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Monitoria Sanitária

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VETERINARIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@liviarufiino.vet 
 
1 
 
Monitoria Sanitária na Produção de 
Suínos 
DOENÇA DOS ANIMAIS NO ABATE 
Modo sistemático e organizado de 
acompanhar, ao longo do tempo e 
considerando a ambiência - a saúde de um 
rebanho. 
Podem ser realizadas visando diversos 
objetivos, tais como: 
• Certificar que a granja esteja livre de 
doenças (Granjas de Reprodutores Suídeos 
Certificadas - GRSC); 
• Realizar diagnósticos e avaliar 
medidas de controle; 
• Programas de vacinação. 
 
TIPOS DE MONITORIAS SANITÁRIAS: 
 
 
 
É importante que sejam realizadas pelo 
mesmo avaliador para diminuir risco de erro. 
Tais monitorias podem ser feitas a cada 15 
dias ou uma vez por mês dependendo do 
objetivo e do tamanho do rebanho. 
Tosse e Espirro: Esta avaliação é 
realizada para se estimar a ocorrência de 
rinite atrófica e de pneumonias em lotes 
de suínos nas fases de creche ou 
crescimento/terminação. Um índice é 
estabelecido para tosse e outro para 
espirro, em três contagens consecutivas de 
dois minutos cada realizadas da seguinte 
forma: 
a) movimentar os animais durante um 
minuto; 
b) aguardar por um minuto; 
c) realizar a contagem de tosse e 
espirro simultaneamente; 
d) movimentar os animais; 
e) contar novamente; 
f) movimentar os animais; 
g) contar novamente. 
𝐹𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 (%) =
Média de Três contagens x 100
𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
 
> ou = a 10%: problema importante de 
pneumonia 
< ou = a 15%: problema importante de RAP e 
pneumonia 
Em granjas livres de Mycoplasma 
hyopneumoniae essa frequência deve ser > 
ou = a 5%. 
 
 
A monitoria de doenças usando recursos 
laboratoriais como testes sorológicos, 
microbiológicos, parasitológicos e 
histopatológicos possibilita o 
acompanhamento mais preciso da saúde do 
rebanho. Existe uma variedade de testes 
disponíveis no mercado para atender as 
diferentes doenças. A decisão de qual teste 
usar e para qual doença, deve ser tomada 
pelo veterinário responsável pela granja. O 
acompanhamento clínico do rebanho, uso de 
vacinações e/ou medicações devem ser 
considerados na interpretação dos resultados. 
 
 
 
MONITORIAS CLÍNICAS 
MONITORIAS LABORATORIAIS 
VETERINARIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@liviarufiino.vet 
 
2 
 
 
 
A forma vertical da organização dos 
sistemas de produção de suínos, prevalente 
na região sul do Brasil, facilita a visita aos 
abatedouros para acompanhamento do 
abate de lotes de interesse. Desta forma 
pode-se estabelecer um programa de 
monitoria de doenças através da 
determinação da prevalência e gravidade 
de lesões observadas ao abate. Embora as 
lesões observadas no abate dizem respeito 
a infecções crônicas e sua evolução 
depende das condições sob as quais os 
animais foram submetidos, continua sendo 
uma prática muito útil pelo seu baixo custo 
e praticidade, mas necessita de pessoa 
treinada para executa-la. 
 
 
Atualmente, em granjas suínas, prevalecem 
dois índices para monitorar as lesões 
respiratórias, são eles: 
Índice de RAP (Rinite Atrófica 
Progressiva). 
Corresponde a uma escala de 0 a 3, utilizada 
para avaliação do grau de severidade das 
lesões dos cornetos nasais: 
 
 
Interpretação dos valores obtidos no cálculo 
do índice para RAP: 
• 0: Rebanhos livres de RAP. 
• Até 0,50: doença está presente, 
porém, não constitui uma ameaça. 
• De 0,51 a 0,84: limiar da faixa de risco; 
a definição do risco destes rebanhos deve ser 
complementada com base na avaliação 
clínica e no desempenho. 
• > 0,84: rebanhos nos quais a doença 
é um problema. Quanto mais elevado o índice, 
maior é a escala de abrangência da rinite 
atrófica. 
Índice de IPP (Prevalência de Pneumonia). 
 
 
Os pulmões podem ser avaliados quanto à 
prevalência de pneumonia e extensão da área 
pulmonar afetada. 
Isso é feito por meio do cálculo do índice para 
prevalência de pneumonia (IPP), muito 
utilizado por empresas que produzem vacinas 
para suínos. 
 
 
 
MONITORIAS AO ABATEDOURO 
MONITORIAS SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ÍNDICE DE PNEUMONIA 
VETERINARIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@liviarufiino.vet 
 
3 
 
As lesões no pulmão podem ser classificadas 
de acordo com a distribuição das afecções 
nos lobos. 
• Crânio ventral: lobos apicais, 
cardíacos, intermédio e porção anterior dos 
diafragmáticos. 
• Dorsocaudal: regiões dorsocaudais 
dos lobos diafragmáticos. 
• Disseminada: lesões distribuídas por 
todos os lobos pulmonares. 
• Lesões de hepatização pulmonar com 
localização cranioventral: PE 
Prevalência de pneumonia: 
• P = (número de pulmões com 
hepatização/número total de pulmões 
examinados) x 100. 
 
 
• A classificação de Madec é utilizada para 
identificar lesões pulmonares de maneira mais 
simplificada. 
• Tem como critério a porcentagem de área 
atribuída a cada um dos lobos do pulmão: 
 
 
 
 
 
• A avaliação da SPES está relacionada à 
incidência de pleurisias na granja suína. 
 
 
 
] 
 
A monitoria sanitária tem como objetivo avaliar 
o grau de comprometimento do pulmão dos 
suínos. 
Isso pode ser feito, inicialmente, a partir das 
características das lesões que os animais 
apresentam. 
a) Características das lesões 
- Cor, Consistência, Relevo, Corte, Bordas e 
contornos e Forma. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE MADEC 
CLASSIFICAÇÃO DE SPES 
IDENTIFICAÇÃO DE LESÕES 
PULMONARES E SUÍNOS 
VETERINARIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@liviarufiino.vet 
 
4 
 
Hepatização 
A hepatização apresenta lesões de 
consolidação cuja coloração apresenta o 
aspecto de fígado (órgão). Nesses casos, 
determinadas áreas do pulmão tornam- se 
afuncionais. 
 
Pleurisia 
As pleurisias são inflamações da cerosa que 
envolve o pulmão – pleura. Essa inflamação 
causa processos de aderência na cavidade 
torácica. 
 
 
 
 
 
Pericardite 
A pericardite apresenta um aspecto de “pão 
com manteiga” devido à coloração do pulmão 
resultante da ação de patógenos. 
 
Abcessos pulmonares 
Pulmão com lesões necro-hemorrágicas e 
pleurite nos lobos diafragmáticos, sugestivo 
de pleuropneumonia. 
 
 
Na imagem a seguir, observe as áreas 
multifocais de consolidação, sugestivas de 
influenza: 
 
 
VETERINARIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
@liviarufiino.vet 
 
5 
 
Pneumonia intersticial – PCV2: 
 
Pneumonia intersticial: fumonisina 
 
Polisserosites 
A polisserosite, como o próprio nome indica, 
causa o comprometimento de todas as 
serosas que envolvem os órgãos alojados na 
cavidade torácica dos suínos.

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