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INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR

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INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR 
A Teoria de ocupação dos receptores (Clark -1933) diz que a resposta de uma droga é 
proporcional ao número de receptores ocupados. Essa teoria é baseada na reversibilidade da 
formação do complexo droga-receptor, cujas reações obedecem a Lei de Ação das Massas. 
Drogas que se ligam por ligação covalente não obedecem a essa teoria. 
À medida que se eleva a concentração da droga, aumenta-se o efeito proporcionado, 
porém existe um limite máximo de efeito do fármaco, que é explicado pela saturação dos 
receptores. Assim, a partir de uma certa dose, não há benefícios terapêuticos, ao passo que 
aumenta a probabilidade de efeitos colaterais. 
 
Droga + Receptor Complexo droga-receptor 
 
Pela Lei de Ação das Massas, que diz que a velocidade de uma reação é proporcional ao produto 
das concentrações dos reagentes, tem-se: 
V1 = K1 [D] [R] V2 = K2 [DR] 
No equilíbrio, a velocidade da direta é igual ao velocidade da inversa: 
V1 = V2 
K1 [D] [R] = K2 [DR] 
[D] K1/K2 = [DR] / [R] 
Por definição: K2/K1 = KD 
 
 
[D] 1 / KD = [DR] / [R] 
 
CURVA DOSE / RESPOSTA 
 
A tendência de um fármaco se ligar aos receptores é governada por 
sua afinidade, ao passo que a tendência de um fármaco de, uma vez 
ligado, ativar o receptor é indicada por sua eficácia. 
 
• AGONISTA PLENO (> EFICÁCIA): fármaco que causa o maior efeito quando todos os 
receptores estão ocupados (eficácia é suficiente para desencadear uma resposta 
tecidual máxima). 
K2 
K1 
Constante de associação 
Constante de dissociação 
Quanto menor o KD, maior é a afinidade da droga com o receptor, uma vez que maior 
será o K1 (constante de associação). 
 
• AGONISTA PARCIAL (< EFICÁCIA): fármaco que causa resposta menor que a do agonista pleno 
quando todos os receptores estão ocupados (resposta tecidual submáxima quando todos 
os receptores estão ocupados). 
• ANTAGONISTA: se liga ao receptor sem causar a sua ativação e, em consequência, impede 
que um agonista se ligue a esse mesmo receptor. 
 
AÇÃO INTRÍNSECA (EFICÁCIA) 
Eficácia = resposta máxima da droga / resposta máxima do agonista máximo  1 
= 1 agonista pleno 
< 1 agonista parcial 
= 0 antagonista 
 
CONSTANTE DE AFINIDADE 
1/KD = Kaf (constante de afinidade/associação) 
 
 
[D] 1/KD = [DR] / [R] 
[D] Kaf = [DR] / [R] 
 
QUANDO 50% DOS RECEPTORES ESTIVEREM OCUPADOS: [DR] = [R] 
 Quando 50% dos receptores estiverem ocupados, o número de receptores ocupados é 
igual ao número de receptores livres. Assim: 
[DR] = [R] 
[DR] / [ R] = 1 
Como: 
[D] Kaf = [DR] /[R] 
[D] Kaf = 1 
Kaf = 1 / [D] 
 
 
 
 
 
Kaf = K1/K2, ou seja, quanto maior o K1 ou menor o K2, maior a 
afinidade da droga com o receptor. Além disso, quanto maior a 
cte de associação (Kaf) menor a cte de dissociação (KD) e vice-
versa. 
Quando 50% dos rececptores estiverem ocupados 
Mede a afinidade de uma droga pelo receptor em 
metade (50%) do efeito máximo. 
 
POTÊNCIA 
Os fármacos com alta potência costumam apresentar alta afinidade pelos receptores e, 
consequentemente, ocupam uma porcentagem significativa de receptores, mesmo em baixas 
concentrações. 
 
 
 
 
 
 
 
No gráfico, o fármaco A e o fármaco B possuem a mesma eficácia, porém diferentes 
potências, uma vez que o fármaco A atinge metade do efeito máximo em baixas concentrações, 
enquanto que o fármaco B atinge metade do efeito máximo em concentrações maiores. 
 
REFERÊNCIAS 
 
• Rang & Dale: Farmacologia 
• Slides do professor Krishnamurti de Moraes Carvalho 
 
Andressa Nogueira Cardoso – Meduece 2025.1 
Raíssa Grangeiro de Oliveira – Meduece 2025.1

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