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Emergências clínicas - Aula 7 - Gasometria

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1 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES 
• Insuficiência respiratória tipo I ou hipoxêmica 
(baixa pressão de oxigênio) – pneumonias, 
atelectasias, TEP, pneumotórax. 
• Insuficiência respiratória tipo II ou 
desequilíbrio perfusão/ventilação – doenças 
obstrutivas - DPOC, asma. 
• Tipo III: SHUNT – SARA. 
As definições usadas são apenas tipo I e tipo II. 
ELEMENTOS E VALORES DE NORMALIDADE 
• pH: 7,35–7,45. O organismo tem enzimas 
extremamente dependentes do PH pra funcionar. 
Na maior parte, o PH é regulado por CO2 e 
bicarbonato. Abaixo de 7,35 → ácido. Acima de 
7,45 → básico. 
• PO2: >80-100mmHg. Reflete a quantidade de 
oxigênio que tem no corpo. A relação pressão 
arterial de oxigênio/fração expirada de 
oxigênio (relação PaO2/FiO2) nos dá a troca 
gasosa. No ar ambiente, a FiO2 é de 21%. 
A pressão de oxigênio pura e simplesmente não quer 
dizer nada. A relação de troca gasosa (paO2/FiO2) 
tem que ser no mínimo 200. Acima de 400 → 
excelente. Acima de 300 → boa. Acima de 200 → 
aceitável. Entre 100 e 200 → moderada. Abaixo de 
100 → ruim. Abaixo de 50 → péssima. 
• PCO2: 35-45mmHg. Indica ventilação. Se o 
paciente está ventilando bem, significa que o ar 
está entrando e saindo de forma adequada. O 
CO2 é um dos gases que regem o PH. O CO2 é 
uma substância que quando dissolvida em água 
libera H+. Quanto maior o Co2, maior a 
tendência do PH ser ácido (menor que 7,35). 
Resumo: CO2 elevado → sangue ácido. CO2 reduzido 
→ sangue alcalino. 
• Lactato (produto direto de uma via anaeróbica 
– fala de oxigênio): <2. Se o lactato estiver 
elevado, significa que algum órgão ou tecido está 
fazendo uma via acessória de respiração 
celular que não a via comum de produção de ATP 
(aerobiose). Quanto pior a perfusão, maior a 
produção de lactato. Lactato elevado é uma das 
análises que mais fala a favor da gravidade do 
paciente. 
• Sat O2 >94%. A saturação de oxigênio no sangue 
indica transporte de oxigênio, o qual depende de 
2 coisas: caminhão e carga. Se a saturação 
estiver elevada, significa que o caminhão tá 
chegando com carga. Se a saturação estiver 
baixa, significa que o transporte está 
comprometido, seja pelo caminhão ou pela carga 
– hemácia e oxigênio (ANALOGIA). 
• HCO3: 20-26. O bicarbonato é uma substância 
alcalina. Faz parte do equilíbrio ácido-base assim 
como o PCO2. BIC alto → PH tende a estar 
alcalino. BIC baixo → ácido. 
• -3 < BASE EXCESS < +3. É a forma como o 
corpo se comporta diante de uma alteração do 
PH. Ajuda a saber se a acidose ou alcalose é 
aguda (BE normal – ainda não deu tempo do corpo 
reter ou eliminar base pra fazer a compensação 
do PH) ou crônica (BE elevado ou negativo). 
• FiO2: 10% = 5 mmHg de aumento na PaO2. 
• ANION GAP [Na + K – (Cl + HCO3)]: 8-20. 
Variação: cátions – ânions. Soma de sódio + 
potássio – (cloreto + bicarbonato). 
A grande característica do COVID é relação de 
trocas gasosas baixa, hipoxemia severa. 
 
ANÁLISE DE GASOS 
GASOMETRIA 1 
 
Gasometria Arterial e Suas implicações clínicas 
 
2 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
A análise sempre deve ser iniciada pelo PH. 
• PH 7,456 → um pouco alcalótico. 
• PCO2 47,8 → Elevada. 
O CO2 é um gás ácido e deveria baixar o PH, então, 
já se sabe que essa alcalose não é pela PCO2, não é 
respiratória. Essa PCO2 elevada provavelmente está 
tentando compensar algo metabólico. 
• PO2 76,5 → Baixo. 
 
• Saturação 94,9 → Limítrofe. 
 
• Lactato 3,1 → elevado. 
• BIC 33,2 → elevado. 
Só é possível alterar (elevar ou abaixar) o PH a partir 
de um parâmetro ventilatório (PCO2) ou de um 
parâmetro metabólico (bicarbonato). Neste caso, a 
alcalose está sendo causada pelo bicarbonato 
(substância alcalina). 
Pra saber se está compensando ou não, tem que 
calcular a PCO2 esperada (ideal) para o bic. Bic de 
33,2 ... pode estar não compensada (PCO2 dentro 
dos valores de normalidade), tentando compensar 
(PCO2 alto, mas não no valor esperado) ou 
compensada (PCO2 no valor esperado). 
Neste caso, a alcalose é determinada pelo perfil 
metabólico (bicarbonato). O PCO2 está tentando 
acidificar pra levar o PH pra baixo. 
Se eu tenho um bic alto, existem algumas situações. 
 
É preciso saber se o quadro é de: 
• Alcalose metabólica com acidose respiratória. 
• Alcalose metabólica compensada. 
• Alcalose mista. 
• Acidose respiratória com alcalose metabólica. 
 
Fórmula da alcalose metabólica: 
PCO2 = 40 + (0,7 X (HCO3 – 24) 
Caso (PCO2 - 47,8 e HCO3 - 33): Qual é a PCO2 
esperada para um bic de 33? 
PCO2 = 40 + (0,7 X (33-24) → 40 + (0,7 X 9) → 40 + 
6,3 → PCO2 = 46,3. 
Nesse valor de 46,3 pode acrescentar ou diminuir 2. 
Tudo que tiver no intervalo de 44,3 e 48,3, tá normal. 
Faixa respiratória de compensação é uma variação 
de 2 pra mais ou 2 pra menos na PCO2 ideal. 
Laudo: Alcalose metabólica compensada. 
Observação: com a correção do choque, o lactato 
começa a normalizar em cerca de 2 horas. 
GASOMETRIA 2 
 
• PH 7,24 → acidose. 
• PCO2 27,3 → baixo. 
O CO2 é um gás ácido, se ele está baixo, o sangue 
deveria estar alcalino e não ácido. Então, já não é 
acidose respiratória. 
• PO2 109 → boa. 
 
• Saturação 96,9 → Normal. 
 
3 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
 
• Lactato 3,7 → alto. Perfusão ruim. 
• Bicarbonato 11,4 → baixo. BIC é a substância 
que dá alcalinazação ao sangue, então, como está 
baixo, o sangue está ácido. 
• Base excess –14,5 → indicativo de distúrbio 
crônico. 
• Ânion gap 16,2 → normal. 
Acidose metabólica hiperclorêmica. 
 
Fórmula da acidose metabólica: 
PCO2 = (1,5 X HCO3) + 8 
Caso (PCO2 – 27,0 e HCO3 – 11,4): Qual é a PCO2 
esperada para um bic de 33? 
PCO2 = (1,5 X HCO3) + 8 = (1,5 X 11,4) + 8 = 17 + 8 = 
25. 
Nesse valor de 25 pode acrescentar ou diminuir 2. 
Tudo que tiver no intervalo de 23,0 e 27,0, tá normal. 
Laudo: Acidose metabólica compensada. 
GASOMETRIA 3 
 
• PH 7,12 → ácido. PH perigosíssimo. 
• PCO2 32,8 → baixo. 
PCO2 pra dar acidose, tem que estar alto. Então, o 
caso é de acidose metabólica descompensada. Pra ser 
mista, PCO2 tinha que estar acima de 45. 
• PO2 → baixo. 
• Saturação 89,6 → baixa. 
 
• Bicarbonato 11,4 → baixo. 
• Ânion gap 32,6 → elevado. 
• Base excesso -17,0 → crônico. 
Fórmula da acidose metabólica: 
PCO2 = (1,5 X HCO3) + 8 
PCO2 = (1,5 X HCO3) + 8 = (1,5 X 11,4) + 8 = 17 + 8 = 
25. Laudo: Acidose metabólica descompensada. 
Há uma redução da PaCO2 pra compensar, porém 
ainda sem sucesso. 
Observação: PH abaixo de 7,15 faz disfunção 
renal, hepática, cerebral, cardíaca graves, sendo 
ameaçador a vida. 
GASOMETRIA 4 
 
• PH 7,52 → básico. 
• PCO2 37,7 → normal. 
• PO2 145,3 → elevado. 
 
4 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
• HCO3 30,9 → elevado. 
 
• Base excess 8 → crônico. 
• Saturação 99,5 → normal. 
• Lactato 0,77 → baixo. 
Fórmula da alcalose metabólica: 
PCO2 = 40 + (0,7 X (HCO3 – 24) 
PCO2 = 40 + (0,7 X (30 – 24) = 40 + (0,7 X 6,) = 40 + 
4,2 = 44,2. 
Laudo: Alcalose metabólica não compensada. 
GASOMETRIA 5 
 
• PH 7,30 → ácido. 
• PCO2 22,8 → baixo. 
• PO2 96,7 → normal. 
• HCO3 11,20 → baixo. 
• Base excess -15,2 → crônico. 
• Saturação 97% → normal. 
• Lactato 6,4 → alto. O paciente está 
extremamente mal perfundido. 
Laudo: Acidose metabólica compensada. 
A correção respiratória já foi feita, pois já está na 
fase de compensação. 
GASOMETRIA 6 
• PH 7,03 → ácido. 
• PCO2 110 → alto. 
• PO2 104,6 → normal. 
• HCO3 29,9 → alto. 
• BE -0,8 → normal. 
• Saturação 93,6% → 
normal. 
Dentre as patologias que fazem acidose respiratória, 
a principal é DPOC. A retenção de CO2 faz com que 
o paciente tenha uma acidose respiratória crônica. 
 
Fórmula da acidose respiratória: 
HCO3 = 24 + (0,25 X (PCO2 – 40) 
HCO3 = 24 + (0,25 X (110 – 40) = 24 + (0,25 X 70) = 
24 + 17,5 = 41,5. Varia entre39,5 e 43,5. 
Laudo: acidose respiratória em compensação. 
GASOMETRIA 7 
• PH 7,48 → básico. 
• PCO2 67,2 → alto. 
• PO2 64,6 → baixo. 
• HCO3 45,5 → alto. 
• BE 21,0 → crônico. 
PCO2 = 40 + (0,7 X 
(HCO3 – 24) 
PCO2 = 40 + (0,7 X 45,5 – 
24) = 40 + (0,7 X 21,5) = 40 
+ 15,5 = 55,5 (53,5 – 57,5) 
Laudo: Alcalose metabólica 
com acidose respiratória. 
 
 
• PH 7,39 → normal às custas de compensação. 
• PCO2 31,4 → baixo. 
• PO2 62,7 → baixo. 
 
5 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
• HCO3 18,8 → baixo. 
• BE -,5,4 → crônico. 
O paciente possivelmente estaria com acidose 
metabólica se a PCO2 não estivesse compensando. 
PCO2 = (1,5 X HCO3) + 8 
PCO2 = (1,5 X 18,8) + 8 = 28,2 + 8 = 36,2 (34,2-38,2) 
Laudo: acidose metabólica com alcalose respiratória 
(alcalinizou um pouco mais do que deveria). 
GASOMETRIA 8 
• PH 6,9 → ácido. 
• PCO2 25,3 → baixo. 
• HCO3 5,1 → baixo. 
• Saturação 99,7 → 
normal. 
• Ânion gap 40,0 → 
crônico. É um caso 
clássico de cetoacidose 
diabética. 
• Lactato 3,31 → 
elevado. 
• Glicemia 673. 
• PO2 384,5 → 
hiperóxia - pode ser tão 
prejudicial quanto hipóxia. 
Laudo: acidose metabólica. 
Observação: Quanto mais baixa a PCO2, mais o 
paciente ¨lava¨CO2¨. 
IMPORTANTE 
 Ânion gap acima de 22 → distúrbio não 
hiperclorêmico. Causas – acidose láctica, 
cetoacidose diabética, acidose por substâncias – 
abuso de droga. 
Ânion gap abaixo de 22 → distúrbio hiperclorêmico. 
Causas: acidose metabólica renal – clássica, hiper-
hidratação por soro fisiológico - NaCl. 
GASOMETRIA 9 
 
• PH 7,3 → ácido. 
• PCO2 57,1 → elevado. 
• PO2 79,4 → normal. 
• HCO3 27,4 → elevado. 
• BE 0,9 → agudo. 
• Saturação 94,3 → normal. 
Laudo: acidose respiratória muito possivelmente não 
compensada. 
GASOMETRIA 10 
• PH 7,12 → ácido. 
• PCO2 30,0 → baixo. 
Se o PH fosse pelo pCO2, 
este deveria estar alto. 
• PO2 93,3 → normal. 
• HCO3 9,6 → baixo. 
• BE -18,1 → crônico. 
• Saturação 93,5. 
• Glicose 515. 
• Lactato 14,03 → 
elevado. 
Laudo: Acidose metabólica. 
 
Muito dificilmente o paciente vai sobreviver quando o 
lactato ultrapassa o valor do bicarbonato, 
denominado sinal da cruz. Péssimo prognóstico. 
GASOMETRIA 11 
• PH 7,2 → ácido. 
• PCO2 31,8 → baixo. 
• PO2 212,6. 
• HCO3 13 → baixo. 
• BE 13,3 → crônico. 
• Lactato 3,65 → 
elevado. 
• Ânion gap 22,8. 
Provavelmente acidose 
hiperclorêmica. 
Laudo: acidose metabólica. 
O PCO2 está tentando 
compensar, mas não se sabe se está na faixa ideal. 
POSSIBILIDADES 
Nas possibilidades, vai avaliar basicamente PCO2, 
PO2, base excess, ânion gap e lactato. 
 
6 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
 
PCO2 
PCO2 = pressão de gás carbônico. É a principal 
análise que se tem que ter. 
• PCO2 alta: 
1. Vasodilatação cerebral → elevação da PIC. Esse 
é um dos motivos pelo qual os pacientes 
neurocríticos, com edema cerebral, PIC 
elevada, não pode ter PCO2 alta, sendo a PCO2 
ideal nesses casos entre 30 e 35. 
Lembrar que vasodilatar significa armazenar sangue. 
Doutrina de Monro-Kellie: doutrina que rege o 
circuito cerebral de pressão. 3 coisas no cérebro vão 
mexer na pressão ... parênquima, líquor e sangue. 
2. Acidose. 
3. Insuficiência respiratória tipo II. Exemplos: 
asma, DPOC. 
 
• PCO2 normal: 
1. Ausência de doenças obstrutivas. 
 
• PCO2 baixa: 
1. Vasoconstrição de artérias cerebrais → 
redução da PIC. Faz vasodilatação da periferia. 
2. Alcalose. 
PO2 
• PO2 alto: Vasoconstrição cerebral. 
• PO2 normal: Ausência de SARA. 
• PO2 baixo: Vasodilatação cerebral. 
BASE EXCESS 
• Base excess alto: Retenção de bases. 
• Base excess normal: Indica quadro agudo. 
• Base excess baixo: Perda de bases. 
ÂNION GAP 
• Ânion gap alto: 
1. Cetoacidose diabética. 
2. Outras causas de acidose metabólica não 
hiperclorêmica: acidose láctica, abuso de drogas. 
 
• Ânion gap normal: 
1. Acidose metabólica hiperclorêmica. 
LACTATO 
• Lactato alto: Má perfusão tecidual. 
• Lactato normal: Boa perfusão tecidual. 
CÁLCULOS EXTRAS 
 
GRADIENTE A - a 
Gradiente arteríolo-alveolar: diferença de pressão 
alveolar de oxigênio e a pressão arterial de 
oxigênio. O adequado é calcular com o paciente em ar 
ambiente, ou seja, com FiO2 de 21%. O paciente 
demora em torno de 17 minutos para se igualar a 
pressão ambiente. Exemplo: paciente está com 
máscara de venturi a 50 % ... a partir do momento que 
se tira a máscara, o paciente leva cerca de 17 minutos 
pra igualar a pressão do ar ambiente. 
O gradiente arteríolo-alveolar é usado 
principalmente para saber se o paciente tem ou não 
TEP (tromboembolismo pulmonar). A gaso é o 
melhor indicativo de TEP! Existem causas de TEP 
sem hipoxemia. Se houver uma discrepância 
(variação >30mmHg) muito grande do oxigênio que 
chega no alvéolo e do oxigênio que está na artéria, 
isso é indicativo de TEP. Teoricamente, quanto mais 
oxigênio se tem no alvéolo, mas oxigênio tem que ter 
na artéria. Gradiente arteríolo-alveolar elevado não 
dá diagnóstico de TEP, sendo só um INDICATIVO. 
RELAÇÃO PAO2/FIO2 
Divisão da pressão arterial de oxigênio pela fração 
expirada de oxigênio. 
 
 
7 
Beatriz Machado de Almeida 
Emergências clínicas – Aula 7 
 
Observação: olhar a tabela!!! 
CRITÉRIOS QUE DEFINEM SARA 
 
A pressão positiva expiratória final, também 
conhecida como PEEP, é uma forma de aplicação de 
resistência a fase expiratória, objetivando a 
abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou 
mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo, 
visando melhorar a oxigenação por implementar a 
troca gasosa.

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