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Definição: Refluxo: Doença do refluxo gastroesofágico - Refluxo laringofaríngeo; Refluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago, podendo acender até faringe, laringe, cavidades nasais e paranasais e até os pulmões. Disfonias por refluxo Thais Ariadne Barbosa da Costa As propriedades químicas e enzimáticas do conteúdo gastroduodenal refluído causam inflamação a alterações morfológicas na mucosa da faringe e laringe podendo causar impacto significativo na produção vocal. Azia; Dor no peito; Pirose; Náusea após refeições; Afta; Sinusite; Laringoespasmo; Rouquidão; Tosse seca; Pigarro; Sensação de "bolo na garganta“. Queixas: Outros fatores podem estar associados a estes mesmos sintomas, como fumo, abuso vocal, ingestão alcoólica, abuso de cafeínas e xantinas, exposição a químicos ou alérgenos, idade e atividade profissional. Além de servirem como agressores primários, também contribuem para aumentar a secreção gástrica e relaxar o esfíncter inferior do esôfago facilitando o refluxo. Gastroenterologista Otorrinolaringologista Nutricionista Psicólogo Possíveis encaminhamentos: Exames a ser realizados: Videolaringoscopia Visualizar regiões da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe. Endoscopia digestiva; Avalia a presença e o grau de esofagite, caracteriza a presença de complicações da DRGE, evidencia afecções associadas. Não avalia o RGE (apenas eventuais consequências do mesmo). pHmetria esofágica; Avalia a presença e a intensidade do refluxo ácido gastroesofágico; caracteriza o padrão de refluxo e relaciona a queixa clínica com o refluxo ácido gastroesofágico. Manometria esofágica; Avalia o tônus pressórico dos esfíncteres do esôfago e a atividade motora do corpo esofágico Medicamentoso; Cirúrgico; Alimentar; Tratamentos: Primária Secundária Psicogênica Classificação das DISFONIAS: Disfonia funcional 1. 2. 3. Disfonia Organofuncional Disfonia Orgânica Úlcera de contato São escavações bilaterais, de caráter erosivo, podendo ser unilateral no início do desenvolvimento. Ocorrem na mucosa que cobre o processo vocal das cartilagens aritenóides, chegando a expor sua superfície medial. Ocorre em adultos, prevalência no sexo masculino. Sua origem pode ser multifatorial, mas com maior destaque para tensão muscular fonatória e refluxo laringofaríngeo. Geralmente possui característica de personalidade autoritária. É muito comum em padres, pastores, políticos, policiais, advogados. Inicialmente o tratamento é medicamentoso. Posteriormente é indicada fonoterapia, para modificação do comportamento vocal, no caso de fator funcional. Quando o fator causador é orgânico, a indicação requer procedimento cirúrgico e posteriormente fonoterapia. Thais Ariadne Barbosa da Costa Granuloma É uma lesão que se prolifera, caracterizada pelo crescimento benigno de tecido. Tem coloração esbranquiçada, amarelada, ou avermelhada, variando sua forma, podendo ser arredondada ou com rebordo irregular. Pode ser uni ou bilateral, com maior incidência somente de um lado. É comum a presença de granuloma associado à úlcera de contato. Pode apresentar uma imagem de encaixe, com granuloma em uma prega vocal e úlcera de contato em outra. A etiologia do granuloma é multifatorial, podendo ser funcional, orgânica ou mista. O funcional tem relação com o comportamento vocal inadequado. Indivíduos autoritários e agressivos tem maior tendência a desenvolver granulomas. Os orgânicos causados por refluxo gastroesofágico, ou por inalação de substâncias irritativas; - Trauma direto, pós intubação; - Cicatrização de áreas cirúrgicas da laringe; - Pós operatório de laringectomias parciais; Casos pós intubação ou pós cirúrgicos podem ser expulsos em uma tosse e posteriormente ocorrer uma cicatrização da prega vocal. A reabilitação vocal é indicada para mudanças no comportamento vocal. Pode ser utilizada ainda a técnica do arrancamento. A remoção cirúrgica não assegura a resolução dos problemas, já que as recidivas são frequentes. Lesões mais comuns associadas ao refluxo:
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