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➢ Leiomioma: São tumores benignos que surgem a partir das células musculares lisas no miométrio, porém, devido à sua firmeza, são frequentemente referidos clinicamente como fibroides. - São os tumores benignos mais comuns em mulheres, acometendo de 30% a 50% das mulheres em idade reprodutiva e são consideravelmente mais frequentes em mulheres negras. Esses tumores estão associados a várias anormalidades cromossômicas diferentes e recorrentes, incluindo rearranjos dos cromossomos 6 e 12, que também são encontrados em uma variedade de outras neoplasias benignas, tais como pólipos e lipomas endometriais. As mutações no gene MED12, que codifica um componente do complexo de transcrição da RNA polimerase, foram identificadas em até 70% dos leiomiomas. Os estrogênios e, possivelmente, os contraceptivos orais, estimulam o crescimento dos leiomiomas. Em contrapartida, esses tumores regridem de tamanho na pós-menopausa devido a diminuição desses hormônios. Morfologia: o São tipicamente massas branco-acinzentadas firmes e nitidamente circunscritas, com superfície de corte em espiral. o Podem ocorrer isoladamente, porém mais frequentemente se apresentam como tumores múltiplos disseminados dentro do útero, variando desde pequenos nódulos até tumores grandes. o Ao exame histológico, os tumores são caracterizados por feixes de células musculares lisas, que imitam a aparência do miométrio normal. Focos de fibrose, calcificação e amolecimento degenerativo podem estar presentes. o Apresentam mitoses escassas. Patologia Aline Lessa – P6 São frequentemente assintomáticos, porém o sinal de apresentação mais frequente é a menorragia, com ou sem metrorragia. ➢ Adenomiose: Refere-se à presença de tecido endometrial dentro do miométrio. Morfologia: o Ninhos de estroma endometrial, glândulas ou ambos são encontrados profundamente no miométrio interpostos entre os feixes musculares. Esse tecido endometrial induz uma hipertrofia reativa do miométrio, resultando em útero globular alargado, muitas vezes com a parede uterina espessada. Pode produzir menorragia, dismenorreia e dor pélvica, especialmente antes do início da menstruação e pode coexistir com a endometriose.
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