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FNProf .Flávio Napolitano INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Autor organizador: Mário Otávio Batalha FN CAPITULOS : CAPITULO 1 : O QUE É ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAPITULO 2 : HISTORICO EVOLUÇÃO DA ENG. DE PROD NO BRASIL CAPITULO 3 : GESTÃO DE OPERAÇÕES CAPITULO 4 : QUALIDADE CAPILULO 5 : GESTÃO ECONOMICA CAPITULO 6 : ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO CAPITULO 7 : ENGENHARIA DO PRODUTO CAPITULO 8 : PESQUISA OPERACIONAL CAPITULO 9 : ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES CAPITULO 10 : GESTÃO DA TECNOLOGIA CAPITULO 11 : SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E GESTÃO DO CONHECIMENTO CAPITULO 12 : GESTÃO AMBIENTAL CAPITULO 13 : RESPONSABILIDADE SOCIAL, ETICA E SUSTENTABILIDADE NA ENG. PRODUÇÃO user Highlight FNProf .Flávio Napolitano ESTRUTURA BASICA PARA ELABORAÇÃO PARA TCC, MESTRADO E DOUTORADO FN FN Capitulo 1 Ramos de Atuação da Engenharia de Produção Capitulo 2 Etapas do processo de pesquisa cientifica Capitulo 3 referencial teórico revisão bilbiografica Capipulo 4 forma correta de fazer as citações normas nbr 10520 e nbr 6023 Capitulo 5 a 9 Os principais métodos de pesquisa cientifica em Engenharia de Produção sendo: Capitulo 5 método de experimento Capitulo 6 método de modelagem e simulação Capitulo 7 pesquisa levantamento Capitulo 8 estudo de caso Capitulo 9 da pesquisa-ação Capitulo 10 técnica para coleta de dados operacionalização da pesquisa de campo Bibliografia : Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção FN Bibliografia : Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção Etapas do processo de pesquisa cientifica: Escolha do tema e justificativa Elaboração da fundamentação teórica Formulação do problema Determinação dos objetivos Construção das hipóteses e indicação de variávies Definição do método de pesquisa e das técnicas de coleta de dados Coleta de dados Tabulação dos dados Analise dos resultados Conclusão Cronograma Redação e Publicação FN A Engenharia de Produção (EP) é apontada por muitas pessoas como a “profissão do futuro”. Qual a razão? Para respondermos esta pergunta, precisamos entender mais sobre esta disciplina. Definição de Engenharia de Produção FN “A Engenharia de Produção trata do projeto, aperfeiçoamento e implantação de s istemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e energia, para a produção de bens e serviços, de maneira econômica, respeitando os preceitos éticos e culturais. Tem como base os conhecimentos específicos e habilidades associadas às ciências físicas, matemáticas e sociais, assim como aos princípios e métodos de análise da engenharia de projeto para especificar, predizer e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas”. (Definição modificada por Afonso Fleury em BATALHA, 2008) FN Como Competências, um Engenheiro de Produção deve saber: ØDimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, trabalhando melhorias contínuas; ØUtilizar ferramentas matemáticas e estatísticas para modelar sistemas de produção; ØProjetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos; ØPrever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know- how, projetando e desenvolvendo produtos; FN FN ØIncorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo; ØAcompanhar os avanços tecnológicos; ØCompreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; ØGerenciar e otimizar o fluxo de informação; entre outros. FN Algumas Habilidades Necessárias: üSer ético; üSer empreendedor; üEstar sempre disposto para aprender; üSaber se expressar; üInterpretar gráficos; üIdentificar, modelar e resolver problemas administrativos, econômicos e ambientais; üPossuir senso crítico; üConhecer ferramentas computacionais; üTrabalhar com responsabilidade social e ambiental; üPensar globalmente, agir localmente; üTrabalhar em equipe, entre outras. FN Fundamental que o ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO seja capaz de trabalhar em EQUIPE FN Matérias exigidas para a formação em Engenharia de Produção: q Controle da Qualidade. q Estudo de Tempos e Métodos. q Métodos de Pesquisa Operacional. q Engenharia Econômica q Planejamento e Controle da Produção, Prod. Enxuta – Lean Manufacturing q Projeto do Produto e da Fábrica. FN “As subáreas do conhec imento r e l a c i o n a d a s à E ng e n h a r i a d e P r o d u ç ã o q u e b a l i z a m e s t a modalidade na Graduação, na Pós- G r a duaç ão , n a P e s qu i s a e n a s At iv idades Prof i ss ionais, são as relacionadas a seguir.” (ABEPRO) ABREPO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 1987 www.abepro.org.br/ FN 1) ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO 2) LOGÍSTICA 3) PESQUISA OPERACIONAL 4) ENGENHARIA DA QUALIDADE 5) ENGENHARIA DO PRODUTO 6) ENGENHARIA ORGANIZACIONAL (Gestão Estratégica e de Projetos) 7) ENGENHARIA ECONÔMICA 8) ENGENHARIA DO TRABALHO 9) ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE (Gestão Ambiental) 10) EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Capitulo 1 E 2 1958 – 1ª Curso de Engenharia de Produção USP – Politécnica 1959 – ITA 1963- FEI 1983 LEME ABREPO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 1987 www.abepro.org.br/ FN HISTÓRICO O QUE ENG PROD E Áreas de atuação da Engª de Produção ( T E M A S) Engenharia de Operações e Processos de Produção: Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam produtos (bens ou serviços) primários da empresa. • Gestão de Sistema de Produção e Operações • PCP - Planejamento, Programação e Controle da Produção • Gestão de Manutenção • Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais, Layout/arranjo físico • Processos Discretos (permite separação unidades ou lotes) e Contínuos (não podem ser identificados individualmente). • Engenharia de Métodos e Processos Logística: Técnicas para tratamento das questões de transporte e movimentação, estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como atendimento dos níveis de exigências dos clientes • Gestão da Cadeia de Suprimentos • Gestão de Estoques • Projeto e Análise de Sistemas Logísticos • Transporte e Distribuição Física • Logística Reversa FN Pesquisa Operacional: Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomadas de decisões, através de modelos matemáticos processados em computador • Modelagem, simulação Otimização = Pesquisa Operacional • Programação Matemática • Processos decisórios (ex melhor caminho) • Processos estocásticos (que permitem modelamento matemático : Analise de ruídos, turbulência. Em produção Teoria das Filas, Estimativa do nr mínimo de peças de reposição para atender determinada demanda) • Teoria dos Jogos (simulações de roteirizações, nr de maquinas, layouts, custos , etc) • Analise de demanda de acordo com os modelos propostos. • Inteligência computacional (elaboração de novos programas) Engenharia da Qualidade: • Gestão da Qualidade • Planejamento e Controle da Qualidade • Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade • Organização Metrológica da Qualidade (aferição de equipamentos) • Confiabilidade de Processos e Produtos FN Engenharia de Produto: Gestão, Projeto, Planejamento, Organização, Decisão Execução, Estratégias desde a concepção até o lançamento, Administração da Vida do Produto. • Gestão do Desenvolvimento do Produto • Processo do Desenvolvimento do Produto • Planejamento do Produto “Marketing” Engenharia Organizacional: Gestão das Organizações, Planejamento Estratégico de e operacional de Plantas, Estratégias da Produção (Contrações, terceirizações, Administração da Propriedade Intelectual,Avaliação da Organização e Arranjos Produtivos. • Gestão Estratégica e Organizacional • Gestão de Projetos • Gestão do Desempenho Organizacional • Gestão da Informação • Redes de Empresas • Gestão da Inovação • Gestão Tecnológica • Gestão do Conhecimento FN Engenharia Econômica: • Gestão Econômica • Gestão de Custos • Gestão de Investimentos • Gestão de Riscos Engenharia do Trabalho: • Projeto e Organização do Trabalho • Ergonomia • Sistema de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho • Gestão de Riscos e Acidentes do Trabalho Engenharia da sustentabilidade: • Gestão Ambiental • Sistema de Gestão Ambiental e Certificação • Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais • Gestão de Recursos Naturais e Energéticos • Produção mais Limpa e Eco eficiência • Responsabilidade Social • Desenvolvimento Sustentável FN Educação em Engenharia de Produção: Acadêmicos: • Estudo da Formação do Engenheiro de Produção. • Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção • Estudo da Ética e da Pratica Profissional em Engenharia de Produção Engenharia de Produção • Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção ATUAÇÃO EM RAMOS CLASSICOS : CIVIL, MECÂNICA, ELETRICA, METALURGIA, QUIMICA , MINAS Etapas do processo de pesquisa cientifica EM TODAS AS AREAS SEGUE : Escolha do tema e justificativa Elaboração da fundamentação teórica Formulação do problema Determinação dos objetivos Construção das hipóteses e indicação de variávies Definição do método de pesquisa e das técnicas de coleta de dados Coleta de dados Tabulação dos dados Analise dos resultados Conclusão Cronograma Redação e Publicação FN FNProf .Flávio Napolitano A Engenharia de Produção trata do projeto, aperfeiçoamento e implantação de sistemas integrados de pessoas, materiais, informações, equipamentos e energia, para a a produção de bens e serviços, de maneira econômica, respeitando os preceitos éticos e culturais. (ABEPRO) ENGENHARIA DE PRODUÇÃO-DEFINIÇÃO FNProf .Flávio Napolitano • Pessoas- • Materiais- • Informações- • Equipamentos- • Energia- • Obs: as outras engenharias , em geral, focalizam fortemente apenas um dos elementos dos sistemas de produção. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO-DEFINIÇÃO ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO • 1.Gestão da Produção; • 2.Gestão da Qualidade; • 3.Gestão Econômica; • 4.Ergonomia e Segurança do Trabalho; • 5. Gestão do Produto; • 6.Pesquisa Operacional; • 7.Gestão Estratégica e Organizacional; • 8.Gestão do Conhecimento Organizacional; • 9.Gestão Ambiental; • 10.Educação em Engenharia de Produção; FN GESTÃO DE OPERAÇÕES Capitulo 3 • “Gestão” – “Engenharia de Produção” ; • A partir de Revolução Industrial – meados do século XIX; • Processo Artesanal - Processo Industrial; • Taylor (1856-1915) – pai da Engenharia de Produção; • Planejar e Executar; Trabalho Intelectual x Trabalho Braçal. FN GESTÃO DE OPERAÇÕES • Características da Indústria na época: • Longo Ciclo de vida do produto; • Pouca diversidade de produto; • Foco no preço, pouca atenção para qualidade; • Altos volumes e foco na economia de escala; • Pouca ou nenhuma competição; FN GESTÃO DE OPERAÇÕES • Características Competitivas – atuais: • Produtos com ciclo de vida mais curto e alta taxa de renovação de mix de produção; • Alta variedade de produtos; • Consumidores mais exigentes em termos de qualidade e atendimento rápido; • Aumento da oferta de artigos importados e preços altamente competitivos; FN GESTÃO DE OPERAÇÕES • Paradigma da Produção em massa não é mais adequado; • Trabalhadores operacionais x planejamento operacional; • Padronização do trabalho de forma democrática e participativa; • PRODUÇÃO ENXUTA – LEAN – trabalhadores multifuncionais com autonomia para tomada de decisão. FN GESTÃO DE OPERAÇÕES • Conjunto de ações de planejamento, gerenciamento e controle das atividades operacionais necessárias à obtenção de produtos e serviços oferecidos ao mercado consumidor; • Toda indústria de manufatura inclui serviços ao cliente; • Funções da Gestão de Operações: gestão da demanda, planejamento do negócio,planejamento operacional e controle da produção. • Ex: disk – pizza FN 30 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO E MANUFATURA 1894 1900 1903 1916 1950 Produção Artesanal FN Linha de Produção Ford Frederick Winslow Taylor divulgação das idéias – Adm Científica Henry Fayol Teoria Clássica “Adm Geral e Industrial” Em 1929 Public. Inglês, 1949 tornou-se conhecido Eiji Toyoda e Atichi Ohno Produção Enxuta PCP - PLANEJ E CONTROLE DA PRODUÇÃO 31 Em 1903 Taylor apresentou a Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos suas idéias para transformar as operações fabris em uma filosofia de Administração : 1- Objetivo da boa Administração era pagar salários altos e ter baixos custos de Produção. 2- Aplicar métodos de pesquisa para determinar a melhor maneira de se executar tarefas. 3- Seleção e treinamento para tarefas compatíveis a cada funcionário 4- Atmosfera de cooperação entre a Administração e a Produção Técnicas para Administração Científica : Estudo de Tempos e Movimentos, Padronização de Ferramentas e Instrumentos e movimentos, Conveniência para uma área de Planejamento, Cartões de Instrução, Pagamento de acordo com desempenho e Cálculo de Custos. 32 Fayol a Administração e uma atividade comum em todos os empreendi- mentos humanos (familia, negócios, governo) que exigem um grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle sendo : Planejamento : examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo prazo Organização : montar estrutura humana e material capaz de realizar o empreendimento Comando : manter o pessoal em atividade Controle : cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e as ordens. Para Fayol a administração deveria ser vista como função separada das demais funções da empresa. O maior impacto desta idéia esta na identificação do trabalho dos dirigentes como trabalho distinto das operações técnicas da empresa. O&M = organização (Fayol) & método = (Taylor) 33 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE MANUFATURA 1955 1965 1970 1977 1980 1990 Sistemas Manuais Estoques Altos,5meses Boing 707 Listas de Produto MRP MRP II Constante Evolução.... FN ERP JIT M.E U.S.A “A M M” 1991 USA 1992 BR FN 35 EVOLUÇÃO DAS LISTAS DE PRODUTOSFN 36 FN 37 MRP - MATERIAL REQUIREMENT PLANING PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAL 1 - RECONHECE A ESTRUTURA DO PRODUTO 2-TRABALHO COM FUTURO (Demandas) 3 - RECOMENDA LIBERAR ORDENS NA DATA CERTA (Parâmetros de Planejamento) 4 - PLANEJA ESTOQUE (processamento) - QUE CONVIER - QUE PUDER FN 38 1 - MRP - ESTRUTURA DO PRODUTOFN 39 1 - MRP - ESTRUTURA DO PRODUTO PARA COMPUTADOR 0. LAPISEIRA .1 CORPO COMPLETO ..2 PLÁSTICO ..2 CORANTE AZUL .1 PRESILHA DE BOLSO .1 MIOLO ..2 BORRACHA ...3 FIO DE BORRACHA ..2 CAPA DE BORRACHA ...3 TIRA 0,1 mm ..2 MIOLO INTERNO ...3 MOLA ...3 CORPO DO MIOLO ....4 PLÁSTICO ABS ....4 CORANTE PRETO ...3 SUPORTE DA GARRA ...3 CAPA DA GARRA ...3 GARRAS ..2 GRAFITE 0,7 mm .1 CORPO DA PONTEIRA .1 GUIA DA PONTEIRA .1 TAMPA ..2 TIRA 0,1 mm FN 40 2 - DEMANDA INPEPENDENTE x DEMANDA DEPENDENTE A Demanda Independente - Previsão produtos peças de reposição B C Demanda Dependente - cálculo peças matéria prima FN 41 3- PARÂMETROS DE PLANEJAMENTO LOTES : LOTE MÍNIMO LOTE MÁXIMO LOTE FIXO LOTE ECONÔMICO SEGURANÇA : QUANTIDADETEMPO DE SEGURANÇA FRONTEIRAS DE TEMPO - Para fornecedores exclusivos que não permitem mudar os pedidos (para emissão dos pedidos) PERÍODOS DE PLANEJAMENTO:... QUINZENAL/SEMANAL FN 42 4 - PLANEJAMENTO DE NECESSIDADES DE MATERIAISFN 43 MRP II - MANUFATURING REQUIREMENT PLANNING Recursos FN 44 EVOLUÇÃO AO ERP - ENTERPLISE REQUEREMENT PLANNING MRP MRP II Negócios ERP Gestão Financeira Gestão de Ativos Folha de pagamento W orkflow Manutenção ERPs do mercado: SAP - MRP III- Alemã ORACON MAGNUM Rodam em Plataformas Unisys / Windows NT + - 20 milhões U$$ p/ implantação FN 45 METAS AO SE ORGANIZAR A EMPRESA MELHORAR SERVIÇO AO CLIENTE (ENTREGAS PONTUAIS, DATAS REALISTAS E RESPEITADAS) SINCRONIZAR RECURSOS DA FÁBRICA (MÁQUINAS, MÃO DE OBRA, MATERIAIS, FERRAMENTAS, PREPARO) OTIMIZAR A ALOCAÇÃO DE RECURSOS RESULTADO : MELHORAR A COMPETIVIDADE DA EMPRESA FN 46 A FÁBRICA E OS SEUS PRODUTOS MUITOS PRODUTOS ACABADOS POUCA MATÉRIA PRIMA POUCOS PRODUTOS ACABADOS MUITA MATÉRIA PRIMA FN MUITAS OPÇÕES DE PRODUTOS ACABADOS SUBCONJUNTOS / COMPONENTES MUITAS MATÉRIAS PRIMAS 47 VARIABILIDADE TIPO DE VARIABILIDADE DEMANDA FORNECIMENTO PRODUTO PROCESSO RECURSOS FORMAS DE INCERTEZA Flutuações: Quantidades e Mix de Produtos Modificações nas entregas : Qualidade/Pontualidade Novos Produtos Modificações nos atuais Modif. no processo : Tecnologia / Administração Absenteísmo / Disponibilidade de Equipamentos FORMAS DE COMPLEXIBILIDADE Numeros de Itens Novos Materiais Nr. de fornecedores Nr. de matérias primas Quant. e opções de produtos/ funcionabi- lidade Integração de assimi- lação de tecnologias Incertezas Fator Humano FN 48 P.C.P. - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO O PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO CONSISTE ESSENCIALMENTE EM UM CONJUNTO DE PROCESSOS E DISPOSITIVOS POR MEIO DOS QUAIS SE DETERMINAM OS PLANOS E PROGRAMAS DE PRODUÇÃO, SE PREPARAM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À SUA EXECUÇÃO E SE REÚNEM E REGISTRAM OS ELEMENTOS PARA O CONTROLE DE FABRICAÇÃO DE ACORDO COM OS PLANOS. EM TERMOS SIMPLES, O P.C.P. DETERMINA : O QUE - VAI SER PRODUZIDO QUANTO - VAI SER PRODUZIDO COMO - VAI SER PRODUZIDO ONDE - VAI SER PRODUZIDO QUEM - VAI PRODUZIR QUANDO - VAI SER PRODUZIDO FN 49 FASES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO DUAS FASES BÁSICAS DO PCP : O PLANEJAMENTO E O CONTROLE O PLANEJAMENTO É ATIVIDADE QUE TEM POR OBJETIVO ESTABELECER AS CONDIÇÕES BÁSICAS SOBRE AS QUAIS A ADMINISTRAÇÃO FARÁ MELHOR UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA DA EMPRESA NESTA FASE, SÃO FEITOS PLANOS, ISTO É, O QUE DEVERÁ ACONTECER : SÃO RESPONDIDAS TODAS AS QUESTÕES ANTERIORMENTE FORMULADAS (O QUE, QUANTO ,COMO, ONDE, QUEM E QUANDO) LIBERAÇÃO PROGRAMAÇÃO ROTEIRO APRAZAMENTO PLANEJAMENTO O QUE E QUANTO PRODUZIR COMO, QUEM E ONDE PRODUZIR QUANDO MOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS PARA PRODUÇÃO FN 50 PROGRAMAÇÃO : É A DETERMINAÇÃO DOS TIPOS E QUANTIDADES DE PRODUTOS A SER PRODUZIDOS, LOGO ESTA FASE É A RESPONSÁVEL PELAS RESPOSTAS AS PERGUNTAS (O QUE E QUANTO) SERÁ PRODUZIDO A DETERMINAÇÃO DO QUE E DE QUANTO SERÁ PRODUZIDO É BASEADA EM : NOS PEDIDOS DOS CLIENTES AMBOS NAS PREVISÕES DE VENDAS ROTEIRO : É A ELABORAÇÃO DAS LISTAS DE OPERAÇÕES QUE COMPÕE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO PRODUTO. NESTA FASE RESPONDE-SE AS PERGUNTAS COMO, QUEM E ONDE SERÁ PRODUZIDO E OS TEMPOS UNITÁRIOS DE FABRICAÇÃO PARA CADA OPERAÇÃO FN 51 ROTEIRO EXEMPLO : LISTA DE OPERAÇÕES - ESTAMPARIA Quant. de peças Emitida em Concluída em Programada para A entrega em OF NR. 200 pares 12/07/76 Semana nr 36 30-8 a 5-9 E – 2.776 Peça – Nome Suporte Esquerdo e Direito do Banco Peça – Código – Posicionamento no estoque 421-901-64 e 421-901-65 Material– Código 1020 100-1020-25 Desenho nr. EE- 127/4 Projeto EE - 4 Posto de Trabalho O R D E M Fase Tempo de Preparo previsto /real Tempo de operação previsto /real T. To tal Ma qui na Vem de Vai para Com clui da em 1-Oxi-corte 1 Corte chapa 102x106mm OX 1 2 2- Furadeiras de coluna 2 Furar FU-1 2 3 3 - Desbaste 3 Esmerilhar ES 3 4 4- Dobradeira Guilhotinas 4 Dobrar DR-2 4 5 5 - Acabamento/ Inspeção 5 Acabamento 5 Seguimento : Tratamento Térmico Lote : Pintura : Lote : FN 52 APRAZAMENTO : É A DETERMINAÇÃO DE QUANDO SERÁ INICIADA E QUANDO TERMINARÁ A PRODUCÃO DE UMA DETERMINADA QUANTIDADE DE UM ITEM DE FABRICAÇÃO PARA SE FAZER UM BOM APRAZAMENTO É NECESSÁRIO : O CONHECIMENTO DOS TEMPOS UNITÁRIOS DETERMINADOS PELO ROTEIRO O CONHECIMENTO DAS QUANTIDADES A SEREM PRODUZIDAS DETERMINADOS PELA PROGRAMAÇÃO FN 53 LIBERAÇÃO OU DESPACHO - CONSISTE , NA MOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS PARA PRODUÇÃO. DEVE-SE ENTENDER COMO O CONJUNTO DE FUNÇÕES NECESSÁRIAS A: 1 - VERIFICAR A DISPONIBILIDADE DE MATERIAIS, FERRAMENTAS E INSTRUÇÕES TÉCNICAS, PARA AS ORDENS DE FABRICAÇÃO A SEREM INICIADAS PARA QUE FIQUEM À DISPOSIÇÃO DO OPERÁRIO 2- DECIDIR SOBRE A SEQÜÊNCIA DE PROCESSAMENTO DAS ORDENS DE FABRICAÇÃO 3 - DISTRIBUIR ORDENADAMENTE AS VIAS COMPONENTES DAS ORDENS DE FABRICAÇÃO 4 - COLETAR INFORMAÇÕES PARA CONTROLE FN 54 CONTROLE O CONTROLE É A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA QUE TEM PÔR OBJETIVO SEGUIR DE PERTO TODAS AS ETAPAS DE EXECUÇÃO DE UM PLANO DE PRODUÇÃO NESTA FASE ENCONTRAM-SE AS REPOSTAS EFETIVAS ÀS QUESTÕES QUE JÁ HAVIAM SIDO TENTATIVAMENTE RESPONDIDAS NA FASE DE PLANEJAMENTO, DETERMINA-SE : O QUE FOI FEITO QUANTO FOI FEITO COMO FOI FEITO ONDE FOI FEITO QUEM FEZ QUANDO FOI FEITO FN 55 A ATIVIDADE REFERENTE AO CONTROLE DE ESTOQUES É PARTE INTEGRANTE DO PCP. ESTOQUES - REPRESENTAM CUSTOS ACUMULADOS DE MATÉRIA-PRIMA, MATERIAIS OU PRODUTOS NÃO VENDIDOS OU NÃO USADOS, QUE SÃO MANTIDOS PARA USO FUTURO GESTÃO DE ESTOQUES - CONSISTE NO PLANEJAMENTO DO ESTOQUE, SEU CONTROLE E A SUA RETROAÇÃO SOBRE O PLANEJADO LOTE ECONÔMICO - É A QUANTIDADE DE MATERIAL QUE DEVE SER ADQUIRIDA (COMPRADA OU FABRICADA ) DE CADA VEZ, A FIM DE MINIMIZAR O CUSTO TOTAL UNITÁRIO, GARANTINDO ASSIM A EXISTÊNCIA DO MATERIAL PARA ATENDER AS REQUISIÇÕES IC UP EL 2 . ONDE : L.E. = LOTE ECONÔMICO ; U = QUANTIDADE DE MATERIAL CONSUMIDO; P = CUSTO DE AQUISIÇÃO POR PEDIDO; I = DESPESAS DE ARMAZENAGEM EM % DO VALOR DO ESTOQUE (INCLUSIVE JUROS, OBSOLESCÊNCIA E DETERIORAÇÃO); C = CUSTO UNITÁRIO DO ITEM GIRO DE ESTOQUE = CONSUMO / ESTOQUE MÉDIO FN FN FN FNProf .Flávio Napolitano FNProf .Flávio Napolitano FN FN FN GESTÃO DA QUALIDADE Capitulo 4 • Subáreas da Qualidade: • gestão da qualidade; • qualidade em serviços; • normalização e certificação para a qualidade; • engenharia da qualidade; • organização metrológica da qualidade; • confiabilidade de produtos; • confiabilidade de processos. FN GESTÃO DA QUALIDADE • Evolução da área da Qualidade: • 1-Inspeção – segregar não-conformidade –abordagem corretiva;intercambialidade das peças – sistema padronizado de medida; • 2-Controle da Qualidade (1920-1930) – Controle estatístico do processo – postura proativa de prevenção, monitoramento e controle; Melhoria Contínua – PDCA (plan, do, check, act); FN GESTÃO DA QUALIDADE • 3-Garantia da Qualidade (1950) – primeira abordagem sistêmica – TQC – influencia a ISSO 9000 – 1987; • 4-Gestão da Qualidade – Deming e Juran – Gestão da Qualidade Total –TQM – Total Quality Management – aversão ao desperdício (muda) – ênfase na melhoria contínua do trabalho (kaizen) – Seis Sigma, Motorola na década de 80. FN 66 CUSTO E QUALIDADE UM LADO O OUTRO LADO... FN 67 A NOVA EMPRESA • PRODUÇÃO EM MASSA X PRODUÇÃO SEGMENTADA • EFICIENCIA X EFICACIA •EMPRESA MECANICA X EMPRESA ORGANICA • COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO • COMPETIÇÃO GLOBAL • QUALIDADE TOTAL • SEM CUSTOS OCULTOS ( ENXUTA !!!! ) FN 68 UM POUCO DE QUALIDADE TOTAL.... Hoje, praticamente todos segmentos da economia empregam os conceitos da qualidade. Sem Qualidade Total não se sobrevive… (necessário mas não suficiente) FN 69 OS 14 PONTOS DE DEMING 1. Constância de propósitos 2. Adotar a nova filosofia 3. Acabar com a inspeção em massa 4. Não comprar pelo menor custo inicial 5. Melhora continua do sistema de produção 6. Instituir o treinamento 7. Instituir a liderança 8. Afastar o medo 9. Eliminar barreiras entre departamentos 10.Eliminar slogans e exortações (continua....) FN 70 OS 14 PONTOS DE DEMING Continuação.... 11. Eliminar exortações e metas 12. Remover as barreiras do orgulho do trabalhador 13. Instituir Educação 14. Colocar toda a empresa no sentido de concretizar a transformação FN 71 QUALIDADE TOTAL E JACK WELCH. WILLIAN E. DEMING x JACK WELCH • Remover barreiras que impeçam o orgulho do trabalhador • “Pare de ficar no pé das pessoas que trabalham para você!” • Eliminar o mêdo • “Inspeção no processo”: As pessoas que realizam os trabalhos tem mais conhecimento deles que seus chefes • “Eliminar muda”: Elimine tarefas desnecessárias • Adote a nova filosofia: Participação, velocidade, simplicidade e autoconfiança. FN 72 ALAVANCADORES COMPETITIVOS FN 73 KAIZEN • KAIZEN É UMA PALAVRA JAPONESA QUE SIGNIFICA MELHORA GRADUAL E CONSTANTE • O PRESSUPOSTO É QUE A MELHORA DEVE SER CONTINUA, APRENDENDO COM OS ERROS E ACERTOS • UMA VEZ ATINGIDO UM DETERMINADO NIVEL, TOMAM-SE MEDIDAS PARA PERMANECER NESSE PATAMAR , ATE O PASSO SEGUINTE • “SEMANA KAIZEN” FN 74 53 P. D. C. A. P D CA P = PLAN = PLANEJAR D = DO = FAZER C = CHECK = VERIFICAR A = ACTION = AGIR (para melhorar) ‘ FN 75 KANBAN Sistema de fichas ou cartões coloridos, que codifica(sinaliza) as diversas situações da produção e estoque das peças necessárias para a montagem de um produto. É a operacionalização do conceito “Just In Time” FN 76 Just In Time , como o nome em inglês já nos diz, é a filosofia de sincronizar o uso das peças, insumos e processos , de forma a minimizar os estoques e ter grande flexibilidade de produção, sem perdas FN J.I.T 77 5 S Trata-se de um processo com o objetivo de criar um ambiente propício para a criação de produtos e serviços de qualidade . O “5 S” deriva das seguintes palavras , em japonês: SEIRI: Organização, classificação, identificação SEITON: Ordenação, por tipo, por utilização, descarte SEISO: Limpeza, eliminação de poeira, graxa, detritos;embelezamento SEIKETSU: Asseio, higiene, cumprimento de normas, manter a limpeza SHITSUKE: Disciplina, manter o hábito “ UM LUGAR PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU LUGAR “ FN 78 Q. F. D. QUALITT FUNCTION DEPLOYMENT É A FERRAMENTA UTILIZADA PARA ANALISAR OS REQUISITOS DO CLIENTE, VERFIFICAR ALTERNATIVAS E PROJETAR SISTEMAS DENTRO DE SEU PRODUTO QUE ATENDAM ESSES REQUISITOS FN 79 1 2 3 4 5 6 7 8 1 PBT/CMT 9 9 2 FACILITA A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA E ALERTE NO CASO DE MOVIMENTAÇÃO DA MESMA: PESO POR RODA / EIXO 9 9 3 DURABI-LIDADE SEP OFEREÇA ALTA DURABILIDADE 9 9 4 SEJA SIMPLES DE OPERAR 3 3 5 FACIL LEITURA 3 3 6 DIFÍCIL BURLAR DIFÍCIL OU IMPOSSÍVEL ADULTERAÇÃO POR PARTE DO USUÁRIO 9 9 7 SIMPLES MANUTENÇÃO 3 3 8 SIMPLES TROCA 3 3 9 PERMITA INTERFACE COM OUTROS SISTEMAS DO VEÍCULO COMO FREIOS,TRANSMISSÃO 3 3 10 LINKS COM TELEMÁTICA 9 9 11 PREÇO CUSTO / BENEFICIO 3 E Q U IP A M E N T O C O M P R E C IS Ã O S E M E L H A N T E A V ID A D O V E ÍC U L O S IM P L E S M A N U S E IO P R O T E G ID O D E A D U L T E R A Ç Ã O T E M P O D E M A N U T E N Ç Ã O T E M P O D E I N S T A L A Ç Ã O IN T E R F A C E /S IS T E M A S D O V E ÍC U L O IN T E R F A C E T E L E M E T R IA V A LO R A Ç Ã O INTERFACE COM OUTROS SISTEMAS N e c es s id ad e d o s c o n su m id o re s FACÍL MANUTEN-ÇÃO FUNÇÕES DE PESAGEM FACÍL USO = 9 Muito Importante = 3 Importante = 1 Pouco Importante SEP – QFD Matriz Voz do Consumidor X Requisitos de Produto 80 • Principais atributos do produto – Precisão ao medir, PBT/CMT, peso por roda ou peso por eixo – Durabilidade (vida semelhante à vida do veículo) – Proteção contra violação – Telemática em tempo real SEP – QFD 81 SEP – QFD Ponderação dos Consumidores A B C D E F G H I O P E R A D O R L O G ÍS T . M O N T A D O R A S IN D . T R A N S P - N T C S IN D . A U T O N Ô M O S F A B M A T R O D A N T E M A R K E N T IN G M É D IA IM P O R T Â N C IA P E S O = M E D IA X IM P O R T . % D E I M P O R T Â N C IA 1 PESO POR RODA / EIXO 9 5 3 5 5 5 5 4,7 9 42,0 93,3 2 FACILITE A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA E ALERTE NO CASO DE MOVIMENTAÇÃO DA MESMA 9 5 4 5 5 4 4 4,5 9 40,5 90,0 3 DURABI- LIDADE SEP OFEREÇA ALTA DURABILIDADE 9 5 4 5 5 5 3 4,5 9 40,5 90,0 4 SEJA SIMPLES DE OPERAR 3 5 5 5 5 3 3 4,3 3 13,0 28,9 5 FACIL LEITURA 3 4 4 5 4 4 4 4,2 3 12,5 27,8 6 DIFÍCIL BURLAR DIFÍCIL OU IMPOSSÍVEL ADULTERAÇÃO POR PARTE DO USUÁRIO 9 5 5 3 4 4 4 4,2 9 37,5 83,3 7 SIMPLES MANUTENÇÃO 3 5 3 3 3 4 4 3,7 3 11,0 24,4 8 SIMPLES TROCA 3 5 5 4 4 5 4 4,5 3 13,5 30,0 9 PERMITA INTERFACE COM OUTROS SISTEMAS DO VEÍCULO COMO FREIOS,TRANSMISSÃO 3 5 5 3 3 5 5 4,3 3 13,0 28,9 10 LINKS COM TELEMÁTICA 9 5 3 5 5 4 5 4,5 9 40,5 90,0 11 PREÇO CUSTO/BENEFICIO 3 5 3 3 3 3 3 3,3 3 10,0 22,2 V A LO R A Ç Ã O INTERFACE COM OUTROS SISTEMAS N e c e ss id a d e d o s c o n su m id o re s FACÍL MANUTEN- ÇÃO FUNÇÕES DE PESAGEM FACÍL USO 1 – Baixa Importância 5 – Alta Importância 82 C. E. P. CARTA DE CONTROLE 3,6 3,8 4 4,2 4,4 4,6 1 2 3 4 5 6 7 8 • Acompanhamento gráfico de uma característica de um produto ou serviço. • Cada ponto normalmente é a média de 3 medidas • Os valores devem variar entre o Limite Superior de Controle (L.S.C.) e Limite Inferior de Controle (L.I.C.) • As variações dentro dos LIC e LSC são atribuídas a Causas Normais ou inerentes ao processo, enquanto fora dos limites (ponto 5 do exemplo) são Causas Especiais , que devem ser estudadas de imediato • Os Limites de Controle não são os Limites de Especificação Controle Estatístico do Processo, visa controlar a qualidade dos diversos processos durante sua realização, corrigindo na origem FN 83 6 SIGMA • BASE ESTATÍSTICA Em uma curva normal, o desvio padrão é a média da raiz quadrada dos somatórios das diferenças entre todos os pontos da amostra e a média. Assim, quanto menor o desvio padrão, mais pontos próximos da média temos na amostra. O desvio padrão é representado pela letra grega “sigma” . Os processos normais de qualidade trabalham com os limites de tolerância ligeiramente maiores que 3 vezes o desvio padrão da amostra . É o sistema conhecido como “3 sigma”. Se adotarmos os mesmos limites de tolerância, porém sendo os mesmos ligeiramente maiores que 6 vezes o desvio padrão da amostra, o resultado é que teremos muitas peças fabricadas com valores muito mais próximos do valor nominal. Isto confere uma qualidade extraordinária ao produto que tenha o conjunto de peças fabricadas com o padrão “6 sigma” FN 84 6 SIGMA À partir do conceito “6 sigma”, anteriormente citado, a G.E. elaborou um plano de trabalho para alcançar, em todos os seus processos, peças com precisão tal que atendessem este conceito estatístico. O conjunto de medidas visando tal objetivo ficou conhecido como processo “ 6 sigma “ : a) O que é: Reduzir os defeitos de 35.000 p.p.m. (3,5%) para 4 p.p.m.(0,0004% !!!). b) Como fazer: 800 executivos “faixa-preta” da qualidade, em tempointegral, mostrarão às pessoas como fazer. c) Por que fazer: Reduzir o custo dos defeitos em U$ 7 bilhões a 10 bilhões (10% a 15% das receitas) dará a G.E. vantagem competitiva e assegurará o seu futuro. d) Motivação: 40% da remuneração dos executivos está vinculada à intensidade de seus esforços de implementação FN 85 T.Q.M. TOTAL QUALITY MANAGEMENT é o processo de Gerenciamento pela Qualidade Total. Principais pontos: - Deve-se aplicar os princípios da qualidade por todos os segmentos da organização - Os fornecedores devem ter no mínimo os mesmos processos de controle de qualidade - Produtos ou serviços que atendam concretamente as necessidades do cliente - Identificação e resolução de problemas, cada vez mais à montante - Raciocinar e decidir com base em dados e fatos - Gerenciar os processos, diminuindo as variações - Respeitar os empregados como seres humanos independentes FN 86 T.P.M. Total Productive Maintenance, tem sido traduzida como Manutenção Produtiva Total; é a base da administração para algumas fábricas de produção seriada. Consiste em propiciar “falha zero” nos equipamentos de produção, através de uma observação constante, pequenos reparos, limpeza e resolução de problemas crônicos. Os operadores das máquinas são a primeira linha de defesa contra os defeitos nas máquinas, recebendo treinamento sobre seu funcionamento. Os engenheiros de equipamentos, por sua vez, estudam profundamente o funcionamento das máquinas, introduzem melhorias e fornecem procedimentos corretos de operação e manutenção das máquinas. Com o “zero defeito” temos também “ perda zero “ FN 87 TPM – PONTOS FUNDAMENTAIS •ATACAR CAUSAS BASICAS: LUBRIFICAÇÃO, LIMPEZA E REAPERTO •OPERAR DENTRO DOS LIMITES DO EQUIPAMENTO •RECUPERAÇÃO DAS DEGENERAÇÕES •SANAR AS NÃO CONFORMIDADES DE PROJETO •MELHORAR CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO • DA MINHA MÁQUINA CUIDO EU FN 88 O TPM NA INDUSTRIA DE PROCESSAMENTO CONTINUO •OPERAR DENTRO DAS CONDIÇÕES DE PROJETO •RELATORIO DIARIO DE INSPEÇÃO •OPERAÇÃO É A PRIMEIRA LINHA DE DEFESA •RESOLVER PROBLEMAS CRONICOS FN 89 TPM – EXEMPLO DE INSTRUÇÕES SIMPLES FN 90 GIVE AWAY (PERDAS POR) Quando se excede demais as especificações de um produto, na verdade estamos dando para os nossos clientes mais do que prometemos, ou que é requerido,com um custo embutido, que obviamente vai ser repassado, de uma forma ou outra , para o cliente Muitas emprêsas, portanto, ficam atentas para não ultrapassar demais as especificações, pois com isso tem uma perda, a qual nos dias de hoje não pode ser absorvida dentro dos custos e portanto repassada para o cliente FN 91 R.C.M. Reability Centered Maintenance ou Manutenção Centrada na Confiabilidade é um conceito que foca , ao invés do tipo de equipamento, a função do equipamento no processo. Os fundamentos da R.C.M. são: •PRIVILEGIO PARA MANUTENÇÃO PREDITIVA •FALHAS EVIDENTES E FALHAS OCULTAS •SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE ALTA PRIORIDADE •O ASPECTO IMPORTANTE É A FUNÇÃO DO EQUIPAMENTO •PREVENTIVA SISTEMATICA SOMENTE PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE •ANALISE DE FALHAS ATRAVES DE GRUPOS MULTIFUNCIONAIS FN 92 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE CONFIABILIDADE de um equipamento ou sistema industrial, é a sua capacidade, expressa por uma probabilidade, de funcionar corretamente (cumprir a missão requerida) por um período de tempo estabelecido, em condições operacionais e ambientais especificadas. DISPONIBILIDADE de uma instalação, equipamento, ou sistema, é a sua capacidade, expressa por uma probabilidade, de apresentar um tempo real de efetivo funcionamento, em condições operacionais e ambientais especificadas. FN 93 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE A DISPONIBILIDADE DO EQUIPAMENTO OU DA INSTALAÇÃO DEPENDE DA CONFIABILIDADE (NÃO FALHAR) E DO TEMPO DE REPARO NO CASO DE FALHA ( CONCEITO DE MANTENABILIDADE COMO O TEMPO DE REPARO NORMALMENTE É REDUZIDO SE COMPARADO COM O TEMPO EM QUE O EQUIPAMENTO OPERA, USA-SE NA PRÁTICA “ CONFIABILIDADE DE UMA INSTALAÇÃO” COMO “ DISPONIBILIDADE DE UMA INSTALAÇÃO “ FN 94 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE Para aumentar-se a disponibilidade ou confiabilidade, em industrias complexas usam-se REDUNDÂNCIAS, que consiste em equipamento(s) reserva(s) que funcionam em caso de falha do principal. FN 95 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE DUPLA REDUNDÂNCIA C1 C2 Re = R1 + R2 – R1 * R2 FN 96 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE TRIPLA REDUNDANCIA R1 R2 R3 Rt = R1+R2+R3 + R1*R2*R3 – (R1*R2) –(R1*R3) – (R2*R3) FN 97 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE 2 BONS EM 3: R2 R1 R3 Rt = R1*R2*R3 + (R1*R2)*(1 – R3) + + (R1*R3)*(1 – R2) + + (R2*R3)*(1 – R1) FN 98 CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE R3R2R1 EQUIPAMENTOS EM SERIE Rt = R1 * R2 * R3 FN 99 EVOLUÇÃO DA M.C.C. FINAL DOS ANOS 60 – JUMBO FN 100 TEMPO TAXA DE FALHAS CURVA DA BANHEIRA FN 101 DISTRIBUIÇÃO DAS FALHAS Na Industria aeronáutica.... 6 % obedecem a curva da banheira 5 % crescem linearmente com o tempo 14 % crescem no inicio e depois constante 68 % decrescem no inicio e depois constante !!!! FN 102 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROBLEMA = RESULTADO INDESEJADO FN 103 METODOS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PARETO DIAGRAMA DE ISHIKAWA ARVORE DE CAUSAS BRAINSTORMING FN 104 PARETO CAUSAS DE ABSENTEISMO MODO DE FALTA DIAS PERDIDOS Licença médica(+2 dias) 180 Acidentes 134 Licença médica(1/2 dias) 90 Injustificadas 18 Legal 12 Abonadas 5 CAUSAS DE ABSENTEISMO DIAS PERDIDOS 0 40 80 120 160 200 Li ce nç a m éd ic a( +2 A ci de nt es Li ce nç a m éd ic a( 1/ 2 In ju st ifi ca da s Le ga l A bo na da s CAUSAS DE ABSENTEISMO DIAS PERDIDOS FN 105 BACK-LOG ALTO ISHIKAWA OU “CAUSA/EFEITO Mão de obra Resserviço Produtividade ? Empréstimo de pessoal Acúmulo de paradas Apenas 2 pintores para 5 S Apenas 2 oficial complementar Meio - ambiente Material Filtro de ar instrumentos Cloradores da ETA Visor de nível Válvula CIVA Procedimento Excesso de melhorias ( Corresponde a 32 % do back - log ) Má operação dos equipamentos Ex .: Força excessiva nas válvulas:manômetros mal utilizados ( acima de sua escala ) Aviso à operação, dereforço de HH Matéria prima Medida FN 106 : Esmerilhamento do dedo Contato do dedo com o rebolo Esmeril em operação Rebolo engolir a peça Segurar a peça próximo ao rebolo Folga excessiva entre o rebolo e o suporte Posicionamento da peça na dia- gonal Uso inade- quado da fer- ramenta Vibrações Peça ser grande Desgaste do rebolo Falta de ajuste do suporte do esme- ril Falta de procedi- mento de trabalho Caracte- rísticas da peça Desejo consciente /inconscie nte de poupar esforço Falta de análise dos riscos Falta de cultura Pressa para reali- zação do serviço Fator pes- soal Falta de planeja- mento e sistema- tização Fator Pes- soal Caracte- rística da peça 2 Condição operacio- nal Desejo conscien- te/inconsci ente de ganhar tempo 4 1 3 2 Condi- ção ope- racional Condi- ção ope- racional ARVORE DE CAUSA FN 107 “BRAINSTORMING” • Trata –se de um processo de geração de ideias/soluções • O ponto central é que nenhuma ideia seja censurada • Após a geração de “n” ideias/soluções, o grupo decide qual ou quais vale a pena implementar ou mesmo investigar mais • Normalmente se colocam pessoas de várias áreas, até de pessoas que não dominam o assunto em questão FN FN Capitulo 5 GESTÃO ECONÔMICA FN ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO Capitulo 6 Ergonomia • Ciência que estuda a relação entre o Homem e o t ra b a l h o q u e exe c u t a , p ro c u r a n d o desenvolver uma integraçãoperfeita entre as condições de trabalho, as capacidades e limitações físicas e psicológicas do trabalhador e a eficiência do sistema produtivo. Ergonomia na Engenharia de Produção • A Ergonomia contribui para a Engenharia de Produção ajudando a projetar, implementar e controlar o posto de trabalho e a maneira de trabalhar. • Engloba os conhecimentos de Engenharia de Métodos, Organização do Trabalho, Processos de Trabalho, Higiene e Segurança do Trabalho e Layout ou Planejamento das Instalações. Formas de Aplicar a Ergonomia • Sistema Homem-Máquina-Ambiente: considera que o homem realiza suas atividades em postos de trabalho que podem ser classificados como postos de pilotagem, industriais e de escritórios. • Análise Ergonômica do Trabalho: é composta pela análise da demanda, da tarefa, da atividade e do comportamento do homem no trabalho. • Itinerário Metódico, Ambientado e Contextualizado da Ergonomia: produção metódica de respostas às demandas sobre o trabalho na empresa, sobre o projeto adequado de produtos. • Diagnóstico Ergonômico: engloba a forma de demanda, a análise da demanda, coleta de sintomas, exames complementares e tratamento. • Design Ergonômico: é o instrumento de finalização da intervenção ergonômica, sendo a forma pela qual a correção ergonômica pode acontecer. Formas de Aplicar a Ergonomia • Intervenção Ergonômica: objetiva modificar a situação de trabalho para torna-la mais adequada às pessoas que nela operam. • Antropotecnologia: combinação de aspectos ergonômicos e macroergonômicos envolvidos numa transferência de tecnologia. • Macroergonomia: interface da concepção organizacional como um todo e do sistema de trabalho com a tecnologia empregada ou a ser empregada no sistema para otimizar o funcionamento homem- sistema. • Pontos de Verif icação Ergonômica: compilação de fatores ergonômicos do posto de trabalho que pode ser utilizada para encontrar soluções práticas para a melhoria das condições de trabalho a partir de uma perspectiva ergonômica. • Ergonomia Participativa: ênfase no envolvimento dos usuários e outros interessados no projeto, desde suas fases iniciais. Domínios de Especialização em Ergonomia • Ergonomia Física: características anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas dos seres humanos na medida em que se relacionam à atividade física. – Ex.: posturas de trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, segurança e saúde ocupacional. • Ergonomia Cognitiva: relaciona-se com os processos mentais, na medida em que eles afetam interações entre os humanos e os outros elementos de um sistema. – Ex.: carga de trabalho mental, aptidão para desempenho, interação de humano-computador, estresse no trabalho e treinamento. • Ergonomia Organizacional: otimização de sistemas de socio- técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, suas políticas e seus processos. – Ex.: comunicações, projeto do trabalho em equipe, programação do trabalho, ergonomia de comunidade. Lesões de Esforços Repetitivos • Lesão Aguda: aplicação de uma força que excede a tolerância da estrutura durante a aplicação de uma força casual, ou seja, esforços de grande intensidade de força. • Lesão Cumulativa: aplicação de forças repetitivas a uma estrutura, que tende a desgastá-la, ou seja, mais desgaste da estrutura. – Principais causas: • Organização do trabalho: procedimento rígidos de trabalho com pouca autonomia do trabalhador no desenvolvimento das tarefas, postura rígida, ritmos acelerados de trabalho, ausência de pausas nas tarefas. • Posto de trabalho: uso de móveis, ferramentas e instrumentos que exijam esforços inadequados e desnecessários e favoreçam a manutenção prolongada de posturas inadequadas. – Prevenção: • Organização do trabalho: aumentar o grau de liberdade para realização da tarefa, estabelecer pausa, levar em consideração a capacidade produtiva de cada pessoa. • Posto de trabalho: móveis devem permitir posturas confortáveis, ferramentas e instrumentos devem ser adequados ao seu operador e à atividade. Trabalho Muscular Estático • Exige contração contínua de alguns músculos para manter uma determinada posição. • Exemplos: – Trabalhos que envolvem a torção do tronco para frente ou para os lados. – Segurar coisas com as mãos. – Manipulações que requerem que o braço permaneça esticado ou elevado acima do nível do ombro. – Colocar o peso do corpo sobre uma perna, enquanto a outra está acionando um pedal. – Ficar de pé por um longo período. – Empurrar e puxar objetos pesados. – Inclinar a cabeça para frente e para trás. – Elevar os ombros por longo período. Levantamento e Transporte de Cargas • A b a i x a m e n t o : apresenta menor gasto energético, é u t i l i z a d o p o r pessoas qu e não estão treinadas em t é c n i c a s d e levantamento de peso. Agachamento: reduz sobrecarga na coluna v e r t e b r a l , é recomendado para maior preservação da c o l u n a , p o r é m req uis i ta b astante e s f o r ç o d a m u s c u l a t u r a d o s membros inferiores. Posturas de Trabalho • Inadequações no posto de trabalho devidas ao método de trabalho, ao layout e à não consideração das dimensões antropométricas levam o trabalhador a posturas inadequadas, que forçam e prejudicam sua estrutura corporal. Dados Antropométricos Estáticos • Para um dimensionamento adequado de um posto de trabalho com uso de computador é preciso determinar: – A altura do assento; – A altura do encosto da cadeira; – A altura da mesa; – O espaço entre o assento e a mesa; – A altura do monitor; – A altura do teclado e do mouse. Higiene e Segurança do Trabalho • Campo de conhecimento que lida com as doenças e acidentes de trabalho no intuito de prevenir suas ocorrências. O campo segurança do trabalho concentra esforços em duas áreas: ◦ P r e v e n ç ã o d e a c i d e n t e s , desenvolvendo maneiras de eliminar a ocorrência desses eventos imprevistos e potencialmente danosos. ◦ M i t i g a ç ã o d e a c i d e n t e s , d es envo l ven d o me to d o l o g i a s e t é c n i c a s p a ra re d u z i r o s d a n o s causados por esses eventos. Higiene e Segurança do Trabalho na Engenharia de Produção • O Engenheiro de Produção no planejamento ou gestão dos sistemas produtivos necessita dos conhecimentos de Higiene e Segurança do Tra b a l h o, e m u i t a s veze s c u i d a rá d a s atividades relacionadas à função da gestão de riscos. FN ENGENHARIA DO PRODUTO Capitulo 7 Metodologia do Processo de Desenvolvimento de Produtos Objetivo : Apresentação de abordagens de PDP; Visão geral de modelo de referência do PDP; Elementos do modelo referencial: modelagem, ferramentas e formas de gestão do PDP; Capacitar ao entendimento das etapas do PDP; Compreender o processo de intervenção no PDP 123 UFSJ FN 124 Introdução: O Processo de Desenvolvimento de Produto MODULO 1: Contextualização Histórica e Abordagens de DP 2. Evolução Histórica do DP 3. Abordagens e etapas do DP MODULO 2: Modelos Referenciais do Processo de Desenvolvimento de Produtos 4. Modelo Referencial proposto por Rozenfeld et al. (2006) 4.1 O Pré-Desenvolvimento 4.2 Fase de Desenvolvimento 4.3 O Pós-Desenvolvimento 5. Ferramentas de modelagem do PDP 6. Técnicas e ferramentas aplicáveis ao PDP MODULO 3: Diagnóstico e Intervenção no PDP 7. Níveis de Maturidade do PDP 8. Modelo de Intervenção do PDP UFSJ FN 125 INTRODUÇÃO AO PDP O Processo Desenvolvimento Produtos • Desenvolver produtos se refere a um conjunto de atividades que busca entender as oportunidades do mercado e transformá-las em especificações de um produto. • As especificações do produto devem atender às expectativas do mercado, às restrições tecnológicas e às restrições da empresa e do produto. • Além disso é necessário considerar as questões de manufatura assegurando redução de custos e qualidade; • Contempla o gerenciamento de recursos,descontinuidade do produto e registro de lições aprendidas ao longo do ciclo de vida do produto. UFSJ FN 126 UFSJ FN UFSJ FN 127 UFSJ FN UFSJ FN 128 UFSJ FN UFSJ FN 129 UFSJ FN UFSJ FN 130 UFSJ FN UFSJ FN 131 UFSJ FN UFSJ FN 132 UFSJ FN UFSJ FN 133 UFSJ FN UFSJ FN 134 UFSJ FN FN PESQUISA OPERACIONAL - PO Capitulo 8 PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 A Pesquisa Operacional surgiu na 2ª Guerra Mundial para resolver problemas: - de natureza logística; - de natureza tática e - de estratégia militar. Os problemas eram complexos, com necessidade de envolvimento de técnicas matemáticas complexas. Com o f im do conflito, houve a transferência do conhecimento adquirido para a área civil. FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 • O que é Pesquisa Operacional? É uma abordagem científica para a tomada de decisões. FN A PO é uma ciência aplicada voltada para a resolução de problemas reais, em que se procura trazer para o campo da tomada de decisões a atitude e os métodos próprios de outras áreas científicas. PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN • Exemplos de problemas de tomada de decisão: - Se existem vários caminhos que ligam duas cidades, qual é a que propicia o mínimo gasto de combustível? - S e o e s p a ç o p a r a armazenamento é limitado, de quanto deve ser o pedido de material para atender a d e m a n d a d e u m c e r t o período? PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN • Operações: Conjunto de atos necessários para obter determinado resultado. • Pesquisa: Investigação que conduz a resultados que são imediatamente utilizáveis fora do domínio da ciência(na vida real), ou seja, procura resolver um problema e atingir alguns objetivos. Pesquisa Operacional Pesquisa das Operações PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN A pesquisa operacional pode abordar diferentes áreas: • Modelagem, Simulação e Otimização; • Programação Matemática; • Processos Decisórios; • Processos Estocásticos; • Teoria dos Jogos; • Análise da Demanda; • Inteligência Computacional. PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Modelagem, Simulação e Otimização A implementação de uma solução em um estudo de PO geralmente envolve as seguintes etapas: 1. Definição do problema; 2. Construção do Modelo; 3. Solução do Modelo; 4. Validação do Modelo; 5. Implementação da Solução. O modelo é um esquema simplificado para a Interpretação da realidade. PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Programação Matemática Um modelo de programação matemática representa alternativas ou escolhas deste problema como variáveis de decisão e procura por valores dessas variáveis de decisão que minimizam ou maximizam funções destas variáveis, chamadas funções objetivos, sujeito a restrições sobre os possíveis valores dessas variáveis de decisão. Fluxo de Redes Programação Linear Programação Não-Linear Programação Discreta PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Exemplo: Considere que você está saindo com duas mulheres: Cléo Pires Gisele Bundchen PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Cléo Pires: - É chique só gosta de restaurantes caros, num encontro com ela vai gastar R$180,00. - É calma, sossegada, um encontro com ela dura 2 horas. Gisele Bundchen: - É mais s imp les só gosta de restau ra nte s b a rato s , n u m encontro com ela vai gastar R$100,00. - É agitada, gosta de fazer muitas coisas a noite, um encontro com ela dura 4 horas. X1 X2 PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Restrições: Quantas vezes você vai poder sair com Cléo numa semana? E com Gisele? PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Então... X1 a quantidade de vezes que você sai com Cléo Pires; X2 a quantidade de vezes que você sai com Gisele Bundchen. Resumindo... Se você sai X1 vezes com Cléo por semana e cada noite ela custa R$ 180,00 então sair com Cléo custará 180X1. Com Gisele será 100X2. A mesma lógica se aplica ao tempo. PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Qual é o seu objetivo? 1 - S a i r o m á x i m o d e v e z e s c o m a s d u a s . Matematicamente teremos: MAX(X1+X2) 2- Sair o máximo de vezes com as duas mas com n o t á v e l p r e f e r ê n c i a p o r C l é o P i r e s . Matematicamente teremos: MAX(3X1+X2) PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Portanto, se o objetivo for sair o máximo possível com as duas, sem preferências, você deve sair duas vezes com Cléo Pires e quatro vezes com Gisele Bundchen em uma semana. PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Portanto, se o objetivo for sair o máximo possível com as duas, mas com clara preferência por Cléo, você deve sair três vezes com Cléo Pires e duas vezes com Gisele Bundchen em uma semana. PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Fluxo de Redes PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Modelos Estocásticos O que é um modelo estocástico? Modelo matemático cujas variáveis respondem a uma distribuição especifica. Tais modelos não oferecem soluções únicas, mas apresentam uma distribuição de soluções associadas a uma probabilidade, segundo uma determinada distribuição de probabilidades. Exemplo: Teoria dos Jogos, Cadeia de Markov, Teoria das filas, etc... PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Exemplo: TEORIA DOS JOGOS PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Análise da Demanda Como é que vou planejar a capacidade da minha planta produtiva para dez anos, para um ano ou para um mês? Devo trabalhar com quantos turnos: um, dois ou três? Devo comprar mais máquinas para ampliar a produção? PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN PESQUISA OPERACIONAL Capítulo 8 FN Exemplos de Tipos de Demanda: FN ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capitulo 9 ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 “Estratégia responde a pergunta: Que objetivos procuramos e como devemos atingi-los.” (STEINER, 1979) FN Estratégia competitiva é definida como “uma combinação das metas que a empresa persegue e os meios (políticas) pelos quais está procurando atingi-las “ (PORTER, 1996) ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Principais etapas de um planejamento estratégico ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Etapas do Processo de Planejamento (adaptação a partir de NETO & BATALHA, 1998) Sensibilização - consiste na sensibilização do empresário, quanto a necessidade da aplicação desta metodologia e como uma forma de estruturar as ações da empresa. Missão - O objetivo desta etapa é delimitar a ação empresarial e legitimá-la frente a sociedade. Através da definição da missão procura-se identificar, qual a razão de ser da empresa (missão) e as atividades que a mesma deve concentrar-se no futuro (visão). ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN GOOGLE - A missão: É organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal. AVON - A missão: Ser a companhia que melhor entende e satisfaz as necessidades de produtos, serviços e auto realização das mulheres no mundo todo. AMBEV - A missão: Criar vínculos fortes e duradouros com os consumidores e clientes, fornecendo-lhes as melhores marcas, produtos e serviços. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Diagnóstico estratégico - Esta etapa pode ser dividida em duas fases: Análise Interna e Análise Externa. A Análise Interna procura abordar os pontos fracos e fortes da empresa, considerando aspectos da própria empresa. A Análise Externa tem por finalidade estudar a relação entre empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças identificadas a partir de fatos e condições externas, como por exemplo fatores econômicos, sociais, tecnológicos, governamentais e outros.ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Exemplo: ANÁLISE SWOT AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Etapas do Processo de Planejamento (adaptação a partir de NETO & BATALHA, 1998) Definição dos objetivos gerais - Nesta terceira etapa a empresa define os fins a serem alcançados através de suas operações. Segmentação estratégica – É um processo de dividir produto/mercado em grupos com características similares. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Estratégias possíveis - nesta fase é necessário fazer uma análise das estratégias possíveis de serem aplicadas, considerando os aspectos já estabelecidos nas fases anteriores, algumas delas são: • Estratégias genéricas de PORTER (1991); • Diferenciação (enfoque para as exigências do mercado); • Focalização (concentração para um ou dois segmentos de mercado); • Dominação pelos custos (enfoque para o produto). ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Escolha estratégica - Nesta fase, tendo em mãos as várias estratégias possíveis, deve-se selecionar as mais adequadas à re a l i d a d e e à s n e c e s s i d a d e s d a empresa. A viabilidade das estratégias pode ser analisada através de um meticuloso estudo baseando-se em alguns dados, tais como: possíveis investimentos, capital de giro, margem de contribuição, projeção de vendas, análise de custos e outros. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Implementação - Consiste em colocar em prática, através dos planos de ação, as estratégias que foram estabelecidas. Avaliação e controle - Esta é a fase pela qual a empresa verifica se as decisões tomadas nas fases anteriores atingiram os resultados pré-determinados. Esta última etapa permite identificar problemas e falhas existentes permitindo a tomada de decisões corretivas. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Opções estratégicas - Dentro da etapa de definição de estratégias, algumas opções podem surgir: Especialização – concentra as atividades em um determinado segmento de mercado. Integração vertical – A integração vertical de duas empresas A e B garante que o fornecimento de matéria-prima de A atenderá os requisitos de B. Se A é produtor e B é distribuidor, B conhece melhor as necessidades de mercado e pode converter este conhecimento em vantagem competitiva. Diversificação – as atividades podem ser diversificadas por produtos ou por mercado. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Inovação - estratégia de inovação precisa de um bom conhecimento do mercado e de capacidade de pesquisa e desenvolvimento. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Fusões e Aquisições - esta é uma opção que cresceu com a Globalização. Necessidade de se manter a competitividade, obter economias de escala, etc. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Organizações Empresa Segundo Cury (2000) empresa é uma associação de indivíduos que se dedicam a tarefas e atividades e estão relacionados entre si por um consciente e sistemático estabelecimento e busca de objetivos. As empresas podem ser classificadas em industrial, comercial e prestadora de serviços. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN Organização Djalma de Oliveira (2000) aponta que o termo organização caracteriza determinado empreendimento com objetivos próprios e que foi criado para realizar determinadas missões, independente da natureza do empreendimento. Organização pode ser entendida, ainda, como um conjunto de atividades estabelecidas para a realização dos objetivos da empresa. As organizações podem ser formais ou informais. ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN O modelo das Cinco Forças de Porter foi apresentado por Michael Porter em 1979. Considera cinco fatores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. As cinco forças de Porter são: •Rivalidade entre os concorrentes •Poder de Negociação dos clientes •Poder de Negociação dos fornecedores •Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes •Ameaça de produtos substitutos ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN • Estratégias genéricas de PORTER (1991); ESTRATÉGIA E ORGANIZAÇÕES Capítulo 9 FN QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE UMA BARRAQUINHA DE CACHORRO QUENTE? - Forças; - Fraquezas; - Oportunidades; - Ameaças; - Inovação; - Competitividade...
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