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1 Maria Clara Viana 2° semestre MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL MECANISMOS DE CURTO PRAZO PAPEL DOS BARORRECEPTORES: Os barorreceptores são responsáveis por detectar variação na PA. A primeira sinapse realizada pelos neurônios dos barorreceptores está localizada na região/núcleo do trato solitário, no bulbo. 2 Maria Clara Viana 2° semestre Se o neurônio dos barorreceptores aórticos não for mielinizado há o atraso na transmissão da informação até o bulbo (a exemplo do que ocorre na diabetes). Se a pressão subir, o NTS “pede ajuda” do vago para diminuir a frequência cardíaca, situação chamada de bradicardia reflexa. Quando a pressão cai muito, o NTS “pede ajuda” para uma região da medula chamada de bulbo ventrolateral rostral (onde se localiza a origem das respostas sistema simpático), produzindo taquicardia reflexa. A região bulbo ventrolateral caudal regula a BVLr, através do GABA, o qual inativa a área rostral. 3 Maria Clara Viana 2° semestre Alguns pacientes com hipertensão arterial, possuem sensibilidade aumentada à adrenalina, a qual permanece alta no plasma. Isso pode ocorrer por conta de uma compressão neurovascular do bulbo, fazendo com que o simpático dispare para a periferia. BAR: Vasoconstritor Vasodilatador NTS coordena as ações rostrais e a acetilcolina (em situações diferentes). NEURÔNIOS SÃO ADAPTÁVEIS: Neurônio dispara Neurônio dispara sem controle Neurônio adaptado 4 Maria Clara Viana 2° semestre Quando o paciente, nesse contexto, vai ao médico e toma uma medicação para diminuir a pressão o neurônio vai disparar para haver taquicardia reflexa, pois os neurônios estão adaptados com a pressão sistólica alta. Entretanto, com o passar do tempo de administração do medicamento, os neurônios se adaptam à nova situação. SIMPÁTICO E CONTRATILIDADE: Toda vez que a adrenalina age nos receptores beta do coração há a ativação da adenilatociclase (AC), com consequente ativação da PKA. A qual abre os canais de Ca++, estimula a liberação de Ca++ do retículo, melhorando a ação da troponina C. Dessa forma, há o aumento da qualidade da contratilidade no músculo cardíaco. SIMPÁTICO E CORONÁRIAS: 5 Maria Clara Viana 2° semestre SIMPÁTICO E HIPERTENSÃO ARTERIAL: Se a ativação simpática estiver muito elevada, ela será a causa da hipertensão arterial. SIMPÁTICO COMO MANTENEDOR DA HIPERTENSÃO ARTERIAL: A atividade simpática (microneurografia), é diretamente proporcional ao nível de hipertensão arterial; Quanto maior for a descarga adrenérgica, menor será a sensibilidade do barorreflexo como principal determinante da maior vulnerabilidade da pressão arterial associada às consequências lesões dos órgãos-alvo; Menor inibição dos centros vasomotores resultante da adaptação dos barorreceptores pode ser responsável pelo aumento da atividade simpática e perpetuação; Atividade alfa-simpática: relacionada com o aumento da morbidade e mortalidade cardiovasculares: Maior ocorrência de morte súbita, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio nas primeiras horas da manhã. “Uma importante alteração do sistema nervoso autônomo que pode influenciar diretamente o tônus simpático, é a alteração no controle reflexo dos barorreceptores”. QUIMIORRECEPTORES: Encontram-se na bifurcação da carótida e são sensíveis à variação de oxigênio. Tem o objetivo de garantir a chegada de sangue com concentrações ideias ao SNC. Mantém elevado o nível de noradrenalina plasmática e sai liberação regional (sipillover); Aumenta o tônus e atividade simpática; Maior sensibilidade à noradrenalina; Aumenta a atividade do SRAA. 6 Maria Clara Viana 2° semestre Apneia obstrutiva do sono: o indivíduo para de respirar por uns momentos, enquanto isso, o nível de oxigênio cai, assim, os quimiorreceptores são ativados. O polimorfismo associado a mutação que leva a HAS, está associado com os mecanismos de regulação da PA. MECANISMOS DE LONGO PRAZO SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA: 7 Maria Clara Viana 2° semestre AÇÕES DA ANGIOTENSINA II: A angiotensina II possui 2 tipos de efeitos, são eles: Efeitos não hemodinamicamente mediados: aumento na expressão de proto-oncogenes, de fatores de crescimento (causando hipertrofia no cardiomiócito) e na síntese de proteínas da matriz extracelular. Efeitos hemodinamicamente mediados: aumento da pós-carga e da tensão na parede vascular. Ação vasoconstrictora direta. Potencia os efeitos da noradrenalina liberada pelas terminações nervosas nos vasos de resistência Potencia a transmissão ganglionar simpática. Aumenta a síntese e a liberação de aldosterona. Estimula diversas regiões do SNC determinando aumento central do tônus simpático ao coração e vasos e à medula adrenal. 8 Maria Clara Viana 2° semestre A angiotensina II é produzida em vários locais do corpo e possui 2 receptores, são eles: Receptor AT1: elevação da PA, contração das células mesangiais, aumento da atividade do trocador Na+/H+ proximal e distal, liberação de aldosterona, efeitos tróficos e interação com fatores de crescimento. Receptor AT2: efeito vasodilatador discreto, inibição da proliferação celular, pode meiar natriurese, pode contrabalancear ações vasoconstritoras de AT1 e apoptose. Portanto, os receptores de angiotensina II possuem efeitos opostos e, para controlar a hipertensão, é necessário bloquear AT1. 9 Maria Clara Viana 2° semestre mecanismos de curto prazo mecanismos de longo prazo
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