insuficiente para a diminuição da tensão social. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto B. republicano – fortalecimento – plebeus A sociedade romana da Antiguidade sofreu uma série de modificações em função das conquistas e da expansão dos domínios territoriais para a Europa, o Oriente Médio e a África. Durante o período imperial, havia os seguintes grupos sociais: I. Imperador II. Clientes III. Senadores IV. Proletários Cada um desses grupos apresentava as seguintes características: ( ) Pertencentes aos antigos plebeus, sua única posse era uma família numerosa. ( ) Sua figura e sua atuação centralizavam todos os poderes. ( ) Indivíduos subordinados às famílias patrícias, cumpriam diferentes obrigações para com esse grupo. ( ) Tinham origem aristocrática e eram grandes proprietários de terras. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo. D. IV – I – II – III. Durante quase cinco séculos, Roma desenvolveu e manteve imensa formação imperial, que se estendia por quase todo o território europeu, parte da Ásia e norte da África. No processo de constituição do Império Romano, houve muitos conflitos e muitas guerras, algumas determinantes para o expansionismo romano. Assinale a alternativa correta sobre esse processo. D. As Guerras Púnicas foram fundamentais para o início e a consolidação do expansionismo romano, pois garantiram o domínio do Mediterrâneo, o que significava o controle de rotas comerciais. O fim do Império Romano do Ocidente, em 476, foi consagrado pela historiografia como um marco para o término da História Antiga e início da Idade Média. Sabemos os problemas que as cronologias e as periodizações podem gerar para os historiadores, principalmente por sua artificialidade. Considerando a temática do fim do Império Romano, são feitas as seguintes afirmações: I – A adoção de 476 como marco da passagem da Antiguidade para o Medievo pode reforçar interpretações de “decadência”, “declínio” e “queda”, mais do que a desagregação de um Império e formação de outras estruturas econômicas e políticas a partir de práticas já existentes. II – É importante estabelecer um marco rígido para o fim da História Antiga, pois os reinos surgidos com a desagregação do Império Romano em nada conservaram a cultura romana. III – A data de 476 é importante para ser considerada como o início da Idade Média, pois foi nesse momento que a Igreja Católica passou a ser a instituição mais importante na Europa Ocidental e Oriental. Qual(is) está(ão) correta(s)? A. Apenas a I. A crise do século III levou o Império Romano a modificar uma série de práticas e procedimentos em relação às suas fronteiras e ao ingresso no Exército como forma de proteção aos ataques realizados por alguns povos germanos. Assinale a alternativa correta em relação a essas modificações: C-Os não romanos foram incorporados no Exército e certos povos foram incorporados ao território romano como federados para neutralizar o ataque de inimigos, cultivar terras e estabelecer relações comerciais. As “invasões bárbaras” foram consideradas, durante muito tempo, como um dos elementos determinantes para o fim do Império Romano. Entretanto, novas abordagens historiográficas vêm questionando a responsabilidade dos contatos e conflitos entre romanos e não romanos na desagregação do Império Romano. Assinale nas alternativas a seguir V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) Os povos não romanos, chamados de “bárbaros”, trouxeram novas culturas e padrões de comportamento em seus contatos com os romanos. ( ) O termo “invasões” tem muito mais um sentido valorativo do quede explicação histórica, o que tem levado muitos historiadores a abandoná-lo em detrimento da ideia de “migrações”. ( ) Os contatos estabelecidos entre os romanos e os demais povos que viviam em torno do Império foram sempre belicosos, porque os povos não romanos não aceitavam a conversão ao catolicismo. ( ) As migrações de povos não romanos podem não ter contribuído diretamente para o fim do Império Romano, mas foram por meio desses movimentos que ocorreu uma disseminação de ideais selvagens e primitivas. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: E. V – V – F – F. A demografia e a etnografia são áreas que têm possibilitado um incremento nos estudos sobre a passagem da Antiguidade para a Idade Média, principalmente no que diz respeito ao fim do Império Romano e à formação dos reinos germânicos. A demografia tem demonstrado que os germanos não eram um contingente populacional muito volumoso. Quanto à etnografia, leia o trecho a seguir: “Assim sendo, não havia uma etnia romana, por mais que houvesse características que os tornassem semelhantes. Os bárbaros, de outra forma, eram uma categoria inventada, frutos de uma longa tradição etnográfica e discursiva do mundo clássico [...].” (GEARY, 2005, citado por SILVA; ALBUQUERQUE, 2015, p. 350) A partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta sobre a etnia em relação aos bárbaros e aos romanos: D. Procurou-se forjar uma homogeneidade étnica a partir dos termos “romanos” e “bárbaros” como forma de reforço de identidades, contudo, os dois grupos são marcados por uma quantidade muito variável de etnias. Após o século V, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e em seu lugar novos reinos começaram a se formar. Esses reinos tinham diferenças significativas entre si, principalmente em questões culturais, em função de características próprias dos povos que os conformaram e do contato estabelecido com os romanos. Sobre a cultura dos povos germanos, são feitas as seguintes afirmações: I – Os germanos, que habitavam não somente as fronteiras do Império, mas também vários de seus territórios, transferiram para essas terras algumas práticas econômicas, como o sistema de trocas e a exploração coletiva da terra. II – A guerra tinha uma importância muito grande para esses povos, que se organizavam de forma patriarcal e em grupos familiares, e por relações de confiança, lealdade e reciprocidade. III – Os germanos abandonaram os cultos pagãos e se converteram ao cristianismo, fator que facilitou as trocas estabelecidas com os romanos. Qual(is) está(ão) correta(s)? C. Apenas a I e a II. A crise e a desintegração do Império Romano ocorreu paralelamente à difusão do Cristianismo na Europa Ocidental. Foi um processo de longa duração, tendo um ponto de viragem com a dinastia dos merovíngios no Reino Franco. Sendo assim, assinale a alternativa correta: A. Durante as dinastias merovíngias, houve uma aproximação e uma aliança entre o poder político e o poder religioso, com benefícios mútuos. Os francos, povo germânico originado da união de outras tribos, estabelecera-se desde o início da Era Cristã na Europa Ocidental e, ao longo do tempo, desenvolveu diferentes relações com o Império Romano. Sobre a história dos francos, são feitas as seguintes afirmações: I – Os francos, em um primeiro momento, foram combatidos pelos romanos ao invadirem seu território. Posteriormente, estabeleceram-se relações comerciais e diplomáticas, com a cedência do território da Gália a esse povo. II – O Rei Clóvis destacou-se não somente por seus êxitos militares, mas também por sua conversão ao catolicismo, o que tornou o Reino Franco o primeiro reino germânico apoiado pela Igreja Católica. III – A aproximação do poder político com o poder religioso levou a uma série de guerras civis religiosas durante o período da dinastia merovíngia, já que a maioria da população era islâmica e o governo ariano. Qual(is) está(ão) correta(s)? C. Apenas I e II. O principal rei da dinastia merovíngia foi Clóvis, que se reivindicava descendente de Meroveu, personagem lendário que teria parentesco com Jesus Cristo e que desempenhou façanhas militares e políticas muito significativas na história europeia ocidental dos séculos V e VI. Leia o texto sobre esse rei e seu reinado: Com a conversão de Clóvis ao _________________________, os francos passaram a contar com o ____________________ dos clérigos em suas práticas expansionistas. Além disso, a conversão estabelecera uma relação de ____________ com a Igreja Católica, garantindo a ___________________________ do reino. A ordem correta de preenchimento das lacunas é: E. catolicismo – apoio – união – unidade. Durante o reinado de Clóvis, os domínios do Reino dos Francos foram ampliados e, após sua morte, houve uma série de transformações que levaram ao enfraquecimento e ao término da dinastia merovíngia. Assinale a alternativa correta sobre o fim da dinastia merovíngia: A. O fim da dinastia merovíngia foi marcado pela fragmentação política e territorial e pelo fortalecimento da autoridade política do major domus. A história do Reino dos Francos, durante os séculos V e VI, foi marcada pela centralização do poder e pela unidade territorial promovida pela dinastia merovíngia. Contudo, após a morte de Clóvis, uma série de transformações ocasionaram o fim da dinastia. Leia um trecho da obra “Vida de Carlos”, escrita pelo monge beneditino Eginardo, por volta de 825-286: “A família dos merovíngios, na qual os francos tinham o costume de escolher seus reis, é reputada de haver reinado até Childerico que, por ordem do pontífice romano Estevão, foi deposto, teve os cabelos cortados e foi encerrado em um monastério. Mas parece, com efeito que ela [a família dos merovíngios] que não terminou senão com ele [Childerico], já havia, desde muito tempo, perdido todo vigor e somente se distinguia pelo insignificante título de “rei”. A riqueza e o poder público estavam nas mãos dos chefes de sua Casa, que se chamavam prefeitos do palácio [major domus] aos quais pertencia o poder supremo. O rei não tinha, além de seu título, senão a satisfação de sentar-se em seu trono com sua longa cabeleira e barba pendentes e ali fazer figura de soberano, conceder audiência aos embaixadores dos diversos países e encarregá-los, quando retornavam, de transmitir em seu nome as decisões que lhes haviam sido sugeridas ou ditadas. [...] A administração e todas as decisões e medidas, no interior ou exterior, eram da exclusiva competência do prefeito do palácio.” A partir do texto e de seus estudos sobre o Reino dos Francos, assinale a alternativa correta: C. O fim da dinastia dos merovíngios foi marcado pelo enfraquecimento do poder do rei devido à perda de legitimidade, em detrimento da figura dos “prefeitos do palácio” (major domus), mas não pelo término do regime monárquico. As invasões dos povos muçulmanos no século VII, no sul da Europa fechando o Mediterrâneo, dificultaram o acesso dos mercadores na região para exportar e importar suas mercadorias. Apenas algumas cidades italianas continuaram com o comércio na região. Quais fatores favoreceram a continuidade das atividades comerciais? A. As cidades eram centros de administração diocesana, tornaram-se polos comerciais pela circulação dos mercadores itinerantes e relação com os árabes pelo mar Adriático. Entre os séculos XI e XV, a sociedade feudal chegou ao seu esgotamento da autossuficiência produtiva e a um crescimento demográfico que afetou a estrutura econômica. Quais as estratégias implantadas para reorganização econômica? B. O aumento das áreas cultivadas, levando o excedente para ser comercializado, o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas que favoreceram as terras pouco produtivas, o investimento na horticultura e no pastoreio. A necessidade de mercadorias nas cidades era abastecida pelas transações comerciais que ocorriam nas grandesfeiras na região de Champanhe. Por que as feiras dessa região eram tão importantes? C. Tinham a proteção dos condes e aconteciam o ano todo. A competência dos burgos para gerenciar suas próprias regras administrativas e judiciárias, cobrar seus impostos, organizar tropas militares, ter a isenção de pedágios e direitos senhoriais era regida por alguns documentos. Essa autonomia adquirida pelos burgos era formalizada em que documento? D. Carta de Fundação e/ou Carta de Franquia. O crescimento populacional e o aumento da produção agrícola geraram uma mudança de comportamento na sociedade feudal, o que ocasionou a formação da burguesia. Por que o surgimento da burguesia desestruturou a sociedade de ordem estamental? E. Por causa da organização em corporações de ofícios, da compra de terras feudais e da integração à nobreza a partir de casamentos por conveniência. As origens do feudalismo estão ligadas a fatores internos e externos ao processo de desestruturação do Império Romano. Partindo desse pressuposto, é possível afirmar que um fator decisivo foi: D. a divisão do exército por território de atuação. O sistema escravista era uma das bases de sustentação da economia e da estabilidade do Império Romano. Qual alternativa refere-se a desdobramentos da diminuição da mão de obra escrava? A. Aumento de impostos, migração para áreas rurais e as leis do colonato. O sistema de colonato foi regrado por uma série de leis impostas por imperadores a partir do século IV. Qual alternativa indica a característica que determina esse sistema de relação de trabalho? B. O colono passa a ser restringido em sua liberdade de deslocamento por questões fiscais, sendo mantido em condições de semiescravidão. As invasões germânicas ocorreram em duas fases (ANDERSON, 2000) e produziram a fragmentação do Império e a superação das estruturas administrativas dualistas, respectivamente. Considerando esses movimentos territoriais, aponte a alternativa correta: C. As primeiras invasões fragmentaram a unidade econômica, política e militar do Império, mas mantiveram o legado latino. O enfraquecimento do Império Carolíngio criou condições para a reorganização espacial a partir do que foi denominado feudum. É correto afirmar que: D. a fragmentação do Império levou à proliferação de castelos e fortificações de senhores rurais em torno dos quais se organizou uma estrutura de servidão. O período das Grandes Navegações começou no século XVI, quando Portugal e Espanha se lançaram ao mar em busca de alternativas para conseguir especiarias e metais preciosos. Depois, foi a vez da França e da Holanda. A Inglaterra somente foi participar desse movimento no século seguinte, porque: D. havia uma instabilidade política, pois o país vivia um longo período de guerras. Parte do êxito das Treze Colônias é justificado pelo fato de que, ao longo dos mais de cem anos entre a chegada de Sir Walter Raleigh à atual Virgínia e o fim da Guerra dos Sete Anos, a coroa britânica foi falha em aplicar uma série de normas comuns entre outras colônias britânicas e até mesmo na América ibérica. Isso permitiu às Terras do Norte se desenvolverem melhor do que as demais áreas. Qual nome se dá a essa falha em aplicar tais normas? Negligência salutar. Uma característica que ficou marcada durante o desenvolvimento das Treze Colônias foi a diferença entre o Norte, baseado em pequenas propriedades e que acabou se industrializando precocemente, e o Sul agrário, baseado no modelo de plantation. Para isso ocorrer, um fato determinante foi: E. a diferença do clima. Ao final da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), o rei Jorge III fez um acordo com os nativos, proibindo de ocuparem terras a oeste dos Montes Apalaches e para além do rio Mississipi. Esse acordo aconteceu porque, durante a guerra, os indígenas se aliaram aos franceses, abrindo uma frente de batalha dentro da América. A reação dos colonos foi: A. de frustração, pois eles desejavam se expandir para essas terras. Antes mesmo das Leis Intoleráveis (1774), o Parlamento inglês criou uma série de leis após a Guerra dos Sete Anos, como a Lei do Açúcar e a Lei da Hospedagem, que criavam restrições ao comércio realizado pelos colonos e aumentavam o controle sobre as colônias. O propósito dessas leis foram: C. aumentar a arrecadação da coroa para cobrir com os prejuízos da Guerra dos Sete Anos e o controle sobre as Treze Colônias. Ao final da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), o rei Jorge III fez um acordo com os nativos, proibindo de ocuparem terras a oeste dos Montes Apalaches e para além do rio Mississipi. Esse acordo aconteceu porque, durante a guerra, os indígenas se aliaram aos franceses, abrindo uma frente de batalha dentro da América. A reação dos colonos foi: A. de frustração, pois eles desejavam se expandir para essas terras. Antes mesmo das Leis Intoleráveis (1774), o Parlamento inglês criou uma série de leis após a Guerra dos Sete Anos, como a Lei do Açúcar e a Lei da Hospedagem, que criavam restrições ao comércio realizado pelos colonos e aumentavam o controle sobre as colônias. O propósito dessas leis foram: C. aumentar a arrecadação da coroa para cobrir com os prejuízos da Guerra dos Sete Anos e o controle sobre as Treze Colônias. Revoltado contra a corrupção que afligia a Igreja Católica no Sacro Império Romano-Germânico, no decorrer do século XVI, escreveu teses contra a Igreja, defendendo que os homens alcançavam a salvação por si mesmos, sem a necessidade de intermediação dela. O abuso do poder exercido pela Igreja causou profunda revolta neste monge que marcou a história da Idade Moderna. D. Martinho Lutero O movimento reformista teve seu auge em 1517, com Martinho Lutero, e se espalhou por toda Europa, com inúmeras revoltas sociais e conflitos políticos. Entre os reformistas, destacam-se João Calvino, nascido em 10 de julho de 1509, em Noyon, na França. Calvino, no decorrer da década de 1520, estudou Religião e Direito e foi um dos mais importantes representantes da Reforma Protestante. Em 1533, Calvino trocou a França pela Suíça, local em que aprofundou seus estudos sobre as escrituras sagradas, em específico, do sacerdote alemão Martinho Lutero. Assim como Lutero, Calvino refutava as práticas do catolicismo de maneira mais efusiva e radical. Identifique a opção que melhor define a visão de Calvino: C. Propagava a predestinação por completo dos eleitos de Deus. O conhecido Ato de Supremacia (Act of Supremacy), promulgado pelo parlamento inglês em 1534, condicionou a Igreja aos preceitos jurídicos do código de leis civis, estabelecendo que o Rei Henrique VIII acumulasse a função de liderança no Estado e na Igreja. É consequência do Ato de Supremacia o seguinte: C. A concentração e a centralização de poder, característica principal da Reforma Anglicana. Um dos principais reformadores do século XVI, João Calvino, morreu em Genebra, em 27 de maio de 1564. Com sua morte, os chamados calvinistas continuaram a difusão das ideias do sacerdote por toda Europa. Atualmente, muitos protestantes consideram Calvino como o idealizador do protestantismo para a Igreja Reformada e Presbiteriana. Identifique a opção que expressa a conexão entre o Estado Moderno e as ideias de Calvino. B. Conceito de predestinação. Um dos movimentos da Reforma Protestante no continente europeu destacava a atividade profissional do homem como uma espécie de treino moral, conectado ao seu estado de graça e paz de sua consciência. Desse modo, conforme os preceitos do movimento, a atividade profissional, pautada por método e zelo, faria com que o indivíduo achasse sua verdadeira vocação. A partir disso, não apenas o trabalho, mas a racionalidade da prática do trabalho, ligada à vocação, encontraria aquilo que está designado por Deus. A qual movimento reformista pertence esta linha de pensamento? B. Movimento calvinista, idealizado por João Calvino. O capitalismoé considerado a evolução de um sistema econômico que via o mundo como um jogo de soma zero, isto é, se um lado ganha, o outro perde. Nesse sistema, a economia era elemento-chave da soberania social e os reis tentavam a todo custo conter o crescimento da classe burguesa, que surgiu com o advento desse sistema. Qual sistema é considerado a base sobre a qual o capitalismo se desenvolveu? C. Mercantilismo. Defende que os meios de produção devem ser controlados pelo Estado e que a propriedade privada deve ser limitada, geralmente ficando restrita a objetos pessoais. Defende um Estado forte e orientador, a favor dos mais necessitados, no caso, os trabalhadores. Defende também que saúde e educação são de responsabilidade do governo. De que sistema se está falando? D. Comunismo. O processo de expansão marítima na era moderna foi caracterizado pela historiografia sobre o tema com âmbito puramente comercial. Por esse motivo, muitos pesquisadores definem esse processo como uma espécie de “empreendimento de navegação”, capitaneado pelo interesse exclusivo da formação e fortalecimento dos Estados nacionais. Qual país foi pioneiro nesse processo? C. Portugal. O sistema que comporta todos os eventos da Idade Moderna relacionados ao processo de expansão territorial, o absolutismo monárquico e todo o seu contexto político é o mercantilismo. Identifique a opção que sintetiza as características desse sistema. A. O sistema, em síntese, defende que a riqueza vem do acúmulo de metais preciosos, com a geração de lucro a partir da exploração das matérias-primas. Além da influência de Hegel, no que tange à forma e ao método de compreender a concepção de funcionamento da sociedade, outro filósofo foi determinante para a formação das bases do pensamento de Karl Marx. Esse filósofo é conhecido pelo que se convencionou chamar de ateísmo humanista, no qual apresenta um interessante processo de transformação da teologia e, consequentemente, da religião, numa espécie de antropologia. Quem foi esse filósofo? D. Ludwig Feuerbach. O liberalismo econômico e o liberalismo político surgem como crítica às práticas econômicas do Estado absolutista e sua organização política, representando a mentalidade e os valores da burguesia como classe em ascensão. Associe o liberalismo e o absolutismo às características e aos pressupostos listados abaixo, utilizando os números: I – Liberalismo II – Absolutismo ( ) Direito divino dos reis. ( ) Defesa da igualdade perante a lei. ( ) Individualismo e livre iniciativa. ( ) Combate ao intervencionismo e aos monopólios comerciais. ( ) Centralização do poder. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: C. II – I – I – I – II. As políticas econômicas dos Estados liberais surgidos após as revoluções burguesas europeias diferiam substancialmente das práticas econômicas desenvolvidas pelos Estados absolutistas da região durante a modernidade. Sobre essas diferenças, leia o texto abaixo: O liberalismo econômico constituiu-se como uma antítese das práticas mercantilistas, principalmente em relação ___________, que contrariavam _____________. Por consequência, a postura liberal quanto à economia também diferia da concepção absolutista, que se caracterizava pelo ______________, enquanto os liberalistas apregoavam ___________________ econômica. A alternativa que preenche corretamente as lacunas é: A. às políticas protecionistas – o livre comércio – intervencionismo – a autorregulação. O liberalismo representava a mentalidade e os valores burgueses e foi a faceta econômica e ideológica de uma série de revoluções ocorridas na Europa Ocidental entre os séculos XVII e XIX. No que diz respeito à comparação entre os princípios do liberalismo e das características da sociedade do Antigo Regime, podemos afirmar que B. os princípios do liberalismo deram origem a sociedades com maior liberdade que as do Antigo Regime, em relação à liberdade de expressão e religiosa. Os trechos abaixo representam duas concepções de economia e Estado existentes na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XIX. Leia as duas citações e assinale V para verdadeiro e F para falso nas afirmações que seguem: Trecho I “A centralização econômica, o protecionismo e a expansão ultramarina engrandeceram o Estado, embora beneficiassem a burguesia incipiente.” Trecho II “As interferências da legislação e das práticas exclusivistas restringem a operação benéfica da lei natural da esfera das relações econômicas.” ( ) O trecho I caracteriza as práticas econômicas mercantilistas, enquanto o trecho II explicita o pensamento econômico liberal. ( ) O trecho I caracteriza o pensamento econômico liberal, enquanto o trecho II explicita as práticas econômicas mercantilistas. ( ) Podemos citar como exemplos das práticas protecionistas citadas no trecho I a criação de tarifas alfandegárias e o estabelecimento de monopólios. ( ) No trecho II, quando o autor faz referência à “lei natural da esfera das relações econômicas”, refere-se à lei da oferta e da procura. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: E. V – F – V – V. A expressão “liberalismo clássico” compreende os autores que realizaram as primeiras formulações sobre o liberalismo econômico e político. Alguns deles, como Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus legaram reflexões que seguem possuindo importância para se pensar a economia e o Estado. Sobre esses autores, são feitas as seguintes afirmações: I – Adam Smith e Thomas Malthus posicionavam-se favoravelmente à intervenção do Estado na economia, contrariando uma das principais políticas econômicas mercantilistas. II – Adam Smith, diferentemente dos mercantilistas e dos fisiocratas, defendia que a riqueza de uma nação se encontrava no valor do trabalho. III – Thomas Malthus sistematizou uma teoria que explicitava as diferenças existentes entre o crescimento populacional e a disponibilidade de recursos naturais. Qual(is) está(ão) correta(s)? E. Apenas II e III.
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