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UNIDADE IV - O PROFISSIONAL ENFERMEIRO E O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NO PROCESSO FORMATIVO E EDUCATIVO

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- -1
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ENSINO - 
ENFERMAGEM
O PROFISSIONAL ENFERMEIRO E O 
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NO 
PROCESSO FORMATIVO E EDUCATIVO
Camila Zanesco
- -2
Olá!
Você está na unidade O profissional enfermeiro e o planejamento pedagógico no processo formativo e
. Conheça aqui os impactos da organização em formato de projeto pedagógico na formação doseducativo
profissionais de nível superior em enfermagem e na sua atuação com o educar voltado para a saúde dos
indivíduos. Somos seres completamente racionais, sendo nato nosso instinto pela busca de conhecimentos,
assim, precisamos considerar as oportunidades e prezar pela organização e planejamento em torno de todo
processo. Precisamos, ainda, sermos organizados e determinados em todo processo, desde a formação até a
atuação prática. Isso é essencial para que a qualidade e resolutividade sejam presentes.
Bons estudos!
- -3
1 Projeto educativo
Como evidenciado no decorrer da disciplina, as vivenciadas nos diversos campos da sociedadetransformações
exigem movimentações em diversos setores. Para a , processo que permite o repasse de conhecimentoeducação
aos indivíduos, isto não é diferente. A necessidade de e exige das escolasformação qualificação contínua
/universidades preparatórias coerência com o mundo exterior. As cenas mostram rotinas que demandam, dos
profissionais atuantes, e . Sendo assim, a formação foi sendo adaptada e orientada paracompetência empenho
direções que possibilitem a realização contínua de momentos de educação em saúde, com envolvimento dos
múltiplos atores.
- -4
1.1 Compreendendo a temática
A educação em enfermagem é como as demais, um , que requer recorrentes e um processo misto atualizações
 traçado. Esse roteiro se constitui como , que norteia as ações e oferta possibilidadesroteiro projeto pedagógico
para suas realizações. Não significa que a proposta seja fixa, dispensando inclusões e alterações conforme o
tempo passa.
As discussões voltadas para os projetos pedagógicos são presentes e ocupam espaço frequente nos mais diversos
espaços. Cada vez mais, a premissa de , baseada na e , ficamconstrução coletiva cooperação solidariedade
evidentes e demonstram resultados positivos (MAGALHÃES, et al., 2017).
Para tanto, existem que orientam o fazer, como, por exemplo, a diretrizes Lei de Diretrizes e Bases da
, que dispõe sobre a responsabilização por parte das instituições de ensinoEducação Nacional LDB 9394/96
superior em relação a elaboração das propostas pedagógicas, refletindo de maneira contínua sua
empregabilidade, mantendo ativas as sugestões dos colaboradores e estimulando sua participação
(MAGALHÃES, et al., 2017).
A elaboração de uma requer momentos de aprofundadas reflexões. É esse documentoproposta pedagógica
norteador que se deve expressar, de maneira clara, as para formação de profissionais nasprioridades
instituições, definindo as e que permitirão o alcance dos objetivosatividades pedagógicas meios didáticos
previamente estipulados (MAGALHÃES, et al., 2017).
É preciso superar barreiras concretadas pelo tempo e inovar. O ambiente de aprendizado, considerando todos os
níveis, deve ser local de e , e não apenas repasse dos mesmos. Para tanto, ocriação novos conhecimentos
envolvimento e comprometimento são indispensáveis (MAGALHÃES, et al., 2017).
A trajetória da criação e planejamento dos processos relacionados ao projeto pedagógico devem mobilizar e
evidenciar aos envolvidos sua respectiva importância. Sua empregabilidade norteadora permite flexibilização.
O planejamento para a formação na área da saúde não diverge dos demais, isto é, devemos ter um planejamento
, e para serem seguidos. Sem tais etapas claras, é impossível atingirobjetivos claros caminhos possíveis
qualidade na formação.
- -5
1.2 O projeto pedagógico na saúde
Vamos abordar temas comuns e complexos, como a , doença neurodegenerativaDoença de Parkinson
progressiva motora, cujo diagnóstico clínico se dá pela presença de amplitude reduzida dos movimentos, rigidez
muscular, instabilidade postural e tremor de repouso. De acordo com Martins (2011) sua prevalência gira em
torno de 0,5 a 1% na faixa etária de 65 a 69 anos; e aumenta de 1 a 3% acima dos 80 anos de idade. Sendo assim,
e tomando por base a transição demográfica pela qual estamos passando, estima-se que esta doença acometa
uma parcela ainda maior de pessoas, devido ao envelhecimento populacional.
Durante algum tempo, a atenção na Doença de Parkinson esteve voltada para a sintomatologia motora, no
entanto, outros aspectos clínicos podem preceder o aparecimento dos sintomas motores. Qassabi,
Fereshtehnejad e Postuma (2017), baseando-se em diversos estudos, consideram a real influência das alterações
do sono, como sonolência diurna excessiva, insônia, apneia obstrutiva do sono e distúrbio do comportamento do
sono REM (Rapid Eye Movement), com o surgimento de doenças neurodegenerativas e ligação direta na
qualidade de vida dos indivíduos que as possuem.
As alterações do sono podem servir como marcadores para identificar clientes/pacientes no estágio pré-clínico
de alguns distúrbios neurodegenerativos, como na Doença de Parkinson, o qual poderia refletir processos
fisiopatológicos relacionados a estes distúrbios. Podendo, desta forma, avaliar a eficácia de agentes
neuroprotetores para prevenir ou atrasar o desenvolvimento de sintomas, no caso de declínio funcional, ou seja,
uma estratégia de triagem de clientes/pacientes pré-clínicos (PILLAI; LEVERENZ, 2017).
Ainda não é explicito se os distúrbios do sono são responsáveis pelos processos neurodegenerativos ou se são
uma consequência destes (PILLAI; LEVERENZ, 2017). Contudo, de acordo com pesquisas, eles podem estar
presentes em torno de 20 a 40% nos clientes/pacientes com Doença de Parkinson (SIXEL-DÖRING ., 2011).et al
Com base nestas informações preliminares, surge a ideia para o desenvolvimento de estudos e criação de um 
 de fácil aplicação, que objetive a ,instrumento observacional avaliação dos distúrbios do sono
precocemente, o qual possa ser utilizado pela equipe multiprofissional de saúde, nos diferentes níveis de
atenção, a fim de para o desenvolvimento da Doença de Parkinson. Este instrumento deveestratificar o risco
possibilitar a reaplicação para acompanhamento em longo prazo, das reais consequências da permanência de tal
quadro, esclarecendo, juntamente com a associação de exames diagnósticos e acompanhamento neurológico, a
real relação dos distúrbios do sono nas afecções neurodegenerativas. Sem contar que esta análise pré-clínica
será extremamente relevante quando, com o avanço da medicina, terapêuticas que modifiquem o curso das
doenças neurodegenerativas estiverem disponíveis.
- -6
Diante da análise, propõem-se a realização de em torno da temática e suas implicações noinvestigações
contexto da saúde dos indivíduos portadores da doença de Parkinson. Pense bem, para iniciar essa trajetória a
pessoa precisou sobre a temática, posteriormente teve que e o queapreender refletir os impactos analisar
seria objetivo e positivo para dessa situação.minimizar os impactos
É uma espécie de , com início, meio e fim, que requer o e envolta.plano conhecimento visão da realidade
Somos todos cientistas e devemos constantemente refletir sobre a realidade, as implicações, o que precisamos, o
que temos, o que buscamos, o que a realidade facilita, o que a realidade dificulta e quais ações cabem para cada
situação. Seja crítico, busque qualidade, trabalhe de maneira resolutiva, somos transformadores do contexto
em que atuamos/vivemos, pois tudo está interligado e, para tanto, precisamos estar focados no objetivo que
deve ser claro.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/ac0f68c78721dccbadeb8487c28617fb
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1.3 A aplicabilidade do projeto pedagógico na formação em saúde
Nessa etapa da disciplina, imagino que a dúvida que ocupa o pensamento de muitos relaciona-se à variação do
projeto educativo na formação em saúde. A área da saúde possui peculiaridades exclusivas. Na etapa formativa,
por exemplo, devemos buscar , independente das condições que dispomos e devemosexcelência da formação
traçar uma proposta considerando as e focando na .imparcialidades qualidade
Essas barreiras são encontradas em muitos contextos da realidade, como, por exemplo, a organização dos
sistemas de saúde que afetam diretamente o processo formativo. Seguir de maneira adequada as proposições do
planejamento é indispensável nesse momento, o que não significa que devemos seguir sem adequações em algo
que não obtenha sucesso ao longo do percurso.
No que diz respeito ao , entende-se como desafiadora a premissaprincípio organizativo da universalidade
voltada à organização da saúde de maneira a incluir populações frequentemente afastadas e excluídas.
Consequentemente, essa sequência permite o alcance e sustentação de um outro princípio nomeado de 
, através da prestação de serviços e ações que permitam a erradicação das dificuldades dosintegralidade
indivíduos. Nesse viés, adentramos em um ponto chave e imprescindível, que abarca outro princípio
organizacional do sistema único de saúde, nomeado de , o qual justifica o olhar atento voltado ao serequidade
como único, respeitando as demandas conforme as necessidades. Em suma, precisa-se respeitar as adversidades
, tratar com prioridades as necessidades dos indivíduos, considerando suas adversidades, com foco na resolução
e qualidade das ações prestadas.
Desta relação entre os e as , ao longo dos anos, moldou-se o . Asprincípios demandas sistema único de saúde
ideações foram sendo moldadas e alteradas, culminando na organização de maneira hierarquizada, com direção
para níveis crescentes, considerando a abrangência das complexidades. Seguindo esse modelo, podemos
destacar , considerando os serviços prestados, denominadas: , três padrões de serviços atenção primária
 e :secundária terciaria
• Atenção primária
Aborda principalmente a prestação de serviços de menor complexidade, com foco maior para ações de
promoção em saúde.
• Atenção secundária
As ações tendem a ser com foco voltado as doenças, e as tecnologias de cuidado são mais complexas
quando comparadas ao primeiro nível.
•
•
•
•
- -8
• Atenção terciaria
Condiz a serviços hospitalares com complexidades maiores das ações e maior número de tecnologias
usadas.
Acessar esses serviços requer um , baseado na , respeitando a fluxo necessidade do indivíduo complexidade
 prestado em cada nível do sistema. A premissa se refere à atenção primária como entrada principaldo serviço
do sistema, devendo resolver a maior parte dos problemas dos indivíduos. Entretanto, percebe-se que esse fluxo
apresenta largas brechas, devendo receber olhar atento por parte dos gestores, visto que, sua correta ligação e
funcionalidade reproduz o trabalho dos envolvidos, permitindo qualidade nas ações empregadas. Essas ações
devem buscar e os princípios do sistema único de saúde, de modo que a continuidade sejaintegrar respeitar
presente.
A sequência de todas essas etapas depende do profissional, sendo assim, ele deve , acolher o indivíduo
 que a aflige e ecompreender a extensão do problema propor procedimentos de fácil aplicação
comprovada eficácia. Portanto, o atendimento deve ser caracterizado pela atenção simultânea e integrada do
conjunto de doenças de maior prevalência, considerando cada contexto e idade, ao invés do enfoque tradicional,
que busca abordar cada doença isoladamente, como se fosse independente, sendo tratada de maneira exclusiva e
desconsiderando os fatores que podem a ocasionar, em decorrência do contexto em que esse indivíduo está
inserido.
Objetiva-se, então, identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada do quadro e fazer
uma triagem rápida quanto a natureza da atenção requerida pelo indivíduo, encaminhando de forma efetiva para
o atendimento requerido.
•
- -9
2 Recursos, métodos e técnicas de ensino
A chave que abre essa importante porta de conhecimento está em sua posse, cabe a você fazer ótimo proveito de
seu emprego. Ou seja, a oportunidade de acesso a conhecimento durante a formação existe, e você, como futuro
profissional, deve transmiti-lo de maneira exitosa.
- -10
2.1 A educação em saúde e a enfermagem
Considerando os voltados a saúde no Brasil, compreende-se que estão diretamente ligadosmodelos de atenção
as e da sociedade, sendo influenciadas ao longo das transições nos campos emesferas econômicas políticas
questão.
Suscintamente, precisa-se extrapolar o modelo mantido por anos no país, relacionado ao conflito entre a 
 em saúde e a . Os termos são complementares e , devendo permear as açõesassistência prevenção indivisíveis
e as políticas de maneira integrada (FERTONANI et al., 2015). Outro recorte importante dessa evolução, refere-
se ao , relacionado a divisão entre ações com foco curativo etratamento do individual e coletivo
prevencionista, que marcaram por muitos anos a saúde no Brasil e deixam marcas que são visualizadas na
atualidade (FERTONANI et al., 2015). A fragmentação, causada por essas duas vertentes, deve ser desmerecida,
visto que precisamos prestar cuidados de contemplando todos os aspectos mencionados.maneira global
Outro importante modelo, que predominou durante o século XIX, refere-se ao , que relaciona abiomédico
doença única e exclusivamente à e , ou seja, exclui campos que são influenciadoresanatomia fisiologia
conhecidos nos aspectos de saúde, como a , o , e (FERTONANI et al.,cultura aspecto social política economia
2015). Em contrapartida, desde essa mesma época, ações voltadas à vigilância e temepidemiológica sanitária
ganhado nítido espaço e representatividade para a saúde, promovendo de maneira significativa a movimentação
para a organização e higienização nas sociedades (FERTONANI et al., 2015).
Sendo assim, os profissionais da área da saúde devem ocupar seus espaços para demostrarem a força da sua
respectiva profissão. Não podemos, enquanto profissionais tão capazes quanto os médicos, ou mais, abaixarmos
a cabeça e aceitarmos imposições em relação ao que devemos e o que podemos fazer. Nesse contexto, temos o 
 e a , que orientam a atuação e respaldam as ações executadas. Ocódigo de ética lei de exercício profissional
que é preciso para vencer essas imposições e sair da submissão que ocorrem frequentemente? Uma palavra
define o que é necessário e suficiente: .conhecimento
Não podemos aceitar profissionais que tratam de maneira indiferente a importância do ser enfermeiro(a). Cada
categoria tem sua notória importância, precisamos nos unir, em prol do reconhecimento, de melhores condições
de trabalho e valorização da categoria, e tudo isso só será alcançado quando houver união dos profissionais da
categoria e empenho em buscar conhecimento.
- -11
2.2 A evolução histórica dos modelos de saúde e as dificuldades no sistema 
com a inclusão do profissional de saúde educador
Assim como em diversos outros países, o Brasil tem seus modelos de saúde baseados em condições e históricas
, como já reforçado. O modelo , iniciado por volta do século XX, fundado com foco no econômicas campanhista
 e , teve um foco direcionado ao interesse de produtores rurais exportação combate de epidemias
(FERTONANI et al., 2015). Tratar os problemas internos relacionado a saúde do indivíduos permite crescimento
econômico, ou seja, a saúde dos cidadãos reflete a economia da localidade. Essa associação poderosa, foi
aprendida e explorada por muitos empresários de diversos ramos e predominou até meados de 1960
(FERTONANI et al., 2015).
Outro impactante modelo se refere ao , com início insidioso por volta de 1920, oprevidenciário-privatista
modelo preconizava e . Ao longoassistênciaà saúde apenas aos trabalhadores da área urbana indústrias
dos anos, a abertura se alargou, permitindo o acesso de outros grupos de trabalhadores, o que culminou, em
1966, com a unificação com o (FERTONANI etInstituto Nacional de Assistência e Previdência Social (INPS)
al., 2015). O modelo excludente pouco contribuiu para alterações significativamente positivas para o campo da
saúde dos seus então associados. Com o foco em grupos específicos, o modelo marca uma época de segregação e
distanciamento do acesso.
Outra característica imponente do modelo se refere a seu foco único, voltado para a assistência exclusivamente
hospitalar. Uma época marcada pela interpretação da doença como sinônimo de saúde, em que o serviço de
saúde permitia as , apenas. Campos hoje ressaltados pela sua contribuição na saúde foramatividades curativas
excluídos nessa década, sendo propulsor da formação médica especializada e a segregação das diversas
categorias profissionais (FERTONANI et al., 2015).
Essa estratégia de e restrita perdurou por muitos anos, e, pior, ganhou terreno eatenção seletiva
direcionamento das políticas de saúde, deixando sorrateiramente às sombras os modelos voltados a prevenção
que haviam começado sua navegação lenta nos mares da saúde. O foco de cuidado em saúde com direção única
para a assistência do profissional médico, exclusivamente a cura das doenças, repercutiu tão positivamente entre
os poderosos da época que rompeu barreiras do tempo, alavancando voos nunca anteriormente existentes.
Parece até impossível pensar, nos dias atuais, que tudo isso e muito mais aconteceu há cerca de 100 anos.
Quanto evoluímos, quantas mudanças, quantas conquistas, quantas desconstruções, quantas vitórias que não se
restringem exclusivamente ao campo da assistência propriamente dito, mas, desde a formação em saúde até a
prestação dos cuidados, as mudanças são estupendas.
- -12
O movimento formado por indivíduos e profissionais atuantes na saúde pública, por volta de 1970, insatisfeitos
com o rumo que o campo da saúde estava seguindo, buscou a garantia de saúde como direito aos cidadãos e
dever do Estado. Você já deve ter ouvido falar desse movimento que ficou nomeado como .Reforma Sanitária
Dentre as conquistas dessa ação, destaca-se a conquista do Sistema Único de Saúde (FERTONANI et al., 2015).
Este movimento buscou do que é saúde para os indivíduos, ou seja, desvincular a reestruturar a visão relação
 entre saúde contrário de doença, e reforçar a premissa da como trabalho,exclusiva influência de condições
educação, ter o que comer, ter como se locomover, entre outros aspectos, que influenciam diretamente na saúde
da população. Portanto, é necessário intervir de maneira abrangente e contínua, além da oferta de serviços
hospitalares e atendimento médico. (FERTONANI et al., 2015).
Figura 1 - Profissionais de Saúde
Fonte: iStock, 2020
Fique de olho
Foi em torno desse movimento para buscar reconhecimento ampliado da significância da
saúde, que iniciaram movimentações na área prática, entrelaçando as categorias profissionais,
tentando demonstrar que a atuação é muito mais representativa einterdisciplinar
impactante do que modelos excludentes, como é o caso do biomédico. Sendo assim, precisamos
nos envolver e disseminar corretas informações para os indivíduos. Capacitar é a chave para o
sucesso.
- -13
2.3 A comunicação no processo de educação em saúde
Acredita-se que existem vários tipos de comunicação além da fala. Vamos compreender isto melhor utilizando
uma reflexão sobre um assunto polêmico e impactante na sociedade.
Dificilmente nos dias atuais indivíduos adultos nunca tenham ouvido falar sobre violência contra a mulher, não é
mesmo? O convencimento em relação a tal fato decorre de a violência contra a mulher ser uma das formas mais
antigas violações contra os direitos dos seres humanos (GARCIA, 2016). Historicamente conflitantes e desiguais,
a relação de poder entre os sexos é frequentemente revertida em formas distintas de violência contra o sexo
feminino (GARCIA, 2016). Nestas circunstâncias, são interpostas condições diversas entre querer ser destinador
e superior em relação ao sexo oposto, sendo que não são aceitas medidas de e flexibilização coparticipação
(GARCIA, 2016). Relações tão conflituosas não deveriam acabar em formas diversas de violência, mas, sim, em 
.diálogos estendidos de resolução
Muitas vezes as situações de violência já acontecem durante o namoro, sendo elas psicológicas: impedimento de
estar e ou conversar com amigos, pequenas ameaças, humilhações, entre outras, evoluindo para agressões
físicas, muitas vezes movidas por episódios de ciúmes (GARCIA, 2016). Isso mesmo, não se efetivam formas de
diálogo, não se possibilitam formas de comunicação efetiva, a única razão do contexto tem relação com o
agressor, que impossibilita a vítima em amplos sentidos.
Se pesquisarmos, os dados são assustadores, além disso, sabe-se da existência da subnotificação, da falta de
denúncias, portanto, compreende-se que o impacto dessa violação transcende os dados expresso já alarmantes
(GARCIA, 2016). Considerando essa defasagem de dados e essa incerteza em relação a realidade considerando a
violação, compreende-se a ineficiência da comunicação em torno dos direitos e deveres dos indivíduos, da
ineficiência de distintos setores que culminam no medo e introspecção das vítimas em relação ao
pronunciamento dos fatos transcorridos (GARCIA, 2016). Precisa-se urgentemente disseminar informações de
maneira que alcancem classes hoje diretamente impactadas por essa forma de violência, para que saibam que os
serviços existem, os direitos existem e as garantias devem ser cobradas.
Todas as evoluções, englobando as políticas voltadas à saúde e direitos dos indivíduos, são simplesmente
ineficazes diante de episódios de violência? Casos como o citado na notícia acontecem diariamente, mostrando
como há e no atendimento. As mulheres, muitas vezes, não sabem os seus direitos, e tragédiasfalhas no sistema
como essa acabam acontecendo, ficando com sequelas pelo resto da vida. Nesse sentido, enquanto enfermeiros,
como podemos buscar ou dos impactos dessa realidade?resolução amortização
Vivemos rodeados por canais de comunicação que divulgam os mais diversos conteúdos imagináveis, entretanto,
será que o acesso a esses meios é viável a todos? Somos indivíduos que experienciam realidades semelhantes?
- -14
São inúmeras reflexões que transcendem a barreira profissional e adentram no campo pessoal, voltando à
premissa de condições básicas para sobrevivência com qualidade para todos os cidadãos, aspecto intrasferível e
urgentemente necessário.
A grande dúvida que paira no ar neste momento pode estar relacionada com a relação entre o conteúdo citado e
a educação em saúde. Veja bem, se você, profissional de saúde/estudante detentor de conhecimentos mútuos, se
sente desconfortável com as situações referenciadas, imagine-se vivenciando tal realidade sem noção de seus
direitos enquanto mulher, sem ideia de que seu papel na sociedade não se limita a procriação e submissão ao
companheiro.
Vivenciamos diversas situações desagradáveis no nosso dia a dia e podemos dizer que nem sempre elas são
passíveis de denúncias, mas é direito do cidadão se manifestar e se posicionar contrário ao fato que o desagrada,
porém, nem todo mundo sabe que tem esse direito. Enfermeiro, você é educador e deve ser disseminador das
informações que possibilitem vivenciar condições mais dignas. Não se abstenha.
Nesse sentido, seguimos outro impasse relacionado ao alcance e meios para realizar tal disseminação, afinal, não
é apenas lançar a bola de conteúdo e sair correndo para comemorar. Precisamos certificação de efetivação da
disseminação de conteúdo, mas como isso é possível? Não existe receita pronta, precisamos considerar a 
, as dos indivíduos que abrangemos. Uma mesmarealidade em questão dificuldades e potencialidades
atividade não surtirá o mesmo efeito se disponibilizadapara uma criança de três anos e um adulto de quarenta e
cinco, concorda? Cada qual tem um nível de compreensão acerca da temática, o que exige do transmissor
discernimento para alcançar os objetivos previamente pensados.
Somos seres únicos e cada qual é único nas suas peculiaridades. Precisamos tratar de maneira singular, o que
frequentemente não tem sido feito. Diariamente, mulheres perdem a vida devido a violência por não ter
conhecimento de seus direitos, por não ter amparo sólido sobre suas incertezas. Seja a diferença, transmita,
ampare, estimule a denúncia de agressores, a união é primordial na saúde.
Muitas vezes não são necessárias ferramentas de alto custo para causar o impacto abordado, o real
posicionamento decorre das ações dos profissionais, do vínculo com seus usuários e da comunicação efetiva e
disseminada. A saúde precisa de profissionais que façam a diferença. A carência de ações que aproximam e
empoderam os indivíduos deve ser erradicada no século XXI, não prolongue o bem que você pode causar hoje
para tentar fazê-lo no próximo dia.
- -15
3 O enfermeiro como educador
Qual a importância de reforçar frequentemente o papel do ? Será que isso tem tamanhaenfermeiro educador
representatividade prática? Vamos debater este assunto de uma maneira mais próxima dos acontecimentos na
prática assistencial em enfermagem. Ao final, reflita a cerca de suas conclusões. É imprescindível a leitura atenta
e a real compreensão dos exemplos.
- -16
3.1 Como ocorre o processo de educação pelo profissional enfermeiro
Como fazer o indivíduo entender a informação que você deseja repassar? Como efetivar essa corrente? De que
maneira preciso me certificar se essa ação obteve sucesso?
Exemplo
Um paciente procura uma unidade de saúde solicitando o medicamento espironolactona,
juntamente com a prescrição do medicamento proveniente de atendimento com
cardiologista. O paciente portava um folheto, contendo o conteúdo abaixo.
“A é uma síndrome crônica, de etiologia multifatorial, de ordem estrutural ouinsuficiência cardíaca (IC)
funcional, afetando a capacidade do ventrículo de ejetar ou encher-se, desencadeando um déficit de suprimento
no organismo. Ocupa posições iniciais no ranking de morbimortalidade em países desenvolvidos e em
desenvolvimento e é a principal causa de internações hospitalares em pessoas com 65 anos ou mais. (AMARAL,
et al., 2017).
Ter IC possui ligação direta com e ,diminuição da capacidade funcional autonomia dos indivíduos
ocasionando dificuldades em inúmeros aspectos da vida do indivíduo, as quais afetam diretamente na qualidade
de vida dos mesmos (AMARAL, et al., 2017). Os tratamentos existentes auxiliam na diminuição dos sinais e
sintomas e estão em constante evolução.
A compõe o grupo de medicamentos da classe dos diuréticos poupadores de potássio, indicadaEspironolactona
no tratamento da hipertensão arterial (sem causa determinada), distúrbios edematosos (edema e ascite,
relacionados a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, e síndrome nefrótica), terapia auxiliar na
hipertensão maligna, usada para o diagnóstico e tratamento do hiperaldosteronismo primário, e tratamento pré-
operatório de pacientes com hiperaldosteronismo primário. Indicada na prevenção de hipopotassemia e
hipomagnesemia em pacientes em uso de diuréticos (PEREIRA et al., 2016).
A dose empregada de espironolactona varia de geralmente entre 12 e 100 mg/dia. Funciona como diurético
eliminando sal e água, poupando o potássio e bloqueando a aldosterona. Considerando as interações,
medicamentosas da espironolactona se destacam com a digoxina, que pode aumentar o efeito da
espironolactona e causar redução da excreção renal; elevando os níveis plasmáticos da digoxina devido as
alterações do equilíbrio eletrolítico (STOCKLEY, 2007).
São estudos significativos que norteiam o uso da espironolactona:
• RALES•
- -17
Que evidenciou, em uma pesquisa realizada entre 1995-1996, abrangendo 1663 pacientes, em 195
centros, distribuídos em 15 países, que o uso da espironolactona em pacientes classificados com
insuficiência cardíaca classe III ou IV tiveram uma diminuição de mortalidade e hospitalizações de cerca
de 30%, com uso de doses entre 12,5 mg à 25 mg/dia. Porém, apareceram efeitos colaterais como
ginecomastia (10%), hipercalemia (2%), assim como indicação de cautela em relação a disfunção renal
(PITT, 1999).
A empregabilidade da espironolactona na IC é indicado nos casos sintomáticos. Em casos assintomáticos, deve-se
acompanhar criteriosamente a evolução por meio da remodelação cardíaca e optar pelos inibidores da enzima
conversora da angiotensina e betabloqueadores em primeira opção.”
O conteúdo em destaque estava impresso no folder que o paciente carregava consigo, juntamente com um
abarrotado de sentimentos. O enfermeiro que o atendeu se chamava João.
João falou ao paciente, senhor Antônio, que realizou a autorização no sistema para que possa retirar esse
medicamento na farmácia popular sem qualquer custo. Com muita incerteza, Antônio expões o seguinte:
“enfermeiro, eu não sei nem por onde começar, na verdade, nem o nome do médico fiquei sabendo antes de
pegar a prescrição nas mãos. O que é IC? Como é que devo tomar esse remédio? Como ele funciona?”
Seguindo este exemplo, o enfermeiro precisará , apontando pontostraçar um plano de acompanhamento
chaves para seu , e , traçando um e .aprendizado adesão melhora clínica plano de ensino acompanhamento
- -18
3.2 Qual a repercussão do processo de aprendizagem na saúde
Parecem incompreensíveis as responsabilidades do enfermeiro como membro da equipe de saúde e como
profissional que carrega o estigma de . Considere a seguinte situação: dentre as infecçõeseducador em saúde
sexualmente transmissíveis, o Papilomavírus Humano (HPV) é a mais comum em adolescentes do sexo feminino.
A vacinação contra o HPV é uma oportunidade para prevenção de câncer de colo uterino causado pelo HPV
(subtipos 16 e 18) (PALMERI, et al., 2017). Existem (apresentações) de vacina contra HPVtrês modalidades
disponíveis: a (sorotipos dezesseis e dezoito), a (sorotipos dezesseis, dezoito, seis ebivalente quadrivalente
onze) e a (sorotipos seis, onze, dezesseis, dezoito, trinta e um, trinta e três, quarenta e cinco,nanovalente
cinquenta e dois, cinquenta e oito) (PALMERI, et al., 2017). As vacinas são seguras e relacionadas a poucos
efeitos adversos, sendo que a incidência de situações de maior gravidade é rara, apesar disto, ainda há bastante
resistência por parte da população em aderir à vacinação (BONANANNI, et al., 2017).
Muitas são as campanhas disponibilizadas na mídia e reforçada por inúmeras entidades. Nesse sentido, o
trabalho em equipe multidisciplinar e atuação do enfermeiro como educador de formação são imprescindíveis.
O início de tudo se deve no espaço da universidade, pois é nesse ambiente que o estudante deve entrar em
contato com a temática e descobrir as formas de abordar o assunto, os meios a serem utilizados. Para isto, a
universidade precisou traçar um plano de educação, onde apontou quais seriam as disciplinas executadas. Em
sequência, o professor que se responsabilizou pela disciplina formulou um para abordar aplano educativo
temática, prever as possibilidades de execução das atividades.
Percebe como tudo precisou ser planejado de maneira adequada para que, no momento da prática, o profissional
soubesse o que deveria ser executado? Os impactos de uma correta instrução podem onerar reflexos para toda
vida do indivíduo.
Assista aí
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/e7bd7efee5dbc48ea21833630fe681d1
A enfermagem é uma ciência e arte, simultaneamente, que assiste de maneira ao indivíduo, suaintegrada
família e a comunidade, atende suas e o , ou necessidades básicas estimula a ser independente da assistência
seja, , com foco na recuperação, preservação e promoção de saúde de maneiracorresponsável pelo cuidado
integrada coma equipe de saúde.
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A enfermagem possui uma extensa trajetória até sua consolidação e é marcada por lutas e desafios para
assegurar seu espaço e visibilidade na área da saúde. Não foi fácil conquistar nosso lugar, sendo assim,
precisamos atuar de maneira capacitada para assegurar esse posto conquistado pelos nossos antepassados.
A enfermagem é uma , apesar de muitos pensarem que o objetivo da enfermagem é servir prontamente ociência
profissional médico como sendo superior. A enfermagem não é menor nem maior do que a medicina. Estas, como
as demais profissões da saúde, se complementam e possibilitam o cuidado integral ao paciente, resolutivo e com
qualidade.
Na área da saúde, vivemos momentos de tensão e é necessário avaliar adequadamente o paciente, coletando o
máximo de informações para evitar desdobramentos desnecessários e que possam prejudicar o indivíduo. A
suscetibilidade existente pode induzir a condutas precipitadas, desta forma, é indispensável que possamos
realizar um adequado exame físico para planejar efetivas condutas.
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3.3 Aplicabilidade prática do processo
São muitos caminhos com foco na e jápromoção em saúde prevenção de agravamento de quadros
instaurados. Mesmo assim, somos submissos a retrocessos diários que reafirmam a necessidade em aderir a
práticas educativas, preventivas e que potencializem o autocuidado.
Sabe-se que são inúmeras as propostas para o cuidado com foco em grupo específicos, as quais podem ser
direcionadas a momentos específicos, considerando o ciclo de vida, pensadas através das vertentes abordadas
nas políticas, voltadas à atenção em saúde dos idosos, crianças, hipertensão arterial crônica, e assim por diante
(MATTA, MOROSINI, 2005).
Todas as propostas mencionadas e inúmeras outras são abordadas de maneira interligada a e .políticas técnicas
Tais questões são conhecidas, ao longo do tempo, como programas de saúde que divergem do princípio do
sistema único de saúde nomeado de , evidentemente relacionados a integralidade fragmentação das propostas
e das pensadas em relação ao proposto nas políticas de saúde (MATTA, MOROSINI, 2005). Elas buscam, aoações
longo do processo, tornar mais igualitária a intervenção, através da técnico-implantação de protocolos
científicos que nem sempre pautam as características específicas das políticas, nos aspectos e, também, sociais
 (MATTA, MOROSINI, 2005). Em contrapartida, pauta-se que:culturais
A complexidade dos problemas de saúde requer para o seu enfrentamento a utilização de múltiplos
saberes e práticas. O sentido da mudança do foco dos serviços e ações de saúde para as necessidades
individuais e coletivas, portanto para o cuidado, implica a produção de relações de acolhimento, de
vínculo e de responsabilização entre os trabalhadores e a população, reforçando a centralidade do
trabalho da equipe multiprofissional (MATTA, MOROSINI, 2005, p. 75).
Considerando uma , pode-se dizer que a construção da ocorre atravésdimensão ético-política atenção à saúde
da junção de diversas perspectivas, priorizando o olhar e prezando a . Ouinterdisciplinar participação social
seja, os sujeitos envoltos no cuidado e que demandam cuidados, devem ser os do processo, sendoprotagonistas
indispensável sua plena participação e engajamento com as ações, sendo indubitavelmente requerida a
capacitação e a formação voltada para ações preventivas em saúde.
Todas as instituições de ensino devem prezar por , sendoqualidade no processo de formação dos indivíduos
necessária a e apresentadas por cada estudante. Apenas destaobservância das potencialidades dificuldades
maneira será possível superar as dificuldades e alcançar as metas traçadas.
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Assista aí
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/47b400f5311e34607a059c8fc5fc6c12
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender os impactos do uso do projeto pedagógico;
• reconhecer as implicações da educação em saúde para os profissionais de saúde e seus indivíduos;
• conhecer a empregabilidade prática do planejamento voltado à educação;
• reconhecer os aspectos relacionados a efetiva comunicação;
• evidenciar a repercussão do conhecimento no ciclo de vidas dos profissionais, dos indivíduos que 
demandam cuidados em saúde e todos os envolvidos.
Referências
BRASIL. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, 2009. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br
/documents/33856/396770/Política+Nacional+de+Educação+Permanente+em+Saúde/c92db117-e170-45e7-
 Acesso em: 20 mai. 2020.9984-8a7cdb111faa
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível
em: Acesso em: 20 mai. 2020.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
PALMERI, Sara, et al. HPV vaccine hesitancy among parents of female adolescents: a pré- post interventional
study, Public Health, Italy, v. 21, n. 150, 2017.
BONANANNI, Paolo, et al. Safety and perception: What are the greatest enemies of HPV vaccination
programmes? Vaccine, v. 36, n. 36. p. 5424-5429, 2007.
Reflita se você está andando conforme o ritmo ou se necessita se reinventar e buscar mais
conhecimento. Refletir ao longo do caminho é essencial, fortalece e qualifica o resultado.
Fique de olho
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http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/396770/Pol�tica+Nacional+de+Educa��o+Permanente+em+Sa�de/c92db117-e170-45e7-9984-8a7cdb111faa
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/396770/Pol�tica+Nacional+de+Educa��o+Permanente+em+Sa�de/c92db117-e170-45e7-9984-8a7cdb111faa
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/396770/Pol�tica+Nacional+de+Educa��o+Permanente+em+Sa�de/c92db117-e170-45e7-9984-8a7cdb111faa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
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PITT, Bertram, et al. The Effect of Spironolactone on Morbidity and Mortality in Patients with Severe Heart
Failure. N Engl J Med, v. 341.p.709-717, 1999.
AMARAL, Daniela Reuter do et al. Intervenções não farmacológicas para melhor qualidade de vida na
insuficiência cardíaca: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 70, n. 1, p. 198-209, Feb. 2017.
STOCKLEY. Interacciones farmacológicas. 2a ed. Barcelona. Pharma editores: 2007.
GARCIA, Leila Posenato. A magnitude invisível da violência contra a mulher. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.
25, n. 3, p. 451-454, set, 2016.
FERTONANI, Hosanna Pattrig et al. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a atenção básica
brasileira. , Rio de Janeiro, v. 20, n. 6, p. 1869-1878, June 2015. Ciênc. saúde coletiva
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MATTA, Gustavo Corrêa; MOROSINI, Marcia Valéria Guimarães. Atenção à saúde. FIOCRUZ. Disponível em: 
 Acesso em: 20 mai. 2020.http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html
http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html
	Olá!
	1 Projeto educativo
	1.1 Compreendendo a temática
	1.2 O projeto pedagógico na saúde
	Assista aí
	1.3 A aplicabilidade do projeto pedagógico na formação em saúde
	Atenção primária
	Atenção secundária
	Atenção terciaria
	2 Recursos, métodos e técnicas de ensino
	2.1 A educação em saúde e a enfermagem
	2.2 A evolução histórica dos modelos de saúde e as dificuldades no sistema com a inclusão do profissional de saúde educador
	2.3 A comunicação no processo de educação em saúde
	3 O enfermeiro como educador
	3.1 Como ocorre o processo de educaçãopelo profissional enfermeiro
	RALES
	3.2 Qual a repercussão do processo de aprendizagem na saúde
	Assista aí
	3.3 Aplicabilidade prática do processo
	Assista aí
	é isso Aí!
	Referências