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FAUCES, ISTMO FARÍNGEO, PALATO DURO E PALATO MOLE O Palato forma o teto curvo da boca e o assoalho das cavidades nasais. O palato duro tem formato de abóbada (côncavo), o espaço é ocupado principalmente pela língua quando está em repouso. O palato mole não tem esqueleto ósseo, mas sua parte anterior é reforçada pela aponeurose palatina, que se fixa à margem posterior do palato duro. Existem 5 músculos do palato mole conforme mostrado na imagem ao lado. M. T. V. P é inervado pelo nervo pterigoideo medial (um ramo do nervo mandibular, NC V3), também chamado de ramo mandibular do nervo trigêmeo. Os outros músculos são inervados pelo ramo faríngeo do nervo vago. Durante a deglutição, primeiro o palato mole é tensionado para permitir que a língua seja pressionada contra ele, levando o bolo alimentar para a parte posterior da boca. Em seguida o palato mole é elevado posterior e superiormente contra a parede da faringe, impedindo, assim, a entrada de alimento na cavidade nasal. Na parte lateral, o palato mole é contínuo com a parede da faringe, unindo com a língua formando o palatoglosso, e unindo à faringe formando o palatofaríngeo. As fauces são o espaço entre a cavidade da boca e a faringe. O limite superior é o palato mole, o inferior é a língua e o limite lateral são os pilares das fauces, os arcos palatoglosso e palatofaríngeo. O istmo das fauces, é o espaço estreito e curto que faz a conexão entre a cavidade própria da boca e a parte oral da faringe. O limite anterior do istmo são as pregas platoglossas e o limite posterior são as pregas palatofaríngeas. A parte estreita da faringe é chamado de istmo da faringe, entre a úvula e a parte posterior da faringe OROFARINGITE OU AMIGDALITE - A amigdalite corresponde à inflamação das amígdalas, que são os gânglios linfáticos presentes no fundo da garganta e que têm como função defender o organismo contra infecções de bactérias e vírus. No entanto, quando a pessoa apresenta o sistema imunológico mais comprometido devido ao uso de medicamentos ou doenças, é possível que vírus e bactérias entrem no organismo e levem à inflamação das amígdalas. No caso da amigdalite bacteriana, os principais microrganismos envolvidos na inflamação das amígdalas são as bactérias do tipo estreptococos e pneumococos e os sintomas são mais fortes e duradouros, além de ser verificada a presença de pus na garganta.
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