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Hormônios - Bioquímica

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HORMÔNIOS 
 
Existem fatores que influenciam na liberação desses hormônios, como fatores ambientais, 
emoções, frio, calor, fome, etc. Tudo que acontece no nosso dia a dia, desencadeia no nosso 
organismo uma resposta fisiológica e uma resposta química. No hipotálamo há uma região 
específica que vai atuar no processo de formação dos fatores de liberação desses hormônios, é 
como se fosse uma “matéria prima” responsável por formar um hormônio que vai ser liberado 
para atuar em diversos alvos. 
 
Associado à cada um desses fatores de liberação hipotalâmico, há um respectivo hormônio 
adeno-hipofisário. 
 
Classes Hormonais: 
 
Classificação dos Receptores Hormonais: 
 
1) Receptores Ligados a Canais – ionotrópicos; 
2) Receptores Acoplados à Proteína G – metabotrópicos: não conseguem adentrar 
sozinhos na célula pois não são quimicamente compatíveis com a MP e por isso precisam 
de um segundo mensageiro (maioria dos hormônios – hormônios peptídicos por 
exemplo). 
3) Receptores Ligados à Quinase: insulina, por exemplo. 
4) Receptores Ligados à Transcrição de Geneses (nucleares): hormônios lipídicos, possuem 
afinidade com a MP e por isso conseguem adentrar na célula, logo, não necessita de um 
receptor na MP. 
Eixo Hipotálamo – Hipófise – Adrenal: 
CRH: é o fator hipotalâmico de liberação que está vinculado a esteroidogênese. Correlacionado 
diretamente com o ACTH. Ou seja, o CRH produzido no hipotálamo chega - através da veia porta 
hipofisária - até a adeno-hipófise e ali estimula a síntese do hormônio ACTH. Após isso o ACTH 
vai agir no córtex suprarrenal estimulando a produção de: cortisol; corticosterona e aldosterona 
que vai ter como alvo final muitos tecidos. 
→ Hormônios derivados do gene pró-opiomelanocortina (POMC): é um gene grande que possui 
facilidade em ser quebrado em várias unidades, cada uma dessas unidades quebradas libera um 
hormônio distinto que vai atuar em determinada área. 
O CRH é o hormônio liberador de corticotrofina que, na adeno-hipófise, faz o processe de 
ativação da POMC. A POMC por sua vez precisa passar por um processo chamado de splicing 
que retira os introns (sequências de basestranscritas e não traduzidas) e mantém os exóns 
(sequências de bases transcritas e traduzidas), com o RNA maduro que é constituído só por 
éxons, tem-se a leitura da POMC madura, essa estrutura vai ter capacidade de sintetizar vários 
hormônios, dentre eles o ACTH. CRH hipotálamo → formação da POMC → fragmentação da 
POMC (NÃO é quebrada) → leitura de vários fragmentos da POMC que dão origem a 
hormônios → ACTH → suprarrenal. O último caminho do ACTH vai ser a sua comunicação com 
a suprarrenal, ou seja, o alvo dele vai ser a glândula suprarrenal. 
Qualquer situação de estresse: doença, trauma, hipoglicemia, etc. É uma forma de estar 
liberando mais ACTH. O ACTH tem um pico maior de liberação pela parte da manhã (6-9h da 
manhã) – cada hormônio tem o seu melhor horário de liberação. Porém, nada impede que eles 
atuem em outros horários. 
O ACTH é liberado na corrente sanguínea e vai se ligar a receptores acoplados a proteína G 
porque ele é uma estrutura peptídica e sendo assim não tem afinidade com a MP. Irá estimular 
a produção dos glicocorticoides (cortisol) e mineralocorticoides (aldosterona). Tem uma relação 
muito grande com o cortisol. 
 
OBS: nas suprarrenais existem zonas específicas, uma para síntese de cortisol, uma para síntese 
de aldosterona e uma para síntese dos hormônios androgênios (testosterona e estradiol). 
→ Hormônios Esteroides: têm como percursor o colesterol. Divise-se em três classes: 
 Glicocorticoides: cortisol – afetam o metabolismo dos carboidratos (formação de um 
piruvato ou de uma glicose) que é caracterizado pelo nome estado alimentado ou 
estado de jejum; 
 Mineralocorticoides: aldosterona – regulam a concentração de eletrólitos no sangue; 
 Hormônios Sexuais: andrógenos, estrógenos e progesterona – dão o dimorfismo sexual 
(diferença sexual entre machos e fêmeas). 
OBS: o que caracteriza um homem e uma mulher é a quantidade de hormônios sexuais, ambos 
vão ter estradiol e testosterona, porém em quantidades diferentes. 
 
O colesterol é formado de forma exógena (dieta) e endógena (processos celulares como a 
formação de uma acetil-CoA e junção delas). 
Formação Endógena do Colesterol: Acetato (fusão de estruturas de Acetil-CoA) → Mevalonato 
(estrutura intermediária) → acréscimo de uma estrutura de isopreno = isopreno ativado → as 
estruturas começam a se fechar formando anéis aromáticos = aromatização → Esqualeno → 
Colesterol. 
A enzima marca-passo (que determina a velocidade da reação) da formação do colesterol é a 
HMG-CoA-redutase. Regula a velocidade da reação e trabalha com os processos relacionados 
diretamente com síntese de corticoides, com os estados alimentado e de jejum e também com 
os hormônios insulina e glucagon. HMG-CoA-redutase estimula processos de liberação de 
insulina por meio de gliconeogênese (processo de formação da glicose e o intuito é liberar uma 
glicose livre na circulação), glicogenólise (processo de quebra do glicogênio – armazenamento 
de glicose na célula hepática – para liberar glicose na corrente sanguínea). 
A estrutura de colesterol é associada a lipoproteínas de formação: VLDL; HDL; LDL (são uma 
mistura de proteínas com colesterol). Cada uma dessas estruturas tem uma quantidade 
diferente de colesterol ligado a elas – LDL tem uma quantidade maior de colesterol que o HDL. 
HDL: ↓ [colesterol] e ↑ [proteínas]. 
Sinalização Química Conjugada: ACTH sinaliza quimicamente para que o colesterol possa ser 
sintetizado e em seguida forme essas lipoproteínas. As lipoproteínas vão ser utilizadas para 
passar por um receptor nuclear, a unidade proteica vai se desligar desse colesterol e somente o 
colesterol vai adentrar na unidade mitocondrial para iniciar o processo da esteroidogênese que 
é a sinalização dentro da suprarrenal dividido em etapas. 
O processo de formação do colesterol para as unidades menores dele (HDL, LDL, etc.) é 
sinalizada e influenciada por outros hormônios como insulina e glucagon. 
O processo de ativação do colesterol ocorre mediante a entrada dele na mitocôndria. Quando 
esse colesterol sai do citosol e adentra na mitocôndria, ali vai começar a haver o processo de 
quebra dele e formação das primeiras estruturas relacionadas à síntese de hormônios presentes 
na suprarrenal. O colesterol vai passar pela ação da enzima P450(scc) que converte o colesterol 
em diidrocolesterol que vai formar a pregnolona. A pregnolona vai ser a primeira estrutura a 
auxiliar na formação dos demais elementos de formação de hormônios. 
Hormônios Esteroides: 
 
Síntese dos Glicocorticoides: colesterol → pregnenolona → quebra da pregnenolona e formação 
de hormônios intermediários → progesterona (ação mais fraca em reação ao hormônio maduro 
que é o cortisol) → cortisol. 
Síntese dos Minerolocorticoides: já vem por essas reações de hidroxilação e metil oxidação. 
Progesterona → 11-desoxicorticosterona (enzima aldosteronasintase) → corticosterona → 
aldosterona. Mais uma vez há intermediários anteriores (progesterona e corticosterona) que 
atuam de forma similar, porém muito mais fraca que a aldosterona. 
Síntese de Hormônios Sexuais: a androstenediona é o intermediário de formação para a 
testosterona. A androstenediona é vendida como “suplemento alimentar” para pessoas que 
desejam ter aumento de massa muscular, uma vez que ela da origem à testosterona, sendo 
assim a pessoa acaba tendo maior quantidade de testosterona no organismo – Nova classe de 
anabolizante que é um pouco menos agressivo para o organismo do que os que tem a 
testosterona de forma direta. 
OBS: a maior quantidade de testosterona é sintetizada no testículo, se fosse só pela suprarrenal 
mulheres e homens teriam a mesma quantidade de testosterona e estradiol. 
CRH e ACTH influenciam nos processos 
de sinalização para aformação e atuação desses elementos. 
Cortisol: é liberado mediante uma grande variedade de agentes estressores (ansiedade, medo, 
dor, hemorragia, infecção, glicose sanguínea baixa) = favorecem o suprimento de combustível, 
que seria a glicose, a partir da glicose ocorre o processo de formação de ATP e tem o 
favorecimento da liberação de ácidos graxos através do triacilglicerol armazenado (glicogenólise 
e quebra de adipócitos). O ácido graxo é usado para a formação de acetil-CoA e corpos cetônicos 
e tem o glicerol que vai ser utilizado para a gliconeogênese. 
Onde ocorre o processo de síntese e atuação de cada um desses hormônios formados? Ocorre 
nas zonas da glândula adrenal ou suprarrenal. 
 
A informação é casada, tem-se informações que vem do ACTH e informações que vem do 
Colesterol. O ACTH cai na circulação, vai até a suprarrenal e lá sinaliza em cima das zonas (sinaliza 
fortemente na zona fasciculada – relacionada a produção de cortisol). O ACTH chega até seus 
receptores na zona fasciculada. O receptor de ACTH sinaliza para as lipoproteínas (como o LDL, 
por exemplo – por isso não pode ser chamado de um lipídio ruim, só é ruim em grandes 
quantidades, mas na quantidade ideal ele é necessário). As lipoproteínas vão chegar nos seus 
receptores, essas unidades vão fazer a sinalização, vai formar uma gotícula lipídica onde ocorre 
a separação entre proteína e lipídio (esse processo de separação vai ser influenciado pelo ACTH). 
O ACTH trabalha com proteína Gs, então ele faz o processo de ativação de adenilatociclase que 
vai fazer formação de PKA que vai fazer uma sinalização dentro da célula que influencia como 
resultado final onde se tem a formação dessa gotícula lipídica e a consequente liberação do 
colesterol que vai entrar na mitocôndria. Nesse processo de entrada do colesterol na 
mitocôndria existem duas ezimas que vão trabalhar de forma intensa: proteína star (avisa para 
inciar o processo estereodogênese – clivagens do colesterol e transformação em hormônios) e 
a P450scc (influencia nessa primeira etapa de transformação do colesterol em uma estrutura 
hormonal, a pregnolona). 
 
 
Medicações: 
- Corticoides: como os glicocorticoides atuam diretamente no metabolismo dos carboidratos, a 
pessoa que faz uso indiscriminado de corticoide acaba engordando = forma mais tecido adiposo 
(reserva). 
- Dexametasona: tratamento na fase inflamatória do covid porque o cortisol tem correlação com 
a formação e liberação das interleucinas (1 e 6 principalmente) e consequentemente influencia 
diminuindo o processo inflamatório. 
Testosterona: depois de formada a testosterona tem dois caminhos possíveis a percorrer: 
 
Di-hidrotestosterona: é uma forma mais potente da testosterona. Seu efeito anabólico é muito 
maior. 
Quando é injetado testosterona no organismo de forma exógena – anabolizante – pode ter 
efeito de qualquer uma dessas duas enzimas. O que se espera que ocorra a atuação da 5α-
redutase, a diferença de homens e mulheres é a quantidade de anabolizante que se aplica. 
Efeitos negativos no homem: queda de bale, acne, agressão ao fígado, problemas reprodutores 
(inibe o eixo que produz naturalmente a testosterona – há uma baixa da testosterona endógena 
já que está sendo aplicado a exógena), ginecomastia (quando a aromatase atua no lugar da 5α-
redutase e acaba produzindo estradiol).

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