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Vacinas e Imunização

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Imunologia – 1 Bimestre 
Aula Teórica 05 e tutorial 04 
1 
 
Vacinas 
 
• O objetivo da imunização é prevenir a doença no 
indivíduo e erradicar doenças nas populações. 
• É uma forma de imunização ativa. 
• Vacinas são preparações contendo microrganismos 
vivos, mortos ou suas frações (possuem propriedades 
antigênicas). Elas estimulam respostas imunológicas 
protetoras do hospedeiro para combater o patógeno 
invasor. 
o Sobre as composições - possuem diversas 
substancias: liquido de suspensão (agua destilada 
ou solução salina fisiológica); conservantes e 
antibióticos (pequenas quantidades de substancias 
antibióticas ou germicidas para evitar o 
crescimento de bactérias e fungos); estabilizadores 
(em vacinas que possuem agentes vivos 
atenuados); adjuvantes (substancias que 
potencializam a capacidade imunogênica). 
• Para produzir vacinas é necessário conhecer o ciclo de 
vida do patógeno e entender os mecanismos 
imunológicos estimulados pelo patógeno 
• Associações de vacinas: quando vacinas são 
combinadas. Em uma única dose, protege para várias 
doenças: exemplos: tríplice viral, DTP, tetraviral. 
o Vacina Hexa-combinada: protege contra tétano, 
HiB, hepatite B, Salk, Coqueluche e difteria. 
• Vacinas monovalentes: feita a partir de apenas uma 
única estirpe bacteriana ou vírica 
• Jenner foi o pai da vacinação – vacina da varíola 
 
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO 
01. Passiva: 
• Transferência de anticorpos, administração de soro 
contendo anticorpos pré-formados (de um sujeito 
imunizado para outro não imunizado). 
• Ocorre de um organismo para outro. 
• É uma proteção temporária. 
• EX: soro antiofídico: artificial; aleitamento 
materno e transplacentária: natural. 
02. Ativa: 
• Imunidade adquirida com a exposição ao 
antígeno, pode ser natural (você desenvolvendo a 
doença – após adquirir a doença infecciosa) ou por 
meio das vacinas (método artificial). 
• É basicamente ter a produção ativa de imunidade. 
• Aqui o foco é provocar a formação de uma 
imunidade protetora e criar uma memória 
imunológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
**Humoral: resposta mediada pelos anticorpos (basicamente os 
linfócitos B apresentam o antígeno para TCD4 e forma 
anticorpos). É a defesa extracelular. 
**Celular: resposta mediada, principalmente, por linfócitos T, 
que são ativados por invasores intracelulares como os vírus (pq 
elas são inacessíveis aos anticorpos da resposta humoral). Aqui 
os macrófagos apresentam os antígenos e respondem aos 
linfócitos TCD4. É a defesa intracelular 
 
HISTÓRICO 
• Variolação – 1796 
• Vacina anti-rábica – 1885 
• Vacina anti-pólio (VIP - Salk) – 1954 
→ Para fazer o mesmo efeito de uma gota de Sabin, são 
necessárias 3 doses intramusculares de Salk (é menos 
imunogênica) 
→ Com vírus inativado. Usado mais atualmente, pois teve 
um caso na China que usou o Sabin e acharam o 
organismo vivo nos esgotos. 
• Vacina anti-pólio (VOP - Sabin) – 1956 
→ Produzida a partir de polivírus vivo atenuado. 
→ Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada 
dose. Cada dose corresponde a duas gotas. 
→ Todas as crianças menores de cinco anos, a partir de dois 
meses de idade. Aos dois, quatro e seis meses de idade, 
com reforço aos quinze meses. 
→ Proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil 
• Primeira vacina recombinante – 1986 
• Vacina contra o rotavírus – 1998 
 
**Com a vacinação conseguimos controlar inúmeras doenças 
como: sarampo, tétano neonatal, formas graves da tuberculose 
em crianças, Sd da rubéola congênita 
 
PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO 
a) Dois fatores principais: especificidade e memória. 
− Esses são os dois elementos chave da resposta 
imune adaptativa que são explorados na vacinação. 
− Entenda – quando cai a cobertura vacinal, aumenta 
os casos das doenças. 
b) O sistema imune adaptativo produz uma resposta 
muito mais enérgica no segundo encontro com o 
antígeno. 
c) O princípio é modificar o microrganismo/toxina para 
que se tornem inócuas, sem perder a antigenicidade. 
 
MEMÓRIA IMUNOLÓGICA 
Ela explica porque as vacinas funcionam. Vacinar é criar 
memória imunológica. 
 
• Com a vacina, há uma resposta imune tanto inata, 
quanto adaptativa, assim, quando for exposto 
novamente ao agente que estava na vacina, o 
organismo já possui habilidades de se adaptar, 
aprender e lembrar. 
• As vacinas contêm antígenos de determinado 
microrganismo patogênico. O indivíduo, ao ser 
exposto a esses antígenos, monta resposta adaptativa 
contra eles e produz células de memória, assim, o 
indivíduo não ficará doente caso exposto novamente a 
esse microrganismo. Porém, isso tem um prazo, por 
Imunologia – 1 Bimestre 
Aula Teórica 05 e tutorial 04 
2 
 
isso as vacinas têm validade e precisa ser renovada a 
dose. 
 
CONCEITO SOBRE ANTÍGENOS 
Antígeno é qualquer substancia capaz de provocar/induzir uma 
resposta imune 
a) Antígeno completo: induz resposta imune e reage 
fortemente (alta afinidade) com anticorpos 
b) Antígeno incompleto: resposta imune ausente ou 
incompleta, mas pode ser transformado em antígeno 
completo se for conjugado a um carreador proteico 
 
**Relembre a apresentação de antígeno ao sistema imune 
 
TIPOS DE VACINAS 
1. Organismo atenuado (vivo, não patogênico) 
✓ É obtido a partir de um indivíduo ou animal 
infectado, é atenuado por passagens sucessivas em 
meios de cultura ou culturas celulares, diminuindo 
sua virulência. 
✓ Microrganismo manipulado para diminuir a 
virulência. 
✓ É menos estável e pode ocorrer reversão (pode 
reverter para a forma virulenta) 
✓ Geralmente precisa de apenas um reforço. 
✓ RISCOS: não deve ser aplicada em grávidas (risco 
de infecção fetal); imunodeprimidos podem 
desenvolver doenças graves. Então avalie sempre 
risco e benefício. 
EX: BCG, febre amarela, rubéola, sarampo, caxumba, 
catapora, tuberculose (BCG) 
 
2. Organismo inativado ou morto 
✓ Os microrganismos são mortos/inativados por 
agentes químicos ou físicos. 
✓ Faz o crescimento do vírus em células de cultura, 
purifica os vírus e por fim, inativação por 
calor/formaldeído 
✓ Precisa de múltiplos reforços, é mais estável e não 
possui reversão (não consegue reverter para forma 
virulenta) 
EX: poliomielite (SALK), hepatite A e B, influenza, 
HPV, DTP (Difteria, Tétano e coqueluche) 
 
3. Vacinas conjugadas 
✓ São produzidas para combater diferentes tipos de 
doenças causadas por bactérias encapsuladas. 
✓ Mesmo patógeno + subtipos 
EX: vacina pneumocócica 23, Haemophilus Influenza 
tipo B, pneumonia causada por Streptococcus 
pneumoniae 
 
4. Vacinas de DNA (em uso) 
5. Vacinas de subunidades 
6. Toxóide-composto tóxico inativado 
 
7. Vetores recombinantes 
✓ Vacinas com vetor viral: adenovírus de 
chimpanzé – trabalha com tecnologia para carrear 
o material genético da doença. 
✓ É um carregador do material genético 
 
TIPOS DE PROCESSAMENTO IMUNOLÓGICO 
CONFORME O TIPO DE VACINA 
 
Vacinas polissacarídicas não conjugadas 
• Com antígenos timo-dependente = Processamento 
imunológico de antígenos timo-dependentes 
• Ativa linfócitos B sem a participação dos linfócitos T. 
Esses linfócitos B ativados se transformam em 
plasmócito para produção de anticorpos IgM de baixa 
afinidade e sem memória 
• Estimulam somente a imunidade humoral, sem 
participação das células T. 
• Induzem anticorpos séricos de baixa afinidade e 
especificidade 
 
Vacinas vivas e não-vivas, proteicas ou conjugadas 
• Possui processamento imunológico de antígenos de 
procedência extracelular: através de células 
apresentadoras de antígenos e MHC-II 
• Aqui as APC’s são expostas a antígenos, essas células 
apresentam os peptídeos+MHC-II aos linfócitos T 
helper. 
• Após essa exposição, o linfócito produz citocinas que 
estimulam a imunidade humoral 
• Por fim, os linfócitos são ativados e transforma-se em 
plasmócitos: produção de anticorpos com alta 
afinidade e especificidadepara antígenos = gera 
memória 
• Estimulam a imunidade humoral com participação de 
células apresentadoras de antígenos e TCD4. Induzem 
anticorpos séricos de alta afinidade e especificidade 
 
Vacinas vivas 
• Processamento imunológico de germes de procedência 
intracelular pelo MHC-I. Imunidade citotóxica. 
• Nesse caso há células infetadas por vacinas vivas (EX: 
tríplice viral), a partir disso, os peptídeos são 
apresentados via MHC-I pelas células infectadas aos 
linfócitos CD8. 
• Os linfócitos e macrófagos são ativados, assim, TCD8 
(citotóxicos) matam todas as células alvo que 
apresentam o mesmo complexo peptídeo-MHC-1 em 
sua membrana celular (imunidade celular específica) 
Anticorpos séricos e secretórios + imunidade celular: 
gera: resposta imune. **Em vacinas não vivas: os 
anticorpos séricos geram a resposta imune 
• Estimulam a imunidade humoral e celular, com 
participação das células apresentadoras de antígenos e 
TCD4 + TCD8. Induzem anticorpos séricos e 
secretórios e linfócitos citotóxicos de alta afinidade e 
especificidade 
 
ADJUVANTES 
*A imunogenicidade é a capacidade de uma substância estranha, 
como um antígeno, de provocar uma resposta imune no corpo 
 
→ São substâncias que, misturadas com antígeno, 
aumentam a sua imunogenicidade. 
Imunologia – 1 Bimestre 
Aula Teórica 05 e tutorial 04 
3 
 
→ Eles melhorem a exposição do agente ao sistema 
imunológico, além de favorecer a fagocitose do 
agente pelas células de defesa. 
→ A configuração espacial também pode aumentar a 
imunogenicidade 
→ Uma desvantagem é que pode gerar efeitos 
adversos, como, por exemplo, reações alérgicas às 
proteínas do ovo (estão envolvidas nas produções 
de vacinas virais contra sarampo, caxumba...) 
→ Tétano é muito imunogênica por ter hidróxido de 
alumínio como adjuvante. 
 
Tipos de adjuvantes 
01. Imunoestimulatórios 
02. Particulados – sais minerais, partículas lipídicas, 
micropartículas 
03. Mucosa 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS NA VACINAÇÃO 
➔ Pessoas com imunodeficiência congênita ou 
adquirida; Pessoas acometidas por câncer; Pessoas 
em tratamento com corticoides, outros 
imunossupressores, quimioterapia, radioterapia; 
Gravidez (verificar se pode ou deve); febre; RN 
menores que 2kg 
 
Por que nem todas as vacinas são feitas via oral? 
- Nem todas serão imunogênicas, ou seja, ativam a 
resposta imune adaptativa e não gerar células de memória. 
 
VACINAS PRECISAM SER IMUNOGÊNICAS PARA 
FUNCIONAREM COMO VACINA!! 
 
Varíola, pólio, caxumba, rubéola: com que são vacinas 
destinadas a vírus – eficiência do sistema imunológico 
para vírus é maior do que para bactérias 
➔ MOTIVO: especialização – a bactéria é muito 
mais patogênica que o vírus, ela consegue ser muito 
mais resistente ao sistema imunológico. Para 
doenças virais o sistema imune tem uma ação muito 
rápida e boa. 
➔ Exemplo de bactéria que mesmo criando memória 
imunológica cria quadros da doença: gonorreia, 
sífilis. 
 
VACINA MENINGOCÓCICA B 
• Há vacinas que são eficientes no combate a agentes 
bacterianos, como a vacina para Haemophilus 
influenzae tipo b (Hib) 
o É um BGN – capsulada, semelhante ao 
pneumococo para fazer o quadro da doença. 
o Causa meningite bacteriana 
 
a) Vacina: É uma vacina inativada, composta por três 
proteínas subcapsulares e pela membrana externa do 
meningococo B, hidróxido de alumínio, cloreto de 
sódio, histidina, sacarose e água para injeção 
b) Como é aplicada? Via intramuscular 
c) Quem deve tomar? Crianças, adolescentes e adultos 
com até 50 anos de idade 
d) Quando tomar? A vacina pode ser aplicada a partir 
dos 2 meses de idade até os 50 anos. Crianças de 3 a 
23 meses devem tomar reforços da vacina entre 12 e 
24 meses. A partir de 24 meses são recomendadas 2 
doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas 
e) Benefícios: previne meningite e infecções 
generalizadas causadas pela bactéria meningococo do 
tipo B. 
 
IMUNIDADE DE REBANHO 
Alguns indivíduos irão responder pobremente e não 
ficarão protegidos. No entanto, como a maior parte dos 
seus contatos está protegido a um agente infeccioso, a 
chance de ele entrar em contato com a doença diminui. 
 
ENSAIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE 
VACINAS 
 
 
CARACTERÍSTICAS DE UMA VACINA IDEAL 
➔ A vacinação deve gerar uma imunidade efetiva 
(anticorpos e células T). 
➔ Devem produzir imunidade protetora. 
➔ Bom nível de proteção sem a necessidade de uma 
dose de reforço. 
➔ Seguras: uma vacina não pode causar doença 
➔ Baixo custo por dose. 
➔ Fácil de administrar 
➔ Estável biologicamente. 
 
**Cuidados 
Prozo de validade, conservação e temperatura, transporte, 
dose, diluição, tempo de validade após diluição 
 
REQUISITOS PARA UMA BOA VACINA 
➔ Deve ser segura, ou seja, não pode causar doença ou 
morte. 
➔ Deve ser protetora, então, deve proteger contra a 
doença resultante da exposição do patógeno vivo 
➔ Oferece proteção sustentada. Basicamente a produção 
deve durar vários anos 
Poliomielite 
- Há dois tipos de vacinas disponíveis contra esse vírus: 
inativada e atenuada 
- 1949: criação da vacina contra poliomielite a partir de um 
vírus morto + criação de uma vacina atenuada contra pólio, 
primeira aplicada via oral. 
Imunologia – 1 Bimestre 
Aula Teórica 05 e tutorial 04 
4 
 
➔ Induz anticorpos neutralizantes e produção de células 
T protetoras 
➔ Convém lembrar das considerações práticas: baixo 
custo por dose, estabilidade biológica, facilidade de 
administração e poucos efeitos colaterais 
 
Parte da aula tutorial 
Aula dinâmica 
 
SOBRE GESTANTES 
→ Quando vacina gestantes: ambos ficam protegidos 
(tanto a mãe quanto o filho), pois, a mãe passa 
anticorpos para o filho. 
→ Pode tomar: inativadas 
→ No caso das vacinas contra COVID-19 - preferência 
para pfizer 
→ É uma proteção temporária, mas nos primeiros meses 
de vida a criança nasce com anticorpos. 
 
Há quatros fases que ocorrem depois que a vacina é 
aplicada: 
1. APCs fagocitam o antígeno 
2. APCs vão para linfonodos e procuram o TCR 
complementar 
3. Expansão clonal 
4. Formação das células de memória: linfócito B e T 
- Para que isso ocorra deve ter a resposta adaptativa inteira 
 
SCR - tríplice viral 
→ Vacina atenuada (tem o vírus vivo), todos tomam na 
infância = Sarampo, Rubéola e Caxumba. 
→ Soro conversão para sarampo e rubéola: maioria tem 
uma alta taxa de soroconversão. 
→ Agora a caxumba: a taxa de soro conversão era de 
78%: vírus circula muito e aqueles que não fizeram a 
soroconversão vão pegar a doença. 
 
Vacinação contra Hepatite B 
→ Ela faz parte do calendário de imunização. 
→ Algumas vacinas podem não soroconverter: para 
avaliar a soroconversão existe o teste de anticorpo anti-
HBS. 
→ Anticorpo anti-HBS – imunizados fica positivo. 
 
Catapora 
→ Vírus da varicela: fica incubado no sujeito, nunca deixa 
de ter o vírus. 
→ Poderá ter herpes zoster = por ter tido varicela. 
→ As lesões causadas pelo herpes doem. 
 
Tétano 
→ Clostridium tetani – BGP, são anaeróbicos (crescem na 
ausência de O2), quando crescem produzem uma 
exotoxina que é característica da família dos 
clostridiuns. 
→ Essa bactéria fica na forma de esporos em sujeiras. 
→ A bactéria precisa de anaerobiose. 
→ Cuidado com ferimentos profundos + sujidade = tétano 
(depois que sutura: cria uma situação de anaerobiose) 
→ Fácies característica: com riso sardônico (trava o 
masseter e não consegue falar corretamente) 
 
CASO 01 
Criança, 3 anos, com ferimento com sujidade – perigo de 
tétano. Mãe apresenta carteira vacinal – 3 doses completas 
- Lavar bem o ferimento e não aplicar soro, nem vacina: pois já 
está vacinada, e a vacina de tétano dura 10 anos. 
 
CASO 02 
Adulto 22 anos, com ferimento com sujidade – perigo de 
tétano – precisa saber se tomou vacina ou não. Paciente 
não sabe se tomou a vacina e não sabe aonde está a carteira 
de vacinação.− Se não sabe = considera como não 
− Lava bem o ferimento e avaliar 
− Risco grande de ter tétano: ambos (vacina e soro) 
− Não tem certeza e pouca probabilidade: vacina – pq a doença 
do tétano tem um desenvolvimento lento. Então pode 
vacinar. Que até lá já soroconverteu. 
• Mas nesse caso, pode ir na vacina, além de soro ser 
mais caro e pouco disponível para ser usado. 
• Nunca perca a oportunidade para tomar a vacina de 
tétano 
• A vacina dói pelo hidróxido de alumínio 
 
CASO 03 
Paciente no os apresentando sinais de titânia (riso 
sardônico), com trauma a três semanas: trauma com 
sujidade há três semanas. 
− Aplica soro imune antitetânico e aplica 
− Metronidazol – intravenoso em dose alta – o frágil. 
Usado para anaeróbica 
− Fazer desbridamento cirúrgico para impar o local da 
infecção. 
 
Mesmo vacinado a pessoa pode desenvolver a doença 
▪ Por causas inerentes à vacina em si 
- Mal acondicionamento: a vacina precisa ser 
armazenada de forma correta. Conservação correta 
- Qualidade de vacina: a vacina pode ser boa ou não. O 
laboratório pode ser bom ou não. 
▪ Causa relacionada a pessoa: 
- Problemas na soroconversão: porque ela está 
imunossuprimida 
- Tem pessoas que realmente não soroconvertem de 
forma positiva 
- Pessoa não faz expansão clonal ou problemas no 
reconhecimento 
 
Qual as reações adversas esperadas pelo uso de uma 
vacina. EX: SRC para uma criança? 
Febre, dor, local, dor, calor, rubor, edema, mal estar. 
Sintomas locais e sistêmicos. 
 
Duas reações vacinais consideradas graves 
Reversão da vacina: ativação da forma virulenta da 
doença. 
EX: febre amarela causa muita reversão (atenuada) 
 
Imunologia – 1 Bimestre 
Aula Teórica 05 e tutorial 04 
5 
 
BCG – única vacina atenuada contra vírus 
→ Protege contra tuberculose e hanseníase 
→ Quando a criança sai da maternidade. 
→ Quando não fazer BCG: Imunodeficiência congênita, 
ou imunodeficientes mesmo (Não faz a pápula), 
crianças com HIV. 
→ Vacina para prevenir casos mais graves da doença. 
→ Tuberculose miliar 
 
BCGíte: quando a lesão passa para outras localidades – é 
uma lesão ruim e de pior tratamento (demorado, no 
mínimo 6 meses) 
 
Sd. de Guillain-Barré 
✓ O paciente toma a vacina, mas, dependendo do fator 
genético e sistema imunológico... quando toma a 
vacina faz o processo autoimune – TCD8 infiltram a 
parede da mielina e desmielinizam a bainha de mielina. 
✓ Paciente não consegue caminhar corretamente 
✓ Perda de força muscular 
✓ A doença é ascendente, começa pelos membros e vai 
subindo. 
✓ Na anamnese: perguntam se tomou vacinas 
recentemente 
✓ Para começar a doença o gatilho pode ser inúmeras 
coisas: vacina; vírus. 
✓ É possível ocorrer, porem não é provável 
 
LEMBRAR***: Esclerose múltipla, começa pelo sistema nervosos 
central – tem tratamentos, n tem cura. 
 
Febre 
→ Quando a criança está com febre, não é bom vacinar 
→ Os sintomas podem ficar confundidos ou até mesmo 
aumentar a febre. 
**Toma o reforço, independente se passou a data ou não. Procura 
na unidade de saúde e toma. 
 
HPV 
→ Qual a proteção: câncer de colo uterino 
Quem tem HPV pode não ter câncer. Quem tem câncer, tem 
HPV 
→ Meninos devem se vacinar: sim... porque acaba sendo 
um vetor. 
→ Por que o limite da idade: pré-púberes tem uma taxa de 
soroconversão melhor. E que ainda não iniciaram a 
vida sexual... 
→ Então fica mais protegida. 
 
Movimento antivacinas 
Situação 
Criança com síndrome de Down vacinada com as três 
doses da SCR. Tem um vizinho que não vacinou o filho... 
✓ Esse que não vacinou expõe o imunocomprometido 
✓ A criança não vacinada terá uma resposta. Agora o 
garotinho da Sd pode não ter tido soroconversão, além 
de ser imunocomprometido. 
 
 Vacinas não podem causar doenças! 
 Pais no Brasil - os pais são obrigados a 
vacinarem seus filhos 
 Todas as religiões aprovam a vacinação. 
 Resposta vacinal não altera com o álcool.

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