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1
01. Na Grécia, o conceito de povo abrange tão somente aqueles indivíduos considerados cidadãos. Assim é pos-
sível perceber que o conceito de povo era muito restritivo. Mesmo tendo isso em conta, a forma democrática 
vivenciada e experimentada pelos gregos atenienses nos séculos IV e V a.C. pode ser caracterizada, fundamen-
talmente, como direta.
MANDUCO, A. Ciência política. São Paulo: Saraiva. 2011.
Naquele contexto, a emergência do sistema de governo mencionado no excerto promoveu o(a) 
a) competição para a escolha de representantes. 
b) campanha pela revitalização das oligarquias. 
c) estabelecimento de mandatos temporários. 
d) declínio da sociedade civil organizada. 
e) participação no exercício do poder. 
 
02. Até o século XIV, houve uma doença muito disseminada e muito temida: a lepra. Nas cidades, foram construídos 
hospitais especializados para os leprosos. […] Como se pensava que a lepra era contagiosa, os leprosos que 
andavam pelas ruas deviam sacudir uma espécie de sineta, a “matraca”.
Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007.
A lepra (ou hanseníase) era temida na Idade Média porque 
a) o conhecimento científico era precário, desconhecia-se que a doença era facilmente curável e que só era 
transmitida pelo contato sexual entre as pessoas. 
b) a única cura conhecida da doença dependia de poções e unguentos mágicos, mas a Igreja católica impedia 
a divulgação desses rituais de feitiçaria. 
c) representava, além do risco do sofrimento e da morte, a existência de preconceitos sociais e a crença de que 
a doença era uma manifestação da vontade e do castigo divinos. 
d) foi mais devastadora que a peste negra, que era disseminada pelas pulgas dos ratos e que atingia principal-
mente os moradores das áreas rurais. 
e) era frequentemente confundida com a disenteria, originária da América, que provocou milhões de mortes nas 
áreas centrais e orientais da Europa, entre a Idade Média e a Idade Moderna. 
03. Os escravos africanos cultivavam açúcar em ilhas das Caraíbas, que forneciam aos trabalhadores ingleses 
calorias e estímulos. Mas como se tornou possível uma complementaridade tão terrível? Só graças a podero-
sos sistemas de comércio e de navegação com capacidade de ligarem entre si partes diferentes deste sistema 
atlântico. Só graças a um aparelho institucional capaz de assegurar a aplicação de direitos de propriedade em 
diferentes partes de um sistema imperial.
(Frederick Cooper. Histórias de África. Capitalismo, Modernidade e Globalização, 2016. Adaptado.)
Esse sistema econômico intercontinental, característico da Idade Moderna, baseava-se 
a) na atuação de uma estrutura estatal coercitiva. 
b) na transferência de operários europeus para as áreas coloniais. 
c) na transição da economia de subsistência para a de mercado. 
d) na relação pacífica de nações de formações culturais diversas. 
e) na incorporação das classes dominantes afro-ameríndias à industrialização. 
 
TESTESTESTES
HISTÓRIA – ROGÉRIO – AULA Nº 01
2
AULA 01
04. A colônia caracterizava-se pela falta de comunicações e por sua população dispersa. Não existiam instituições 
de crédito e as transações monetárias eram limitadas. O conhecido Alvará de 5 de janeiro de 1785 proibiu o 
desenvolvimento de atividades econômicas que não a lavoura. A tecelagem de algodão para a população negra 
foi a única manufatura permitida. Além disso, o monopólio comercial foi imposto ao Brasil pelas autoridades 
coloniais.
(Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan. História monetária do Brasil: análise da política, comportamento e instituições monetárias, 
1981. Adaptado.)
Com base na situação brasileira descrita no excerto e em conhecimentos sobre a Europa no final do século 
XVIII, pode-se afirmar que 
a) o aumento da exploração dos territórios coloniais coincidiu com o fortalecimento do absolutismo europeu. 
b) o controle metropolitano das atividades econômicas restringiu a produção colonial de riquezas. 
c) a sociedade colonial aceitou passivamente as restrições de ordem econômica impostas pela metrópole ao 
Brasil. 
d) os produtos coloniais brasileiros tiveram um impacto reduzido nas economias das principais nações euro-
peias. 
e) a exploração de metais preciosos no Brasil permitiu o desenvolvimento industrial da metrópole. 
05. O trecho a seguir analisa duas obras de um dos mais influentes autores do século XVI, à época das reformas 
religiosas.
1. O papado de Roma (junho de 1520), na qual estabeleceu as bases de sua eclesiologia e do protestantismo 
“O reino de Deus está em nós” e a verdadeira Igreja é “a cristandade espiritual interior”; a igreja visível é uma 
instituição puramente humana.
2. O apelo à nobreza cristã da nação alemã (agosto de 1520), na qual ataca as três muralhas da romanidade: 
a) a pretensa superioridade do poder pontifício sobre o poder civil (a Igreja só tem autoridade espiritual); b) o 
direito que se arroga o Papa de sozinho interpretar as escrituras; c) a superioridade do Papa sobre os concílios.
FALCON, F. e RODRIGUES, A. E. A formação do mundo moderno: a construção do Ocidente dos séculos XIV ao XVIII. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006, p. 134.
As ideias apresentadas são compatíveis com o movimento religioso conhecido como 
a) Teologia de Wycliffe 
b) Igreja Ortodoxa 
c) Concílio de Trento 
d) Igreja Luterana 
e) Catarismo 
06. Era muito difícil, insisto neste ponto, para os homens e as mulheres da Idade Média ter um contato direto com 
Deus, isto é, um contato sem a mediação da Igreja. Portanto, através dela é que muitos cristãos e cristãs da 
Idade Média buscaram um acesso a Deus que sentissem como contato verdadeiro e individual.
(Jacques Le Goff. O Deus da Idade Média, 2017.)
A transformação profunda dessa relação ocorreu com 
a) o princípio reformista da livre interpretação da Bíblia. 
b) a generalização da confissão anual dos pecados na sociedade cristã. 
c) o surgimento do culto da Virgem Maria nas comunidades cristãs. 
d) a suspensão das celebrações coletivas pelas reformas protestantes. 
e) a adoção das línguas nacionais na liturgia do catolicismo. 
3
AULA 01
07. [...] os mestres gregos foram à escola com os egípcios, e todos nós somos discípulos dos gregos. [...] Embora 
alguns [dos] templos [gregos] sejam vastos e imponentes, não atingem as colossais dimensões das construções 
egípcias. Sente-se que foram edificadas por seres humanos, para seres humanos. De fato, não existia um go-
vernante divino imperando sobre os gregos que pudesse forçar – ou tivesse forçado – todo um povo a trabalhar 
como escravos para ele. As tribos gregas tinham-se instalado em várias cidades pequenas e em portos de abri-
go ao longo da costa. Havia muita rivalidade e atritos entre essas comunidades, mas nenhuma delas conseguiu 
dominar todas as outras.
Ernst H. Gombrich. A história da arte, 1993.
O diálogo intercivilizacional entre o Egito e as cidades-Estado gregas na Antiguidade foi 
a) impossibilitado pelas diferenças profundas de suas atividades econômicas. 
b) estimulado por suas alianças militares contra o Império Persa. 
c) interrompido pela oposição da filosofia grega às explicações religiosas do mundo. 
d) condicionado por suas específicas organizações políticas. 
e) favorecido pela presença de colônias egípcias nos territórios gregos. 
08. Leia o texto a seguir. 
A tradição continua a ser o único fundamento para imaginarmos que houve a Guerra de Troia, e os motivos de 
uma expedição ultramarina tão complicada ainda precisam ser explicados. 
FINLEY, M. Aspectos da Antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 37. 
De acordo com a tradição mítica, o episódio responsável por fazer eclodir a Guerra de Tróia foi 
a) a disputa comercial entre as cidades-estados da Liga de Delos e da Liga do Peloponeso. 
b) a fuga do herói troiano Eneias para a península itálica onde fundou Alba Longa. 
c) a resistência de 300 espartanos impedindo o avanço do impériopersa na Europa. 
d) o descontentamento social gerado pelos sacrifícios humanos feitos ao Minotauro. 
e) o rapto da rainha espartana por um príncipe troiano, ferindo as leis de hospitalidade. 
09. Depois de ouvirem as queixas de seus aliados coríntios e os argumentos dos atenienses, os espartanos delibe-
raram entre si. “Terras, teria dito o rei espartano Arquídamos, os atenienses têm muitas outras em seu império, 
e eles farão vir por mar aquilo de que carecem”.
O historiador Tucídides passa então a explicar o voto dos lacedemônios em favor da guerra com esta conclusão: 
“Se os lacedemônios votaram pela declaração de guerra, isso se deu não tanto pela influência dos discursos 
dos aliados, mas pelo fato de temerem que Atenas ampliasse ainda mais o seu poder, porque eles já viam boa 
parte da Grécia em suas mãos”.
Claude Mossé. Péricles: o inventor da democracia, 2008. Adaptado.
O excerto refere-se à conjuntura histórica da Grécia da segunda metade do século V a.C., marcada 
a) pelo confronto entre as cidades-Estado gregas, que sentiam sua independência ameaçada pela hegemonia 
ateniense. 
b) pela colonização grega da península itálica, que fora vista como solução para minorar os conflitos internos 
entre as cidades-Estado. 
c) pela disputa da hegemonia comercial no mar Mediterrâneo, que provocou um longo conflito entre gregos e 
cartagineses. 
d) pela ofensiva persa contra as colônias gregas, que fora rechaçada pela aliança entre Atenas e Esparta. 
e) pela conquista macedônica das cidades-Estado gregas, que se encontravam enfraquecidas devido aos con-
flitos internos. 
4
AULA 01
10. Observe o mapa, que se refere ao ano de 737.
No contexto da Idade Média, o mapa demonstra 
a) a divisão do Império Carolíngio, que se desagregou em diferentes reinos cristãos. 
b) a expansão árabe, que resultou na formação de um império islâmico com domínios em três diferentes conti-
nentes. 
c) a invasão da Europa ocidental por povos bárbaros, que vieram de territórios da atual Hungria. 
d) a reconstrução do Império Romano do Ocidente, que era uma importante aspiração dos governantes bizan-
tinos. 
e) o processo de unificação das tribos da península Arábica, que fez surgir um Estado árabe-muçulmano. 
 
5
AULA 01
11. 
Sobre a expansão e as rotas comerciais islâmicas, é correto afirmar: 
a) Constituída a partir de antigos centros urbanos, como Cairo e Damasco, a expansão foi marcada pela centra-
lização do poder e pelo estabelecimento de um circuito mercantil articulado à Europa medieval. 
b) Impulsionada simultaneamente com a difusão da religião muçulmana, a expansão foi sucedida pela fragmen-
tação política nos séculos subsequentes, a despeito do rico mercado que articulava o Oriente ao continente 
europeu. 
c) Estabelecida devido à crise do mundo romano, a expansão permitiu aos árabes o restabelecimento de algu-
mas instituições políticas de Roma e o restabelecimento do Mediterrâneo como Mare Nostrum. 
d) Tributária do desenvolvimento da economia europeia, a expansão islâmica manteve as características das 
estruturas sociais e políticas do Norte da África e estimulou um processo inédito de urbanização na Mesopo-
tâmia. 
e) Vinculada à proliferação das práticas religiosas pagãs e animistas, reativas ao cristianismo, a expansão is-
lâmica esteve imbricada à religião que defendia as práticas mercantis e a ascensão social como sinal da 
bênção dos deuses. 
12. Ordena-se pela autoridade do Parlamento, que ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou Gales, ou 
qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda desse reino, ou de dinheiro e moedas de outros 
reinos, terras ou senhorias, nem bandejas, vasilhas, barras ou joias de ouro guarnecidas ou não, ou de prata, 
sem a licença do rei.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
A temática exposta no texto, referente à Inglaterra dos séculos XVI e XVII, caracteriza uma associação entre 
a) determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas. 
b) racionalização da empresa colonial e reconhecimento dos particularismos regionais. 
c) demarcação de fronteiras comerciais e descentralização dos poderes políticos. 
d) expansão das atividades extrativas e questionamento da investidura divina. 
e) difusão de práticas artesanais e aumento do controle do legislativo. 
6
AULA 01
13. Leia o texto a seguir.
Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em am-
bas as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado, 
quando se tem de renunciar a uma das duas.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.
A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais 
o rei 
a) vale-se da prática de suplícios e execuções públicas, como enforcamento e decapitações, para reforçar o 
temor de seus súditos. 
b) promove a transformação dos servos em soldados por meio de recrutamento compulsório e treinamento mi-
litar rigoroso e cruel. 
c) rompe com a Igreja, uma vez que o exercício do poder não pode ser conciliado com a doutrina de amor uni-
versal dos evangelhos. 
d) estimula a perseguição de heréticos, tornando-se, a partir da permissão do Papa, o chefe honorário do Tribu-
nal da Santa Inquisição. 
e) permite a livre manifestação da opinião dos intelectuais para difundir uma imagem pública ambígua que per-
passa pelo temor e o amor. 
14. Articulando uma relação íntima entre o Estado e a economia, o mercantilismo caracterizou-se por uma política 
pela qual o Estado buscava garantir desenvolvimento comercial e financeiro. Foi típico das Monarquias Abso-
lutistas da Europa. Acerca do mercantilismo, todas as afirmações abaixo estão corretas, exceto a alternativa: 
a) Necessitando de ouro e de prata para o fortalecimento das moedas nacionais, o metalismo foi também um 
importante instrumento do mercantilismo europeu. 
b) As medidas alfandegárias incentivavam as importações e liberavam o mercado interno para os produtos es-
trangeiros, incentivando, desta maneira, as relações comerciais. 
c) Na Inglaterra, ocorreu o desenvolvimento da frota naval e da marinha mercante, essenciais para a expansão 
do comércio externo. 
d) O domínio de colônias, dentro do Pacto Colonial, também caracterizou o mercantilismo, destacando-se os 
países ibéricos. Criava-se uma relação de dependência da colônia em relação à metrópole. 
7
AULA 01
15. 
A pintura “O nascimento de Vênus” apresenta os seguintes princípios culturais do Renascimento nas artes plásticas: 
a) representação da imagem de forma estática e ausência de proporção. 
b) temática religiosa cristã e representação fiel da anatomia humana. 
c) noção de profundidade e valorização de temas da Antiguidade greco-romana. 
d) frontalidade das imagens e representação hierárquica das divindades. 
e) valorização de contrastes e predomínio da representação de emoções. 
 
8
AULA 01
GABARITOGABARITO
01. e 
02. c
03. a 
04. b
05. d
06. a
07. d
08. e
09. a
10. b
11. b
12. a
13. a
14. b
15. c
1
HISTÓRIA – ROGÉRIO – AULA Nº 02
TESTESTESTES
01. Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem à mente é a dos gran-
des artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente reproduzidas e difundidas até os nossos dias, 
como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés, de Michelangelo, assim 
como as inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo mais frequente de re-
presentação da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num centro 
de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).
Esse movimento cultural, inserido no processode transição da modernidade europeia, caracterizou-se pela 
a) validação da teoria geocêntrica. 
b) valorização da integração religiosa. 
c) afirmação dos princípios humanistas. 
d) legitimação das tradições aristocráticas. 
e) incorporação das representações góticas. 
02. Mas era sobretudo a lã que os compradores, vindos da Flandres ou da Itália, procuravam por toda a parte. Para 
satisfazê-los, as raças foram melhoradas através do aumento progressivo das suas dimensões. Esse cresci-
mento prosseguiu durante todo o século XIII, as abadias da Ordem de Cister, onde eram utilizados os métodos 
mais racionais de criação de gado, desempenharam certamente um papel determinante nesse aperfeiçoamento.
DUBY. G. Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1987 (adaptado).
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da atividade pastoril e avanço técnico na Europa ocidental 
feudal, que resultou do(a) 
a) crescimento do trabalho escravo. 
b) desenvolvimento da vida urbana. 
c) padronização dos impostos locais. 
d) uniformização do processo produtivo. 
e) desconcentração da estrutura fundiária. 
03. A coluna da esquerda abaixo lista eventos que relacionam política e religião no contexto das reformas religiosas; 
a da direita, descrições desses eventos. Associe adequadamente a coluna da direita à da esquerda.
(1) Noite de São Bartolomeu
( ) Definição da liberdade religiosa para os príncipes do 
Império Romano-Germânico.
(2) Concílio de Trento
( ) Atuação na difusão do cristianismo e na recuperação 
de fiéis para a Igreja Católica.
(3) Paz de Augsburgo
( ) Conflito violento ocorrido entre católicos e calvinistas 
na cidade de Paris.
(4) Companhia de Jesus
( ) Rigorismo dos tribunais da Inquisição e criação do In-
dex: lista de livros proibidos para os fiéis.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
a) 1 – 2 – 4 – 3. 
b) 2 – 4 – 3 – 1. 
c) 2 – 3 – 1 – 4. 
d) 3 – 4 – 1 – 2. 
e) 4 – 1 – 2 – 3. 
 
2
AULA 02
04. Sob o ponto de vista europeu, a ampliação dos horizontes geográficos tornou-se possível a partir do expan-
sionismo marítimo-comercial europeu, num processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVI, que teve 
Portugal como nação pioneira. 
Sobre a formação do Estado português, é correto afirmar que 
a) foi tardio, comparado com Estados europeus fortes, como Inglaterra e França. 
b) já nasceu grande, considerando as terras do Brasil, África e Ásia. 
c) nasceu de doações da Igreja, daí sua ligação profunda com a Igreja Católica. 
d) surgiu em terras reconquistadas aos muçulmanos na península Ibérica. 
05. Atente para as seguintes afirmações sobre a epidemia que assolou a Europa na Idade Média:
I. A peste negra devastou a Europa aniquilando um terço de sua população durante o verão de 1348.
II. A epidemia descrita pelos cronistas foi considerada uma punição pelos pecados cometidos: os judeus e os 
leprosos foram responsabilizados e considerados culpados por tal punição.
III. As cidades isolaram-se, os estrangeiros foram proibidos de entrar, pois eram suspeitos de trazer o mal.
É correto o que se afirma em 
a) I e II apenas. 
b) I, II e III. 
c) II e III apenas. 
d) I e III apenas. 
06. Com base na figura e nos conhecimentos sobre o reinado de Luís XIV, na França, assinale a alternativa correta. 
a) Como fonte histórica, a pintura é considerada produção estética destituída de articulações com a sociedade 
do período. 
b) Essa pintura representa, da perspectiva política, símbolos do Absolutismo, ao tornar reconhecida a figura do rei. 
c) O monarca Luís XIV dispunha de autoridade limitada, recordando a divisão iluminista do poder em três esferas. 
d) A extensão de direitos de cidadania ao Terceiro Estado foi um dos principais traços políticos do período. 
e) A característica política do reinado de Luís XIV foi a separação entre a instituição religiosa e o Estado. 
3
AULA 02
07. “As mulheres medievais vivem a guerra, sofrem-na, protagonizam-na e a representam; além disso, como vere-
mos, protagonizam a mediação e a construção da paz. Outrossim, aprofundar a investigação e o conhecimento 
da realidade histórica e social a partir de olhares diferentes dos convencionais faz aparecer mulheres em cená-
rios inesperados”. 
NAVARRETE, Yolanda Guerrero. Las mujeres y la guerra en la edad media: mitos y realidades. Journal of Feminist, Gender and Wom-
en Studies 3: 3-10, pág. 3, Marzo/March 2016. Acesso em: 10/07/2017. 
O trecho indica que a presença feminina na Idade Média Ocidental era 
a) restrita aos afazeres domésticos. 
b) intocada pelos constantes conflitos militares. 
c) parte integrante daquela sociedade em seus mais variados aspectos. 
d) superior à presença masculina, mais limitada em seus objetivos. 
e) virtualmente inexistente. 
08. Leia o texto a seguir:
“Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. 
Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.
Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada, e que atacá-lo de qualquer maneira é sacrilégio. (...)
O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém.”
Jaques-Bénigne Bossuet, 1627-1704
Assinale a alternativa que apresenta a forma de governo à qual o trecho se refere. 
a) Democracia representativa 
b) Monarquia constitucional 
c) Absolutismo monárquico 
d) República monarquista 
e) Monarquia populista religiosa 
09. Tanto no desenvolvimento político como no científico, o sentimento de funcionamento defeituoso, que pode levar 
à crise, é um pré-requisito para a revolução.
T. S. Kuhn. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1989.
Analise as quatro afirmações seguintes, acerca das revoluções políticas e científicas da Época Moderna.
I. A concepção heliocêntrica de Nicolau Copérnico, sustentada na obra Das revoluções das esferas celestes, 
de 1543, reforçava a doutrina católica contra os postulados protestantes.
II. A Lei da Gravitação Universal, proposta por Isaac Newton no século XVII, reforçava as radicais perspectivas 
ateístas que haviam pautado as ações dos grupos revolucionários na Inglaterra à época da Revolução 
Puritana.
III. Às experiências com eletricidade realizadas por Benjamin Franklin no século XVIII, somou-se sua atuação no 
processo de emancipação política dos Estados Unidos da América.
IV. Os estudos sobre o oxigênio e sobre a conservação da matéria, feitos por Antoine Lavoisier ao final do século 
XVIII, estavam em consonância com a racionalização do conhecimento, característica da Ilustração.
Estão corretas apenas as afirmações 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) I, III e IV. 
d) I e II. 
e) III e IV. 
4
AULA 02
10. Leia o texto a seguir.
Ao vencer sua 13ª medalha de ouro em competições olímpicas individuais – 200 m medley – o americano 
Michael Phelps superou Leônidas de Rodes, um dos mais famosos atletas olímpicos da Antiguidade. Leônidas 
competiu nos jogos de 164 a. C. e conquistou a coroa de louros em três corridas – o estádio (cerca de 180 
metros), o diaulo (cerca do dobro do estádio) e na corrida hoplitódromo, na qual os participantes tinham que 
usar proteção nas pernas, elmo e escudo [...]. O recorde de Leônidas durou cerca de 2.160 anos, atravessando 
milênios, guerras e mudanças.
 Disponível em: <www.bbc.com/portuguese/geral-37028519>. Acesso em: 01 set. 2016. 
Os Jogos Olímpicos da Antiguidade surgiram de um acordo de paz travado em 776 a. C., na cidade de Olímpia, 
entre reis de diversas regiões da Grécia.
Comparando o contexto histórico dos feitos de Phelps ao de Leônidas destaca-se 
a) o aspecto pacifista dos jogos modernos, considerando-se que, a exemplo do que ocorria na Grécia Antiga, 
diversas guerras eram interrompidas durante o período dos jogos. 
b) a transformação dos feitos realizadospor atletas antigos em lendas, que, embora não possam ser provadas 
historicamente, inspiram novos praticantes das modalidades. 
c) a manutenção de técnicas de treinamento utilizadas na Antiguidade, proporcionando aos atletas modernos a 
possibilidade de superar os grandes nomes do passado. 
d) o caráter secular e nacionalista dos jogos modernos, uma vez que os atletas gregos competiam em nome de 
suas cidades-estados e os jogos eram realizados em honra a Zeus. 
e) o baixo investimento na formação de atletas observado nos últimos séculos, possibilitando que recordes se 
mantenham inalcançáveis durante milênios. 
11. É bem provável que você tenha ouvido falar de Alexandre, o Grande (no mínimo, por causa do filme com Collin 
Farrell e Angelina Jolie). É bem provável que tenha ouvido falar da democracia ateniense. Mas também é 
bastante provável que nunca tenha se dado conta de que esses dois extremos do espectro político, a democracia 
e a monarquia absoluta, assim como as sociedades e os mundos diametralmente opostos por ele definidos 
estivessem separados no mundo antigo pela duração de uma vida. 
SCOTT, Michael. Dos democratas aos reis. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 24.
Entre os anos finais da democracia ateniense (c. 403 a.C.) e o domínio macedônico (388 a.C.), a(s) principal(ais) 
característica(s) sociopolítica(s) de Atenas foi(foram) a 
a) formação dos grandes complexos filosóficos, em especial o Socrático. 
b) ampliação da democracia que havia iniciado com Péricles, cerca de cem anos antes. 
c) dissolução da cidade-estado e sua incorporação pelas cidades vizinhas, como Tebas e Esparta. 
d) desagregação do regime democrático e as constantes disputas com as cidades-estado vizinhas. 
e) institucionalização da monarquia com a derrubada do regime democrático, instituído um século antes. 
12. Soberania popular, igualdade civil, igualdade perante a lei – as palavras hoje são ditas com tanta facilidade 
que somos incapazes de imaginar seu caráter explosivo em 1789. Não conseguimos nos imaginar num mundo 
mental como o do Antigo Regime...
DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. Mídia, cultura e revolução. Trad.,
São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 30.
As sociedades europeias do chamado Antigo Regime baseavam-se 
a) no princípio da igualdade social e econômica e no direito divino de seus monarcas. 
b) na ordenação social hierárquica e em concepções filosóficas ligadas a religiões. 
c) na perspectiva da desigualdade social e em doutrinas religiosas democráticas. 
d) na liberdade de expressão religiosa e no sentimento nacionalista. 
e) e) na efetivação da igualdade jurídica e na mentalidade clerical. 
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AULA 02
GABARITOGABARITO
01. c 
02. b
03. d 
04. d
05. b
06. b
07. c
08. c
09. e
10. d
11. d
12. b

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