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FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 1 Plano de Ensino Professor : Edson Degraf Disciplina : Auditoria Contábil e Operacional Carga Horária : 80 horas Turma : COM 7SA 2018/2 Curso : Ciências Contábeis Período 7º Ementa Introdução e conceitos básicos; Normas de Auditoria; Controle Interno; Planejamento de Auditoria; Papéis de Trabalho; Técnicas ou procedimentos de auditoria; Relatório e Parecer em Auditoria; Auditoria em caixa e bancos; Auditoria em contas a pagar e contas a receber; auditoria nos estoques, auditoria em despesas antecipadas, auditoria em investimentos; auditoria do imobilizado, auditoria do diferido, auditoria nas obrigações, auditoria nos empréstimos, auditoria no Patrimônio Líquido; Auditoria em receitas e despesas; eventos subsequentes. Objetivos Geral: Capacitar os alunos na compreensão de metodologias vinculadas a Auditoria Contábil e Operacional nas organizações, proporcionando ao discente o espírito crítico para análise, identificação e correção de fatos que não estejam em conformidade com as normas e procedimentos de contabilização. Específicos: 1. Obter conhecimento relacionado com a auditoria contábil e operacional. 2. Apontar erros informados nas Demonstrações Contábeis. 3. Sugerir as correções necessárias nas Demonstrações Contábeis. 4. Utilizar as técnicas e procedimentos aplicáveis à realização de auditoria contábil e operacional. Conteúdo Programático: UNIDADE 01 - Introdução e conceitos básicos 01.01 Conceito, Objetivo e aplicação da Auditoria; 01.02 Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnicas de Auditoria (NBC TA´s); 01.03 Normas Brasileiras do Profissional Auditor (NBC PA´s). 01.04 Tipos de Auditoria (Interna e Externa e Fiscal) 01.05 Aplicação da Auditoria 01.06 Órgãos de Classe (CFC/CVM/IBRACON/IIA - AUDIBRA) FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 2 UNIDADE 02 - Controle Interno 02.01 Conceito, Objetivo, Aplicação dos Controles Internos; 02.02 Desfalques (Temporários e Permanentes); 02.03 Avaliação dos Controles Internos; 02.04 Auditoria Interna; UNIDADE 03 - Auditoria Externa 03.01 Conceitos e objetivos 03.02 Planejamento de Auditoria; Riscos de auditoria e amostragem; 03.03 Contrato de prestação de serviços de Auditoria; 03.04 Carta de Apresentação e Carta de Responsabilidade da Administração; 03.05 Avaliação do Sistema Contábil e de Controles Internos; 03.06 Procedimentos de Auditoria (Testes de Observância e Substantivos) 03.07 Determinação do Tamanho, complexidade e extensão da auditoria 03.08 Erro e Fraude 03.09 Programas de Trabalho 03.10 Papéis de Trabalho 03.11 Testes (Testes e exames de auditoria) 03.12 Procedimentos de Revisão Analítica UNIDADE 04 - Documentos gerados pela Auditoria 04.01 Relatórios de Auditoria; 04.02 Opinião de Auditoria; Metodologia de Ensino - Aulas expositivas; - Leituras trabalhadas; Estudos de Caso; - Produção escrita em sala ou com data marcada para entrega; - Atividades em grupo e individual; - Atividades com apoio de recursos tecnológicos. Atividades Discentes Trabalhos em grupo e ou individual sobre o conteúdo programático, as quais serão somadas, podendo o discente atingir até 3,0 (três pontos) no primeiro e segundo bimestre. Procedimentos de Avaliação Para o Primeiro bimestre, o sistema de avaliação compreende avaliações parciais até 3,0 (três) pontos e avaliação bimestral 7,0 (sete) pontos sobre o conteúdo programático, as quais, serão somadas e obtida a média de aproveitamento do aluno quanto aos objetivos. Para o Segundo bimestre, o sistema de avaliação compreende avaliações parciais até 3,0 (três) pontos e avaliação bimestral 7,0 (sete) pontos sobre o conteúdo programático, as quais, serão somadas e obtida a média de aproveitamento do aluno quanto aos objetivos. O aluno que obtiver média igual ou superior a 7 (sete), e freqüência superior a 75%, é considerado aprovado. Se o aluno não alcançar esta média, ele deverá realizar uma FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 3 avaliação no fim do semestre, avaliação esta que abrangerá todo o conteúdo da disciplina. Datas das avaliações: Data da avaliação 1º. Bimestre: / / Data da avaliação 2º. Bimestre: / / BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CREPALDI. Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. BOYNTON, JOHNSON, KELL. Auditoria. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. 3. ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. DE APOIO 1. JUNIOR, Jose Hernandes Perez. Auditoria das Demonstrações Contábeis. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998. 2. CRC-SP. Curso Básico de Auditoria. São Paulo: Atlas, 1996. 3. FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil. 2ª Ed. São Paulo : Atlas, 1992. 4. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: um curso moderno e completo. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 5. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: um curso moderno e completo. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. Livro de Exercícios. 6. ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 1998. 7. Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. Brasília: Editora do Conselho, 2003/2006. 8. FLORENTINO. Auditoria Contábil. 5ª Ed. São Paulo: FGV, 1987. 9. ATTIE, William. Auditoria Interna. São Paulo: Atlas, 1987. 10. CORDEIRO, Cláudio Marcelo Rodrigues. Auditoria e Governança Corporativa. Curitiba. IESDE: 2011 11. SOUZA, Anderson. Auditoria Contábil e Operacional. 2011 Programa Elaborado em FEVEREIRO/2019 Professor Edson Degraf FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 4 UNIDADE 03 – AUDITORIA EXTERNA 3.1 Legislação da Auditoria Externa Segundo Souza (2011, p. 6) a auditoria externa é determinada também no Art. 177 da Lei 6.404/76. Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos. § 2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) § 4º As demonstrações financeirasserão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados. § 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 7º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) (Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm ) Para desempenhar um ótimo trabalho de auditoria, o auditor não deve se basear apenas no Art. 177 da Lei 6.404/76, mas sim num conjunto entre o Art. 175 a 205, onde poderá adquirir mais conhecimento sobre as legislações e aplica-las. Abaixo segue assuntos tratados por cada artigo: FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 5 Art. 175 – Exercício Social Art. 176 – Disposições Gerais das Demonstrações Financeiras Art. 177 – Escrituração Art. 178 – Grupo de Contas do Balanço Patrimonial Art. 179 – Ativo Art. 180 – Passível Exigível Art. 181 – Resultado de Exercícios Futuros Art. 182 – Patrimônio Líquido Art. 183 – Critérios de Avaliação do Ativo Art. 184 – Critérios de Avaliação do Passivo Art. 185 – Correção Monetária Art. 186 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Art. 187 – Demonstração do Resultado do Exercício Art. 188 – Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos Art. 189 – Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda Art. 190 – Participações Art. 191 – Lucro Líquido Art. 192 – Proposta de Destinação de Lucros Art. 193 - Reserva Legal – Retenção de Lucros Art. 194 – Reservas Estatuarias Art. 195 – Reservas para contingencia Art. 196 – Retenção de Lucros Art. 197 – Reserva de Lucros a realizar Art. 198 – Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros Art. 199 – Limite de Saldo das Reservas de Lucros Art. 200 – Reservas de Capital Art. 201 – Origem – Dividendos Art. 202 – Dividendo Obrigatório Art. 203 – Dividendo de Ações Preferenciais Art. 204 – Pagamento de Dividendos Conforme Crepaldi (2011, p. 224), a partir das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 e a criação do Regime Tributação de Transição, separou a contabilidade para fins fiscais e outra para fins societários. O autor relata que a adoção das normas internacionais de contabilidade no Brasil é um conjunto completo de normas tanto para sociedades anônimas de capital aberto e sociedade de grande porte. Além disso, as normas internacionais passam a valer para todas as empresas brasileiras independente de porte, tipo societário e opção pela tributação. Art. 3º Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 6 controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). (Fonte: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/613916.pdf) 3.2 Trabalhos de Asseguração Conforme Souza (2011, p. 29) relata, existem dois tipos de trabalhos de asseguração, baseado na NBC TA 01 – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração. São eles: trabalhos de asseguração razoável e trabalhos de asseguração limitada. Ainda segundo o autor, o trabalho de asseguração significa uma atividade que o auditor externo emite sua opinião com finalidade de aumentar o grau de confiança dos demais usuários acerca dos resultados avaliados e levantados. Vale ressaltar que nem todos os serviços prestados pelos auditores são trabalhos de asseguração, como: trabalhos cobertos pelas Normas Técnicas para Serviços Correlatos, elaboração de declarações de impostos em que não há conclusão que expresse uma asseguração e trabalhos de consultoria, tais como gerencial e de impostos. Trabalho de Asseguração significa um trabalho no qual o auditor independente expressa uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de confiança dos outros usuários previstos, que não seja a parte responsável, acerca do resultado da avaliação ou mensuração de determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis. Nem todos os trabalhos executados por auditores independentes são trabalhos de asseguração. Outros trabalhos frequentemente executados que não satisfazem a definição acima (e por isso não são previstos nesta Estrutura Conceitual) incluem: (a) trabalhos cobertos pelas Normas Técnicas para Serviços Correlatos (NBC TSC), tais como trabalhos de procedimentos previamente acordados e compilações de informações financeiras ou de outras informações. (b) a elaboração de declarações de impostos em que não há uma conclusão que expresse qualquer forma de asseguração. (c) trabalhos de consultoria (ou de assessoria), tais como consultoria gerencial e de impostos. 3.3 – Concordâncias com os Termos do Trabalho de Auditoria Com a adequação das normas brasileiras às normas internacionais, o CFC editou a NBC TA 210 que busca parametrizar a contratação de auditoria e seus adjacentes, tais como: carta de contratação de auditoria e aceitabilidade de estrutura contábil para propósitos gerais. Certamente, esta norma complementa a NBC TA 200, devendo ser aplicada com observância das duas simultaneamente. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 7 Esta Norma trata da responsabilidade do auditor independente em estabelecer os termos de um trabalho de auditoria com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança. Isso inclui considerar que existem certas condições prévias a um trabalho de auditoria, que são de responsabilidade da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança. A NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis trata dos aspectos de aceitação do trabalho de auditoria pelo auditor. 3.4 - Objetivo O objetivo do auditor independente é aceitar ou continuar um trabalho de auditoria somente quando as condições em que esse trabalho deve ser realizado foram estabelecidas por meio de: (a) determinação da existência das condições prévias a um trabalho de auditoria; e (b) confirmação de que há um entendimento comum entre o auditor independente e a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança sobre os termos do trabalho de auditoria. 3.5 - Condições prévias para uma auditoria Para determinar se existem as condições prévias a um trabalho de auditoria, o auditor independente deve: (a) determinar se a estrutura de relatório financeiro a ser aplicada na elaboração das demonstrações contábeis é aceitável; (b) obter a concordância da administração de que ela reconhece e entende sua responsabilidade: (i) pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua adequada apresentação;(ii) pelo controle interno que a administração determinou como necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro; e (iii) fornecer ao auditor: a. acesso a todas as informações relevantes de que a administração tem conhecimento para a elaboração das demonstrações contábeis, como registros, documentação e outros assuntos; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 8 b. informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para fins da auditoria; e c. acesso irrestrito a pessoas da entidade que o auditor determina ser necessário para obter evidência de auditoria. 3.6 – Limitação no alcance da auditoria antes da aceitação do trabalho Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma limitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o auditor entenda que a limitação resultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento. 3.7 – Profissional de Auditoria Segundo Cordeiro (2011, p. 19), existem pré-requisitos para que alguém possa exercer a função de auditor, como a franqueza, sinceridade, honestidade e zelo, além de ter uma postura imparcial diante dos seus trabalhos. Outras virtudes, por exemplo, integridade, objetividade, independência, confidencialidade, habilidade e competência são muito valorizados e cobrados deste profissional. 3.8 – Carta de Apresentação Carta de apresentação, também conhecida como carta proposta é onde o auditor especifica os serviços propostos. Imprescindível conter breve histórico da empresa e dos sócios, bem como a descrição dos serviços, destacando o benefício ao contratar a auditoria, também as formas de contratação e pagamento. O Conselho Federal de Contabilidade (2003) afirma que através da carta de apresentação, o profissional formalizará o assessoramento e a solução dos problemas relacionados à empresa. O CFC (2003) ainda cita alguns requisitos que deverão constar na Carta Proposta de acordo com a NBC P 1 – IT - 03, aprovada pela Resolução CFC nº 976/03. São eles: - descrição e abrangência dos serviços a serem realizados, inclusive referências às leis e aos regulamentos aplicáveis ao caso; - que os trabalhos serão efetuados segundo as Normas Profissionais e Técnicas emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; - qual o objetivo do exame das demonstrações contábeis; - a responsabilidade da administração do cliente sobre as demonstrações contábeis, e que o cliente fornecer· ao auditor independente Carta de Responsabilidade da Administração da empresa auditada, de acordo com o item 11.2.14 da NBC FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 9 T 11 - Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis; - as limitações de um exame da auditoria devido ao risco inerente relacionado ao processo de testes adotado numa auditoria; - o prazo estimado para a realização dos serviços; - os relatórios a serem emitidos; - os honorários e sua forma de pagamento; - a necessidade formal de confirmação da aceitação da proposta apresentada. 3.8.1 – Modelo de Carta de Apresentação Ao representante apropriado da administração ou aos responsáveis pela governança da empresa ABC: [Objetivo e alcance da auditoria] Fomos solicitados por V.Sas. a examinar as demonstrações contábeis da Empresa ABC, que compreendem o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 20X1, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X1, incluindo as respectivas notas explicativas. Temos o prazer de confirmar nossa aceitação e nosso entendimento desse trabalho de auditoria por meio desta carta. Nosso exame será conduzido com o objetivo de expressar nossa opinião sobre as demonstrações contábeis. [Responsabilidade do auditor] Nosso exame será conduzido de acordo com as normas profissionais e éticas relativas à auditoria independente, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a realização de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis usadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação geral das demonstrações contábeis. Devido às limitações inerentes de auditoria, juntamente com as limitações inerentes de controle interno, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes podem não ser detectadas, mesmo que a auditoria seja adequadamente planejada e executada de acordo com as normas de auditoria. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 10 Em nossa avaliação de risco, o auditor considera o controle interno relevante para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade, para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno da entidade. Entretanto, comunicaremos por escrito quaisquer deficiências significativas no controle interno relevantes para a auditoria das demonstrações contábeis que identificarmos durante a auditoria. [Responsabilidade da administração e identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável (para fins desse exemplo, presume-se que o auditor não determinou que a lei ou o regulamento prevê essas responsabilidades em termos apropriados; portanto, as descrições da NBC TA 210 são utilizadas)]. Nosso exame será conduzido com base no fato de que a administração [e, quando apropriado, os responsáveis pela governança] reconhece e entende que é responsável: (a) pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; (b) pelo controle interno que a administração determinar ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro; e (c) por nos fornecer: (i) acesso a todas as informações relevantes de que a administração tem conhecimento para a elaboração das demonstrações contábeis, como registros, documentação e outros assuntos; (ii) informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para fins da auditoria; e (iii) acesso irrestrito às pessoas dentro da entidade que o auditor determinar como necessário para obter evidência de auditoria. Como parte de nosso processo de auditoria, solicitaremos da administração [e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança] confirmação por escrito sobre declarações feitas a nós em relação à auditoria. Esperamos contar com a total cooperação de sua equipe durante nossa auditoria. [Outras informaçõesrelevantes] [acordos de honorários, faturamento e outros termos específicos, conforme apropriado] FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 11 [Relatório a ser emitido) [Inserir a devida referência para a forma e o conteúdo esperados do relatório de auditoria independente] A forma e o conteúdo do nosso relatório podem precisar ser alterados considerando nossas constatações decorrentes da auditoria. Favor assinar e nos devolver a cópia desta carta anexada, indicando seu reconhecimento e concordância com os termos para realização da nossa auditoria das demonstrações contábeis, e sua concordância com eles, incluindo nossas respectivas responsabilidades. Att. Firma de auditoria Assinatura do sócio ou responsável técnico Assinatura e “de acordo” em nome da Empresa ABC ...................... Nome e Cargo Data À INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA. a/c Sr. Curitiba, XX de __________ de 20x1. Prezados senhores, Temos a satisfação de apresentar a empresa S & S AUDITORES INDEPENDENTES para prestação de serviços de auditoria das demonstrações contábeis da Empresa INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA, que compreendem o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 20X1, e as respectivas FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 12 demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X1, incluindo as respectivas notas explicativas. Temos o prazer de confirmar nossa aceitação e nosso entendimento desse trabalho de auditoria por meio desta carta. Nosso exame será conduzido com o objetivo de expressar nossa opinião sobre as demonstrações contábeis. Nosso exame será conduzido de acordo com as normas profissionais e éticas relativas à auditoria independente, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a realização de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis usadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação geral das demonstrações contábeis. Devido às limitações inerentes de auditoria, juntamente com as limitações inerentes de controle interno, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes podem não ser detectadas, mesmo que a auditoria seja adequadamente planejada e executada de acordo com as normas de auditoria. Em nossa avaliação de risco, o auditor considera o controle interno relevante para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade, para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno da entidade. Entretanto, comunicaremos por escrito quaisquer FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 13 deficiências significativas no controle interno relevantes para a auditoria das demonstrações contábeis que identificarmos durante a auditoria. Nosso exame será conduzido com base no fato de que a administração reconhece e entende que é responsável: (a) pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; (b) pelo controle interno que a administração determinar ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro; e (c) por nos fornecer: (i) acesso a todas as informações relevantes de que a administração tem conhecimento para a elaboração das demonstrações contábeis, como registros, documentação e outros assuntos; (ii) informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para fins da auditoria; e (iii) acesso irrestrito às pessoas dentro da entidade que o auditor determinar como necessário para obter evidência de auditoria. Como parte de nosso processo de auditoria, solicitaremos da administração [e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança] confirmação por escrito sobre declarações feitas a nós em relação à auditoria. Esperamos contar com a total cooperação de sua equipe durante nossa auditoria. Teremos o prazer em agendar uma reunião para apresentar os serviços ou prestar os esclarecimentos adicionais que V.Sas. julgarem convenientes. Atenciosamente, S & S AUDITORES INDEPENDENTES _______________________________ ANTONIO SILVA E SILVA FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 14 SÓCIO DATA 3.9 – Contrato de Trabalho Com a publicação no DOU de 13.12.2013 a Resolução CFC nº 1.457/2013 altera o caput do Art. 1º da Resolução CFC nº 987/03 que passa a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 1º O profissional da Contabilidade ou a organização contábil deverá manter contrato por escrito de prestação de serviços." Os contratos de prestação de serviços profissionais de auditoria são um acordo entre o auditor e a empresa, em que de acordo com Lopes de Sá (1998), temos a situação contratual definidas desta forma: a) auditor como locador; b) empresa como locatária. Cita Soares (2015) que: O contrato deve ser entendido como um instrumento estratégico, que tem por escopo preservar a empresa, sobretudo, evitar graves riscos, [...]. A minuta deve ser clara, objetiva, elaborada de modo a propiciar fácil compreensão, uma vez que, caso haja divergências, necessitará de menor intervenção de terceiros para a resolução dessas situações. Os principais temas processados em tais contratos são: 1. quanto aos limites do objeto (uma vez que o objeto é sempre o mesmo, ou seja, a auditoria); 2. quanto ao prazo ou duração do contrato; 3. quanto ao preço ou remuneração do profissional 4. quanto à forma de pagamento; 5. quanto às relações de trabalho. (SÁ, Antonio Lopes de. 1998, pág. 67) De acordo com Lopes de Sá (1998, pág. 67) o prazo pode ser variável, entre um exercício social, um semestre ou uma gestão completa de auditoria. E ainda o preço oscila de acordo com o tempo para execução e a utilidade do trabalho prestado. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 15 3.9.1 – Modelo de Contrato de Trabalho CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA CONTRATANTE – INDÚSTRIA TÊXTIL SUL LTDA com sede na, na Rua Da Faculdade, No. 9, na cidade de Curitiba, estado do Paraná no bairro Capão Raso, inscrita no CNPJ sob o nº 11.111.111/0001-11, representada, neste ato, por sua sócia administradora, Maria Antonia Cardoso, daqui por diante, denominada simplesmente CONTRATANTE, e CONTRATADA – S. & S. AUDITORES INDEPENDENTES, com sede na Rua Itupava, nº 111, no bairro Cristo Rei na cidade de Curitibaestado do Paraná, inscrita no CNPJ sob o nº 22.222.222/0001-22, com registro no CRC/PR sob o nº 99999/O-9, representada pelo sócio-gerente, Antonio Silva e Silva, contador, com registro no CRC/PR sob o nº 55555/O-5, daqui por diante, denominada simplesmente CONTRATADA 1 - A CONTRATADA executará a auditoria das demonstrações contábeis da CONTRATANTE relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 20X1; 2 - Os exames serão efetuados de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e incluirão os testes nos registros contábeis e outros procedimentos de auditoria que a CONTRATADA considerar aplicáveis nas circunstâncias. O objetivo dos trabalhos é a emissão por parte da CONTRATADA de uma opinião não qualificada com relação às demonstrações contábeis examinadas, todavia, é possível que fatos ou circunstâncias encontradas obriguem-na de emitir uma opinião adversa. 3 - Os procedimentos a serem adotados pela CONTRATADA incluirão Testes Observância visando à obtenção de razoável segurança de que os FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 16 procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. Testes Substantivos visando à obtenção de evidencia quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em “testes de transações e saldos” e “procedimentos de revisão analítica”. Os testes serão aplicados de acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria. Ao final dos trabalhos a CONTRATADA solicitará à CONTRATANTE certas informações, por escrito, sobre as demonstrações contábeis e assuntos a ela relacionados. 4 - Os procedimentos a serem adotados pela CONTRATADA serão baseados na NBC TA 500 sendo de inspeção, observação, confirmação (carta de Circularização), recálculo, reexecução, procedimentos analíticos e a indagação quando necessário. 5 - A CONTRATANTE compreende que a programação da CONTRATADA não elimina a possibilidade de que erros materiais, irregularidades ou atos ilegais, incluindo fraudes e desfalques, porventura existentes, não venham a ser descobertos. Todavia, a CONTRATADA comunicará a quem de direito, qualquer um destes fatos que venha a ser revelado no decorrer de seus trabalhos; 6 - Baseada em sua experiência e nas informações obtidas sobre a CONTRATANTE, a CONTRATADA estima consumir, para a execução dos serviços 152 horas/homem; 7 - Pelos serviços mencionados na cláusula primeira, a CONTRATADA cobrará os honorários de R$ XXX,XX a hora/homem conforme planilha orientativa para cobrança de honorários sobre serviços de contabilidade/20X1 disponibilizada pelo Sincotiba quadro VII serviços especiais item (c) Auditoria Independente, perfazendo um total de R$ XX.XXX,XX (descrição por extenso do valor). Os honorários acima serão cobrados da seguinte forma: FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 17 (a) Na data da assinatura deste contrato R$ X.XXX,XX (descrição por extenso); (b) 3 (três) parcelas mensais, iguais e consecutivas de R$ XX.XXX,XX (descrição por extenso) a serem pagas no décimo quinto dia útil dos meses de mmmmmm, mmmmmm, e mmmmmm de 20X1, totalizando o valor de R$ XX.XXX.XX (descrição por extenso). 7.1 - Os honorários acima poderão ser reajustados durante o período se houver aumento substancial nos custos da CONTRATADA, mediante aplicação da variação do IGP-M ou outro índice oficial; 7.2 - Os honorários acima não incluem despesas para execução dos trabalhos fora do logradouro da sede, tais como, despesas de viagem e com refeições, caso necessário, as quais serão cobradas à parte; 8 - A quantidade de horas/homem mencionadas na cláusula sexta, foi estimada levando-se em consideração que a CONTRATADA receberá ajuda do pessoal da CONTRATANTE, fato esse que reduz substancialmente o custo da auditoria. A CONTRATANTE concorda que caso esta ajuda não venha a concretizarem-se, os honorários da CONTRATADA serão reajustados em função do acréscimo de horas/homem ocorrido; 9 - Ao final dos trabalhos a CONTRATADA emitirá relatório expressando a sua opinião sobre a apresentação das operações da CONTRATANTE refletidas nas demonstrações contábeis, consoante objetivo mencionado na cláusula segunda deste contrato; 10 - A auditoria formará sua opinião baseada na NBC TA 700 de 2009, podendo ser sem ressalva, com ressalva, adverso ou abstenção de opinião; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 18 11 - É prática da CONTRATADA estender os seus trabalhos, revisando as rotinas contábeis e de controle interno. A esse respeito poderá ela sugerir melhorias, sistemas mais eficientes, simplificações ou ainda, reforço nos controles; 12 - O prazo de conclusão dos trabalhos é de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data em que a CONTRATADA receber as demonstrações contábeis em sua forma definitiva; 13 - No caso de pretender a CONTRATANTE publicar ou reproduzir as demonstrações contábeis examinadas fazendo referência à CONTRATADA, deverá submeter-lhe a uma prévia revisão e aprovação do material a ser divulgado; 14 - As omissões deste contrato serão regidas pela legislação específica em vigor; 15 - Fica eleito o foro da cidade de Curitiba, renunciando, desde já, os contratantes, qualquer outro por mais privilegiado que seja. E, por estarem assim, justos e contratados, assinam o presente instrumento, em 2 (duas) vias de igual teor e forma para os efeitos legais, em presença de 2 (duas) testemunhas. Curitiba, XX de mmmmmm de 20X1. ___________________________ INDÚSTRTIA TÊXTIL SUL LTDA FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 19 Maria Antonia Cardos ________________________________ S. & S. AUDITORES INDEPENDENTES Antonio Silva e Silva Testemunhas: _____________________ _____________________ Marcelo Marcondes Silvio Dantas CPF: 555.444.333.22 CPF: 111.777.000-11 3.10 – Carta de Responsabilidade da Administração A Carta de Responsabilidade da Administração é o documento emitido pelos Administradores da entidade auditada e endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e dados fornecidos ao auditor, as bases de preparação, apresentação e divulgação das demonstrações contábeis submetidas à auditoria. Sua emissão passou a ser obrigatória a partir das Normas de Auditoria Independente, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução n.º 700 – item 11.2.14 de 24.04.91 e que entraram em vigor em 1º de junho de 1991. Sempre que o auditor independente executa um trabalho de auditoria, aplica procedimentos com a finalidade de obter evidências ou provas suficientes para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis examinadas. Como nem todas as evidências podem ser obtidas através de documentos, mas também a partir de informações verbais da administração, das gerências e do responsável pela contabilidade, torna-se necessário confirmá-las através da Carta de Responsabilidade da Administração. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 20 O auditor independente pode utilizar-se de inúmeras formas de confirmação da administração sobre os atosde gestão. As atas de reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria são documentos importantes para atestar a aprovação dos órgãos de administração para determinados atos e fatos administrativos. Cópias de cartas ou memorandos podem ser documentos suficientes à comprovação de transações específicas. É comum o auditor elaborar pedidos, por escrito, a quem tenha poder de decisão, como forma de esclarecer determinada transação. A Carta, todavia, tem uma finalidade mais ampla, ou seja, de resumir no final de um período todas as informações relevantes que dizem respeito a uma das demonstrações contábeis. É possível que o auditor tenha evidências de fatos que contradigam os termos da Carta de Responsabilidade. Neste caso o auditor deve investigar as circunstâncias das contradições e, inclusive, questionar e investigar outras informações transmitidas pela administração da entidade. Quando o auditor não obtiver evidências, através da aplicação dos procedimentos de auditoria, sobre fato substancial que tenha relevância na formação de sua opinião sobre as demonstrações contábeis do período examinado, isso constituirá uma limitação de amplitude de exame, independentemente da existência da Carta de Responsabilidade da Administração. Existindo fatos, decisões, projeções e contingências que não possam ser evidenciados pelo auditor, cabendo, no caso, a Carta de Responsabilidade da Administração como um elemento de suporte para o trabalho de auditoria. Isto não elide o auditor independente de avaliar os termos da informação e comprovação da administração, aceitando-a ou não, em face das circunstâncias por ele conhecidas. A Carta de Responsabilidade ou qualquer outra informação dada por escrito pela administração da entidade auditada não elimina a necessidade do auditor de obter evidências sobre transações realizadas, pois não objetiva a eliminação de procedimentos de auditoria e nem substitui o trabalho do auditor independente. A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser emitida no final de um período com a mesma data do parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis a que se refere. A Carta constitui papel de trabalho do auditor, devendo ser arquivada junto aos demais papéis do exercício como uma das evidências dos trabalhos realizados. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 21 3.10.1 – Objetivos Os objetivos do auditor independente em obter a Carta de Responsabilidade da Administração podem ser resumidos como segue: (a) atender às Normas de Auditoria Independente; (b) obter evidência auditorial por escrito; (c) delimitar as responsabilidades do Auditor e da Administração; (d) dar mais confiabilidade as informações verbais obtidas durante a auditoria; (e) dar garantias ao auditor independente quanto às responsabilidades posteriores à realização do trabalho, onde o nome do auditor esteja diretamente envolvido, tais como a apresentação das demonstrações aos sócios ou acionistas, a divulgação perante terceiros, e outros. (f) possibilitar esclarecimento sobre pontos não constantes das demonstrações contábeis tais como contingências ou responsabilidades não divulgadas, possibilidades efetivas de realização de determinados ativos e também aspectos de continuidade operacional. 3.10.2 – Conteúdo da Carta de Responsabilidade da Administração A Carta de Responsabilidade da Administração deve conter o que segue: (a) ter data igual àquela do parecer do auditor independente; (b) ser endereçada ao auditor independente; (c) fazer referência às demonstrações contábeis objeto da auditoria; (d) mencionar que a administração cumpriu com as normas e regulamentos a que a entidade está sujeita; (e) mencionar que o sistema contábil e os controles internos adotados pela entidade são de responsabilidade da administração e adequados ao seu tipo de atividade e volume de transações; (f) confirmar que todas as transações efetuadas no período foram devidamente registradas no sistema contábil, de acordo com a legislação vigente; (g) confirmar que as estimativas contábeis foram efetuadas com base em dados consistentes; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 22 (h) confirmar que não há contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias e legais que possam afetar substancialmente a situação financeira e patrimonial da entidade, influindo significativamente na sua avaliação; (i) confirmar que não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normas e das atividades da entidade; (j) confirmar que não há qualquer evento subsequente que possa afetar a posição patrimonial e financeira da entidade, bem como o resultado do período; (k) confirmar que todos os livros e registros contábeis e documentos comprobatórios foram colocados à disposição dos auditores; (l) confirmar que foram adequadamente contabilizados e divulgados nas demonstrações contábeis, os saldos e transações com "partes relacionadas", os prejuízos decorrentes de compromissos de compra e venda, os acordos para a recompra de ativos anteriormente e vendidos, e os ativos dados em garantia; 3.10.3 – Providências para Situações de Recusa da Administração em Fornecer a Carta de Responsabilidade No caso da administração se recusar a fornecer a Carta de Responsabilidade ao auditor independente, isto constituirá uma limitação no escopo do seu exame. Se a administração transmitiu em informação verbal, mas se recusa a confirmá-la por escrito, isto constituirá uma limitação no escopo do exame do auditor. 3.10.4 – Exemplo de Carta de Responsabilidade da Administração (cidade) (dia) (mês) (ano) ___________________, ____________ de ___________ de ________. À (nome do auditor) (endereço do escritório que vai emitir o parecer) Prezados Senhores: REFERENTE: Carta de Responsabilidade da Administração da (nome da entidade), referente às Demonstrações Contábeis levantadas em (data)_________________. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 23 A presente refere-se aos exames procedidos por V. Sas. nas demonstrações contábeis de nossa entidade, correspondentes ao exercício (ou período – quando se tratar de menos de 12 meses) findo em ______ de _______ de _______ e está sendo emitida em atendimento às exigências das Normas de Auditoria Independente, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nesse sentido, estamos confirmando a V. Sas. as seguintes informações: 01 – O sistema contábil e de controles internos adotados pela entidade no período são de nossa responsabilidade, sendo adequados ao tipo de atividade e volume de transações que tem nossa entidade. 02 – Confirmamos que todas as transações efetuadas no período pela nossa entidade foram devidamente registradas na contabilidade de acordo com a legislação vigente. 03 – A entidade tem cumprido todas as disposições de seus contratos que poderiam, em caso de Descumprimento, ter um efeito relevante sobre as demonstrações contábeis. 04 – Nossa administração cumpriu todas as normas e regulamentos a que a entidade está sujeita e não houve qualquer comunicação referente à inobservância de exigências de autoridades regulamentadoras com respeito a aspectos financeiros. 05 – Foram adequadamente contabilizados e divulgados nas demonstrações contábeis: (a) Transações e saldos com "partes relacionadas"; (b) Prejuízos ou lucros decorrentes de compromissos de compra e venda; (c) Acordos para a recompra de ativos anteriormente vendidos;(d) Ativos dados em garantia. 06 – Não temos planos ou intenções que possam afetar substancialmente o valor ou a classificação de ativos e passivos constantes das demonstrações contábeis. 07 – Que todos os livros, registros contábeis, documentação comprobatória e todas as atas das reuniões dos Acionistas (ou Sócios, Associados e Diretores), foram colocados à sua disposição. 08 – Não existem irregularidades pendentes envolvendo a administração ou empregados que possam ter efeito significativo sobre as demonstrações contábeis. 09 – A entidade não tem ônus ou gravames sobre os seus ativos que não os mencionados na nota explicativa n.º ___. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 24 10 – As estimativas foram contabilizadas com base em dados consistentes confirmados por nossos assessores jurídicos (ou outros assessores), quando necessário. 11 – Não há quaisquer contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais e legais que possam afetar a situação financeira e patrimonial da entidade e influir significativamente na sua avaliação como empreendimento em continuidade. OU As contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais e legais, que reconhecemos existir nesta data são: a) b) c) O não reconhecimento destas contingências está fundamentado no parecer de nossos assessores jurídicos, cuja cópia já entregamos a V.Sas. 12 – Não é de nosso conhecimento qualquer evento subseqüente à data do encerramento do exercício até a presente data, que possa afetar de forma relevante a posição patrimonial e financeira, bem como o resultado do período. 13 – Não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normal das atividades da entidade. 14 – Julgamos que os seguros contratados foram efetuados em valores suficientes para cobrir eventuais sinistros que possam ocorrer, impedindo a continuidade normal dos negócios sociais. 15 – Outros esclarecimentos (se houver). Atenciosamente, DIRETOR (ES) CONTABILISTA (NOME E CARGO) (NOME E N.º DE REGISTRO NO CRC) FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 25 3.11 – Planejamento de Auditoria O processo de planejamento é um conjunto de procedimentos que estabelece as atividades do auditor e funciona como um guia estratégico montado para atingir o alvo. Para Attie (2011), “o planejamento estabelece antecipadamente o que deve ser feito, como, onde, quando e por quem, em um nível de detalhes suficiente, sem se perder em múltiplos detalhes a essência do significado global”. Conforme a NBC TA 300, o planejamento de auditoria envolve a constituição da estratégia global para o trabalho e desenvolvimento do plano de auditoria, assim o planejamento não é uma fase isolada, mas um processo contínuo. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para: • auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; • auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; • auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; • auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas; • facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho; • auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas. A NBC T 11.07 cita que os principais objetivos do planejamento da auditoria são: a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis; b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos; c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida; d) identificar os problemas potenciais da entidade; e) identificar a legislação aplicável à entidade; f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 26 g) definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, quando houver; h) facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma equipe de profissionais; i) propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas; j) buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores internos; k) identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade. Para Crepaldi (p. 334, 2004): O planejamento correto de um serviço de auditoria compreende a preparação de um plano de auditoria, o desenvolvimento de um programa de auditoria e a compilação de uma previsão de horas de trabalho, assim como a seleção dos auditores e a distribuição de serviços entre eles. Portanto, o planejamento de auditoria deve envolver o conhecimento minucioso das normas e técnicas contábeis para assegurar a apropriada avaliação das Demonstrações Contábeis. 3.8.1 - Requisitos O objetivo do auditor é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira eficaz. Para isso, observam-se alguns requisitos. 3.8.1.1 – Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho O sócio do trabalho e outros membros-chave da equipe de trabalho devem ser envolvidos no planejamento da auditoria, incluindo o planejamento e a participação na discussão entre os membros da equipe de trabalho. 3.8.1.2 – Atividades preliminares do trabalho de auditoria O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente: (a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis: O sócio encarregado do trabalho deve estar satisfeito de que foram seguidos os procedimentos apropriados em relação à aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria, e deve determinar que as conclusões obtidas sobre esses aspectos sejam apropriadas. Se o sócio encarregado do trabalho obtém informações que teriam levado a firma a declinar do trabalho se essas informações estivessem disponíveis anteriormente, o sócio FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 27 encarregado deve comunicar essas informações prontamente à firma, de modo que a firma e ele próprio possam tomar as medidas necessárias; (b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela NBC TA 220: Durante todo o trabalho de auditoria, o sócio encarregado do trabalho deve permanecer alerta, observando e fazendo indagações, conforme necessário, para evidenciar o não cumprimento de exigências éticas relevantes pelos membros da equipe de trabalho. No caso de algum assunto chegar ao conhecimento do sócio encarregado dotrabalho, por meio do sistema de controle de qualidade ou de outra forma, que indique que membros da equipe de trabalho não cumpriram as exigências éticas relevantes, o sócio encarregado do trabalho, mediante consulta a outros profissionais da firma, deve determinar as medidas apropriadas. Independência O sócio encarregado do trabalho deve concluir sobre o cumprimento dos requisitos de independência aplicáveis ao trabalho de auditoria e, com isso, deve: (i) obter informações relevantes da firma e, quando aplicável, das firmas da rede, para identificar e avaliar circunstâncias e relacionamentos que criam ameaças à independência; ii) avaliar as informações sobre violações identificadas de políticas e procedimentos de independência da firma para determinar se elas criam uma ameaça à independência para o trabalho de auditoria; e (iii) tomar as medidas apropriadas para eliminar essas ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável mediante a aplicação de salvaguardas, ou, se considerado apropriado, retirar-se do trabalho, quando a retirada é possível de acordo com lei ou regulamento aplicável. O sócio encarregado do trabalho deve comunicar prontamente à firma, para tomar as medidas apropriadas, sobre qualquer impossibilidade de resolver o assunto. (c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria (Carta de Contratação de Auditoria). 3.8.2 – Informações e Condições para Elaborar o Planejamento de Auditoria 3.8.2.1 – Conhecimento das atividades da entidade O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento das atividades, os fatores econômicos, a legislação aplicável, as práticas operacionais da entidade e o nível de competência de sua administração. FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 28 3.8.2.2 – Fatores econômicos Para o auditor independente completar o conhecimento do negócio da entidade a ser auditada, deve avaliar os fatores econômicos desta, abrangendo: a) O nível geral da atividade econômica na área de atuação da entidade e fatores que podem influenciar seu desempenho, tais como níveis de inflação, crescimento, recessão, deflação, desemprego, situação política, entre outros; b) As taxas de juros e as condições de financiamento; c) As políticas governamentais, tais como monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação; e d) O controle sobre capitais externos. A análise preliminar desses fatores é a base para identificar riscos que possam afetar a continuidade operacional da entidade, a existência de contingências fiscais, legais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais, ambientais, obsolescência de estoques e imobilizações e outros aspectos do negócio com impacto potencial nas Demonstrações Contábeis. 3.8.2.3 – Legislação aplicável O conhecimento prévio da legislação que afeta a entidade a ser auditada é fundamental para a avaliação, pelo auditor, dos impactos que a inobservância das normas pertinentes pode ter nas Demonstrações Contábeis. Neste sentido o auditor deve considerar os seguintes aspectos: a) Os impostos, as taxas e as contribuições a que a empresa está sujeita; b) As contribuições sociais a que a entidade está sujeita; c) A regulamentação própria do setor de atividade; e d) As informações que a entidade deve fornecer a terceiros em função de suas atividades, como, por exemplo, bancos, companhias abertas, seguradoras, fundos de pensão etc. 3.8.2.4 – Práticas operacionais da entidade Uma entidade tem sua dinâmica nas transações regulares que se propõe no seu objeto social. Dentro do conceito de continuidade, devem ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos da entidade: a) A natureza das atividades e o tipo de operações que ela realiza; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 29 b) A localização das instalações e o grau de integração entre elas; c) Os produtos que fabrica, comercializa, ou os serviços que executa; d) Os mercados de atuação e sua participação neles; e) Sistemas de controle interno das principais atividades: vendas, compras, produção, pessoal, estocagem, tesouraria etc.; f) As margens de resultado operacional bruto, de contribuição e de resultado líquido; g) As políticas de vendas e marketing, compras, estocagem, produção, manutenção e conservação de bens e de recursos humanos; h) As políticas de importação e exportação e de formação de preços, as tendências, a qualidade dos produtos e a garantia dos produtos pós-venda; i) A identificação de clientes e fornecedores estratégicos ou importantes e a forma de relacionamento com eles; j) As modalidades de inventário; k) As franquias, licenças, marcas e patentes; l) A pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos ou serviços; m) Os sistemas de informações sobre as operações; n) O uso de manuais operacionais; o) O grau de interferência da administração e dos controladores nas operações da entidade; p) Os controles gerenciais. 3.8.2.5 – Competência da administração Uma entidade é gerida por uma administração, que tem a responsabilidade pelo registro, controle, análise e aprovação das transações. O conhecimento da competência da administração é fundamental para que o auditor tenha uma percepção razoável da organização da entidade e dos reflexos que uma gestão não confiável pode determinar nas Demonstrações Contábeis. Para isso, tem de considerar itens como: a) A estrutura corporativa e o grau de relacionamento com os controladores; b) As formas de relacionamento com partes relacionadas; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 30 c) As formas de eleições e designações da administração; d) A composição e a propriedade do capital social e suas modificações em relação ao exercício anterior; e) A estrutura organizacional, os limites de alçada e as definições de linhas de responsabilidade; f) Os objetivos e o plano estratégico da administração; g) As aquisições, as fusões, as incorporações ou as cisões efetuadas no período, ou os efeitos decorrentes dessas operações realizadas em períodos anteriores, e suas influências na administração; h) A independência da administração para a tomada de decisões; i) A frequência das reuniões da administração e o grau de decisões tomadas. 3.8.2.6 – Práticas contábeis adotadas O Planejamento da Auditoria deve abranger o conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade, para propiciar uma adequada avaliação da consistência das Demonstrações Contábeis, considerando os seus efeitos sobre o programa de auditoria em face das novas normas de contabilidade que passarem a ser aplicáveis à entidade. A alteração das práticas contábeis pode determinar modificações na comparabilidade das Demonstrações Contábeis. Daí a necessidade de: a) Comparar as práticas contábeis adotadas no exercício com as adotadas no exercício anterior; b) Dimensionar seus efeitos na posição patrimonial e financeira e no resultado da entidade. 3.8.2.7 – Sistema contábil e de controle interno O conhecimento do sistema contábil e de controles internos é fundamental para o Planejamento da Auditoria e necessário para determinar a natureza, a extensão e a oportunidade dos procedimentos de auditoria, devendo o auditor: a) Ter conhecimento do sistema de contabilidade adotado pela entidade e de sua integração com os sistemas de controles internos; b) Avaliar o grau de confiabilidade das informações geradaspelo sistema contábil, sus tempestividade e sua utilização pela administração; e FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 31 c) Avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotados pela entidade, mediante a aplicação de provas de procedimentos de controle. 3.8.2.8 – Áreas importantes da entidade Existem muitos tipos de entidades industriais, comerciais e de serviços, dos mais variados portes e atuado em diferentes mercados. Portanto, o auditor independente deve iniciar pela análise da natureza do negócio da entidade e, a partir daí, definir um tipo de planejamento para o trabalho de auditoria. O conhecimento do negócio passa pela identificação da espécie de produtos e serviços, mercado de atuação, tipo e perfil dos clientes e fornecedores, formas de comercialização, nível de dependência da entidade em relação a clientes e fornecedores, níveis de custos de pessoal, impostos, matéria-prima, financeiros e outros no custo total da entidade. A identificação das áreas importantes de uma entidade deve abranger o que se segue: a) Verificação dos casos em que elas têm efeitos relevantes sobre as transações da entidade e se refletem nas Demonstrações Contábeis; b) A localização das unidades operacionais em que a entidade realiza suas transações; c) A estrutura de recursos humanos, a política de pessoal adotada, a existência de fundo de pensão, os compromissos com sindicatos, os níveis salariais e os tipos de benefícios indiretos; d) A identificação de clientes importantes, a participação no mercado, as políticas de preços, as margens de lucro, a qualidade e a reputação dos produtos e serviços, as estratégias mercadológicas, garantia dos produtos e outros fatores comerciais; e) A identificação de fornecedores importantes de bens e serviços, a avaliação da qualidade dos produtos e serviços, as garantias de entrega, os contratos de longo prazo, as importações, as formas de pagamento e os métodos de entrega de produtos; f) Os inventários, com identificação de locais, quantidades, tipos de armazenamento, pessoal envolvido e outros fatores; g) As franquias, as licenças, as marcas e as patentes quanto a contratos e registros existentes; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 32 h) Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento; i) Os ativos, os passivos e as transações em moeda estrangeira; j) A legislação, as normas e os regulamentos que afetam a entidade; k) A estrutura do passivo e os níveis de endividamento; l) A qualidade e a consistência dos níveis de informação gerencial para a tomada de decisão; m) Os índices e as estatísticas de desempenho físico e financeiro; n) A análise da tendência da entidade 3.8.2.9 – Volume de transações A avaliação do volume de transações deve ser feita para que o auditor independente tenha: a) O conhecimento e o dimensionamento mais adequados dos testes a serem aplicados e dos períodos em que tais volumes são mais significativos; b) A identificação de como as normas internas são seguidas, as suas diversas fases, as pessoas envolvidas e os controles internos adotados sobre elas; e c) A definição das amostras a serem selecionadas e a noção da existência de um grande volume de transações de pequeno valor ou de um volume pequeno de transações, mas com valor individual significativo. 3.8.2.10 – Complexidade das transações A complexidade das transações de uma entidade é fator determinante do grau de dificuldade que o auditor independente pode encontrar para realizar seu trabalho. Desse modo, deve levar em conta que: a) A complexidade das transações de uma entidade pode significar a necessidade de planejar a execução dos trabalhos com profissionais mais experientes ou de haver uma supervisão mais direta durante sua realização; b) As operações complexas podem ser passíveis de erro e fraude, com maior frequência, se não possuírem controles que atendam às exigências e riscos das operações; c) As transações complexas podem determinar um ciclo mais longo para a realização do negócio e margens de lucros não uniformes para um mesmo tipo de operação, visto existir, muitas vezes, o fator oportunidade; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 33 d) Uma entidade com operações complexas exige maior grau de especialização e experiência da administração. 3.8.2.11 – Entidades associadas, filiais e partes relacionadas Para definir a abrangência de seu trabalho, o auditor independente deve considerar, no seu planejamento, a existência de entidades controladas, coligadas, filiais e unidades operacionais. Para tanto, é necessário: a) Definir se os exames são extensivos ás partes relacionadas, como controladas e coligadas, e se abrangem as filiais e as unidades operacionais da entidade; b) Definir a natureza, a extensão e a oportunidade dos procedimentos de auditoria a serem adotados em relação às partes relacionadas, podendo ocorrer, inclusive, a necessidade de elaboração de um programa de auditoria específico, porém, coordenado com o planejamento global para o grupo de entidades; c) Entender a natureza das operações com as partes relacionadas e seu impacto nas Demonstrações Contábeis; d) Ter em conta que situação semelhante pode ocorrer com o planejamento nas filiais e unidades operacionais, pois estas podem ter, além das atividades próprias, outras decorrentes de uma política de descentralização determinada pela matriz. Cabe observar que, em muitas entidades, as unidades operacionais têm muita autonomia, como se fossem outras entidades, cabendo ao auditor independente avaliar esses aspectos para definir um planejamento adequado. 3.8.2.12 – Trabalho de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos O planejamento deve considerar a participação de auditores internos e de especialistas na execução do trabalho na entidade auditada e a possibilidade de as controladas e coligadas serem examinadas por outros auditores independentes. Nestas circunstâncias, o auditor independente deve levar em conta as seguintes questões: a) A necessidade do uso do trabalho de outros auditores ocorre quando estes realizam trabalhos para partes relacionadas, em especial quando os investimentos da entidade são relevantes, ou se faz necessário consolidar as Demonstrações Contábeis. No planejamento de auditoria, este aspecto é muito importante, pois deve haver uma coordenação entre os auditores independentes, de forma que sejam cumpridos as normas profissionais e os prazos estabelecidos com as entidades auditadas; FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 34 b) Dependendo das circunstâncias, pode ocorrer a necessidade de revisão dos papéis de trabalho do outro auditor independente; c) Quando o auditor de uma entidade investidora não examinar as Demonstrações Contábeis das entidades investidas e se os ativos detas representem parte relevante dos ativos totais daquela, deve considerar se pode assumir a incumbência; d) O uso do trabalho dos auditores internos deve ser avaliado quando da contratação dos serviços, e, ao elaborar o seu planejamento, o auditor independente deve ter a noção clara do envolvimento com a auditoria interna da entidade a ser auditada, doo nível de coordenação e colaboração a ser adotado e do tipo de trabalho que a auditoria interna vairealizar como suporte ao auditor independente; e e) O uso de especialistas permite duas situações: a primeira, quando o profissional é contratado pelo auditor independente, respondendo este pelo trabalho efetuado por aquele. Nesta circunstância, o planejamento dos trabalhos é facilitado, já que existe maior entrosamento e vinculação entre o especialista e o auditor independente. A segunda ocorre quando o especialista é contratado pela entidade a ser auditada, sem vínculo empregatício, para executar serviços que tenham efeitos relevantes nas Demonstrações Contábeis. 3.8.2.13 – Natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres e relatórios Quando a contratação dos serviços de auditoria, o auditor independente deve identificar com a administração da entidade os pareceres e os relatórios a serem por ele emitidos, os prazos para sua apresentação e os conteúdos dos relatórios. Os relatórios e os pareceres a serem emitidos devem obedecer aos prazos previamente estabelecidos. 3.8.2.14 – Exigências e prazos estabelecidos por órgãos reguladores Muitas atividades têm normas estabelecidas por órgãos reguladores, que têm de ser cumpridas pela entidade. O auditor deve verificar o nível de cumprimento dessas normas e, também, emitir relatórios específicos sobre elas. Assim, ao efetuar o seu planejamento, o auditor independente deve considerar as seguintes situações: a) Determinadas atividades estão sujeitas ao controle e à regulamentação por organismos oficiais, como as áreas de mercado de capitais, mercado financeiro, mercado segurador e outras. As entidades que exercem atividades FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 35 reguladas por estes organismos têm de submeter-se às exigências por eles estabelecidas, que, muitas vezes, fixam prazos para entrega de documentações contábeis, relatórios e pareceres de auditor independente e informações periódicas sobre dados contábeis, financeiros, econômicos e físicos, visando informar terceiros interessados sobre o desempenho da entidade. O auditor independente, ao executar seu planejamento, deve observar o enquadramento da entidade auditada em tais exigências, de modo que cumpra as responsabilidades com ela assumidas; b) A identificação de tais exigências também deve ser feita quando da avaliação dos trabalhos a serem oferecidos à entidade auditada, conforme estabelece a NBC P 1 – Normas Profissionais de Auditor Independente; c) O auditor deve estar suficientemente esclarecido quanto às penalidades a que está sujeito pelo não cumprimento de prazos para a entrega dos trabalhos sob sua responsabilidade; e d) Sempre que a entidade auditada estabelecer limitações para que o auditor possa cumprir os prazos a que estiver sujeito por força de compromissos contratuais; deve formalizar tais circunstâncias à administração, destacando os efeitos pecuniários respectivos. 3.9 – Conteúdo do Planejamento 3.9.1 – Cronograma O planejamento deve evidenciar as etapas e as épocas em que serão executados os trabalhos, de acordo com o teor da proposta de prestação de serviços e sua aceitação pela entidade auditada. No cronograma de trabalho, devem ficar evidenciadas as áreas, as unidades e as partes relacionadas que serão atingidas pela auditoria, para comprovar que todos os compromissos assumidos com a entidade auditada foram cumpridos. 3.9.1.1 – Cronograma de trabalho Ao iniciar um trabalho de auditoria deve ser elaborado um cronograma de horas, onde deve ser detalhado as atividades pretendidas e acordadas, assim como o tempo para se realizar essas tarefas, e informar às pessoas que realizarão esse trabalho. A sua obrigatoriedade é citada na NBC T 11.07: “Ao elaborar sua proposta de trabalho, o auditor independente deve apresentar uma estimativa de honorários e horas ao cliente - conforme determinam as Normas Profissionais de Auditoria FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 36 Independente -, na qual prevê o cumprimento de todas as etapas do trabalho a ser realizado. No planejamento devem constar as horas distribuídas entre as várias etapas do trabalho e entre os integrantes da equipe técnica.” Segundo Crepaldi (2011, pág. 492), “No cronograma de trabalho, devem ficar evidentes as áreas, as unidades e as partes relacionadas que serão atingidas pela auditoria, para comprovar que todos os compromissos assumidos com a entidade auditada foram cumpridos”. S & S Auditores Independentes S ê n io r S e m is s ê n io r A s s is te n te I A s s is te n te I I T o ta l D A T A S ê n io r S e m is ê n io r A s s is te n te I A s s is te n te I I T o ta l Áreas PLANEJAMENTO Contrato de trabalho Carta de apresentação Cronograma Determinação dos objetivos Determinação das técnicas ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Clientes Estoques ATIVO NÃO CIRCULANTE Investimentos Imobilizado PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Encargos Sociais Empréstimos e Financiamentos Salários e Ordenados à Pagar Obrigações tributárias Contas à pagar Dividendos PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social RESERVAS Reservas de Lucro DEMONSTRAÇÕES Demonstrações do resultado Demonstrações Contábeis Livros Fiscais PARTE FINAL Ajustes de Reclassificação Relatórios Parecer Reunião e apresentação da auditoria Total horas de auditoria Data: Elaborado por: Auditores Final Sênior - Total: __ h Total: __ h Total: __ h Total: __ h Preliminar Semissênior - Assistente I - Assistente II - FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA Credenciada pela Portaria Ministerial Nº 1.553/2002 – D.O.U. de 29/05/2002. Mantenedora: UNIÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – UNIPEC 37 3.9.2 – Procedimentos O planejamento deve documentar todos os procedimentos de auditoria programados, bem como sua extensão e oportunidade de aplicação, objetivando comprovar que todos os pontos da entidade considerados relevantes foram cobertos pelo auditor independente. Pode-se utilizar da técnica de determinação das unidades a serem auditadas para a obtenção de evidência de auditoria denominada de rotação de empresa. 3.9.3 – Relevância e planejamento O auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis. 3.9.4 – Riscos de auditoria O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria para que os trabalhos sejam programados adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas nas Demonstrações Contábeis. 3.9.5 – Pessoal designado Quando incluir a designação de equipe técnica, o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos a serem executados. A responsabilidade pelo planejamento e pela execução dos trabalhos realizados é do auditor independente, inclusive quando participarem, da equipe técnica, especialistas designados por ele. 3.9.6 – Épocas oportunas dos trabalhos Para definir as épocas oportunas de realização dos trabalhos de auditoria, o auditor independente deve considerar em seu planejamento: a) O conteúdo da proposta de trabalho aprovada pela entidade; b) A existência de épocas cíclicas nos negócios da entidade; c) As épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar avaliações sobre as transações da entidade; d) As épocas adequadas para a inspeção física dos estoques e de outros ativos; e) O momento adequado para solicitar confirmações de