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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
 CURSO GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
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MAÍRA DA SILVA COÊLHO 
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VASCULITE 
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TERESINA 
2021 
 
Vasculite segundo KUMAR (2010) é a inflamação dos vasos sanguíneos 
que pode afetar somente um ou vários vasos, e até mesmo diferentes órgãos do 
corpo. Assim, a parede dos vasos é invadida por células do sistema imunológico 
causando estenose, oclusão, formação de aneurismas e hemorragias. A 
principal consequência da Vasculite é a redução ou bloqueio do fluxo sanguíneo 
no vaso afetado, podendo ocasionar em isquemia e, por consequência, em 
necrose da área inflamada. 
 
Arterite de Células Gigantes (Temporais)- 
A arterite de células gigantes (temporais) é a forma mais comum de vasculite em 
idosos nos países desenvolvidos.Acomete artérias de pequeno a grande calibre, 
principalmente na região da cabeça, as artérias vertebrais e oftálmicas, bem 
como a aorta (aortite de células gigantes), também podem ser afetadas. 
Características Clínicas da Arterite de Células Gigantes: Os sinais e sintomas 
podem ser vagos e constitucionais — febre, fadiga, perda de peso — ou incluir 
dor facial ou cefaleia, que é mais intensa ao longo do curso da artéria temporal 
superficial, a qual é dolorosa à palpação. Os sintomas oculares (associados ao 
envolvimento da artéria oftálmica. 
 
Arterite de Takayasu 
A arterite de Takayasu é uma vasculite granulomatosa das artérias de médio e 
grande calibre caracterizada, principalmente, por apresentar distúrbios oculares 
e acentuado enfraquecimento dos pulsos nas extremidades superiores. Aqueles 
com idade superior a 50 anos são diagnosticados como portadores de aortite de 
células gigantes, e os mais jovens como portadores de aortite de Takayasu. 
Características Clínicas da Aortite de Takayasu- Os sinais e sintomas iniciais 
geralmente são inespecíficos, incluindo fadiga, perda de peso e febre. Com a 
progressão da aortite, aparecem os sinais e sintomas vasculares que dominam 
o quadro clínico. Eles incluem redução da pressão arterial e pulso mais fraco na 
extremidade superior, déficits neurológicos e distúrbios oculares, incluindo 
defeitos no campo visual, hemorragias da retina e cegueira total. A doença da 
aorta distal pode manifestar-se como claudicação na perna, e o envolvimento da 
artéria pulmonar pode causar hipertensão pulmonar. 
 
Poliarterite Nodosa (PAN) 
A poliarterite nodosa (PAN) é uma vasculite sistêmica das artérias musculares 
de pequeno ou médio calibre que normalmente envolve os vasos renais e 
viscerais, não afetando a circulação pulmonar. Características Clínicas da PAN- 
A PAN é uma doença que acomete principalmente adultos jovens, mas pode 
ocorrer em qualquer faixa etária. O curso clínico pode variar desde agudo a 
crônico, mas é frequentemente episódico, com longos intervalos sem 
sintomatologia. Os achados sistêmicos — mal-estar, febre e perda de peso — 
são inespecíficos, e o envolvimento vascular é amplamente disperso, de forma 
que as manifestações clínicas sejam variadas e desafiadoras. A apresentação 
“clássica” pode envolver a combinação do aumento brusco de hipertensão 
devida ao acometimento da artéria renal, dor abdominal e melena, causada por 
lesões vasculares gastrointestinais, dores musculares difusas e neurite 
periférica, que afeta predominantemente os nervos motores. 
 
Doença de Kawasaki 
A doença de Kawasaki é aguda, febril, geralmente autolimitada, afeta lactentes 
e crianças (80% dos pacientes têm menos de quatro anos de idade) e está 
associada à arterite, principalmente, dos vasos de médio e grande calibre. Seu 
significado clínico é decorrente do envolvimento das artérias coronarianas. 
Características Clínicas da Doença de KawasakI- manifesta-se por eritema e 
vesiculação na mucosa conjuntiva e oral, edema nas mãos e pés, eritema das 
palmas e plantas, rash descamativo e aumento de linfonodos cervicais 
(denominada também síndrome dos linfonodos mucocutâneos). 
 
Poliangiite Microscópica 
A poliangite microscópica é uma vasculite necrosante que afeta geralmente 
capilares, bem como pequenas arteríolas e vênulas. Manifestações Clínicas da 
Poliangiite Microscópica- Dependendo do leito vascular envolvido, as principais 
características clínicas incluem hemoptise, hematúria, proteinúria, dor ou 
sangramento abdominal, dor ou fraqueza muscular e púrpura cutânea palpável. 
 
Granulomatose de Wegener 
A granulomatose de Wegener é uma vasculite necrosante caracterizada por uma 
tríade específica de achados: Granulomas no pulmão e/ou trato respiratório 
superior (ouvido, nariz, seios da face e garganta; Vasculite afetando os vasos de 
pequeno a médio calibre (capilares, vênulas, arteríolas e artérias), sendo mais 
proeminente no pulmão e no trato respiratório superior; Glomerulonefrite. 
Características Clínicas da Granulomatose de Wegener- As apresentações 
clínicas clássicas incluem pneumonite bilateral com nódulos e lesões cavitárias 
(95%), sinusite crônica (90%), ulcerações na mucosa da nasofaringe (75%) e 
doença renal (80%). 
 
Síndrome de Churg-Strauss 
É uma vasculite necrosante dos pequenos vasos, classicamente associada à 
asma, a rinite alérgica, ao infiltrado pulmonar, à eosinofilia periférica, aos 
granulomas necrosantes vasculares e à marcante infiltração dos vasos e tecido 
perivascular por eosinofilia. 
 
Tromboangiite Obliterante (Doença de Buerger) 
é um distúrbio distinto que frequentemente resulta em severa insuficiência 
vascular e gangrena das extremidades. Inflamação aguda e crônica focal das 
pequenas e médias artérias, especialmente a tibial e a radial, associadas à 
trombose, e, ocasionalmente, extensão secundária para as veias e nervos 
adjacentes. Manifestações Clínicas da Doença de Buerger- As manifestações 
clínicas iniciais são fenômeno de Raynaud induzido pelo frio, dor no peito do pé 
induzida pelo exercício (claudicação do peito do pé) e flebite nodular superficial 
(inflamação venosa). A insuficiência vascular dessa doença tende a ser 
acompanhada por dor severa. 
Podemos relacionar esse assunto com nossos estudos nas aulas de APG, 
em que aprendemos sobre os fatores os a circulação sistêmica e o vasos 
sanguíneos. Os estudos sobre a vasculite se torna muito importantes na prática 
clínica, possibilitando que se possa oferecer um melhor auxílio para os pacientes 
que sofrem com essa doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010; 
 
Villa-Forte A, Mandell BF. Systemic vasculitis syndromes. ACP Medicine. 2012.

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