Questionário Unidade III - MAQUIAVEL POVO E GOVERNO DO POVO

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QUESTIONÁRIO UNIDADE III - MAQUIAVEL POVO E GOVERNO DO POVO
· Pergunta 1
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“Para o sistema de pensamento político de Hobbes, a vida humana deve ser pautada por uma moral fundamental a partir da qual os sujeitos devem orientar suas ações, sempre de acordo com o pleno e vigoroso exercício da razão para que as escolhas sejam compatíveis com determinado bem comum a ser constantemente perseguido” (ROSSETI, 2018, p. 62). Tendo presente essa afirmação, assinale a alternativa INCORRETA que não promoverá o bem comum no contrato social.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Lei da defesa dos interesses próprios e da propriedade privada.
	Respostas:
	a. 
Lei da justiça distributiva e dos bens comuns.
	
	b. 
Lei da imparcialidade das decisões de justiça.
	
	c. 
Lei do dever de respeito ao outro.
	
	d. 
Lei do dever de esquecimento do mal.
	
	e. 
Lei da defesa dos interesses próprios e da propriedade privada.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Hobbes propõe que a vida e as ações humanas sejam regidas pelas leis naturais – por exemplo, as alternativas a, b, c, d – e pelo processo contratual de formação da sociedade e do estado civil. A Lei descrita na alternativa E contraria a lógica racional para fundar o Estado que irá conservar a vida e equilibrar os interesses egoísticos do homem.
	
	
	
· Pergunta 2
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“Segundo Rousseau, a democracia, em sua rigorosa acepção terminológica, não existiu e jamais existirá porque é contra uma ordem natural de que uma maioria de cidadãos governe a minoria deles. Essa movimentação política não procede atentar‐se para o detalhe de que o cidadão não teria como continuamente reunir‐se em assembleia para dirimir os problemas públicos” (ROSSETI, 2018, p. 73).
Por que a democracia, principalmente, no seu sentido puro, não seria possível?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Porque a tendência de Rousseau em não acreditar na existência de uma democracia verdadeira, na qual a maioria (povo) governa uma minoria, parece um tanto contraditória com aquilo que encontramos na nascente da ideia, do regime e da atuação democrática, ou seja, nas cidades-estados gregas.
	Respostas:
	a. 
Porque o próprio regime democrático estaria naturalmente sofrendo adaptações com a formação de comissões (representativas).
	
	b. 
Porque o cidadão não participa da direção do Estado e deixa as decisões ao cargo dos financeiramente mais cômodos.
	
	c. 
Porque Rousseau defendia a forma de democracia mista, somente.
	
	d. 
Porque a tendência de Rousseau em não acreditar na existência de uma democracia verdadeira, na qual a maioria (povo) governa uma minoria, parece um tanto contraditória com aquilo que encontramos na nascente da ideia, do regime e da atuação democrática, ou seja, nas cidades-estados gregas.
	
	e. 
Porque Rousseau defendia a monarquia como uma forma legítima de governo. Era contra o pensamento iluminista da época, defendendo os valores patriarcais da igreja.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D.
Comentário: Tendo presente o texto de Rosseti (2018), podemos compreender que “[...] não são os argumentos rousseaunianos que justificam a impossibilidade da democracia pura, e o porquê dela, realmente, não parece possível imaginar a funcionalidade de tal regime”. Há hipóteses razoáveis que nos faz perceber as fragilidades.
	
	
	
· Pergunta 3
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta que expresse a visão dos gregos do Direito Natural.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O Direito era, para os gregos, fundado na noção (mitológica) de divindade, que estabelece qual é a lei a ser cumprida, qual é o justo concedido. Isso se justifica porque, para os gregos, a natureza é uma Natureza Divina, composta a partir de deuses e de outros seres intermediários entre o terreno e o divino, de acordo com o panteão grego.
	Respostas:
	a. 
Compreende que o estado de natureza é composto por indivíduos singulares e isolados, enquanto o estado civil é a própria união organizada dos indivíduos anteriormente isolados. No estado de natureza, os indivíduos agem conforme seus instintos e paixões, ignorando a razão como fundamento para a prática das demais ações, até o instante em que ela toma a frente dos impulsos irracionais e torna‐se a matriz das realizações, porém, somente a partir do estado civil, o ser começa a agir de acordo com sua razão.
	
	b. 
Entendem que a passagem do estado de natureza para o estado civil se dá através de um pacto original, um acordo de vontades (consenso) entre os diversos indivíduos singulares que, não mais isolados, resolvem unir suas ações em prol de toda a coletividade (sociedade). A esse pacto original, dá‐se o nome de contrato social.
	
	c. 
Os gregos antigos defendiam que o estado de natureza é condição em que somente relações primárias podem se suceder. As relações econômicas, ainda que identificadas por métodos absolutamente racionais, são regidas por leis naturais.
	
	d. 
O Direito era, para os gregos, fundado na noção (mitológica) de divindade, que estabelece qual é a lei a ser cumprida, qual é o justo concedido. Isso se justifica porque, para os gregos, a natureza é uma Natureza Divina, composta a partir de deuses e de outros seres intermediários entre o terreno e o divino, de acordo com o panteão grego.
	
	e. 
Os gregos rejeitam a História e se baseiam somente num método racionalmente bem definido, capaz de demonstrar a evolução do homem à sociedade, sem cometer qualquer irregularidade lógica.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D.
Comentário: O Direito Natural grego clássico funda‐se na ideia de uma sociedade originada de um gradual e progressivo processo natural de composição das comunidades, com dimensões harmonicamente crescentes, baseando‐se nos fatos colocados pela História. Outras alternativas, incorretas, referem-se ao pensamento dos jusnaturalistas ou conhecido como Direito Natural moderno dos contratualistas.
	
	
	
· Pergunta 4
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que expressa a visão de homem para Hobbes.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Hobbes defende que o sujeito, que é um ente político, constitui essa condição racional, mediante a celebração de um acordo de vontade a partir do qual todos os demais sujeitos escolhem sublimar sua natureza irracional, gerar um benefício racional comum.
	Respostas:
	a. 
O homem, por natureza, é um animal político, mas a sociedade o corrompe.
	
	b. 
Hobbes sustenta que o sujeito, que é um ente político, constitui essa condição racional mediante a experiência histórica de um acordo de vontade, a partir do qual todos os demais sujeitos escolhem sublimar sua natureza irracional, gerar um benefício racional comum.
	
	c. 
Hobbes defende que o sujeito, que é um ente político, constitui essa condição racional, mediante a celebração de um acordo de vontade a partir do qual todos os demais sujeitos escolhem sublimar sua natureza irracional, gerar um benefício racional comum.
	
	d. 
O homem é um ser dotado de virtudes e fortunas.
	
	e. 
O homem é feliz e pleno de si por ser um animal racional e por participar constantemente das atividades públicas, ou melhor, no Estado.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: Outras alternativas constituem conceitos equivocados da noção de homem em Hobbes. As alternativas mesclam conceitos de homem dos gregos, de Aristóteles e Rousseau.
	
	
	
· Pergunta 5
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que expresse, de forma INCORRETA, o conceito de igualdade para Aristóteles.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O filósofo grego defende que não há diferenças entre os homens e dos homens com os demais animais, quando imerso no estado natureza.
	Respostas:
	a. 
Aristóteles afirma que a natureza da condição social é uma marca essencial de cada homem, desde seu nascimento até seu fim, quando declara que alguns homens são escravos por natureza.
	
	b. 
O filósofo grego defende que não há diferenças entre os homens e dos homens com os demais animais,quando imerso no estado natureza.
	
	c. 
O termo utilizado por Aristóteles não é igualdade, mas equidade. Nesses termos, o equitativo é a igualdade buscada pelo juiz‐Estado, almejada pelas partes conflitantes numa lide, quando a lei se mostra omissa em relação a certo fato.
	
	d. 
No pensamento aristotélico há dois sentidos de justiça: 1) a justiça coincide com legalidade, pois justas são as leis que coincidem com as leis superiores, que são as leis naturais ou leis segundo a natureza (divindade); 2) a justiça coincide com a igualdade, pois justo é o homem que é equânime e respeita as leis.
	
	e. 
O pensador Estagirita compreende que, ao definir o justo e o equitativo, busca o estabelecimento de uma ordem ou harmonia das partes no todo. É “equidade”, pois justos são a ação, o homem que pratica a ação e a lei que media a ação e o homem e se correspondem em uma relação de igualdade.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B.
Comentário: Todas outras alternativas correspondem à visão de Aristóteles sobre igualdade/equidade. A alternativa assinalada como incorreta refere-se ao pensamento de Rousseau.
	
	
	
· Pergunta 6
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	O Contratualismo hobbesiano significa que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A sociedade civil e o Estado são frutos de um acordo de vontades racionalmente dirigidas, com vistas à construção de uma finalidade social comum, naturalmente decorrente de um acordo de vontades que podemos designar como contrato social.
	Respostas:
	a. 
Tudo aquilo que se atribui como parte de sua estrutura resulta definitiva e originalmente de um processo de deliberação empírica e histórica, a partir do qual diferentes indivíduos se reúnem em prol de uma satisfação coletiva e conforme regras predeterminadas por eles mesmos.
	
	b. 
Considerar a natureza historiográfica e antropológica da formulação do contrato social.
	
	c. 
A sociedade civil e o Estado são frutos de um acordo de vontades racionalmente dirigidas, com vistas à construção de uma finalidade social comum, naturalmente decorrente de um acordo de vontades que podemos designar como contrato social.
	
	d. 
O homem sai de um estado de natureza e vai viver em sociedade civil mediante a construção de um contrato social desenvolvido no decorrer da história.
	
	e. 
Trata-se de uma associação deliberativa, fundada num ato racional e experimental da escolha do indivíduo egoísta, para a garantia de conservação da vida.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: De forma precisa e objetiva sobre contrato social está correta a letra C, porque tudo aquilo que se atribui como parte de sua estrutura resulta definitiva e originalmente de um processo de deliberação racional, a partir do qual diferentes indivíduos se reúnem em prol de uma satisfação coletiva e conforme regras predeterminadas por eles mesmos. Ou seja, o Estado decorre de um contrato social ou mesmo de uma razão. Hobbes não parte das considerações empíricas, históricas ou antropológicas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Para Jean‐Jacques Rousseau (1712-1778), o que significa um regime de governo democrático?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Trata-se de um regime de governo em que o número de pessoas (cidadãos capazes) responsabilizadas pelo soberano em relação ao governo deve ser maior que o número de pessoas inoperantes no governo ou com “voz governadora” (cidadãos não participantes ou simples particulares que precisam trabalhar para sobreviver).
	Respostas:
	a. 
Concerne a manifestação da vontade da maioria.
	
	b. 
Trata-se de um regime de governo em que o número de pessoas (cidadãos capazes) responsabilizadas pelo soberano em relação ao governo deve ser maior que o número de pessoas inoperantes no governo ou com “voz governadora” (cidadãos não participantes ou simples particulares que precisam trabalhar para sobreviver).
	
	c. 
Refere-se ao regime de governo em que a vontade popular se prepondera sobre a vontade geral.
	
	d. 
Diz respeito ao regime de governo em que a vontade da maioria é responsabilizada pelo soberano em relação ao governo, que deve considerar a vontade coletiva no ato de governar.
	
	e. 
É um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo, que elege seus representantes por meio do voto.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: A alternativa B expressa o conceito de democracia rousseauniano compreendido por Rosseti (2018). Para entender a democracia, precisamos lembrar que, para Rousseau, o povo estabelece a si mesmo o regimento de seu governo, como uma manifestação de vontade geral. Esta é o elemento motivador e fundamentador das ações (sociais e políticas) praticadas pelo Estado (e sua sociedade) enquanto ato de governo.
	
	
	
· Pergunta 8
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Qual a semelhança entre o pensamento de Aristóteles e Rousseau quanto à igualdade?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Tanto Aristóteles como Rousseau nos fazem refletir que a humanidade é a qualidade natural por excelência que garantirá o encontro da igualdade entre os seres humanos de modo a realizar o que seja justo. Para o primeiro, a igualdade é encontrada na humanidade, considerada como meio termo entre dois pontos, seja o sobrenatural e o animal; para o segundo, a igualdade tornou‐se um valor a ser realizado na humanidade, considerada como a revivência da liberdade natural, como a renúncia do sentimento de propriedade que acentua fortemente as desigualdades sociais.
	Respostas:
	a. 
Tanto Aristóteles como Rousseau nos fazem refletir que a humanidade é a qualidade natural por excelência que garantirá o encontro da igualdade entre os seres humanos de modo a realizar o que seja justo. Para o primeiro, a igualdade é encontrada na humanidade, considerada como meio termo entre dois pontos, seja o sobrenatural e o animal; para o segundo, a igualdade tornou‐se um valor a ser realizado na humanidade, considerada como a revivência da liberdade natural, como a renúncia do sentimento de propriedade que acentua fortemente as desigualdades sociais.
	
	b. 
Tanto Aristóteles quanto Rousseau compreendem que igualdade é o termo que comporta, ao mesmo tempo, a ideia de similaridade de seres que se encontram em um mesmo contexto e a ideia de justiça. Quanto a esta, trata‐se de uma igualdade proporcional que devidamente receberá o nome de equidade. É a igualdade que se estabelece entre duas unidades quando localizadas numa situação de exato meio termo entre dois extremos.
	
	c. 
Aristóteles e Rousseau partem da premissa de que há um estado de natureza que transita para o estado social através de um pacto social. Em sociedade, há desigualdades de diversas ordens, muitas vezes, formas evoluídas de certas desigualdades naturais. Estas são ínfimas no estado de natureza, sem quase originar qualquer efeito realmente significativo.
	
	d. 
Tanto Aristóteles quanto Rousseau, no estado de natureza, o homem é naturalmente livre e, por isso, feliz. Não há qualquer motivo para existir diferenças entre os humanos, visto que a natureza deu a cada um, guardada a devida proporção, as mesmas qualidades: sensações, paixões e piedade natural.
	
	e. 
Tanto Aristóteles como Rousseau parecem entender que a humanidade é a qualidade natural por excelência que garantirá o encontro da igualdade entre os seres humanos de modo a realizar o que seja justo. Para o primeiro, a igualdade tornou‐se um valor a ser realizado na humanidade, considerada como a revivência da liberdade natural, como a renúncia do sentimento de propriedade que acentua fortemente as desigualdades sociais. Para o segundo, a igualdade é encontrada na humanidade, considerada como meio termo entre dois pontos, seja o sobrenatural e o animal.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: Outras alternativas expressam a visão isolada de cada filósofo: letra B (Aristóteles), letras C/D (Rousseau), letra E (ordem deveria estar invertida).
	
	
	
· Pergunta 9
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Rousseau fala que o homem no estado de naturezatem instinto de autopreservação. O que significa autopreservação para o filósofo francês?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Segundo Rousseau, autopreservação é um instinto natural típico da sua condição natural que dispensa qualquer tipo de organização racional.
	Respostas:
	a. 
De acordo com Rousseau, o homem, por natureza é mau, consequentemente, pensa sempre de forma egoísta.
	
	b. 
Para Rousseau, autopreservação é um instinto que provêm das experiências acumuladas no estado de natureza.
	
	c. 
Rousseau define autopreservação como aquela que faz parte da própria natureza humana, na qual a aproximação livre entre os seres possui uma moral ou preconceito.
	
	d. 
Autopreservação refere-se ao instinto natural de viver a liberdade de todas as experiências, desconsiderando a razão no entendimento do mundo.
	
	e. 
Segundo Rousseau, autopreservação é um instinto natural típico da sua condição natural que dispensa qualquer tipo de organização racional.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: Outras alternativas expressam equivocadamente o pensamento de Rousseau a respeito da autopreservação.
	
	
	
· Pergunta 10
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Thomas Hobbes (1588-1679), no campo da Filosofia Política, contribuiu com o racionalismo metodológico, que se trata de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Um exercício de reflexão racional, conduzido de forma lógica e sistematizada, e que se edifica enquanto hipótese racional segundo as leis da lógica e do razoável.
	Respostas:
	a. 
Um exercício de reflexão racional, conduzido de forma lógica e sistematizada, e que se edifica enquanto hipótese racional segundo as leis da lógica e do razoável.
	
	b. 
Um exercício de reflexão racional, conduzido de forma ordenada e sistematizada, e que se edifica somente como hipótese racional segundo as leis da razoabilidade.
	
	c. 
Uma reflexão crítica rigorosa, sistemática, radical e de visão de conjunto sobre a realidade.
	
	d. 
Um exercício de reflexão empírica, conduzida de forma lógica e sistemática a partir das experiências, por meio das quais se edificará o conhecimento.
	
	e. 
Um estudo histórico do surgimento das primeiras comunidades e sociedades civis.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: A maior inovação que Hobbes traz para o campo da Filosofia Política é o racionalismo metodológico do qual se utiliza para aferir as suas teses. Na sua visão contratualista de Estado, Hobbes baseia-se num método racional de compreensão da realidade, isto é, exercício de reflexão racional, conduzido de forma lógica e sistematizada, e que se edifica enquanto hipótese racional segundo as leis da lógica e do razoável.