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Genética da morfogênese dento-facial

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Genética da morfogênese dento-facial e anomalias 
✓ Mecanismos genéticos e moleculares controlam 
o desenvolvimento da face e da dentição. 
✓ Desenvolvimento normal – Fertilização – 
Formação completa do organismo. 
 Nos três primeiros meses ocorre a 
especialização/diferenciação das células e 
após o crescimento das estruturas, por isso 
esses meses são os mais delicados para as 
gestantes. 
 
→ 4° semana de vida intrauterina– migração das 
células da crista neural para a região da face. 
→ A face é formada pelo 1° arco branquial 
(processos de maxila e mandíbula). 
 
✓ 99% dos genes dos camundongos possuem genes 
similares com os nossos e 80% dos genes 
idênticos. Além disso, 90% dos genes associados 
a doenças são idênticos. 
✓ Técnica premiada como o Nobel de Medicina de 
2007 “nocauteava” (desativava) genes e permitiu 
a criação de modelos experimentais para diversas 
doenças, sobretudo as hereditárias, as 
cardiovasculares e o câncer. 
Mandíbula e ATM: 
 O aparelho estomatognático compartilha 
vias genéticas de desenvolvimentos, se 
acontece uma mutação pode ter uma 
modificação em vários tecidos de mesma via 
(vias comuns) 
 Exemplo: algumas mutações afetam o 
desenvolvimento mandibular e causam 
agenesia dentárias. 
 Também existem vias independentes de 
desenvolvimentos como o ramo e corpo da 
mandíbula. 
 Exemplo: determinadas mutações afetam o 
desenvolvimento do côndilo e processo 
coronóide, mas não o corpo da mandíbula. 
Palato 
→ Eventos importantes para a sua formação: 
migração (das células da crista neural para a 
região dos arcos branquiais), proliferação, 
elevação e fusão. 
→ Os mamíferos são os únicos com fechamento 
completo das cristas: precisam sugar, respirar + 
mastigar ao mesmo tempo. 
→ Palato primário e secundário: compartilham 
genes e mecanismos moleculares e, por isso, a 
maioria das fissuras envolvem lábio e os 2 
palatos. 
 Primário – todas as estruturas que estão 
situadas anteriormente ao forame incisivo. 
 Secundário – todas as estruturas que estão 
situadas posteriormente ao forame incisivo. 
→ As fissuras labiopalatinas podem acometer de 
forma isolada ou podem ser componentes de uma 
síndrome. 
 Pode ocorrer por interferência na migração 
das células da crista neural. 
 Deficiência na proliferação das cristas 
palatinas. 
 Mutações em genes 
 Fatores ambientais (ácido hialurônico – 
produto da metabolização da vitamina A). 
Síndrome de Pierre Robin 
✓ Criança nasce com fissura lábio-palatina, 
glossoptose (língua caída) e microguinatia 
(mandíbula pequena e retruída) 
Dentes 
→ Iniciação, Brotamento e Morfodiferenciação. 
→ PAX9 – sinal mais precoce determina o local do 
brotamento. Diz o local que cada dente vai brotar 
o germe. (supranumerários) 
→ A pessoa pode ser normossistêmica, mas ter 
alguma alteração no mecanismo de formação dos 
dentes quanto às anomalias no tamanho, na 
forma e no número, que causam distúrbios 
durante o estágio de morfodiferenciação do 
desenvolvimento dentário. 
 
✓ Mutação no gene MSX1 – padrão autossômico 
dominante de agenesia (acometendo 
principalmente 2° pré-molar e 3e molares) 
 
✓ Mutação no gene PAX9 – padrão autossômico 
dominante de agenesia (acometendo 
principalmente 2° pré-molares e todos os 
molares). 
 
✓ Mutações no gene AXIN2 – Padrão dominante 
de oligodontia. 
 
→ As más formações dentárias em relação aos 
tamanhos e forma acometem principalmente 
incisivos laterais superiores e 2° pré-molares. 
 
 Giselly dos Santos Gomes 
 
Fusão: 
Resulta em dentes com câmaras pulpares separadas 
e unidas na dentina. 
Geminação: 
Resulta em dentes com uma câmara pulpar. 
Dente supranumerário: 
Mais comum é o mesiodente que se localiza na linha 
média superior (Desequilíbrio na quantidade de 
dentes). 
 
Erupção ectópica 
A má posição do germe de um dente permanente 
pode guiar a erupção para um local errado. 
 Exemplo: Se a via de erupção do 1° molar 
superior leva muito para mesial em um 
estágio precoce, o 2° pré-molar será incapaz 
de erupcionar e a raiz do 2° molar decíduo 
pode ser danificada. 
 
Amelogênese 
 Células do epitélio interno se diferenciam em 
ameloblastos. 
 Estágios para formação do esmalte: Secretório 
(matriz orgânica); Transição (degradação 
proteica) e maturação (componente mineral). 
 Esmalte é o tecido mais duro do nosso organismo 
(1% de material orgânico, quanto o osso tem 
20% do seu material sendo orgânico). 
 Proteínas atuam nesses processos de formação do 
esmalte. Exemplo: Proteína ameloblastina 
codificada pelo gene AMBN – um dano genético 
nessa formação produz efeitos negativos no 
estágio de secreção do esmalte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMELOGÊNESE IMPERFEITA 
AUTOSSÔMICA DOMINATE 
→ Tipo calcificada, dano ao gene FAM83H que 
codifica para uma proteína responsável pelo 
último estágio de transição/maturação. 
 
AMELOGÊNESE IMPERFEITA 
AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
→ Tipo hipoplásica, dano ao gene ENAM que 
codifica para uma proteína da fase secretória 
(menos calcificação). 
→ Esse gene causa: Hipoplasia de esmalte + 
mordida aberta (vias de compartilhamento 
genético). 
 
AMELOGÊNESE IMPERFEITA 
AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
→ Tipo hipomaturada: mutação no gene KLK4 
(estágio de transição de maturação) 
→ Comum em populações com casamento 
consanguíneo. 
→ Cor amarelo intenso. 
 
AMELOGÊNESE IMPERFEITA DOMINANTE 
LIGADA AO X 
→ Tipo hipoplásico: mutação no gene amelogenina 
(AMELX). Localizado no cromossomo X. 
Primeira proteína solicitada no primeiro 
→ Afeta a espessura e mineralização do dente. 
 
Dentina 
 
 Dentinogênese imperfeito tipo II 
 Mutação no gene DSPP 
 13 tipos de mutações diferentes já foram 
descritas nesse gene. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Giselly dos Santos Gomes

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