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Fisioterapia em Ortopedia

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OMBRO
ARTICULAÇÕES DO OMBRO:
1- Articulação Esternoclavicular
Articulação formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. É esfeirodal e permite os movimentos de: depressão, elevação, retração e protusão. Possui as seguintes estruturas articulares:
CAPSULA ARTICULAR: circunda a articulação e varia em espessura e resistência.
LIGAMENTO ESTERNOCLAVICULAR ANTERIOR: amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação.
LIGAMENTO ESTERNOCLAVICULAR POSTERIOR: análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação.
LIGAMENTO INTERCLAVICULAR: feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas.
LIGAMENTO COSTOCLAVICULAR: é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face anterior da clavícula.
DISCO ARTICULAR: é achatado e está interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula.
2- Articulação Acromioclavicular
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda media do acrômio. É formada pelas seguintes estruturas:
CAPSULA ARTICULAR: envolve toda a articulação acrômio-clavicular.
LIGAMENTO ACROMIOCLAVICULAR: estende-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio.
LIGAMENTO CORACOCLAVICULAR: une a clavícula ao processo coracoide da escápula. É formado pelos ligamentos trapezoide e conoide.
	Existem outros dois ligamentos importantes no complexo do ombro:
LIGAMENTO CORACOACROMIAL: forte feixe triangular estendido entre o processo coracoide e o acrômio. É um ligamento importante para a estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenoide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus.
LIGAMENTO TRANSVERSO SUPERIOR: é um fino fascículo achatado inserido no processo coracoide e na incisura da escpaula.
3- Articulação Gleno-umeral
Está é uma articulação esferoide multiaxial com três graus de liberdade, realiza movimentos de: flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução, rotação interna e externa. As faces articulares são a cabeça do úmero (convexa) e a cavidade glenoide da escpaula (concova). É formada pelas seguintes estruturas:
CAPSULA ARTICULAR: envolve toda a cavidade glenoide e a cabeça do úmero.
LIGAMENTO CORACO-UMERAL: fortalece a parte superior da capsula.
LIGAMENTOS GLENOUMERAIS: são robustos espessamentos da capsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos:
1- Glenoumeral Superior, 2- Glenoumeral Médio e 3- Glenoumeral Inferior.
LIGAMENTO TRANSVERSO DO ÚMERO: estreita lamina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular.
LÁBIO DA GLENOIDE: é uma fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenoide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular facilitando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação).
► SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO
	Impacto do manguito rotador (músculos: supra espinhal – abdução ombro, infra espinhal – rotação lateral, redondo menor – rotação lateral e adução do ombro e subscapular – rotação medial e adução do ombro – o manguito tem função de estabilizar o ombro e auxiliar na dinâmica do ritmo escapuloumeral) – tuberosidade maior do úmero contra o acrômio, o ligamento coracoacromial, o processo coracoide da escapula ou a articulação acromioclavicular quando ao movimento de elevação ou posição mantida do braço acima de 90⁰.
- Arco doloroso:
	40-60⁰ indolor
	60-120⁰ arco glenoumeral doloroso
	120-170⁰ indolor
	170-180⁰ arco acromioclavicular doloroso
Em torno de 120⁰ a dor pode desaparecer porque o ombro faz rotação externa, na qual a tuberosidade sai debaixo do acrômio, aliviando a compressão.
CAUSAS:
- Atividades com o ombro acima de 90⁰
- A forma da superfície inferior do acrômio
(deve ser plano, caso contrario, haverá maior
compressão na flexão e abdução)
- Debilidade do manguito rotador (quando acontece o
processo inflamatório, ocorre hipotonia dos músculos,
ocorrendo a diminuição da força muscular e
consequentemente não haverá estabilização do ombro).
TESTES EPECIAIS: Impacto de Neer e Hawkins Kenedy (tendão do
supraespinhal e bursa subacromial).
► RÍTMO ESCAPULOUMERAL
	Para cada 15⁰ de abdução, 10⁰ acontece na articulação glenoumeral e 5⁰ acontecem como consequência do movimento escapular. O úmero pode abduzir sobre a escapula até 90⁰, visto que nesse ponto a tuberosidade maior fica bloqueada pelo acrômio. Assim, o úmero roda externamente antes dos 90⁰.
180⁰ abdução: 120⁰ na art. Glenoumeral e 60⁰ na elevação escapular.
► CINTURA ESCAPULAR
- Escapula;		- Clavícula;		- Úmero;		- Esterno;		-1ª vertebra toracia.
► FORÇAS ASSOCIADAS
	Ao iniciar o movimento de abdução (supraespinhal) a tração do m. deltoide força o úmero para dentro da cavidade glenoide.
	A ação combinada do deltoide e do manguito rotador resultam em elevação do úmero.
► TENDINITE DO SUPRA ESPINHOSO
	É a inflamação do tendão do supra espinhoso podendo provocar degeneração (movimentos abaixo de 90⁰).
COMPROMETIMENTOS:
- dor na palpação da tuberosidade maior do úmero.
- teste de Jobe positivo (arco doloroso de 60-90⁰).
- dor na face lateral e superior do ombro nos movimentos acima do plano horizontal.
- limitação nos movimentos de elevação do braço, flexão e abdução.
► TENDINITE DA CABEÇA LONGA DO BICEPS BRAQUIAL
	É a inflamação do tendão da cabeça longa do bíceps braquial. Que pode ser produzido por uso excessivo (de flexão de ombro), impacto ou instabilidade..
COMPROMETIMENTOS:
- dor na palpação do sulco biciptal.
- dor na região anterior do ombro e braço aos movimentos.
- dor ao flexionar o ombro.
- teste de Speed e Yergason.
► BURSITE SUBACROMIAL 
	Processo inflamatório da bolsa sinovial, localizada entre o acrômio e o tendão do músculo supraespinhal
COMPROMETIMENTOS:
- dor na palpação da região superior e anterior do ombro.
- dor aos movimentos de elevação do braço.
- teste de Dawbarn positivo.
- aumento do volume da região anterior do ombro.
- incapacidade ou limitação dos movimentos de elevação do braço.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO:
Fase aguda: controlar processo inflamatório.
Fase crônica: fortalecer músculos da bainha rotatória (supra espinhal – abdução ombro, infra espinhal – rotação lateral, redondo menor – rotação lateral e adução do ombro, subscapular – rotação medial e adução do ombro e cabeça longa do bíceps – flexão de ombro).
► CAPSULITE ADESIVA
	Ocorre por uma inflamação na cápsula articular do ombro, seguida por um enrijecimento da mesma com limitação dos movimentos do ombro.
	A capsula articular do ombro é uma estrutura a base de colágeno, elástica e flexível, que reveste a articulação, ajudando na estabilidade e função do ombro. Quando inflama, ela incha, fica vermelha e mais espessa, perdendo sua elasticidade. A dor e a progressiva limitação dos movimentos dessa articulação caracterizam a Capsulite adesiva.
	
A capuslite no ombro possui três fases. Inicialmente, surge a dor com a progressiva limitação dos movimentos do ombro de forma gradual, a denominada fase inflamatória. Em seguida, vem a fase restritiva ou de congelamento, quando os movimentos já estão bem limitados. Por ultimo, há a fase de descongelamento ou restauração dos movimentos do ombro, também lenta e progressiva. 
► SUBLUXAÇÃO DO OMBRO
	Perda de contato parcial da posição das duas superfícies articulares.
► LUXAÇÃO
	Perda da relação total entre as superfícies articulares.
► LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
	É uma articulação sinovial plana, os movimentos que acontecem são de deslizamento.
Estabilizadores passivos: 
- ligamento acrômio clavicular – promove estabilidade principalmente no sentido antero-posterior.
- ligamento coracoclavicular – fornecem estabilidade vertical.
Estabilizadores ativos:
- feixe anterior do deltoide (flexão) junto com o feixe superior do peitoral maior (adução, rotação interna e flexão) são responsáveis pela estabilização da articulação.- Na luxação não pode fortalecer as fibras superiores do músculo trapézio porque isso vai fazer com que a clavícula suba.
MECANISMO DE LESÃO: queda com a mão espalmada.
CLASSIFICAÇÃO:
Grau I: ligamentos sem ruptura, não apresenta assimetria de clavícula e ocorre estiramento ou ruptura de pequenas fibras.
Grau II: ruptura parcial com maior número de fibras, clavícula assimétrica. É necessário fazer imobilização de 1-2 semanas.
Grau III: ruptura total, articulação instável e elevação da clavícula.
► LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL
	Coaptação fraca da cabeça do úmero com a cavidade glenoide. É a articulação mais móvel, capsula e ligamentos são mais frouxos.
PRINCIPAIS ESTABILIZADORES DA ARTICULACAO SÃO OS MUSCULOS DA CINTURA ESCAPULAR.
Estabilizadores passivos: geometria óssea, lábio da glenoide, capsula e ligamentos.
Estabilizadores ativos: 
- primário: manguito rotador, deltoide e cabeça longa do bíceps.
- secundário: peitoral maior, redondo maior e grande dorsal.
COMPROMETIMENTOS IMEDIATOS À LESÃO DE LUXAÇÃO:
- dor forte e persistente até redução da luxação.
- impossibilidade de movimentos do ombro.
- sinal de dragona.
TESTES ESPECIAIS:
Apley (mobilidade ativa), Apreensão anterior (instabilidade anterior do ombro – luxação da articulação glenoumeral), Gaveta Anterior e Posterior (instabilidade posterior – luxação da articulação glenoumeral).
TRATAMENTO:
Objetivo: 
- controlar processo inflamatório	CDB, OC, LASER.
- estimular regeneração tecidual
- restabelecer ADM
- melhorar força muscular
- melhorar estabilidade articular – exercícios pendulares.
► SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORACICO
	Complexo sintomático resultante da compressão no plexo neurovascular (raízes nervosas cervicais e articulação subclávia) na saída torácica no processo através do pescoço e ombro.
	
COMPROMETIMENTOS:
- pode ter dor irradiada para MMSS
- parestesia
- diminuição de força
- perda de função
- palidez de MMSS
LOCAIS QUE PODEM SER ACOMETIDOS:
- Triangulo escalenico: primeira costela, escaleno anterior e médio - contratura de escaleno e anomalia no processo transverso de c7.
- Espaço costoclavicular: clavícula e primeria costela - fratura de clavícula, anomalia da primeira costela, alteração postural (postura militar).
- Espaço subcoracoide: processo coracoide da escapula e tensão do músculo peitoral menor - MMSS elevados acima de 90⁰, alteração postural, ombro protuso, aumento da cifose e movimentos repetidos dos MMSS.
QUADRO CLÍNICO DISFUNCIONAL:
- diminuição de força muscular
- atrofia muscular em musculos intrínsecos da mao
TESTES ESPECIAIS:
- Teste de Adson e Ross.
COTOVELO
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
	A articulação do cotovelo é um gínglimo ou articulação em dobradiça. Possui três articulações:
1- úmero-ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna. Permite flexão de 145⁰;
2- úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio;
3- rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna, ocorre os movimentos de pronação (90⁰) e supinação (80⁰). 
As superfícies articulares são reunidas por uma capsula que é espessada medial e lateralmente pelos ligamentos colaterais ulnar e radial.
CAPSULA ARTICULAR: circunda toda articulação e é formada por duas partes: anterior e posterior. A parte anterior é uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte posterior é fina e membranosa e consta de fibras oblíquas e transversais.
LIGAMENTO COLATERAL ULNAR: feixe triangular espesso constituído de duas porções: anterior e posterior, unidas por uma porção intermediária mais fina.
LIGAMENTO COLATERAL RADIAL: feixe fibroso triangular, menos evidente que o ligamento colateral ulnar.
	A articulação radio-ulnar proximal é uma juntura trocoide ou em pivô, entre a circunferência da cabeça do rádio e o anel formado pela incisura radial da ulna e o ligamento anular.
LIGAMENTO ANULAR: é um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do radio, mantendo-a em contato com a incisura radial da ulna.
	Da borda inferior do ligamento anular sai um feixe espesso de fibras que se estende até o colo do rádio, denominado ligamento quadrado.
	Na extensão, o primeiro fator de bloqueio é a fossa olecraniana. Na flexão, o choque muscular é o primeiro fator de bloqueio do movimento, seguido pelo choque ósseo.
ÂNGULO DE CARREGAMENTO
	Na posição anatômica, os eixos longitudinais do úmero e do antebraço formam esse ângulo. Na mulher (o-15⁰) e no homem (0-5⁰).
PALHETA UMERAL
	Ângulo da superfície articular umeroulnar - 45⁰.
- importante para o encaixe do olecrano na fossa olecraniana (extensão) e o processo coronóide, na fossa supracondilar (flexão).
- Ângulo > que 45⁰ na extensão, é comprometimento no movimento.
- Ângulo < que 45⁰ na flexão, é comprometimento no movimento.
LESÕES COMUNS
	Fraturas por traumas ou avulsões, luxações ou por movimentos repetitivos (epicondilites).
► EPICONDILITE LATERAL DO UMERO – COTOVELO DE TENISTA
	Processo inflamatório do epicôndilo lateral do úmero com consequente degeneração dos tendões extensores (extensor radial longo do carpo, extensor comum dos dedos, extensor do dedo mínimo, extensor ulnar do carpo e supinador). Acomete as pessoas que fazem muita flexão dos dedos porque no ato de fletir a mão, os extensores do punho se contraem junto com os flexores dos dedos, ocorrendo sinergia.
TESTES ESPECIAIS:
Teste de Mill, Cozen, Extensor comum dos dedos.
► EPICONDILITE MEDIAL DO UMERO – COTOVEL DE GOLFISTA 
	Processo inflamatório do epicôndilo medial do úmero com consequente degeneração dos tendões flexores (pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor ulnar do carpo). Acontece normalmente com pessoas que fazem muita flexão de dedo.
COMPROMETIMENTOS:
- dor na região lateral ou medial do cotovelo.
- dor na palpação do epicôndilo medial ou lateral do úmero.
LIMITAÇÕES:
- segurar objetos.
- abrir portas
- aperto de mão.
TESTE ESPECIAL: cotovelo de golfista.
TRATAMENTO PARA EPICONDILITE:
Fase aguda: controlar processo inflamatório (CDB – polo positivo na dor porque tem efeito de endosmose (reabsorve edema): DF + CP por 12 minutos).
Fase crônica: alongamentos, fortalecimento e massagem de fricção.
► COTOVELO VALGO E VARO
	Desvio valgo e varo: diminuição ou aumento do ângulo de transporte do cotovelo, geralmente é consequente de uma fratura supracondilar.
	Ao longo da vida, qualquer uma dessas deformidades resultará em paralisia ulnar tardia.
PUNHO E MÃO
ARTICULAÇÃO DO PUNHO
	Formada pela articulação radio-ulnar distal e radio-carpica.
A articulação radio-ulnar dista é uma juntura trocoide formada entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela capsula articular e pelo disco articular.
CAPSULA ARTICULAR: é constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados ligamento radioulnar ventral e ligamento radioulnar dorsal.
DISCO ARTICULAR: tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça da ulna, unindo firmemente as extremidades inferiores da ulna e do rádio.
	A articulação radio-carpica (sindesmose) é uma juntura condilar. É formada pela extremidade distal do radio e a face distal do disco articular com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação radio-carpica é formada pelos seguintes ligamentos:
LIGAMENTO RADIOCARPICO PALMAR: largo feixe membranoso inserido na margem anterior da extremidade distal do radio, no seu processo estiloide e na face palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal.
LIGAMENTO RADIOCARPICO DORSAL: é menos espesso e resistente que o palmar. Sua inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal do radio. Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam=se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal.
LIGAMENTO COLATERAL ULNAR: cordão arredondado inserido proximalmente na extremidade do processo estiloideda ulna e distalente no ossos piramidal e psiforme.
LIGAMENTO COLATERAL RADIAL: estende-se no ápice do processo estiloide do rádio para o lado radial do escafoide.
► SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
	Neuropatia comportamental do punho decorrente da compressão do nervo mediano.
	A síndrome só ocorre quando tem comprometimento do nervo mediano que gera dor e parestesia. Caso apresente só dor, sem comprometimento do nervo mediano, tem-se uma tenossinovite.
ESTRUTURAS: tendões flexores dos dedos profundo e superficial, tendão flexor longo do polegar e nervo mediano.
TESTES ESPECIAIS: teste de phallen (especifico para STC), Sinal de Tinel (neurite do nervo mediano).
CAUSA: movimentos repetitivos
COMPROMETIMENTOS:
- dor ou parestesia do primeiro ao quarto dedo na face lateral.
- hipoestesia na face palmar dos dedos.
- atrofia dos musculos da região tenar.
- diminuição de força muscular.
TRATAMENTO:
Fase aguda: controlar processo inflamatório (ondas curtas pulsado)
Fase crônica: diminuir aderência com massagem de fricção, mobilização neural, fortalecimento muscular e utilizar calor para extensibilidade das fibras e vascularização.
► TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
	Inflamação dos tendões e da bainha tendinosa do primeiro túnel (extensor curto e abdutor longo do polegar).
CAUSA: movimentos repetitivos do punho. É comum em costureiras por terem e trauma direto sobre o primeiro túnel.
COMPROMETIMENTO:
- dor na região do processo estiloide do radio
- tumefação e crepitação dos tendões
- teste de Filkenstein positivo
- diminuição de força do polegar.
TRATAMENTO: 
Fase aguda: controlar processo inflamatório (ocp)
Fase crônica: diminuir aderência com massagem de fricção, mobilização neural, fortalecimento muscular e utilizar calor para extensibilidade das fibras e vascularização.
► LER/DORT
A LER/DORT é conceituada com uma síndrome relacionada ao trabalho, caracterizada por eventuais sintomas associados ou não, como: dor, sensação de peso, parestesia e fadiga. Manifestando-se, principalmente, em região cervical, cintura escapular e/ou membros superiores decorrentes das atividades laborais. Estes distúrbios ocupacionais são frequentes entre o sexo feminino e na faixa etária entre 20 e 40 anos de idade.
As estruturas anatômicas acometidas, geralmente, estão presentes nas principais articulações dos membros superiores e inferiores. Podem ser classificadas conforme sua localização anatômica em dois grupos: estruturas localizadas no interior das articulações (sinovias, ligamentos e cápsulas) e estruturas posicionadas ao redor das articulações (tendões, músculos, fáscias e nervos). Essas regiões recebem grande carga provindas da realização dos movimentos musculares repetitivos e/ou exagerados.
O DORT é o resultado das interações entre o indivíduo e seu ambiente, com predisposição de condições físicas e psíquicas, relacionados a um ambiente de trabalho facilitador, onde os aspectos quantitativos são maiores em relação aos aspectos qualitativos.
Os fatores de riscos das LER/DORT incluem, de um modo geral, os itens do trabalho que se relacionam de alguma forma, direta ou indiretamente, com a manifestação clínica, e podem ser divididos em dois grupos: os fatores intrínsecos, que são aqueles inerentes ao trabalhador, como, postura inadequada, antropometria inadequada, dentre outros; os fatores extrínsecos, que são aqueles que dizem respeito às empresas, como, ritmo das atividades, condições ambientais desfavoráveis, organização do trabalho, dentre outros. Existe outra maneira de esquematizar os fatores de riscos, dividindo-os por categorias: fatores biomecânicos (exemplo, força excessiva na realização da tarefa), organizacionais (exemplo, ausência de pausas), ambientais (exemplo, frio) e psicoemocionais (exemplo, estresse).
A fisioterapia preventiva engloba um conjunto de ações que amenizam ou eliminam os fatores etiológicos de dores e desconfortos no trabalho, através de estímulos da percepção e consciência corporal, instrução acerca das posturas inadequadas, organização espaço-temporal, programas preventivos de orientação, ginástica laboral, que são exercícios físicos específicos durante o expediente, objetivando o relaxamento e alongamento muscular.
Os benefícios diretos para as empresas seriam a melhoria na qualidade no serviço, diminuição do absenteísmo, agilidade do colaborador; já para os trabalhadores incluem diminuição dos quadros álgicos, prevenção das doenças ocupacionais, diminuição do cansaço e fadiga muscular, melhor relacionamento entre a equipe e o ambiente de trabalho, melhor desempenho nas tarefas, aumento da produtividade.
O fisioterapeuta do trabalho pode atuar em análises ergonômicas (e suas intervenções), biomecânicas e antropométricas, exercícios laborais, avaliação postural e promoção da saúde através de conscientização.
MÃO: A mão é composta por pregas palmares que são aderências de tecido subcutâneo que fixam aos nossos metacarpos. Existem para criar os quatro arcos da mão:
1- ARCO TRANSVERSO DISTAL
2- ARCO TRANSVERSO PROXIAL
3- ARCO LONGITUDINAL LATERAL
4- ARCO LONGITUDINAL MEDIAL.
Eles possibilitam abrir e fechar as mãos.
METACARPOS
	Mobilidade: I > V > IV > II > III. O III é o menos móvel, pivô de dobramento dos arcos.
BAINHA FIBROSA
	Sustenta os tendões dos dedos e são revestidos por bainhas sinoviais.
QUADRIL
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
	É uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo.
	Os ligamentos que formam essa articulação são:
CAPSULA ARTICULAR: envolve toda articulação coxofemoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa.
LIGAMENTO ILIOFEMORAL: feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Esta intimamente unido à capsula e serve para reforça-la.
LIGAMENTO PUBOFEMORAL: infere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a capsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemroal.
LIGAMENTO ISQUIOFEMORAL: nasce no isquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da capsula.
LIGAMENTO DA CABEÇA DO FEMUR: insere-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes até ausente.
ORLA ACETABULAR: é uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim mais profunda a cavidade. Ao mesmo tempo que protege e nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um circulo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar.
LIGAMENTO TRANSVERSO O ACEETABULO: parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular.
Plano Frontal: Ângulo de inglinação: 125⁰ no adulto, 120⁰ no idoso e 150⁰ no lactante.
	Quando o ângulo for maior que 125⁰ = COXA VALGA.
	Quando o ângulo for menor que 125⁰ = COXA VARA.
Plano Transverso: ângulo de torção ou anteversão: é determinado pelo posicionamento do fêmur. Normalmente, a diáfise e o colo rodam externamente em relação à diáfise, criando um outro ângulo de torção, que no adulto é de 15 a 18⁰.
	ANTEVERSÃO: artelhos para dentro – RI.
	RETROVERSÃO: artelhos para fora – RE.
► ARTROPLASTIA DO QUADRIL
	Substituição das superfícies articulares de uma articulação por prótese.
- Artroplastia Total: será substituído colo, cabeça e acetábulo.
- Artroplastia Parcial: será substituído colo e cabeça.
CRITERIOS PARA INDICAÇÃO:
- maior que 60 anos.
- nível de gravidade do comprometimento.
- comprometimento funcional da articulação (dificuldade em realizar as AVDS).
- fratura de colo femoral.
VIAS DE ACESSO:
Abordagem posterior: facilidade de exposição do acetábulo e canal femoral, não há interferência no aparelho abdutor e é também atribuída a ela uma menor prevalência de trombose venosa profunda.
Abordagem anterior: não viola a inserção de tendões e músculos, mas, há varias estruturasimportantes: artéria femoral, ligamento inguinal, nervos.
Abordagem lateral: facilidade na colocação dos implantes e o baixo risco de instabilidade, porém, existe o risco de lesão na inserção dos músculos abdutores.
APÓS A CIRURGIA:
- manutenção do quadril abduzido a 30 graus.
- evitar flexão de quadril além de 90 graus.
- evitar adução além da linha média do quadril e rotação medial do quadril.
PRÓTESES:
não fixada = não cimentada.
- indicado para pacientes com uma boa qualidade óssea.
- descarga de peso após 6 semanas.
- liberação da carga é tardia.
 fixada = cimentada.
- descarga de peso e pós operatório imediato.
JOELHO
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
	A articulação do joelho pode ser descrita como gínglimo ou articulação dobradiça entre o fêmur e a tíbia e plana entre o fêmur e a patela.
	Grande estabilidade; extensão.
	Grande mobilidade: flexão.
	Para ocorrer o alinhamento, o fêmur é uma estrutura em valgo. Já a tíbia é uma estrutura em varo.
PATELA: osso sesamóide. Ela aumenta a eficácia do quadríceps levando para frente sua força de tração. É um osso submetido a esforços de tração enorme.
Flexão-extensão: nesse moimento, sempre ocorre o movimento acessório de rotação. Isso acontece porque as faces articulares dos condilos do fêmur são diferentes. Desigualdade do contorno, a forma das glenoides e orientação dos ligamentos colaterais.
- compartimento medial: o condilo em forma convexa com o condilo tibial em forma côncava.
- compartimento lateral: condilo femoral em foram de esfera com o condilo tibial em forma convexa.
	Os ossos da articulação do joelho são unidos pelas seguintes estruturas:
CAPSULA ARTICULAR: consiste em uma membrana fibrosa, delgada mas resistente, reforçada em quase toda sua extensão por ligamentos intimamente aderidos a ela. Abaixo do tendão do quadríceps femoral a cápsula é representada apenas pela membrana sinovial.
LIGAMENTO PATELAR: é a porção central do tendão do quadríceps femoral que se continua da patela até a tuberosidade da tíbia. A face posterior do ligamento patelar está separada da membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial.
LIGAMENTO POLÍTEO OBLÍQUO: é formado por fascículos separados uns dos outros. Forma parte do soalho da fossa poplítea.
LIGAMENTO POPLÍTEO ARQUEADO: forma um arco do côndilo lateral do fêmur à face posterior da capsula articular. Está unido ao processo estiloide da cabeça da fíbula por seis feixes convergentes.
LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL: insere-se no condilo medial do fêmur e no condilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos condilos mediais do fêmur e tíbia. Resiste o estresse em valgo do joelho.
LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: inserido no condilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos condilos laterais do fêmur e tíbia. Resiste o estresse em varo do joelho.
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: insere-se na eminencia intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do condilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sanguíneo relativamente escasso. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (movimento de gaveta anterior). Exerce o mecanismo de trava do joelho. Quando lesionado, há tumefação em todo o joelho, a depressão da tíbia é um comprometimento.
LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR: insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige-se para frente e medialente, para se fixar na parte anterior da face medial do condilo medial do fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da articulação do joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou deslocamento anterior do fêmur (movimento de gaveta posterior). Importante no mecanismo desacelerador e frenador do joelho.
	Além dos ligamentos, o joelho possui também outra estrutura importante na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos. Os meniscos são duas laminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os condilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia.
	Os meniscos são estabilizadores passivos, melhora as congruências das superfícies articulares, protege a cartilagem articular absorvendo o impacto do fêmur sobre a tíbia. Nutre e lubrifica a articulação.
MENISCO MEDIAL: é de forma quase semi-circular, um pouco alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na fossa intercondilar posterior da tíbia.
MENISCO LATERAL: é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminencia intercondilar anterior da tíbia e a posterior na eminencia condilar da tíbia.
LIGAMENTO TRANSVERSO: une a margem anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial.
LIGAMENTOS CORONARIOS: são porções da capsula que unem a periferia dos meniscos com a margem da cabeça da tíbia.
Articulação tíbio-fibular proximal
	Articulação deslizante entre o condilo lateral da tíbia e a cabeça da fíbula. É formada por uma capsula articular e os ligamentos anterior e posterior.
CAPSULA ARTICULAR – Circunda a articulação e adere ao redor das margens das facetas articulares da tíbia e fíbula.
LIGAMENTO ANTERIOR: se dirigem obliquamente da cabeça da fíbula para a parte anterior do côndilo lateral da tíbia.
LIGAMENTO POSTERIOR: se dirige obliquamente para cima, da parte posterior da cabeça da fíbula para a parte posterior do côndilo lateral da tíbia.
ESTABILIZADORES DINAMICOS: quadríceps, isquiotibial, trato ilio tibial e pata de ganso (semitendinoso, sartorio e grácil).
► LESÃO NO MENISCO
	O mecanismo de lesão é forçar em varo ou valgo.
	O comum é lesionar valgo com rotação externa da tíbia. Vai lesar o ligamento medial, menisco medial, podendo lesar também o LCA e sendo mais grave, o LCP.
	É raro, lesionar varo em rotação interna da tíbia. Lesa: ligamento lateral, LCA e LCP.
► LIGAMENTOPLASTIA DO LCA
	É colocado um tendão no lugar do ligamento (tendão patelar, semitendinoso ou grácil).
OBJETIVOS TRATAMENTO: controlar processo inflamatório, reabsorver derrame articular, aliviar dor, ativar quadríceps, aumentar descarga de peso.
	Um ano após a cirurgia, o ligamento tem 80% de resistência do LCA normal.
► TENDINITE PATELAR
A Tendinite patelar, também conhecida como joelho do saltador, é uma condição que aparentemente ser inofensiva. Porém, se não tratada adequadamente pode se tornar crônica e diminuir consideravelmente o rendimento do indivíduo, levando a incapacitação da prática esportiva.
A articulação do joelho é formada pela junção do fêmur, da tíbia e da patela, por ligamentos, meniscos, sendo ponto de inserção musculotendínea, e envolta pela cápsula articular.
A principal função dessa articulação é a de absorver a energia cinética gerada pelo contato dos membros inferiores ao solo e de transmitir o movimento aos demais seguimentos do corpo. Isto se deve a dois mecanismos básicos: a chamada contração muscular excêntrica, onde a fibra muscular contrai e alonga, resistindo ao movimento e aos graus de flexão.
A patela é ponto de inserção de dois importantes tendões: o patelar e o quadricipital. O tendão patelar vai do ápice da patela até a região da tuberosidade da tíbia, e o tendão quadricipital, que é uma continuação do reto femoral, e se insere na base patelar.
A Tendinite Patelar é uma condição inflamatória que afeta a fixação do tendão patelar no polo inferior da patela devido ao mecanismo de cisalhamento que ocorre nos movimentos de desaceleração no esporte.
A Tendinite Patelar é geralmente causada esforço repetitivo sobre o tendão patelar e do quadríceps durante atividades de salto, e por desequilíbrio na contração muscular. De certa maneira, o quadríceps deixa deabsorver toda a energia cinética, sobrecarregando o tendão patelar, o qual está localizado na região infrapatelar se estendendo até a tuberosidade da tíbia. Devido à sobrecarga, o tendão patelar começa a sofrer microruptura e degeneração.
SINTOMAS:
- Dor e sensibilidade na região infrapatelar
- Edema no joelho ou onde o tendão patelar se conecta ao osso da perna
- Dor ao saltar, correr ou caminhar, especialmente ladeira ou escada abaixo.
- Dor ao dobrar ou esticar a perna
- Sensibilidade na parte de trás da patela
OBJETIVO DO TRATAMENTO:
Promover o alívio da dor, auxiliar na diminuição do processo inflamatório, melhorar o sinergismo muscular através do fortalecimento da musculatura, e conscientização do gesto esportivo.
Fase aguda: mobilização da patela, crioterapia, alongamento, exercício passivo e orientações.
Fase crônica: alongamento, exercício de fortalecimento e propriocepção.
► DOENÇA DE OSGOOD-SCHALTTER
	É conhecida como epifese de tração. É uma patologia inflamatória que acomete a cartilagem da apófise de crescimento do tubérculo tibial devido ao esforço excessivo do tendão patelar.
ETIOLOGIA:
Epifese cartilaginosa fica prolongada, prevalência em adolescente do sexo masculino, idade geralmente entre 10-14 anos. Adolescentes que praticam esportes são mais suscetíveis ao aparecimento da doença.
QUADRO DISFUNCIONAL:
Dor, sensibilidade, eritema e edema.
TRATAMENTO:
Fase aguda: crioterapia para sinais inflamatorios, TENS/cdb/interferencial para analgesia, laser para regeneração tecidual.
Fase cronica: alongamento e fortalecimento dos músculos quadríceps e isquiotibiais, fortalecimento de extensores de joelho, exercícios isométricos, exercícios de propriocepção, orientações como o uso do protetor infrapatelar. Importante corrigir os movimentos durante o esporte e a intensidade dos treinos.
► SÍNDROME FEMORO PATELAR
	Conhecida também com condromalacea patelar.
Condromalácea patelar (amolecimento da cartilagem) – pode ser originada pela SFP.
Condro = cartilagem, malacea = amolecimento.
SPF/SDPF: pode ter uma condromalácea – uma consequência de mau alinhamento da patela. 
CLASSIFICAÇÃO ARTICULAÇÃO PATEO FEMORAL: articulação sinovial plana.
ESTABILIDADE DA ARTICULAÇÃO PATELO FEMORAL:
1. Geometria óssea: a faceta lateral é maior e mais côncava, o côndilo lateral é maior e mais convexo. Geometria óssea do côndilo femoral lateral não luxa.
► para saber se há má formação patelar, vê através de exame de imagem.
1. Retináculos e músculos
Forças de agem sobre a Patela:
· Quanto maior a resultante das forças, maior a lateralização (valgo) e maior é a instabilidade.
· Não luxa para lateral porque o côndilo femoral lateral é maior.
· O ângulo Q pode alterar a instabilidade – SPF mais comum em mulher, porque o angulo Q é maior. 
· Vista anterior (plano frontal): força em valgo resultante – é fisiológica, tendência em luxar, mas não luxa; aumenta força resultante – mais fácil lateralizar. 
SE O PACIENTE APRESENTAR ESSES SINAIS, PODE GERAR SFP: (prova)
1. Fraqueza do musculo vasto medial.
1. Encurtamento do trata Ílio Tibial.
1. Desequilíbrio de forças entre vasto lateral e vasto medial.
1. Retração do retináculo lateral.
1. Aumento do ângulo Q (SFP é mais comum em mulher porque o ângulo Q é maior nelas).
1. Torção femoral (antiversão do colo do fêmur).
1. Desequilíbrios musculares.
QUAIS ALTERAÇÕES PODEM INFLUENCIAR NO ALINHAMENTO DA PATELA?
- fraqueza do M. vasto medial/ desequilíbrio de forças entre vasto lateral e vasto medial
- encurtamento do trato iliotibial
- retração do retináculo patelar lateral
- aumento do ângulo Q
Alterações posturais pelo aumento do ângulo Q:
- torção tibial
- joelho valgo/varo
- antiversão femoral
EXAMES AUXILIARES:
· imagem de perfil.
· http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/guia/joelho-instavel-tem-causa-no-mau-alinhamento-do-aparelho-extensor.html
· Patela alta (Caton Deschamps): valor superior a 1,3 
· Patela baixa (Caton Deschamps): valor inferior a 0,6 
Displasia óssea da patela: 
Parte branca: derrame articular
Classificação: 
· Tipo I: facetas côncavas, simétricas, tamanho igual 
· Tipo II: faceta medial convexa, mais comum 
· Tipo III: faceta medial bem menor, associada a instabilidade PF 
· Tipo IV: ausência da crista e faceta medial
Aspectos Cinesiológicos da Articulação Patelofemoral Área de Contato entre Patela e Tróclea Femoral:
· ↑ Ângulo de Flexão do Joelho: ↑ área de contato da patela 
· Área de contato da patela não é constante 
PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO:
Baseado nos artigos: 
1. Com relação a área de contato de articulação patelofemoral (patela e tróclea femoral) nos movimentos de flexão e extensão de joelho: aumenta a medida que o ângulo de flexão aumenta. 
1. A força de compressão patelar (compressão da patela contra a tróclea femoral): aumenta a medida que o ângulo de flexão de joelho aumenta e aumenta a medida que a força de contração de quadríceps aumenta. PROFESSOR MARCELO COBRA EM REUNIÃO CLÍNICA OU PROVA!
1. Relacionado ao exercício – nos exercícios de extensão de joelho em CCA ao aplicarmos uma resistência ao movimento de força de compressão patelar: aumenta.
1. Nos exercícios de agachamento em CCF, a força de compressão patelar: aumenta. 
1. Estresse de contato – com relação ao estresse de contato patelo femoral (relação de forca de compressão da patela por unidade de área de contato) nos exercícios de extensão em CCA em extensão plana é: maior significativamente.
1. Com relação ao estresse de contato patelo femoral (relação de força de compressão da patela por unidade de área de contato) nos exercícios de leg press em CCF é: menor significativamente. 
CCA: parte da flexão para a extensão! Amplitude que varia de 50 a 90o é mais seguro (abaixo de 50o é maior a força de compressão). Força de compressão patelar é menor entre 60o. 
CCF: parte da extensão para flexão! Ação mínima do quadríceps, quanto mais agacha, mais a força do quadríceps, porem o estresse de contato aumenta. 
► SÍNDROME DA DOR FEMORO PATELAR
Caracterizada por dor difusa retro ou peripatelar de causa Multifatorial.
Quadro doloroso é desencadeada ou agravada ao subir ou descer escadas/rampas, agachamentos ou períodos prolongados na posição sentada.
Frequente em jovens (18 a 30 anos), fisicamente ativos do sexo feminino.
SINAIS E SINOTMAS
- DOR RETROPATELAR QUE PIORA AOS ESFORÇOS
- SENSIBILIDADE DOLOROSA NA PALPAÇÃO
- PERIPATELAR
- CREPITAÇÃO ARTICULAR
- DERRAME ARTICULAR
FRATURA DO ESQUELETO APENDICULAR
***o fisioterapeuta não é responsável pelo tratamento de uma fratura, quem trata ela é o medico.
- paciente fica com certo membro imobilizado com gesso.
Possíveis comprometimentos que o paciente pode apresentar ao chegar na fisioterapia (vai depender da gravidade da fratura e do tempo de imobilização):
1. Edema (gravitacional – de extremidade; duro – fibroso).
1. Atrofia muscular por desuso (deve observar todo o membro).
1. Diminuição da força muscular.
1. Encurtamento muscular.
1. Rigidez articular.
1. Dor por consequência da rigidez articular.
1. Diminuição da ADM (por encurtamento muscular, rigidez articular, diminuição grave da força muscular, bloqueio ósseo e processo inflamatório).
O QUE É FRATURA EXPOSTA COMINUTIVA? Fratura com “esfarelamento”, vários pedaços.
DEFINIÇÃO
· É a interrupção completa ou parcial na continuidade de um osso.
DESCRIÇÃO DAS FRATURAS:
Linhas da fratura:
Pode ser transversal, obliqua, espiralada (geralmente, torração), impactada (queda) e cominutiva.
Fratura exposta: é quando há um contato entre o foco de fratura com o meio externo. Há maior risco de infecção.
Fratura fechada: não há comunicação do foco de fratura com o meio externo. Há menor risco de infecção.
TIPOS DE FRATURAS:
TRAUMÁTICAS: (direta ou indireta).
PATOLÓGICA: um trauma não muito significativo causa uma fratura porque o osso já esta fragilizado.
FRATURA POR ESTRESSE: por fadiga, ocorrem principalmente em atletas.
TECIDO ÓSSEO
SABER PORCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DO OSSO
Osteoblastos: síntese da parte orgânica da matriz óssea e mineralizaçãoda matriz.
Osteoclastos: manutenção da parte orgânica da matriz óssea.
Matriz óssea: 50% é parte inorgânica (cálcio, fosfato). A parte orgânica é formada por fibras colágenas, constituídas por colágeno tipo I e por pequena quantidade de proteoglicanas e glicoproteínas.
PRA QUE SE EXAMINA EXAME DE IMAGEM? Para saber o processo de consolidação do osso, se a fratura está alinhada.
Processo de consolidação de fraturas:
1. Fase infamatória (formação de hematoma): a fratura vai romper vaso sanguíneo e formar hematoma. Ocasiona na migração de células inflamatórias: neutrófilos, macrófagos e fagócitos. Radiograficamente: a linha de fratura pode tornar-se mais visível à medida que vai sendo removido o tecido necrosado. Deve tomar cuidado para não desalinhar essa fratura.
1. Fase de reparação (formação do calo ósseo – “calo mole”: presença de hematoma de condroblastos e fibroblastos); irá sintetizar colágeno, tecido fibrocartilaginoso. O tecido “calo mole” é maturo e pouco resistente não pode ser submetido a estresse excessivo.
Fase de reparação (formação de calo ósseo – “calo duro”): mineralização do calo mole, pelos osteoblastos convertendo-o num calo duro aumentando a estabilidade da fratura. O tecido é mais resistente e pode ser submetido a estresse gradativamente. O tecido cartilaginoso é substituído por tecido ósseo. Radiograficamente: a linha da fratura pode não ser visível.
1. Fase de remodelação: osteoblastos e osteoclastos substituem o osso desorganizado e imaturo por osso organizado e maturo. Foco de fratura estável. Radiograficamente: é habitual que a linha de fratura não seja mais visualizada.
CONSOLIDAÇÃO CLINICA: 
Tempo de consolidação: 
Criança: 4-6 anos.
Adultos: 2-3 anos.
Fatores que influenciam na consolidação:
Suprimento sanguíneo no local da fratura.
Estabilidade do foco de fratura.
Ausência de infecções no foco da fratura.
Local da fratura.
OBS: na anamnese de um paciente com fratura é importante saber, o mecanismo de lesão, o tempo de lesão e o tratamento imediato.
TRATAMENTO CLINICO: redução – “colocar o osso no lugar”.
· Manipulação fechada.
· Tração transesquelética. Evitar edema de extremidade do membro lateral à tração, exercício de dorsiflexão e flexão plantar. Podem ser exercícios ativos livres, com resistência (sempre que possível, conforme a função do paciente), exercício isométrico – para melhorar adm, força, rigidez. Avaliar se o paciente precisa de auxilio respiratório. No membro operado, exercício de tornozelo, isométrico de quadríceps e isquiotibiais.
· Redução cirúrgica.
· Imobilização.
FIXADORES EXTERNOS: a vantagem é que com ele, é possível fazer a reabilitação precoce.
FIXADORES INTERNOS: osteosinteses: placas metálicas, enxerto ósseo com placa e parafuso, haste intramedular, placa-prego, fios metálicos.
COMPROMETIMENTOS PÓS IMOBILIZAÇÃO:
- dor ao movimento;		- edema (fibroso e/ou gravitacional);
- atrofias musculares;		- flacidez (hipotonia) muscular;
- retrações musculares;		- diminuição da ADM;
- diminuição da força muscular.
TORNOZELO/PÉ
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO
	Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, tem-se a articulação tíbio-fibular distal (sindesmose). 
É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e posterior, transverso inferior e interósseo.
LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR: É um feixe de fibras achatado que se estende oblíqua, distal e lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da fíbula, na face anterior da sindesmose.
LIGAMENTO TALOFIBULAR POSTERIOR: está disposto de modo semelhante da face posterior da sindesmose.
LIGAMENTO TRANSVERSO INFERIOR: é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da tíbia.
LIGAMENTO INTERÓSSEO: passa entre a superfície rugosa contínua da tíbia e da fíbula e constituem o principal laço de união dos entre os ossos.
A articulação do tornozelo propriamente dita é um gínglimo (dobradiça) formada pela extremidade distal da tíbia e fíbula. ligamento transverso inferior e o tálus.
Os ossos são ligados pela cápsula articular e pelos seguintes ligamentos: deltoide, talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular.
CAPSULA ARTICULAR: Recobre a articulação. A parte anterior da cápsula é uma camada membranosa larga e fina. A parte posterior da cápsula é muito fina e formada principalmente por fibras transversais.
LIGAMENTO DELTOIDE: feixe triangular, robusto e achatado. Consta de dois feixes de fibras: superficial (fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais posteriores) e profundo (fibras talotibiais anteriores). Sua principal função é estabilizar a região medial do tornozelo e impedir o movimento de eversão.
Fibras Tibionaviculares – estão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar.
Fibras Fibras Calcaneotibiais – Descem quase perpendicularmente para se inserir em toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
Fibras Talotibiais Posteriores – Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
Fibras Talotibiais Anteriores – Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face medial do talo.
LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR:  Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.
LIGAMENTO TALOFIBULAR POSTERIOR: Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo, imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux.
LIGAMENTO CALCANEO FIBULAR: É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
Os três ligamentos acima descritos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão.
O Ligamento talo fibular anterior e o calcaneofibular são os mais frequentemente lesionados nas torções em inversão do tornozelo. Isso porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais instável no encaixe do tornozelo, e, portanto mais dependente do suporte ligamentar.
► FASCITE PLANTAR
Fascite plantar é uma inflamação no tecido do pé, chamado de fáscia plantar. Esse tecido reveste o músculo e vai da região do calcâneo (osso do calcanhar) até os dedos. É a fáscia plantar que forma o arco do pé.
A fascite plantar causa o esporão. Esse ocorre quando há uma formação óssea no calcâneo, derivada da tensão excessiva sobre o calcanhar, exercida pelo tendão de Aquiles ou pela fáscia plantar. Quando não tem essa espora, é chamada de fascite plantar, ou seja, há apenas uma lesão muscular.
CAUSAS:
- Obesidade;
- Ficar de pé por um longo período de tempo, sem se movimentar;
- Tensão no tendão de Aquiles (o que liga os músculos da panturrilha ao tornozelo);
- Alto impacto na região;
- Calçados errados, onde a palmilha não se adequa ao formato da curva do pé.
Anatômicos
- Anteversão femoral em excesso;
- Atrofia-hipotrofia do coxim gorduroso;
- Calcâneo estreito;
- Encurtamento do tendão de Aquiles;
- Pés planos ou cavos;
- Diferença de comprimento de membros inferiores.
Biomecânicos
- Fraqueza dos músculos intrínsecos do pé;
- Pé equino;
- Musculatura flexora plantar fraca;
- Limitação na dorsiflexão.
TRATAMENTO:
 Fisioterapia Ortopédica auxilia desde o início do tratamento da fascite plantar até a cicatrização. O fisioterapeuta atua com exercícios que fortalecem os músculos do pé, com treinos de movimento para melhorar o amortecimento de impacto, alongamentos e uso de bandagens e palmilhas. Também utiliza-se de ultrassom que causa calorinterno e faz com que a inflamação seja cicatrizada e, Terapia por Ondas de Choque que dá um estímulo ao músculo e trabalha com ação analgésica.
► TENDINITE DO CALCANEO
Também chamada de tendinite de Aquiles, a tendinite do calcâneo é a condição em que ocorre inflamação ou degeneração do tendão de Aquiles, com inchaço e presença de dor.
O tendão de Aquiles fica na parte de trás da perna, e conecta os músculos da panturrilha aos ossos do calcanhar. Ele é muito usado em nossas atividades do dia a dia.
CAUSAS:
Existem dois músculos grandes na panturrilha: o gastrocnêmio e o sóleo. O tendão de Aquiles conecta esses músculos aos ossos do calcanhar.
Eles são importantes para caminhar, correr, pular, entre outras atividades comuns. Por isso mesmo, pode ocorrer inflamação devido ao desgaste do tendão – às vezes também relacionado à artrite. Em outros casos, a tendinite do calcâneo também pode ocorrer devido à inflamação decorrente de lesões e infecções.
SINTOMAS:
Os sintomas incluem dor no calcanhar e no tendão ao praticar atividades simples, como andar ou correr. A área pode ficar dolorida e rígida principalmente durante a manhã, ao acordar.
O tendão pode ficar dolorido e sensível ao toque e a simples movimentos. A pele sobre o tendão também pode ficar inchada e quente.
TRATAMENTO:
Na fisioterapia podem ser usados outros recursos da eletroterapia com ultrassom, tens, laser, infravermelho e galvanização, por exemplo. Os exercícios de alongamento da panturrilha, massagem local e depois os exercícios de fortalecimento, excêntricos, com a perna esticada e também com o joelho dobrado são de grande ajuda para cura da tendinite.
► ENTORSE DE TORNOZELO
Estabilizadores estáticos: ligamentos laterais: talofibular posterior, ligamento calcaneofibular, ligamento talofibular anterior. Ligamentos mediais: lig. Deltoide.
Estabilizadores ativos: tibial anterior (dorosiflexao, inversão e adução), fibular longo e curto (flexão plantar e eversão), tíbial posterior (flexão plantar e inversão), soleo e gastrocnemio (flexão plantar).
POR QUE OCORRE MAIS LESAO EM INVERSÃO: pois o maléolo medial é menor que o lateral e a parte posterior do talus é mais estreita que a anterior. Na flexão plantar, o tornozelo é mais instável pois há mais frouxidão na pinça maleolar, além disso, existe mais músculos inversores do que eversores.
TRATAMENTO: Crioterapia imediata, laser, exercício ativo e propriocepção.
COLUNA
► ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica,que afeta as articulações do esqueleto axial, especialmente as da coluna, quadril, joelhos e ombros.
· Ela faz com que as vértebras na coluna se fundam, fazendo com que ela fique menos flexível podendo resultar numa postura curvada para a frente. Além disso, se as costelas são afetadas, pode ser difícil respirar profundamente.
· Afeta mais homens do que mulheres
Sinais e Sintomas
· Dor na lombar que vem e vai
· Dor na coluna (inteira ou parte dela)
· Dor e inchaço nas articulações dos ombros, joelhos e tornozelos
· Dor e rigidez no quadril
· Dor nas articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral)
· Dor no calcanhar
· Rigidez matinal
· A dor costuma melhorar com atividades ou exercícios físicos
· Dificuldade para expandir completamente o tórax (respirando fundo, por exemplo).
Tratamento 
Hidroterapia;
Reeducação postural global;
Eletroterapia;
Termoterapia;
Exercícios resistidos;
► HERNIA DE DISCO 
Regiões mais susceptíveis: L4-L5 e L5-S1
Comprometimentos:
Dor lombar abrupta de intensidade forte 
Dor irradiada para o dermátomo da raiz comprometida 
Aumento da dor: ao tossir e ou espirrar, mov. de tronco e esforços 
Postura antálgica
Espasmos dos mm paravertebrais lombares 
Diminuição da adm lombar
Parestesia e hipoestesia
Atrofia muscular, hiporreflexia e diminuição da força muscular. 
Tratamento: Estabilização segmentar, OCP (fase aguda), corrente interferencial.
CAI NA PROVA – TEMAS DAS RC: ► ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR; ► SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO; ► SÍNDROME DO ESCALENO:
► OSTEOARTROSE
	Doença inflamatoria degenerative que acomete as articulacoes sinoviais.
TIPOS:
Primaria: idiopática.
Secundária: decorrente de agentes locais ou sistêmicos.
TRATAMENTO:
COLUNA VERTEBRAL: método de willians (alongamento da região paravertebral – reduz compressão nervosa e fortalece músculos abdominais), klapp, alongar flexores de quadril, parvertebrais e iliopsoas, estabilização segmentar.
QUADRIL: aguda: OCP, corrente interferencial, mobilização grau I. crônico: OCC, mobilização grau III e IV de maitland.
JOELHO: bolsa de gelo, interferencial, massagem, mobilização. 
TORNOZELO: mobilização, alongamento.

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