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Ketlyn L A Bueno 1 Cavidades Corporais - Início do desenvolvimento entre a 3ª e 4ª semanas. - Celoma intraembrionário (somitos). - fica em contato com o celoma extraembrionário. - O espaço entre as camadas visceral e parietal do mesoderma da placa lateral é a cavidade corporal primitiva, que posteriormente será dividida em pericárdica, pleural e peritoneal. - Formação geral das cavidades: na quarta semana há o crescimento de pregas ventrais, formando duas pregas (camada parietal do mesoderma lateral) laterais da parede corporal. Essas pregas conforme vão havendo os dobramentos, essas pregas se fusionam, formando as cavidades. DOBRAMENTOS: - Perde o contato com o celoma extraembrionário. - Mesoderma somático: camada parietal das membranas serosas. • Parte externa das cavidades peritoneal, pleural e pericárdica. - Mesoderma esplâncnico: camada visceral das membranas serosas. • Pulmões, coração e órgãos abdominais. • Mesentérios dorsal (via para artérias e nervos) e ventral (parte do intestino anterior – estômago e porção proximal do duodeno). - Cavidade pericárdica. - Septo transverso (placa espessa de mesoderma visceral). - 2 canais pericardioperitoneais (cavidade pleurais). - Grande cavidade peritoneal. - Da região do esôfago é onde surge os brotos pulmonares. - Crescimento dos brotos pulmonares no interior dos canais pericardioperitoneais. Esses brotos abraçam os pulmões , mas sem manter um contato direto. • Pregas pleuropericárdicas: cristas cefálicas. Nervo frênico. Localizadas na região anterior do embrião. • Pregas pleuroperitoneais: cristas caudais. Localizadas na região posterior do embrião. - Deslocamento das pregas pleuropericárdicas. - Formação do pericárdio fibroso. Ketlyn L A Bueno 2 DIAFRAGMA: - Septo transverso (da origem ao tendão central do diafragma – rosa claro). - Membranas pleuroperitoneais (rosa escuro): surgiram durante o crescimento dos pulmões e fecharam as laterais. Precedem um fechamento muscular posterior (por mioblastos). - Mesentério dorsal do esôfago. - Componentes musculares da parede corporal. - Alterações nas posições do diafragma: ele começa reto no embrião, perto da cervical dos somitos 3 a 5, posteriormente ele começa a se deslocar. • Quarta semana: 3º ao 5º somito cervical. • Sexta semana: somitos torácicos. • Oitava semana: primeira vértebra lombar. - Extensão adicional (crescimento dos pulmões) das cavidades pleurais (9 a 12 semanas), molda o formato de cúpula do diafragma. Forma o recesso costodiafragmático. CLÍNICA: - Hérnia diafragmática congênita ou eventração do diafragma: ausência de crescimento da membrana pleuroperitoneal ou do desenvolvimento dos músculos dessa região, faz com as vísceras, que não são desse local, fiquem livres para entrar e sair da cavidade pleural. - Hipoplasia pulmonar: dificulta o desenvolvimento normal do pulmão. - Fenda esternal (ectopia cardíaca): defeito nos dobramentos, os dois lados do esterno não se encontram, assim a musculatura não migra também, o que faz com que o coração saia da cavidade pericárdica. - Onfalocele: há uma fenda no abdome, as vísceras estão para o meio externo, mas são recobertas por uma membrana (âmnio). As vísceras saíram pela primeira vez, mas não voltaram. - Gastrosquise: a musculatura não migra para a parede de abdome ou há uma fenda, havendo escape das vísceras do abdome. As vísceras saíram e entraram, mas a parede não fechou, então escaparam novamente. - Síndrome de Body Stalk: termo usado para descrever um padrão de defeitos graves que, na maioria dos casos relatados, se mostra incompatível com a vida. Deifeito abdominal grande bem como anormalidades no esqueleto axial, como cifose ou escoliose, cordão umbilical curto ou ausente. Erro no momento dos dobramentos, em que um lado não encontra o outro. Ketlyn L A Bueno 3 Sistema Respiratório - Acontece ao mesmo tempo do desenvolvimento das cavidades. FORMAÇÃO DOS BROTOS PULMONARES: - Divertículo respiratório (4ª semana): evaginação da parede ventral do intestino primitivo anterior (saco vitelínico – logo abaixo do intestino faríngeo). É um broto de endoderma. • Endoderma (amarelo): epitélio de revestimento interno (traqueia, alvéolos, brônquios). • Mesoderma esplâncnico (ou visceral – vermelho): órgãos com componentes cartilaginosos, musculares e de tecido conjuntivo. - Havia uma comunicação entre o sistema respiratório e o sistema digestório (traqueia e esôfago). - Cristas traqueoesofágicas (crescimento de estruturas que irão separar a traqueia do esôfago). - Septo traqueoesofágico (cristas traqueoesofágicas fundidas). • Parte dorsal: esôfago. • Parte ventral: traqueia e brotos pulmonares. - Enquanto vai septando a traqueia do esôfago, os brotos do pulmão vão se ramificando. LARINGE: - Acontece junto com a formação de cabeça e pescoço. - Eminência hipobranquial: epiglote. - Origem dos 4º e 6º arcos faríngeos. - Orifício laríngeo: comunicação com a faringe. Depois que esse orifício é estendido, é formada a epiglote. - Recanalização: o epitélio se prolifera rapidamente, ocluindo a luz da laringe. Posteriormente formam-se recessos, delimitados por mucosas, que irão formar as pregas vocais e vestibulares. TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES: - Parte distal do broto do intestino primitivo anterior inicial se ramifica e da origem aos pulmões. A cada divisão, os brotos novos vão ficando mais finos e menores. - Enquanto há ramificações, está tendo diferenciação do mesoderma esplâncnico, para formar cartilagens, músculos etc. - Ocorre dentro dos canais pericardioperitoneais, que irão dar origem às cavidades pleurais. Ketlyn L A Bueno 4 - Broto pulmonar. - Brotos brônquicos. - Brônquios principais direito e esquerdo. - Brônquios secundários. - Brônquios terciários (segmentares). • 17 gerações de subdivisões até o sexto mês de gestação. • 6 divisões durante a vida pós-natal. - Canais pericardioperitoneias: gradualmente preenchidos pelos brotos pulmonares em expansão. - Pregas pleuroperitoneal e pleuropericárdica: separam os canais pericardioperitoneais das cavidades peritoneal e pericárdica. - Espaços remanescentes formam as cavidades pleurais primitivas. - Mesoderma: pleuras visceral e parietal. MATURAÇÃO DOS PULMÕES: - O epitélio tem que ser fino o bastante para ficarem em contato com vasos sanguíneos, para realizar uma troca gasosa eficiente. - 6º mês: células epiteliais alveolares tipo II (pneumócitos II): liberam um líquido lipídico, o surfactante, que evitam que os alvéolos colabem. - Permite movimentos respiratórios antes do nascimento. “Aspira” líquido amniótico, que é retirado posteriormente ao nascimento. - É no momento de troca do líquido amniótico para o ar que o surfactante é depositado nos alvéolos. - 34 semanas: aumenta surfactante – líquido amniótico – macrófagos da cavidade amniótica – cório uterino – produção de IL1 beta – PGs – contrações uterinas (comunicação entre o bebê e a mãe, que induz as contrações uterinas, sinalizando que o parto está sendo programado, esse sinal é dado pelo pulmão). Ketlyn L A Bueno 5 CLÍNICA: - Deformações na separação da traqueia do esôfago: verificar anormalidades cardíacas associadas. Também defeitos em vértebras e membros, anormalidades renais e atresia anal. - Síndrome de angústia respiratória (SARRN) / doença da membrana hialina: prematuros, surfactante insuficiente levando ao colabamento dos alvéolos dos bebês. Podendo causar óbito. - Lobos pulmonares ectópicos: divisão inicial extra dos pulmões. - Cistos pulmonares congênitos: forma estruturas cheias de líquido, que não continuamo seu processo de ramificação, formando cistos.
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