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Quais as manifestações clínicas das vasculites de acordo com o tamanho do calibre do vaso acometido?

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
ESTER FERNANDES COSTA 
3º PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – Vasculites – SEMANA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
 
1. Quais as manifestações clínicas das vasculites de acordo com o tamanho do 
calibre do vaso acometido? 
A vasculite é o nome dado ao grupo de doenças que geram inflamação nos vasos 
sanguíneos, provocada por uma invasão nas paredes dos vasos por células do 
sistema imunológico. Quando um vaso é agredido, pode tornar-se frágil, espesso, 
estreito ou fibrosado. Por causa das lesões, vasos inflamados resultam em redução 
do fluxo sanguíneo, com isquemia no território atingido, ou hemorragia, por 
ruptura da parede. 
Em alguns casos, as vasculites podem causar enfraquecimento da parede dos 
vasos, fazendo-os ceder à pressão do sangue, propiciando a formação de 
aneurismas. Também pode haver ruptura do vaso inflamado, levando a quadros 
como AVC hemorrágico. 
A distribuição dos vasos envolvidos varia desde grandes vasos até pequenos e 
médios vasos, e conforme o calibre há diferença na apresentação clinica dos 
sintomas. Mas de uma forma geral, as manifestações clinicas são febre, perda de 
peso, poliartralgia, polimialgia, dor de cabeça, dor no pescoço, indisposição, fadiga 
e poliartrite. 
VASOS DE PEQUENO CALIBRE: Os vasos de pequeno calibre incluem as artérias de 
pequeno calibre, arteríolas, vênulas e capilares. As vasculites nesses vasos geram 
manifestações clinica ligadas hemorragia alveolar, vasculite retiniana, 
hematoquesia, polineurapatia periférica, púrpura e glomerulonefrite. 
 Síndrome de Churg-Strauss: É uma doença sistêmica rara caracterizada 
principalmente por hipereosinofilia, asma e vasculite. O pulmão é o órgão 
mais frequentemente envolvido. As manifestações mais comuns são 
acometimento cutâneo (purpuras palpáveis), nódulo pulmonar, 
hemorragia do TGI e doença renal (principalmente glomeruloesclerose 
focal e segmentar). 
 
 
 Tromboangiite Obliterante Doença de Buerger: É uma patologia designada 
por inflamação aguda e crônica focal das pequenas e medias artérias. As 
manifestações iniciais são fenômeno de Raynaud induzido pelo frio, dor no 
peito do pé ao esforço físico e flebite nodular superficial (inflamação 
venosa). 
 Poliiangite Microscópica: Vasculite sistêmica que leva a glomerulonefrite 
crescente associada à vasculite sistêmica generalizada. As manifestações 
estão ligadas a glomerulonefrite, perda de peso, mononeurite, febre e 
alterações cutâneas diversas. 
 Granulomatose de Wegener: Vasculite necrosante granulomatosa que 
acomete preferencialmente vias aéreas superiores, inferiores e rins. Seus 
principais quadros clínicos são: acometimento das vias aéreas, sinusite, 
rinorreia purulenta, úlceras mucosas, crostas nasais e obstrução nasal. 
VASOS DE MÉDIO CALIBRE: Os vasos de médio calibre incluem as artérias de 
médio e pequeno calibre, bem como as arteríolas. As vasculites nesses vasos geram 
manifestações clinicas ligada a ulceras cutâneas, mononeurite múltipla, livedo 
reticular, angina mesentérica, gangrena de extremidades. 
 Poliartrite nodosa clássica: Tem como características doença sistêmica, 
acomete mais homens e em qualquer idade. Alguns sintomas são: febre, 
mal-estar, perda de peso, fadiga, dor abdominal, hipertensão arterial, e 
insuficiência cardíaca congestiva. 
 Doença de Kawasaki: Vasculite autolimitada e sistêmica. As manifestações 
clínicas são: quadro febril, linfadenopatia cervical, congestão ocular, 
alteração dos lábios e cavidade oral com ressecamento, fissuras, 
descamação, sangramento labial e hiperemia com proeminência das papilas 
gustativas. Além disso, pode-se observar eritema e edema palmo plantar. 
VASOS DE GRANDE CALIBRE: Os vasos de grande calibre são a aorta e suas 
principais ramificações. As vasculites nesses vasos geram manifestações clinicas 
 
 
ligada a claudicação de membros, diminuição dos pulsos, assimetria de P.A 
carotídea, HAS renovascular, sopros e dor torácica. 
 Arterite de Takayasu: Atinge a aorta e seus maiores ramos (subclávia, renal 
e carótida). O quadro clínico apresenta febre, artralgia, astenia, fadiga, 
mialgia e perda de peso, além de que alguns pacientes podem apresentar 
sopros múltiplos e claudicação das extremidades. Em alguns casos pode 
haver sincope e insuficiência aórtica, hipertensão arterial e redução do 
pulso. 
 Arterite Temporal: Inflamação crônica, tipicamente granulomatosa, 
acomete principalmente artérias da região da cabeça (em especial artérias 
temporais). Apresenta manifestações clínicas como: febre, fadiga, perda de 
peso, anorexia, dor facial e cefaleia. Além disso, nota-se claudicação de 
mandíbula e acometimento do arco aórtico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRANDT, H. R. C. et al. Vasculite cutânea de pequenos vasos: etiologia, patogênese, 
classificação e critérios diagnósticos-Parte I. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2007. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/abd/a/hQ7PW3t5kqs8TSzQ8WkgVmR/abstract/?lang=pt. 
Acesso em: 13 de mar. de 2022. 
BRANDT, H. R. C. et al. Vasculites dos médios e grandes vasos. Anais Brasileiros de 
Dermatologia, 2009. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/abd/a/yMbKQfRPKmyVMgc4bvycL7L/?format=html&lang=pt. 
Acesso em: 13 de mar. de 2022. 
GONÇALVES, M. S. Vasculites: desafio diagnóstico e terapêutico. Arquivos 
Catarinenses de Medicina, 2019. Disponível em: 
http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/531. Acesso em: 
14 de mar. de 2022. 
MANN, D. L. et al. Braunwald: tratado de doenças cardiovasculares. 10ª ed. São 
Paulo: Elsevier, 2018.

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