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DESCRIÇÃO A compreensão das incidências radiológicas dos membros inferiores e sua aplicação no campo prático com o reforço teórico das nomenclaturas e técnicas genéricas aplicadas em incidências. PROPÓSITO Compreender os termos utilizados nas incidências radiológicas dos membros inferiores, na anatomia humana e radiológica visando à sua aplicabilidade, assim como conhecer as principais incidências radiológicas dos membros inferiores. PREPARAÇÃO Antes de iniciar seu estudo, tenha em mãos um Atlas de anatomia. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar as incidências radiológicas da cintura pélvica MÓDULO 2 Identificar as incidências radiológicas do fêmur, do joelho e da perna MÓDULO 3 Identificar as incidências radiológicas do tornozelo e do pé INTRODUÇÃO As incidências radiológicas dos membros inferiores utilizam como método primário o entendimento das bases anatômicas convencionais e internacionais. A segmentação do estudo dos membros inferiores em regiões pélvica (quadril, articulações sacroilíacas e articulações coxofemorais), da coxa (fêmur), do joelho, da perna, do tornozelo e do pé é essencial para o aprendizado teórico das incidências radiológicas. O aprendizado das incidências dos membros inferiores também depende das correlações entre anatomia sistêmica e suas bases, da anatomia do aparelho locomotor, da anatomia radiológica e de nuances de estudos patológicos gerais e específicos, mais especificamente, as disciplinas ligadas à patologia. O estudo das incidências radiológicas dos membros inferiores é correlacionado com a anatomia radiológica e a aplicação das técnicas radiológicas que apresentam critérios específicos para cada região do corpo. A compreensão vai além do conhecimento teórico, vislumbrando a prática dessas incidências radiológicas através de recursos digitais. MÓDULO 1 Identificar as incidências radiológicas da cintura pélvica Principais siglas e termos utilizados nos posicionamentos apresentados neste módulo SIGLA/TERMO PALAVRA SIGNIFICADO AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás. Perna de rã Variação do estudo do quadril bilateral que consiste na posição do paciente com as plantas dos pés unidas e a consequente abdução dos fêmures. EIAS Espinha ilíaca anterossuperior Marco topográfico do quadril. DFF Distância foco- filme A distância entre o foco de raios X e o filme. KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade). mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s). RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios X. Inferossuperior - Relação dos raios X entrando na porção inferior e saindo na porção superior da região ou do corpo. Modificado - Quando uma incidência radiológica original possui uma alternativa para o estudo das estruturas de uma forma diferente. Quadro: Siglas e termos utilizados nos posicionamentos. Elaborado por Henrique Luz Coelho Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal SAIBA MAIS Para propiciar maior clareza no entendimento do conteúdo a seguir, conheça os os tamanhos dos filmes/receptores de imagem: 18x24cm 24x30cm 30x40cm 35x43cm INTRODUÇÃO As incidências radiológicas para o estudo da cintura pélvica são selecionadas com base nas diferenças anatômicas básicas entre a pelve masculina e a pelve feminina. Neste módulo, você conhecerá as rotinas para traumatismo e as rotinas de nível ambulatorial (especiais ou complementares), levando em consideração que: O ílio (sua asa) é mais largo na mulher. O ângulo do arco púbico, formado pela junção dos púbis em sua porção inferior, é obtuso nas mulheres e agudo nos homens. A cavidade pélvica (oco pélvico) é maior e mais arredondada na mulher e, no homem, é menor e possui forma oval. A região sacrococcígea é mais posterior na mulher. Imagem: Shutterstock.com, Adaptado por Thaiane Andrade e Rossana Ramos PELVE MASCULINA Imagem: Shutterstock.com, Adaptado por Thaiane Andrade e Rossana Ramos PELVE FEMININA As diferenças entre as pelves masculina e feminina são explicadas pela formação do canal do parto na mulher e justificam também a diferença da silhueta feminina em relação à masculina. INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA CINTURA PÉLVICA PELVE EM AP – AP PANORÂMICO DE PELVE JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias degenerativas da região. Imagem: Shutterstock.com PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS Cíngulo do membro inferior (ílios, púbis e ísquios), L5, sacro e cóccix, cabeças femorais, colos femorais e trocânteres maiores. Radiografia AP panorâmica de pelve. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 30x40cm ou 35x43cm no sentido transversal ou 35x35cm, dependendo do biótipo do paciente. Nas mulheres, em razão de a largura da pelve ser maior que nos homens, prioriza-se o uso do 35x43cm no sentido transversal. Técnica de referência 20mAs e 85KV, no Bucky e variações dessa técnica dependendo do sexo e do biótipo do paciente. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 7cm abaixo da linha média entre as cristas ilíacas. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Em decúbito dorsal, alinhar o plano mediossagital do paciente para a linha central da mesa e do RC. Imagem: Shutterstock.com, Adaptado por Thaiane Andrade e Rossana Ramos O paciente não pode desalinhar o plano mediossagital em relação à linha central da mesa, e o profissional que realiza o exame deve pedir ao paciente que rode medialmente (internamente) os pés entre 15º e 20º, a fim de evidenciar os trocânteres maiores. Em caso de suspeita de fraturas, não rodar os pés do paciente. Imagem: Shutterstock.com, Adaptado por Thaiane Andrade e Rossana Ramos javascript:void(0) javascript:void(0) O paciente não precisa ficar em apneia durante a exposição radiológica. PELVE EM AP (PERNA DE RÃ) Imagem: Shutterstock.com Radiografia produzida pela incidência radiológica de pelve em AP – perna de rã. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. Perna de rã. Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de pelve sem trauma, luxação congênita (displasia de desenvolvimento do quadril – DDQ), necrose e outras patologias articulares da região. Principais estruturas demonstradas Cíngulo do membro inferior (ílios, púbis e ísquios), L5, sacro e cóccix, cabeças femorais, colos femorais e trocânteres maiores, acetábulos. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 30x40cm ou 35x43cm no sentido transversal ou o 35x35cm, dependendo do biótipo do paciente. Nas mulheres, em razão de a largura da pelve ser maior que nos homens, prioriza-se o uso do 35x43cm no sentido transversal. Técnica de referência 25mAs e 85KV, no Bucky e variações dessa técnica dependendo do sexo e do biótipo do paciente. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 7cm abaixo da linha média entre as cristas ilíacas. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Em decúbito dorsal, alinhar o plano mediossagital do paciente para a linha central da mesa e do RC. O paciente não pode desalinhar o plano mediossagital em relação à linha central da mesa, e o profissional que realiza o exame deve pedir ao paciente que flexione os joelhos aproximadamente a 90° e unir as superfícies plantares de modo que os fêmures fiquem abduzidos entre 40° e 45°, impreterivelmente alinhados entre si. ATENÇÃO Se o paciente precisar se manter estático durante a exposição radiológica, deve-se colocar um suporte embaixo das pernas para dar apoio e trazer comodidade. AP AXIAL DE PELVE Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudode fraturas, luxações e visão bilateral do púbis e do ísquio para permitir o estudo do trauma pélvico. Principais estruturas demonstradas Ramos superior e inferior do púbis e do corpo e ramo do ísquio e forame obturador. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 30x40cm ou 35x43cm no sentido transversal ou o 35x35cm, dependendo do biótipo do paciente. Nas mulheres, em razão de a largura da pelve ser maior que nos homens, prioriza-se o uso do 35x43cm no sentido transversal. Técnica de referência 20mAs e 85KV, no Bucky e variações dessa técnica dependendo do sexo e do biótipo do paciente. RC Angular de 20° a 35° cefálicos para homens e de 30° a 45° cefálicos para mulheres, direcionado para o ponto da linha média de 3 a 5cm distais à margem superior da sínfise púbica ou do trocânter maior. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Em decúbito dorsal, alinhar o plano mediossagital do paciente para a linha central da mesa e do RC. Colocar apoio sob os joelhos para evitar movimentação e promover o conforto. AP DO QUADRIL JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura pélvica unilateral, artroses, artrites e análises do pós-operatório da região. Imagem: Shutterstock.com PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS Terço proximal do fêmur, acetábulo e regiões adjacentes de ísquio, púbis e ílio (a critério médico, deve-se incluir todo o osso do quadril). Radiografia produzida pela incidência radiológica de quadril esquerdo em AP. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm e 24x30cm no sentido longitudinal ou ainda o 30x40cm para os casos de inclusão do osso do quadril em sua totalidade. Técnica de referência 20mAs e 75KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 7cm abaixo da crista ilíaca do quadril em estudo. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a perna estendida e o pé com rotação medial (interna), se possível. ATENÇÃO Se o paciente possuir prótese femoral proximal, deve-se incluir sua totalidade na imagem, além das estruturas convencionais. AP DO QUADRIL MEDIOLATERAL (PERNA DE RÃ) Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo do quadril sem trauma, desgastes osteoarticulares, necrose e outras patologias articulares da região (artrites e artroses). Principais estruturas demonstradas Osso do quadril (ílio, púbis e ísquio), colofemoral e trocânter maior e acetábulo. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. Incidência radiológica de quadril em AP mediolateral – perna de rã. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm e 24x30cm no sentido longitudinal ou ainda o 30x40cm para os casos de inclusão do osso do quadril em sua totalidade. Técnica de referência 20mAs e 80KV, no Bucky e variações dessa técnica dependendo do sexo e do biótipo do paciente. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao colo mediofemoral. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Em decúbito dorsal, alinhar o plano mediossagital do paciente para a linha central da mesa e do RC. O paciente não pode desalinhar o plano mediossagital em relação à linha central da mesa, e o profissional que realiza o exame deve pedir ao paciente que flexione o joelho a aproximadamente 90° e direcionar a superfície plantar do lado lesionado à perna oposta, de modo que o fêmur fique abduzido entre 40° e 45°. ATENÇÃO Se o paciente precisar se manter estático durante a exposição radiológica, deve-se colocar um suporte embaixo das pernas para apoiar e trazer comodidade. INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL ANTEROSSUPERIOR (COM TRAUMA) — MÉTODO DE DANELIUS-MILLER Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de traumatismo, cirurgias e pós-cirurgias ou para pacientes que têm dificuldades de se movimentar ou apenas movimentar a região lesionada ou com suspeita de lesão grave. Principais estruturas demonstradas Vista lateral de fraturas e luxações em situações de trauma no quadril. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Incidência radiológica de quadril axial lateral. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal ou 30x40cm, se o paciente possuir prótese femoral proximal. Técnica de referência 10mAs e 60KV, fora do Bucky e com o receptor de imagem apoiado na face lateral da região analisada. RC Direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem e ao colofemoral da área de estudo. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Flexionar a perna não afetada, para que a coxa se mantenha fora da área de colimação. INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL MODIFICADA PARA POSSÍVEL TRAUMA — MÉTODO DE NAKAYAMA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de traumatismo, cirurgias e pós-cirurgias ou para pacientes que têm dificuldades de se movimentar ou apenas movimentar a região lesionada ou com suspeita de lesão grave. Principais estruturas demonstradas Vista oblíqua lateral para avaliação de fratura do quadril com artroplastia (cirurgia para prótese do quadril). Foto: Giovane de Jesus Teixeira. Incidência radiológica do quadril axial lateral modificada. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido longitudinal ou 30x40cm, se o paciente possuir prótese femoral proximal. Técnica de referência 10mAs e 60KV, fora do Bucky e com o receptor de imagem apoiado na face lateral da região analisada. RC Direcionar o RC mediolateralmente ao receptor de imagem e ao colofemoral da área de estudo, podendo angular posteriormente entre 15° e 20° para horizontal. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar a perna em posição neutra e inclinar o receptor da imagem sobre 15° na vertical. ARTICULAÇÃO SACROILÍACA — INCIDÊNCIA AP AXIAL Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas da S1, luxações e subluxações das articulações. Principais estruturas demonstradas Articulações sacroilíacas e espaço intervertebral L5-S1. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Incidência radiológica de articulação sacroilíaca em AP axial. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido horizontal. Técnica de referência 20mAs e 70KV, no Bucky. RC Angular cefalicamente 30° para homens e 35° para mulheres, em razão do aumento da curvatura lombossacral nas mulheres. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal, alinhado ao plano mediossagital e à linha média da mesa e à rotação da pelve. ARTICULAÇÃO SACROILÍACA – INCIDÊNCIAS OBLÍQUAS POSTERIORES Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas da S1, luxações e subluxações das articulações. Ideal analisar os dois lados para efeito de comparação. Principais estruturas demonstradas Articulações sacroilíacas e espaço intervertebral L5-S1. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Incidência radiológica da articulação sacroilíaca posterior. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido horizontal ou vertical. Técnica de referência 20mAs e 70KV, no Bucky. RC Direcionar 2,5cm medial à EIAS elevada e centralizar o receptor de imagem ao RC. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal e girar o corpo em um ângulo oblíquo posterior de 25° a 30°, com o lado afetado elevado. MÃO NA MASSA 1. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA CONHECIDA COMO MÉTODO DE NAKAYAMA? A) AP de pelve B) Perfil de quadril C) Incidência axial lateral modificada de quadril D)AP Axial de articulações sacroilíacas E) AP de pelve – perna de rã 2. QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS RECEPTORES DE IMAGEM PARA A AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DAS ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS? A) 30x40cm e 24x30cm B) 24x30cm e 35x35cm C) 24x30cm e 18x24cm D) 35x35cm e 30x40cm E) 30x40cm e 35x43cm 3. QUAL É A PRINCIPAL MANOBRA REALIZADA NO PACIENTE PARA ANALISAR OS TROCÂNTERES MAIORES? A) Flexionar os joelhos. B) Realizar o perfil de fêmur. C) Alinhar o fêmur unilateral à mesa. D) Rodar os pés medialmente. E) Rodar os pés medialmente. 4. AS DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ANATÔMICAS ENTRE AS PELVES MASCULINA E FEMININA EXISTEM POR QUÊ? A) Para facilitar a alocação do sistema urinário. B) Para alinhar a coluna vertebral. C) Por causa da posição de anteflexão do útero. D) Para a formação do canal do parto. E) Por causa da posição do reto e do colo sigmoide. 5. QUAL É A DFF PARA A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA PANORÂMICA DE PELVE? A) 120cm B) 150cm C) 90cm D) 180cm E) 100cm 6. QUAL É O TAMANHO DO RECEPTOR DE IMAGEM IDEAL PARA UMA MULHER ADULTA NA INCIDÊNCIA DE PELVE AP AXIAL? A) 35x43cm B) 30x40cm C) 24x30cm D) 13x18cm E) 24x30cm GABARITO 1. Qual é a incidência radiológica conhecida como Método de Nakayama? A alternativa "C " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A incidência radiológica axial lateral modificada de quadril é também conhecida como Método de Nakayama e é amplamente utilizada para diagnósticos avançados do quadril bilateral. 2. Quais são os possíveis receptores de imagem para a as incidências radiológicas das articulações sacroilíacas? A alternativa "C " está correta. Parabéns! Isso mesmo. Os receptores de imagem 24x30cm e 18x24cm são utilizados para a análise total das articulações sacroilíacas. 3. Qual é a principal manobra realizada no paciente para analisar os trocânteres maiores? A alternativa "E " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A manobra de rodar os pés medialmente (internamente) evidencia melhor os trocânteres maiores e é amplamente utilizada nas práticas radiológicas em sala de exames. 4. As diferenças estruturais anatômicas entre as pelves masculina e feminina existem por quê? A alternativa "D " está correta. Parabéns! Isso mesmo. As diferenças estruturais anatômicas ósseas entre as pelves masculina e feminina existem para que haja a formação do canal do parto. 5. Qual é a DFF para a incidência radiológica panorâmica de pelve? A alternativa "E " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A distância foco-filme para a maioria das incidências radiológicas que visam ao estudo dos ossos é de 100cm, e as incidências radiológicas da pelve e do quadril seguem essa linha de ação. 6. Qual é o tamanho do receptor de imagem ideal para uma mulher adulta na incidência de pelve AP axial? A alternativa "A " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A incidência de pelve em AP axial em uma mulher adulta deve utilizar o receptor 35x43cm, em razão da maior largura da pelve feminina em relação à masculina. GABARITO TEORIA NA PRÁTICA O Sr. Ednaldo compareceu à ortopedia de um hospital para descobrir as causas da dor em seu quadril direito. Ao conversar com o ortopedista, relatou que tem uma prótese femoral à direita. De acordo com esse relato, como proceder em um AP de quadril direito? RESOLUÇÃO O responsável pelo exame deve realizar o AP de quadril direito com um receptor de imagem maior (30x40cm ou 35x43cm) para produzir a imagem do quadril e de toda extensão da prótese femoral. AP DE PELVE (ANTIGA BACIA PANORÂMICA) Com a ajuda do especialista Wellington Almeida, conheça as especificidades do correto posicionamento do AP de pelve e a localização visual dos acidentes de referência (marco topográfico). VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA REGIÃO PÉLVICA QUE SERVE PARA O ESTUDO SEM TRAUMA DO QUADRIL, NA QUAL O PACIENTE DEVE FLEXIONAR O JOELHO APROXIMADAMENTE A 90° E DIRECIONAR A SUPERFÍCIE PLANTAR DO LADO LESIONADO À PERNA OPOSTA, DE MODO QUE O FÊMUR FIQUE ABDUZIDO ENTRE 40° E 45°? A) AP do quadril mediolateral (perna de rã) B) AP axial de pelve bilateral C) AP de pelve D) Nakayama E) Perfil de articulação sacroilíaca 2. ONDE DEVE FICAR LOCALIZADO O RAIO CENTRAL (RC) DA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA PELVE EM AP (PANORÂMICA)? A) Na sínfise púbica B) 2cm acima do púbis C) Nas cristas ilíacas D) 3cm abaixo da linha média entre as cristas ilíacas E) 7cm abaixo da linha média entre as cristas ilíacas GABARITO 1. Qual é a incidência radiológica da região pélvica que serve para o estudo sem trauma do quadril, na qual o paciente deve flexionar o joelho aproximadamente a 90° e direcionar a superfície plantar do lado lesionado à perna oposta, de modo que o fêmur fique abduzido entre 40° e 45°? A alternativa "A " está correta. A incidência radiológica do quadril, conhecida como perna de rã, é realizada para o estudo do quadril em pacientes sem trauma na região, pois depende de uma movimentação abrupta do local antes da exposição radiológica. 2. Onde deve ficar localizado o raio central (RC) da incidência radiológica da pelve em AP (panorâmica)? A alternativa "E " está correta. O RC para o AP de pelve panorâmico deve ficar abaixo das cristas ilíacas em 7cm, pois esse local configura o meio da pelve óssea. MÓDULO 2 Identificar as incidências radiológicas do fêmur, do joelho e da perna Identificar as incidências radiológicas do fêmur, do joelho e da perna. Siglas utilizadas nos posicionamentos SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás. PA Póstero-anterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de trás para frente. DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme. KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade). mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s). RC Raio central É a parte central onde se concentra o feixe de raios X. É orientado pela colimação. Quadro: Siglas utilizadas nos posicionamentos. Elaborado por Henrique Luz Coelho. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal SAIBA MAIS Para propiciar maior clareza no entendimento do conteúdo a seguir, conheça os tamanhos dos filmes/receptores de imagem: 18x24cm 24x30cm 30x40cm 35x43cm INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO FÊMUR INCIDÊNCIA AP – ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias ósseas. Principais estruturas demonstradas O fêmur por inteiro, o joelho e a articulação coxofemoral em AP. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Fêmur direito em AP. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 35x43cm no sentido vertical. Técnica de referência 20mAs e 70KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do fêmur (terço médio). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a perna e a coxa estendidas. ATENÇÃO Como o fêmur é um osso muito longo, as incidências radiológicas para seu estudo visam evidenciar uma das articulações adjacentes (joelho ou coxofemoral) por vez, mais a maior parte estrutural do fêmur possível, a critério médico. INCIDÊNCIA LATERAL — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias ósseas. Principais estruturas demonstradas O fêmur por inteiro, o joelho e a articulação coxofemoral em AP. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Perfil de fêmur com ênfase proximal (colocar apoio em 45° no pé do lado de interesse, de forma que o joelho seja angulado para baixo, resultando em um perfil verdadeiro). FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptorde imagem e sentido 35x43cm no sentido vertical. Técnica de referência 20mAs e 70KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do fêmur (terço médio). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito lateral com o joelho flexionado a 45° aproximadamente (sem trauma). ATENÇÃO Como o fêmur é um osso muito longo, as incidências radiológicas para seu estudo visam evidenciar uma das articulações adjacentes (joelho ou coxofemoral) por vez, mais a maior parte estrutural do fêmur possível, a critério médico. INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO JOELHO INCIDÊNCIA AP – ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite, artrose e doenças degenerativas. Principais estruturas demonstradas Vista frontal da porção distal do fêmur, patela e porções proximais de tíbia e fíbula. Foto: Giovane de Jesus Teixeira AP do joelho. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal. Técnica de referência 5mAs e 55KV, fora do Bucky, ou 10mAs e 60KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o ápice da patela. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida e com ausência de rotação do pé e do joelho. Se necessário, colocar coxins no pé e no tornozelo para estabilizar a posição. INCIDÊNCIA LATERAL – ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite, artrose e anormalidades do espaço articular. Principais estruturas demonstradas Vista lateral (mediolateral) da porção distal do fêmur, patela e porções proximais de tíbia e fíbula. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Perfil mediolateral de joelho FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal. Técnica de referência 5mAs e 52KV, fora do Bucky, ou 10mAs e 55KV, no Bucky. RC Angular de 5° a 7° cefalicamente e direcionar 2,5cm abaixo do epicôndilo medial. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito lateral com o joelho flexionado entre 20° e 30° e com a perna oposta encolhida ou na frente da outra, dependendo do posicionamento mais confortável para o paciente. INCIDÊNCIA AXIAL — TUNNEL VIEW — MÉTODOS CAMP COVENTRY E HOLMBLAD — ROTINA ESPECIAL Foto: Giovane de Jesus Teixeira. INCIDÊNCIA AXIAL DE JOELHO (MÉTODO DE HOLMBLAD). Foto: Giovane de Jesus Teixeira. INCIDÊNCIA AXIAL DE JOELHO (MÉTODO DE CAMP COVENTRY). Justificativa para realização do exame Incidências realizadas para o estudo do “túnel” do joelho ou fossa intercondilar, para análise de estreitamento do espaço articular, do platô tibial e das doenças ósseas ou cartilaginosas da região. Principais estruturas demonstradas Fossa intercondilar, espaço articular da articulação do joelho e platô tibial. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical. Técnica de referência 5mAs e 55KV, fora do Bucky, ou 10mAs e 60KV, no Bucky. RC para os dois métodos Perpendicular à perna direcionado ao meio da articulação. Posição do paciente e da parte ou região do corpo para o método de Camp Coventry Posicionar o paciente em decúbito ventral com o joelho flexionado entre 40° e 50° sobre o receptor de imagem ou diretamente sobre a mesa. Posição do paciente e da parte ou região do corpo para o método de Holmblad Posicionar o paciente apoiado sobre os quatro membros com o corpo inclinado para a frente, colocando o fêmur em um ângulo de 20° a 30° em relação ao eixo vertical. INCIDÊNCIA AP BILATERAL COM CARGA — ROTINA ESPECIAL Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de deformidades articulares e doenças degenerativas. Principais estruturas demonstradas Vista frontal da porção distal do fêmur, patela e porções proximais da tíbia e fíbula de ambos os joelhos para fins de comparação. Foto: Giovane de Jesus Teixeira AP de joelho com carga bilateral. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 30x40 ou 35x43cm no sentido transversal. Técnica de referência 10mAs e 60KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o centro do receptor de imagem entre os joelhos na altura dos ápices patelares. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em pé sobre um banco ou degrau com as faces posteriores dos joelhos encostadas na estativa. PATELA — INCIDÊNCIA PA — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas patelares. Principais estruturas demonstradas A patela e a articulação do joelho. Foto: Giovane de Jesus Teixeira PA de patela. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 13x18cm ou 18x24cm no sentido vertical. Técnica de referência 5mAs e 50KV, fora do Bucky, ou 8mAs e 60KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio da patela. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito ventral com as pernas estendidas e com ausência de rotação do pé e do joelho. Se necessário, colocar coxins no pé e no tornozelo para estabilizar a posição. PATELA — INCIDÊNCIA PA — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas patelares e anormalidades articulares (femoropatelares). Principais estruturas demonstradas A patela e a articulação do joelho em perfil. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Perfil mediolateral de patela. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 13x18cm ou 18x24cm no sentido vertical. Técnica de referência 4mAs e 50KV, fora do Bucky, ou 8mAs e 55KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio da patela. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito lateral com o lado afetado para baixo e acomodar a perna oposta atrás ou diante da estrutura estudada, como no perfil de joelho visto anteriormente. INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA PERNA INCIDÊNCIA AP — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite e artrose e análise de corpos estranhos. Principais estruturas demonstradas Vista frontal de toda perna e das articulações adjacentes (joelho e tornozelo). Se possível e de acordo com a necessidade, incluir as duas articulações. Foto: Giovane de Jesus Teixeira AP de perna. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 30x40cm ou 35x43cm no sentido vertical, podendo colocar na diagonal em relação à estrutura. Técnica de referência 5mAs e 55KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o terço médio da perna. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida sem rotação do pé e do joelho. INCIDÊNCIA LATERAL — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite e artrose e análise de corpos estranhos. Principais estruturas demonstradas Vista lateral de toda perna e das articulações adjacentes (joelho e tornozelo). Se possível e de acordo com a necessidade, incluir as duas articulações. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Perfil de perna. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imageme sentido 30x40cm ou 35x43cm no sentido vertical, podendo colocar na diagonal em relação à estrutura. Técnica de referência 4mAs e 52KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o terço médio da perna. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida e com a face lateral sobre o receptor de imagem. MÃO NA MASSA 1. QUAL É O MELHOR RECEPTOR DE IMAGEM UTILIZADO PARA AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO FÊMUR? A) 24x30cm B) 35x35cm C) 35x43cm D) 18x24cm E) 30x40cm 2. QUAL É O MENOR RECEPTOR DE IMAGEM POSSÍVEL PARA A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA PATELA EM PERFIL? A) 35x35cm B) 15x40cm C) 24x30cm D) 18x24cm E) 13x18cm 3. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA QUE ANALISA A FOSSA INTERCONDILAR, O ESPAÇO ARTICULAR DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO E O PLATÔ TIBIAL? A) Oblíqua de joelho B) AP de joelho com carga C) Axial de perna D) AP de joelho E) Axial de joelho 4. QUAL É A PRINCIPAL INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA ESPECIAL OU COMPLEMENTAR QUE ANALISA O DESGASTE ARTICULAR DO JOELHO BILATERAL? A) PA de patela B) AP joelho C) Perfil de joelho D) AP de joelho com carga bilateral E) Perfil de perna 5. QUAIS SÃO OS OSSOS QUE DEVEM SER INCLUÍDOS NAS RADIOGRAFIAS DE JOELHO EM AP E EM PERFIL? A) Fêmur e tíbia B) Fêmur, tíbia, fíbula e patela C) Tíbia, fíbula e patela D) Fíbula e patela E) Patela, tíbia e fêmur 6. QUAIS SÃO INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS PARA O ESTUDO DA PERNA? A) AP e oblíquas B) PA e perfil C) PA e oblíquas D) AP e perfil E) OAD e OAE GABARITO 1. Qual é o melhor receptor de imagem utilizado para as incidências radiológicas do fêmur? A alternativa "C " está correta. Parabéns! Isso mesmo. O receptor de imagem para analisar o fêmur, osso mais longo do corpo, é o maior possível. Logo, deve ser o 35x43cm. 2. Qual é o menor receptor de imagem possível para a incidência radiológica da patela em perfil? A alternativa "E " está correta. Parabéns! Isso mesmo. O menor RI possível é o 13x18cm, utilizado para as incidências radiológicas de patela. 3. Qual é a incidência radiológica que analisa a fossa intercondilar, o espaço articular da articulação do joelho e o platô tibial? A alternativa "E " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A incidência axial de joelho serve para analisar uma região conhecida como túnel, que compreende a fossa intercondilar, o espaço articular da articulação do joelho e o platô tibial. 4. Qual é a principal incidência radiológica especial ou complementar que analisa o desgaste articular do joelho bilateral? A alternativa "D " está correta. Parabéns! Isso mesmo. O AP de joelhos com carga é ideal para análise de desgaste articular, pois a posição do paciente ajuda a evidenciar degenerações cartilaginosas e outras patologias articulares. 5. Quais são os ossos que devem ser incluídos nas radiografias de joelho em AP e em Perfil? A alternativa "B " está correta. Parabéns! Isso mesmo. Os ossos pertencentes à articulação do joelho são: o fêmur, a patela, a tíbia e a fíbula. Logo, devem aparecer integralmente a patela e parcialmente o fêmur distal, a tíbia e a fíbula proximais. 6. Quais são incidências radiológicas básicas para o estudo da perna? A alternativa "D " está correta. Parabéns! Isso mesmo. As incidências radiológicas AP e perfil de perna fazem parte da rotina básica, pois revelam um estudo panorâmico (AP) e de profundidade (perfil), complementando-se para análise óssea e de articulações adjacentes. GABARITO TEORIA NA PRÁTICA O médico responsável pelo atendimento do Sr. Eduardo solicitou as seguintes radiografias: AP de tornozelo direito Perfil de tornozelo direito AP de perna direita Perfil de perna direita Você é a(o) tecnóloga(o) responsável pelos exames radiológicos desse paciente e deve realizar as exposições de forma a suprimir a utilização de filmes radiográficos e exposições, evitando duas ou mais exposições para uma mesma região. Levando essa tese em consideração, qual(is) incidência(s) deverá(ão) ser suprimida(s)? RESOLUÇÃO O AP de tornozelo direito e o perfil de tornozelo direito, pois essas incidências podem ser suprimidas por haver exposição possível da totalidade de suas áreas no AP e no perfil da perna direita. INCIDÊNCIAS ESPECIAIS DE JOELHO - TUNNEL VIEW A seguir, o especialista Wellington Almeida apresentará os diferentes posicionamentos para análise da “região do túnel”. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. QUAIS SÃO AS ARTICULAÇÕES QUE DEVEM SER INCLUÍDAS NAS RADIOGRAFIAS DE FÊMUR EM AP E EM PERFIL PARA SEREM CONSIDERADAS ESTRUTURAS ADJACENTES IMPORTANTES? A) Coxofemoral e tornozelo B) Coxofemoral e joelho C) Joelho e sacroilíaca D) Sínfise púbica e joelho E) Joelho e L5-S1 2. QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS PARA O ESTUDO DO JOELHO E QUAL(IS) OSSO(S) DEVE(M) APARECER NA IMAGEM POR COMPLETO? A) AP e oblíqua; fêmur e patela B) PA e perfil; fíbula e tíbia C) PA e oblíqua; tíbia e patela D) AP e perfil; patela E) AP e perfil; fíbula GABARITO 1. Quais são as articulações que devem ser incluídas nas radiografias de fêmur em AP e em Perfil para serem consideradas estruturas adjacentes importantes? A alternativa "B " está correta. O joelho e a articulação coxofemoral devem ser incluídos como estruturas adjacentes importantes para a análise radiográfica básica do fêmur (rotina básica), por estarem próximos à região principal e influenciar uma análise estrutural e funcional. 2. Quais são as incidências radiológicas básicas para o estudo do joelho e qual(is) osso(s) deve(m) aparecer na imagem por completo? A alternativa "D " está correta. A rotina básica radiológica para o estudo do joelho contempla as incidências AP e perfil e deve demonstrar a patela por completo e parcialmente o fêmur, a tíbia e a fíbula. MÓDULO 3 Identificar as incidências radiológicas do tornozelo e do pé Identificar as incidências radiológicas do tornozelo e do pé Siglas utilizadas nos posicionamentos SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás. PA Póstero-anterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de trás para frente. DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme. KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade). mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s). RC Raio central É a parte central onde se concentra o feixe de raios X. É orientado pela colimação. Quadro: Siglas utilizadas nos posicionamentos. Elaborado por Henrique Luz Coelho. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal SAIBA MAIS Para propiciar maior clareza no entendimento do conteúdo a seguir, conheça os tamanhos dos filmes/receptores de imagem: 13x18cm 18x24cm 24x30cm INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO TORNOZELO JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite e artrose. Principais estruturas demonstradas Vista frontal do terço distal da tíbia e da fíbula, os maléolos (lateral e medial), o tálus e as articulações entre o tálus e a tíbia e a fíbula. Foto: Giovane de Jesus Teixeira AP de tornozelo. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm no sentido transversal. Técnica de referência 4mAs e 52KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a um ponto médio entre os maléolos medial e lateral. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida e com ausência de rotação do pé. INCIDÊNCIA AP COM ROTAÇÃO MEDIAL (COM ENCAIXE) — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo defraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite e artrose. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. AP de tornozelo com encaixe. Principais estruturas demonstradas Vista obliquada do terço distal da tíbia e da fíbula, os maléolos (lateral e medial), o tálus e as articulações entre o tálus e a tíbia e a fíbula. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm no sentido transversal. Técnica de referência 4mAs e 52KV, fora do Bucky. RC javascript:void(0) Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a um ponto médio entre os maléolos medial e lateral. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida e com rotação medial de 15° a 20° do pé. INCIDÊNCIA AP DE ESTRESSE — POSIÇÕES DE INVERSÃO E EVERSÃO —ROTINA ESPECIAL JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de patologias envolvendo a separação da articulação do tornozelo secundária à ruptura do ligamento. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. AP COM INVERSÃO. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. AP COM EVERSÃO. Principais estruturas demonstradas Vista frontal do terço distal da tíbia, da fíbula, do tálus e a articulação do tornozelo aberta. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm no sentido transversal. Técnica de referência 4mAs e 52KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a um ponto médio entre os maléolos medial e lateral. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a perna estendida e aplicar o estresse com inversão e/ou eversão, dependendo da solicitação médica. Veja a tabela no início do Módulo 3 para saber sobre esses termos. ATENÇÃO O ideal é que um médico, preferencialmente um ortopedista, realize essas posições com estresse. Se a posição incomodar muito e se tornar dolorosa a ponto de o paciente não conseguir realizá-la, pode ser aplicada uma anestesia local. INCIDÊNCIA LATERAL — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, tais como: osteomielite, artrite e artrose. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. Perfil mediolateral. Principais estruturas demonstradas Vista lateral do terço distal da tíbia e da fíbula, os maléolos (lateral e medial), o tálus, o calcâneo e as articulações entre o tálus e a tíbia e a fíbula. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm no sentido transversal. Técnica de referência 4mAs e 50KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao maléolo medial. javascript:void(0) Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado com a face lateral do tornozelo sobre o receptor de imagem. INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO PÉ DEDOS DOS PÉS EM AP — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose, além de patologias específicas no hálux, como a artrite gotosa (gota). Principais estruturas demonstradas Vista frontal do terço distal dos metatarsos, as falanges, as articulações interfalangeanas e as articulações metatarsofalangeanas. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 13x18cm no sentido transversal. Técnica de referência RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP) ou para a articulação metatarsofalangeana do dedo radiografado, dependendo do foco do estudo. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal com a planta do pé sobre a mesa de exames e com os dedos estendidos sobre o receptor de imagem. ATENÇÃO Geralmente os dedos dos pés são estudados separadamente. Às vezes, há necessidade de estudar o hálux (primeiro dedo) de uma forma e os demais dedos de outra. DEDOS DOS PÉS — INCIDÊNCIA LATERAL — ROTINA BÁSICA Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose, além de patologias específicas no hálux, como a artrite gotosa (gota). Principais estruturas demonstradas Terço distal dos metatarsos, falanges e as articulações interfalangeanas e as articulações metatarsofalangeanas. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 13x18cm no sentido transversal. Técnica de referência 2,5mAs e 40KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal sobre a mesa de exames com o dedo em perfil estendido (primeiro, segundo e terceiro dedos). Rotacionar o pé medialmente (lateromedial) e lateralmente (mediolateral) para o quarto e o quinto dedos. DEDOS DOS PÉS — INCIDÊNCIA OBLÍQUA — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose, além de patologias específicas no hálux, como a artrite gotosa (gota). Principais estruturas demonstradas Terço distal dos metacarpos, falanges e as articulações interfalangeanas e as articulações metatarsofalangeanas. Foto: Giovane de Jesus Teixeira Incidência radiológica oblíqua de quarto dedo do pé. DICA O ideal é utilizar um apoio de espuma ou isopor para garantir 45°. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 13x18cm no sentido transversal. Técnica de referência 2,5mAs e 40KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP) ou para a articulação metatarsofalangeana, dependendo do foco do estudo. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal sobre a mesa de exames com o pé obliquado entre 30° e 45° medialmente. INCIDÊNCIA AP AXIAL — DORSOPLANTAR — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações, corpos estranhos e todas as articulações do pé e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose, além de edemas de tecidos moles. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. AP axial de pé 10°. Principais estruturas demonstradas Todo o pé em AP e as articulações metatarsofalangeanas. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 24x30cm, 35x35cm ou 30x40cm no sentido vertical (longitudinal). A escolha do receptor de imagem vai depender do tamanho do pé. Técnica de referência 3,2mAs e 44KV, fora do Bucky. RC javascript:void(0) Angular o RC 10° posteriormente na direção do calcâneo, direcionado para a terceira articulação metatarsofalangeana (MTF). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal sobre a mesa de exames com a superfície plantar do pé sobre o receptor de imagem. INCIDÊNCIA OBLÍQUA — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações, corpos estranhos e todas as articulações do pé e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose, além de edemas de tecidos moles. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. javascript:void(0) Incidência oblíqua de pé. Principais estruturas demonstradas Todo o pé emoblíqua e as articulações metatarsofalangeanas. DICA O ideal é utilizar um apoio de espuma ou isopor para garantir 45°. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 24x30cm, 35x35cm ou 30x40cm no sentido vertical (longitudinal). A escolha do receptor de imagem vai depender do tamanho do pé. Técnica de referência 3,2mAs e 46KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem direcionado para a terceira articulação metatarsofalangeana. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal sobre a mesa de exames com o pé obliquado entre 30° e 45° medialmente. INCIDÊNCIA LATERAL — ROTINA ESPECIAL Justificativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do pé e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose, além de edemas de tecidos moles e localização de corpos estranhos. Principais estruturas demonstradas Todo o pé em perfil, incluindo a tíbia e a fíbula distais. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 24x30cm ou 30x40cm no sentido horizontal (longitudinal). A escolha do receptor de imagem vai depender do tamanho do pé. Técnica de referência 4mAs e 46KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem direcionado ao cuneiforme medial. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente sentado ou em decúbito dorsal sobre a mesa de exames com o pé em perfil mediolateral (desejável) ou lateromedial (alternativa). INCIDÊNCIA AP COM CARGA — ROTINA ESPECIAL JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo dos ossos do pé para demonstrar os arcos longitudinais, a fim de analisar o pé plano (pé chato) sob o peso do corpo (carga) e lesão ligamentar estrutural do pé. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. AP bilateral de pé com carga com 15°. Principais estruturas demonstradas Todo o pé em AP e as articulações metatarsofalangeanas. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido javascript:void(0) 24x30cm, 35x35cm ou 30x40cm no sentido vertical (longitudinal). A escolha do receptor de imagem vai depender do tamanho do pé. Muitas vezes, esse método é utilizado no estudo bilateral do pé; para isso, devem-se utilizar receptores de imagem maiores. Técnica de referência 4mAs e 44KV, fora do Bucky. RC Angular o RC 15°posteriormente na direção do calcâneo, direcionado para a terceira articulação metatarsofalangeana. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em ortostática (de pé) sobre a mesa de exames com a superfície plantar do pé sobre o receptor de imagem. INCIDÊNCIA PERFIL COM CARGA — ROTINA ESPECIAL JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo dos ossos do pé para demonstrar os arcos longitudinais, a fim de analisar o pé plano (pé chato) sob o peso do corpo (carga) e lesão ligamentar estrutural do pé com análise em perfil. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. Perfil de pé com carga. Principais estruturas demonstradas Todo o pé em perfil, as articulações metatarsofalangeanas, tíbia e fíbula distais. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 24x30cm ou 30x40cm no sentido transversal. A escolha do receptor de imagem vai depender do tamanho do pé. Técnica de referência 5mAs e 52KV, no Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem direcionado para o terceiro metatarso. javascript:void(0) Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em ortostática (de pé) com a superfície plantar do pé sobre uma estrutura sólida próxima à estativa. CALCÂNEO — INCIDÊNCIA AXIAL — PLANTODORSAL — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas com desvio medial ou lateral. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. AP axial de calcâneo. Principais estruturas demonstradas Vista plantodorsal do calcâneo. javascript:void(0) FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm no sentido vertical. Técnica de referência 4mAs e 55KV, fora do Bucky. RC Angulação de 40° para o tarso na incidência plantodorsal (axial de calcâneo). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado na mesa de exames, fazendo a dorsiflexão do pé de modo que a superfície plantar fique perpendicular ao receptor de imagem. CALCÂNEO — INCIDÊNCIA PERFIL — ROTINA BÁSICA JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Incidência realizada para o estudo de fraturas e demais lesões ósseas no calcâneo, no tálus e na articulação talocalcânea e para demonstrar extensão ou alinhamento de fraturas. Foto: Giovane de Jesus Teixeira. Perfil de calcâneo. Principais estruturas demonstradas Calcâneo visto em perfil, com o tálus e a tíbia e fíbula distais. DICA O ideal é utilizar um apoio de espuma ou isopor para garantir 45°. FATORES TÉCNICOS E POSICIONAMENTO DFF 1m. Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido 18x24cm no sentido transversal. Técnica de referência javascript:void(0) 4mAs e 52KV, fora do Bucky. RC Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado 2,5cm abaixo do maléolo medial. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Posicionar o paciente em decúbito dorsal fazendo a dorsiflexão do pé em perfil perpendicular ao receptor de imagem. MÃO NA MASSA 1. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DO PÉ QUE MELHOR FAZ A PESQUISA DO PÉ PLANO? A) AP sem carga B) PA com carga C) Oblíqua medial D) Oblíqua lateral E) Perfil com carga 2. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA QUE ANALISA O OSSO TÁLUS EM AP? A) Método de Camp Conventry B) AP de joelho com carga C) AP de pé D) AP de joelho E) AP de tornozelo 3. AS POSIÇÕES DE INVERSÃO E EVERSÃO ESTÃO RELACIONADAS ÀS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DE QUAL ÁREA? A) Perna B) Coxa C) Joelho D) Tornozelo E) Pé 4. NA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA AXIAL DO CALCÂNEO, A ATUAÇÃO DO RAIO CENTRAL É MUITO IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DA IMAGEM POR CAUSA DE SUA POSIÇÃO BEM POSTERIOR. QUAL É A GRADUAÇÃO DO RC PARA ESSA INCIDÊNCIA PLANTODORSAL? A) 10 graus B) 50 graus C) 27 graus D) 40 graus E) 15 graus 5. QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS PARA O ESTUDO DO PÉ? A) AP axial e oblíqua B) AP e perfil C) AP e oblíqua D) Perfil e oblíqua E) PA e perfil 6. QUAL É O MELHOR RECEPTOR DE IMAGEM PARA O ESTUDO DO TORNOZELO EM PERFIL? A) 35x35cm B) 30x40cm C) 18x24cm D) 24x30cm E) 13x18cm GABARITO 1. Qual é a incidência radiológica do pé que melhor faz a pesquisa do pé plano? A alternativa "E " está correta. Parabéns! Isso mesmo. O perfil de pé com carga é a incidência radiológica ideal para a análise do pé plano, pois, além de ser utilizada para a visualização das estruturas em perfil, possui a característica de simular o indivíduo em pé ou em marcha para melhor compreender as relações articulares. 2. Qual é a incidência radiológica que analisa o osso tálus em AP? A alternativa "E " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A incidência AP de tornozelo mostra o tálus com uma visão frontal e panorâmica, além de evidenciar as suas relações articulares. 3. As posições de inversão e eversão estão relacionadas às incidências radiológicas de qual área? A alternativa "D " está correta. Parabéns! Isso mesmo. Inversão e eversão são posições específicas do pé e do tornozelo para a realização de incidências radiológicas em AP com estresse do tornozelo. 4. Na incidência radiológica axial do calcâneo, a atuação do raio central é muito importante na formação da imagem por causa de sua posição bem posterior. Qual é a graduação do RC para essa incidência plantodorsal? A alternativa "D " está correta. Parabéns! Isso mesmo. O RC direcionado ao tarso na incidência plantodorsal axial do calcâneoé de 400 para demonstrar por completo o calcâneo com uma vista mais panorâmica. 5. Quais são as incidências radiológicas básicas para o estudo do pé? A alternativa "A " está correta. Parabéns! Isso mesmo. A incidência radiológica do pé em AP axial demonstra os ossos do pé de forma panorâmica e precisa de uma angulação para isso, já a incidência oblíqua visa a uma profundidade da região, sem a sobreposição de um perfil. 6. Qual é o melhor receptor de imagem para o estudo do tornozelo em perfil? A alternativa "C " está correta. Parabéns! Isso mesmo. O RI ideal para o estudo do tornozelo em perfil é o 18x24cm, podendo até incluir a incidência AP para complementar a rotina básica em apenas um filme ou RI (para economizar). GABARITO EXAMES COM CARGA Para concluir seus estudos, com a ajuda do especialista Wellington Almeida aprofunde seus conhecimentos sobre o exame para análise do pé plano. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. ASSINALE A OPÇÃO QUE REPRESENTA A POSIÇÃO MAIS CORRETA DO RAIO CENTRAL EM UMA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DE TORNOZELO EM PERFIL? A) No meio do navicular B) Na fíbula distal C) 2cm abaixo da fíbula D) 1,5cm abaixo da tíbia E) No maléolo medial 2. UMA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA PODE TER A FINALIDADE DE ANALISAR NÃO SOMENTE A ANATOMIA OU OS PROCESSOS PATOLÓGICOS MAIS CONVENCIONAIS, MAS TAMBÉM PODE REALIZAR A PESQUISA DO PÉ PLANO (PÉ CHATO). QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DO PÉ QUE REPRESENTA ESTA AFIRMATIVA? A) Perfil do pé com carga B) Oblíqua do pé C) AP do pé D) AP axial do pé E) Axial do calcâneo GABARITO 1. Assinale a opção que representa a posição mais correta do raio central em uma incidência radiológica de tornozelo em perfil? A alternativa "E " está correta. O maléolo medial representa a região central do tornozelo, logo o RC deve entrar nesta região. 2. Uma incidência radiológica pode ter a finalidade de analisar não somente a anatomia ou os processos patológicos mais convencionais, mas também pode realizar a pesquisa do pé plano (pé chato). Qual é a incidência radiológica do pé que representa esta afirmativa? A alternativa "A " está correta. O perfil de pé com carga serve para analisar a curvatura normal do pé (arco plantar), logo também analisa a patologia conhecida como pé plano, se for o caso. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Você estudou as principais incidências radiológicas dos membros inferiores, tanto para casos de trauma (urgência e/ou emergência) como para casos de visita ambulatorial. Essas técnicas apresentadas são comuns em todo o mundo quando o assunto é incidências radiológicas dos membros inferiores. Em função disso, na Radiologia Médica, tais conhecimentos são de grande valia para as práticas nas salas de exames radiológicos. Evidentemente, não esgotamos aqui todas as possibilidades e incidências radiológicas existentes, pois podem variar bastante de acordo com o critério médico, mas o conteúdo desses três módulos irá, sem dúvida, auxiliá-lo a obter excelência nas práticas dos exames radiológicos da cintura pélvica e dos membros inferiores. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS BIASOLI, JR. A. Técnicas radiográficas. 2 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016. BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P.; KENDRICK, L. E. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. [Livro de bolso]. SANTOS, G. C. dos. Manual de radiologia: fundamentos e técnicas. 1. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2008. EXPLORE+ Acesse o canal Radiologando no Youtube e assista ao vídeo Posicionamento — Pelve Ap para entender mais sobre a incidência. Leia o artigo Análise comparativa entre incidências radiográficas para a osteoartrose do joelho (AP bipodal versus AP monopodal), de Rodrigo Pires e Albuquerque et al, publicado on-line na Revista Brasileira de Ortopedia, v. 48, nº 4, jul./ago. 2013. CONTEUDISTA Henrique Luz Coelho CURRÍCULO LATTES javascript:void(0);
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