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Tratamento de Neoplasias em Medicina Veterinária

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MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 Medicamentos utilizados para o 
tratamento de neoplasias e fazer 
quimioterapias. 
Quimioterápicos  medicamentos de origem 
sintética (não são apenas para quimioterapia). 
Antibióticos  medicamentos que possui em 
sua composição produtos de origem natural. 
Assim, há quimioterápicos para tratamento 
antibacteriano, assim como há antibióticos 
para tratamento quimioterápico. 
 Neoplasia ou também chamada de 
tumor, é um tecido que prolifera ativamente, 
composto por células derivadas de um tecido 
normal que experimentou um tipo anormal de 
diferenciação irreversível. Podem ser 
malignas como o câncer, onde pode haver as 
metástases e também podem ser benignas. 
Neoplasia primária - tumor primário que pode 
ter células que se soltam da massa principal 
e podem ir colonizar outra região através da 
corrente sanguínea ou linfa 
Metástase - células de uma massa em um 
determinado local migram para outro local 
para formar outra massa. A metástase é 
sempre do mesmo tipo celular do tumor 
primário, para ter conhecimento disso, é 
necessário fazer a biopsia para realizar o 
histopatológico. 
O que faz uma célula normal sofrer uma 
mutação e começar a crescer de forma 
desordenada? Substancias químicas, vírus, 
radiação, estilo de vida, desrepressão de 
prótons ocongenes, inibição da apoptose, etc. 
Síndromes paraneoplásicas –sinais clínicos 
que são desenvolvidos juntos com a neoplasia, 
mas que não estão ligadas com o local dessa 
neoplasia. As principais são: anemia, 
trombocitopenia, perda de peso e anorexia, 
ulceração gastroduodenal, hipercalcemia, 
hiperglicemia/hipoglicemia, alopecia, 
neuropatias paraneoplásica. 
As principais formas de tratamento: 
Cirurgia – criocirurgia (nitrogênio líquido para tumores de 
superfícies, principalmente carcinomas em gatos). 
Quimioterapia - tratamento sistêmico. 
Radioterapia - tratamento local. 
Imunoterapia - ativa com o uso de vacinas e passiva com 
a administração de anticorpos. 
Eletroquimioterapia - associação da quimioterapia 
(bleomicina injetável ou intratumoral) com eletrodos. 
Conectam-se eletrodos no tumor e se emite uma corrente 
elétrica, que vai atrair o antineoplásico para o local, 
fazendo com que haja uma maior eficácia na ação do 
antineoplásico. Também pode ser utilizada ao redor da 
ferida cirúrgica para matar células cancerígenas que por 
ventura tenham ficado no organismo. 
Quimioterapia metronômica - administração contínua de 
fármacos antineoplásicos em baixas doses e intervalos 
curtos e regulares. Aplicam os fármacos com intervalos 
de tempo de geralmente 21 dias, pois os antineoplásicos 
são drogas citotóxicas e atingem as células saudáveis e 
cancerígenas. Geralmente é feita para casos incuráveis ou 
quando o paciente está muito debilitado. É mais um 
tratamento paliativo, pois será administrada todos os dias, 
via oral com baixas doses (o tutor irá administrar o 
medicamento em casa). : Demoram alguns meses para 
o paciente apresentar melhoras, em função das baixas 
doses administradas para o animal. 
 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
QUIMIOTERAPIA 
Curativa ou paliativa 
Monoquimioterapia (utiliza apenas um 
medicamento) ou poliquimioterapia (utiliza 
mais de um medicamento) 
Quimioterapia adjuvante - tratamento 
acompanhado outras técnicas como 
cirurgia ou radioterapia. Realizada para 
evitar disseminação de metástases ou para 
o seu tratamento. 
Quimioterapia neoadjuvante – feita antes 
da cirurgia em casos que o animal possui 
uma massa grande demais para ser 
operada. 
 Quimioterapia de indução - feita no início 
da terapia com protocolos mais agressivos. 
 Quimioterapia de manutenção - manter a 
regressão tumoral e evitar recidivas. 
 Quimioterapia de resgate - utilizada após 
a falha do tratamento inicial. 
 A resposta terapêutica é a resposta 
positiva ou negativa da quimioterapia. 
 Remissão completa – tumor sumiu 
completamente. 
 Remissão parcial – reduziu mais de 30%. 
 Doença progressiva – aumento de mais 
de 20%. 
 Doença estável – redução inferior a 30% 
ou aumento inferior a 20%. 
1- Estar seguro da indicação. O médico precisa 
saber a natureza histológica do tumor para 
saber se ele precisa de quimioterapia, o 
estado geral do animal e extensão da 
neoplasia. 
2- Conversar com o tutor em relação aos 
custos (podem ser altos), sobre a duração do 
tratamento (pode ser longo) e sobre os 
efeitos colaterais (podem ser muitos e 
intensos). 
3- Realizar o tratamento de maneira rigorosa 
utilizando o medicamento apropriado, 
escolhendo a dose e a via de aplicação, 
determinando o melhor intervalo entre as 
aplicações e a duração do tratamento. 
4- Monitorar a toxicidade e o efeito 
terapêutico da quimioterapia. Há efeitos que 
podem acontecer durante a quimio e outros 
que podem acontecer depois do tratamento. 
Geralmente a quimio e realizada 
após a cirurgia, pois, depois que o tumor foi 
retirado, as células podem realizar o 
recrutamento. Quando a margem de 
segurança dos animais é muito baixa não é 
calculado a quantidade de medicamento que o 
animal irá receber por mg/kg, mas sim por 
mg/m2 (correlacionando o peso com a 
superfície corpórea). 
 Inespecíficos - qualquer fármaco 
antineoplásico pode causar – efeitos 
hematológicos, gastrointestinais e 
dermatológicos. 
  Específicos - do medicamento 
administrado. Ex: doxorrubicina que é 
cardiotóxico. 
 Os efeitos hematológicos são 
causados pela mielossupressão. É mais 
frequente e as células do sangue são 
destruídas (leucócitos, plaquetas e hemácias) 
ocorrendo a leucopenia (o mais frequente e 
mais grave), trombocitopenia e anemia. O 
acompanhamento da contagem de leucócitos 
é chamado de NADIR (tempo entre a 
aplicação do antineoplásico e a ocorrência do 
Indicações de quimioterapia = hematopoiéticas e neoplasias sólidas com alto 
potencial de metástase, neoplasias sólidas para evitar recidivas, para tratamentos 
das metástases e neoplasias inoperáveis, mas que respondem a quimio. 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
menor valor de contagem leucocitária, ou 
seja, o pior cenário possível). É em função do 
NADIR, que se calcula os intervalos de 
aplicação. 
As drogas que mais afetam são: 
Ciclofosfamida – 8 a 14 dias do menor valor 
de contagem. 
Doxorrubicina – 10 a 14 dias 
Vincristina – 4 a 7 dias. 
 É importante SEMPRE fazer hemograma 
antes de realizar uma sessão de tratamento. 
A supressão da medula possui graus. 
Grau Granulócitos Plaquetas HT 
1 1.500 100.000 30% 
2 1000-1499 50.000-99.000 25% - 30% 
3 500-999 25.000-49.000 20% - 25% 
4 < 500 < 25.000 < 20% 
 A quimio pode ser feita até o grau 1 
e 2, mas se o paciente estiver com grau 3 ou 
4 deve ser suspensa a quimio até ele 
melhorar. 
Para toxicidade de grau 3: 
 Suspender a quimio e tratar com 
antibióticos de amplo espectro (pode 
ser oral). 
 Filgrastim (estimula a produção de 
leucócitos) 5um/kg –SID- SC e 
repetir o hemograma em 3 dias. 
Para toxicidade de grau 4: 
 Medicamento injetável, pois o 
paciente fica internado. 
 Hemograma é repetido a cada 24 
horas. 
 
 
 Efeitos gastrointestinais – anorexia 
(ciclofosfamida), vômito (cisplatina e 
dacarbazina) e diarreia (doxorrubicina e 
metotrexato). 
 Efeitos dermatológicos - alopecia, 
hiperpigmentação e perda das vibrissas. 
PRINCIPAIS EFEITOS ESPECÍFICOS 
Doxorrubicina – cardiotoxicidade e efeitos 
dermatológicos 
Ciclofosfamida – cistite hemorrágica 
Bleomicina – toxicidade pulmonar. 
Vincristina – neuropatia periférica e efeitos 
dermatológicos. 
Cisplatina e dacarbazina – toxicidade renal. 
 Efeitos colaterais de maneira geral: 
 Toxicidade aguda - durante a sessão 
de quimioterapia até 48h depois. 
Alguns antineoplásicos podem liberar 
muita histamina, causando reações 
alérgicas. 
 Toxicidade tardia - 2 e 14 dias após a 
quimio. É aqui ontem entram os 
antineoplásicos de efeitos 
inespecíficos. 
 Toxicidade crônica - semanas ou 
meses após a quimio. 
 Conjunto de sinais clínicos em função 
da destruição do tumor - pelamorte de um 
grande número de células neoplásicas, que 
liberam no espaço extracelular o seu 
conteúdo repleto de metabólitos que 
prejudicam os mecanismos homeostáticos, 
resultando em hiperuricemia, hipercalcemia, 
hiperfosfatemia e hipocalcemia. Essas 
alterações podem levar a manifestações 
clínicas graves como lesão renal aguda, morte 
súbita etc. 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
Processo feito para conhecer o tumor, sua 
extensão e sua disseminação para 
estabelecer a gravidade do mesmo. O 
Estadiamento é feito através do sistema TNM 
Para cada tipo de neoplasia, há uma variação 
no sistema TNM.  O linfonodo sentinela é o 
primeiro que tende a aumentar, pois é o 
primeiro a drenar a região. 
T- Tumor primário. 
Tx = Tumor não pode ser avaliado. 
T0 = sem evidência de tumor primário 
T1, T2, T3, T4 = tamanho crescente e/ou 
extensão local do tumor. (Varia o tamanho). 
Para neoplasias cutâneas o T1 tem até 2 cm, 
T2 quando a neoplasia está entre 2cm e 5cm, 
T3 quando a neoplasia está mais que 5cm e 
T4 quando a neoplasia envolve outras 
estruturas além da pele. Os números diferem 
para cada neoplasia. 
M- Metástase à distância 
MX = metástase não pode ser avaliada 
MO = ausência de metástase 
M1 = metástase à distância 
N – Linfonodos regionais 
NX = linfonodos não podem ser avaliados 
NO = ausência de metástase em linfonodos 
N1, N2, N3 = grau de comprometimento dos 
linfonodos. 
 A dor em pacientes com câncer pode 
ter várias causas e pode variar durante a 
evolução.  O tratamento é baseado na 
fisiopatologia da dor. 
A dor do câncer é classificada em relação à: 
Origem etiológica = câncer, metástase, 
tratamento, doença concomitante, debilidade. 
Patofisiológica = nociceptiva (inflamatório), 
neuropática (dor com origem no SNC/SNP), 
mista (ocorre na maioria das vezes). 
Temporal = evolução aguda e crônica. 
Severidade = Leve, moderada ou severa. 
O câncer leva dor pois ocorre o 
aumento da massa onde não existia e então 
essa massa pode comprimir nervos, vasos e 
tecidos, pode invadir músculos, obstrução do 
fluxo, inflamação, distensão, infecção 
secundária e síndromes paraneoplásica. 
 
Os antineoplásicos podem ser: 
Ciclo dependente – agem em todas as células 
independente da fase do ciclo celular. 
Fase dependente – agem nas células em que 
estão em uma determinada fase do ciclo. 
 Nenhum atua na G0, pois só atuam em 
células em crescimento. 
OS ANTINEOPLÁSICOS PODEM SER: 
Alquilantes – Produzem lesão no DNA 
impedindo sua multiplicação. São ciclo-
dependentes. O mais utilizado é a 
ciclofosfamida, mas há clorambucil, 
ifosfamida, melfalano, lomustina, carmustina e 
dacarbazina. 
A ciclofosfamida pode ser utilizada via oral 
(metronômica combinada com AINE piroxcan) 
ou injetável (mais comum na vet). 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
- É necessário que haja biotransformação no 
fígado (cuidado com hepatopatopatias). 
- Excreção por via renal. 
- Usado para sarcoma, carcinoma, tumor de 
mama e pulmonares, linfomas e mastocitoma. 
- Efeitos colaterais como problemas 
dermatológicos, no TGI, leucopenia, anorexia, 
vômito, esterilidade, cistite hemorrágica. 
- Para evitar a cistite se usa o MESNA que 
protege a parede da vesícula e a 
FUROSEMIDA para haver micção frequente 
do animal. 
- A dose é 50mg/m2 por 4 dias consecutivos 
ou 250mg/m2 semanal a cada 21 dias. 
 
Platinados – O principal é a cisplatina. Tem a 
mesma ação dos alquilantes. 
- É nefrotóxico (manter a diurese – aplicar 
diurético 15 min antes da aplicação da 
cisplatina). 
- Causa vômito (usar antiemético). 
- Usado para tumores ósseos. 
- É tóxico para GATOS (edema pulmonar fatal) 
- Pode ser aplicação intratumoral. 
- Em equinos trata sarcoide, carcinoma de 
células escamosas, papilomas. 
- 3 a 4 sessões com intervalo de 21 dias. 
- Colocar o animal em NaCl 0,9% 2h antes na 
velocidade 25ml/kg/h para depois aplicar 
cisplatina e em seguida mais 1h de 
fluidoterapia  manter perfusão renal. 
 
Carboplatina é substituto para cães e gatos. 
- Não causa nefrotoxicidade 
- Menor incidência de vômito. 
 
Antimetabólicos – São fase S dependentes e 
inibem enzimas envolvidas na síntese dos 
ácidos nucleicos. O metotrexato é usado em 
linfomas e o 5 fluoruoracil é tóxico para gatos 
(neurotoxicidade fatal). 
 
Antibióticos antitumorais - Impedem a 
replicação do DNA nas fazes G1, S e G2. 
A doxorrubicina não é utilizada em animais 
cardiopatas e é substituída pela actiomicina D, 
porém é menos eficiente. 
- Administração da doxorrubicina é 
30mg/m2, IV a cada 21 dias. 
- Máximo de 6 a 8 sessões. 
- Sua via é obrigatoriamente IV, pois pode 
causar necrose local perivascular. 
- Causa cardiotoxicidade, alopecias, anorexia, 
vômito e diarreia. 
- Indicado para linfomas, carcinoma, sarcoma 
e leucemia. 
- Interessante usar corticosteroide e anti-
histamínico para evitar reações alérgicas. 
 
A bleomicina é utilizada em gatos com 
carcinoma espinocelular. 
 
Antimicrotubulares – São compostos pelos 
alcaloides da vinca e os taxanos. 
- Os alcaloides da vinca têm dois 
representantes como a vincristina e a 
vimblastina. Eles inibem a mitose, sendo fase 
dependente (fase M) e são indicados para o 
tratamento de TVT. 
Vincristina – protocolo semanal que pode 
mudar em função da anemia e anorexia. 
- Deve-se fazer hemograma antes das 
sessões. 
- Uso exclusivo IV (necrose extravascular). 
- Causa neuropatia periférica, constipação, 
trombocitopenia, alopecia. 
- Uso associado a corticosteroide (VO). 
- Tratamento de TVT (também pode 
administrar doxorrubicina para células que 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
não respondem mais ao tratamento), 
linfomas, tumores sólidos. 
- Administração é de 0,5 a 0,75 mg/m2, IV 
semanalmente ou a casa duas semanas. 
- 5 a 7 aplicações. 
 
- Vimblastina é indicada para tratamento de 
mastocitoma isolada associada a lomustina. 
- Sempre usar AIES, anti-histamínico e 
bloqueador de H2. 
- Administração de 2mg/m2, IV 
semanalmente ou a cada 2 semanas. 
 
Enzimas – a principal é a L-asparaginase. São 
fase dependente (G1 e G2), inibindo a síntese 
proteica. 
- Via IM, pois IV causa choque anafilático. 
- 1 vez por semana durante 2 a 4 semanas. 
- Não pode ser usada por períodos 
prolongados. 
- Indicados para casos de neoplasias do SNC 
e em linfomas. 
- O mecanismo de ação: enzima destrói a 
asparagina (necessária para o crescimento 
neoplásico), ela não forma o DNA e inibe a 
síntese proteica. 
 
Hormônios – Os corticosteroides são usados 
para melhorar a quimioterapia, pois diminuem 
a resistência, inibindo a glicoproteína 170, que 
confere resistência ao tumor. 
- Aumentam sensação de bem-estar. 
- Estimulam o apetite. 
- Diminui número de linfócitos circulantes. 
- Administração VO de 5 a 7 dias ou de forma 
lenta IV. 
- Intervalos de 15 dias. 
- Prednisona o mais usado. 
 
 
ANTINEOPLÁSCIO TOXICIDADE AGUDA TOXICIDADE TARDIA 
Cisplatina 
Náuseas e vômito, 
reação anafilática, 
febre uremia 
Supressão da medula, 
ototoxidade, hipocalcemia, 
hipocalemia 
Ciclofosfamida 
Náuseas, vômito, 
hipersensibilidade 
Supressão da medula, alopecia, 
cistite hemorrágica, esterilidade 
e leucopenia. 
Doxorrubicina 
Náuseas e vômito, 
necrose local, diarreia, 
colite, arritmia 
ventricular, reação 
anafilática. 
Supressão da medula, 
cardiotoxicidade, alopecia, 
estomatite, diarreia, febre, 
insuficiência renal no gato. 
Vincristina Necrose local 
Alopecia, supressão da medula, 
constipação, íleo paralítico. 
 
 Para prevenção dos efeitos colaterais 
podem ser administrados imunoestimulantes 
(filgrastim, levamisol), antieméticos (citrato de 
maropitan e ondansetrona), estimulantes de 
apetite (ciproeptidina em cães e diazepan em 
gatos), cardioprotetor (cardioxane), protetor 
da mucosa da bexiga (mesna), anti-histamínico 
(prednisona).

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