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Aula 01 - Curso Tutores em EaD

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1
100% 
ONLINE
CURSO 
LIVRE
cursos.fdr.org.br
O Curso, o Ambiente 
Virtual de Aprendizagem 
e o Moodle
AULA 01
EXPEDIENTE
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR)
Presidência: Luciana Dummar 
Direção Administrativo-Financeira: André Avelino de Azevedo 
Gerência Geral: Marcos Tardin
Gerência Editorial e de Projetos: Raymundo Netto 
UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (UANE)
Gerência Pedagógica: Viviane Pereira
Coordenação de Cursos: Marisa Ferreira
Design Educacional: Joel Lima
Front End: Isabela Marques
CURSO FORMAÇÃO DE TUTORES EM EAD
Coordenação Geral e Pedagógica: Viviane Pereira
Autor conteudista: Eduardo Junqueira
Projeto gráfico: Andrea Araujo e Kamilla Damasceno
Edição de Arte: Andrea Araujo
Designer: Welton Travassos
Revisão e Edição: Raymundo Netto
SUMÁRIO
1. Apresentação do Curso ..................................................................3
Atividades ...........................................................................................4
Avaliação ............................................................................................4
2.Educação a Distância e Tutoria ......................................................5
3.O AVA da Universidade Aberta do Nordeste ................................13
3.1. Tutoria e Apoio à sua Aprendizagem neste curso ....................17
4. O AVA no Moodle ..........................................................................18
4.1. Atividades ..................................................................................19
4.2. Recursos .....................................................................................20
4.3. Blocos .........................................................................................20
5. Atividades de Aprendizagem no Curso ........................................21
5.1. Na internet, fora do AVA do curso .............................................21
6. Referências ...................................................................................26
4
Prezado/a aluno/a,
Esperamos que aproveite bastante esse processo de aprendizagem que 
inicia neste momento, desenvolvendo novas experiências de estudo ao 
longo desse curso, exercitando sua autonomia para buscar e aprofun-
dar seus conhecimentos sobre a formação e a atuação de tutor(a) na 
educação a distância (EaD).
Lembramos que o curso Formação de Tutores em EaD busca apresen-
tar alguns tópicos centrais dessa temática, e, portanto, convidamos 
você a buscar outros conhecimentos nos livros indicados para leitura, 
nos websites de referência, como também em materiais disponíveis na 
internet que despertarem o seu interesse. Utilize sempre os canais de 
comunicação com a Universidade Aberta do Nordeste (Uane) da Fun-
dação Demócrito Rocha (FDR) para sanar suas dúvidas.
Nesta Unidade do curso você irá conhecer as funcionalidades do Am-
biente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle e algumas aplicações das 
mesmas para processos de aprendizagem em EaD. Também irá conhe-
cer detalhes sobre o AVA da Universidade Aberta do Nordeste (Uane) 
que serão fundamentais para o desenvolvimento das atividades do cur-
so que se inicia agora. 
Assista com atenção ao vídeo de apresentação do curso. Você terá al-
gumas informações gerais sobre o que irá aprender neste processo, 
irá conhecer um pouco das metodologias de ensino e de aprendiza-
gem que serão utilizadas e terá dicas sobre como obter o melhor pro-
veito no curso que se inicia.
5
1. Apresentação do curso
A aprendizagem neste curso será direcionada a aspectos de uma prática 
pedagógica e profissional que você poderá exercer ao concluir todas as 
atividades programadas, qual seja, a de um/a tutor/a da educação a 
distância (EaD). O foco principal deste curso é você, nosso/a aluno/a, 
sua aprendizagem e sua satisfação.
É preciso, no entanto, fazer a ressalva de que este curso não irá tratar 
de aspectos específicos de um campo de conhecimento (Matemática, 
Português, Língua Inglesa ou Física). O objetivo será o de fornecer-lhe 
um conhecimento aplicado à prática de um/a tutor/a de EaD genera-
lista, capaz de atuar em qualquer curso, mas sem nos atermos às pe-
culiaridades de uma pedagogia a distância dos referidos campos do 
conhecimento. Este conhecimento, que poderá ser necessário ao tutor 
em algumas instituições, dependendo do modelo de tutoria adotado, 
poderá ser desenvolvido em outro momento, com o apoio de professo-
res conteudistas da área.
Portanto, neste curso a aprendizagem será voltada a técnicas, métodos, 
conhecimentos de aspectos teóricos e práticos sobre a tutoria em EaD. 
Ao longo das atividades e do estudo planejado você irá desenvolver um 
saber teórico e prático sobre esta área e o exercício da tutoria. Para isso, 
receberá materiais de estudo desenvolvidos a partir desse objetivo, ar-
ticulados através de uma perspectiva pedagógica inovadora. Irá trocar 
ideias, quando possível, com outros alunos/as e com os tutores do curso 
e participando de atividades importantes para o exercício da tutoria, bus-
cando refletir criticamente sobre tais práticas, buscando aprimorá-las.
6
Atividades
FÓRUM 
TEMÁTICO
EXERCÍCIOS FACEBOOK
Avaliação
A sua avaliação acontecerá de forma processual, levando em conside-
ração a sua participação nas atividades (exercícios e fóruns) e por meio 
da avaliação final, na qual deverá alcançar no mínimo nota 6,0 (seis). 
O processo será muito tranquilo e com certeza você aprenderá de uma 
forma diferente e enriquecedora. 
7
2. Educação a 
Distância e Tutoria
Quem gosta de música deve se lembrar do sucesso de Gilberto Gil, 
“Parabolicamará”. A letra dizia:
“Antes mundo era pequeno 
Porque Terra era grande 
Hoje mundo é muito grande 
Porque Terra é pequena 
Do tamanho da antena parabolicamará”.
Na época em que lançou a canção, nos anos 1990, o cantor e compo-
sitor se referia à capacidade das antenas parabólicas nos conectarem 
com o mundo, ao reduzir distâncias geográficas e trazer dezenas e até 
centenas de canais via satélite para as TVs dentro de nossas casas. Des-
de então, as tecnologias de comunicação têm se desenvolvido e se po-
8
pularizado de forma nunca antes vista em nossa história. Quem hoje 
consegue pensar a nossa época sem computadores, internet e smar-
tphones? Eles são parte de nossas vidas: no trabalho, nas relações so-
ciais com familiares e amigos e também, aos poucos, na educação. 
E é claro que isso não ficaria de fora das canções brasileiras, aquelas 
que falam de belas e tristes histórias de amor e aquelas que nos fazem 
dançar, rir e pensar. A banda Limão Com Mel, em música intitulada “Fa-
cebook”, fala como a rede social virtual mais famosa da atualidade en-
trou em nossas vidas:
“Vieram me contar que você tá com outro amor 
Mas não acreditei, achei que fosse brincadeira 
Mas no seu Facebook uma imagem me tocou 
E a foto que eu vi me fez chorar pra vida inteira”.
Já o satírico Genival Lacerda entoa a canção “WI-FI”, de Nerilson Busca-
pé, em tom ao mesmo tempo crítico e irônico:
“A internet invadiu minha privacidade 
Tá na cidade tá na zona rural 
Skype Whatsapp Twitter Facebook 
Instagram é quem quer luxe 
Na rede social”.
9
Na verdade, as tecnologias têm tomado tamanho espaço em nossas vi-
das que muitos se perguntam se elas podem ser maléficas à educação 
de crianças, jovens e adultos, dentro e fora da escola. Será?
O professor Terry Anderson (2008), um dos mais respeitados teóricos 
na área da EaD, nos lembra de que apesar de toda essa “farra” tecnoló-
gica vivida hoje, 
a educação é um dos poucos meios sustentáveis para equipar 
os seres humanos em todo o mundo com as habilidades e re-
cursos para enfrentar os desafios da ignorância, a pobreza, a 
guerra e a degradação ambiental. A educação a distância é tal-
vez o mais poderoso meio de estender este recurso e torná-lo 
acessível a todos. (ANDERSON, 2008, p.4).
Vemos então que não só a educação continua tendo um lugar central em 
nossas vidas, nas nossas comunidades e em nosso planeta, mas que as 
tecnologias são potentes aliadas paraque a EaD possa educar pessoas 
como nunca se fez antes em nossa história. Trata-se de um potencial 
fantástico, que precisa ser realizado com forte embasamento teórico 
e uma prática pedagógica que produz as melhores aprendizagens dos 
envolvidos. Mas e o tutor? Qual o seu papel nesse processo? 
10
Pensar a ação tutorial hoje, em um mundo que passa por mudanças 
tão velozes, é não se esquecer de que a pedagogia deve estar sempre 
voltada, sobretudo, à formação humana, sua missão mais importan-
te. É nessa perspectiva que Libâneo e Santos (2005, p.16) afirmam que 
“pensar e atuar no campo da educação, enquanto atividade social prá-
tica de humanização das pessoas, implica responsabilidade social e é-
tica de dizer não apenas o porquê fazer, mas o quê e como fazer”. Os 
autores (2005, p.17) complementam afirmando que “a pedagogia quer 
compreender como fatores socioculturais e institucionais atuam nos 
processos de transformação dos sujeitos, mas, também, em que condi-
ções esses sujeitos aprendem melhor”. 
Libâneo e Santos (2005, p.17) nos lembram de que
a escola existe para formar sujeitos preparados para sobreviver 
nesta sociedade e, para isso, precisam da ciência, da cultura, 
da arte, precisam saber coisas, saber resolver dilemas, ter au-
tonomia e responsabilidade, saber dos seus direitos e deveres, 
construir sua dignidade humana, ter uma autoimagem positi-
va, desenvolver capacidades cognitivas para se apropriar criti-
camente dos benefícios da ciência e da tecnologia em favor do 
seu trabalho, da sua vida cotidiana, do seu crescimento pessoal. 
11
Portanto, de um ponto de vista mais macro, a ação tutorial situa-se 
hoje em um contexto de grandes transformações, marcado pelas novas 
tecnologias da comunicação e informação, cujo uso intenso tem leva-
do à ampliação e à difusão da informação e à criação de novas formas 
de produção, circulação e consumo das culturas e dos bens culturais. 
Isso tem um forte impacto na noção de saber e de conhecimento. Afi-
nal, hoje o conhecimento sistematizado encontra-se desestabilizado e 
o poder da ciência questionado. Surge a ideia de que o conhecimento 
está na ação dos sujeitos ao buscarem atingir seus objetivos e isso en-
volve também suas subjetividades, suas culturas, seus protagonismos 
na construção da sociedade e do conhecimento.
O surgimento das práticas de EaD no século passado já foi muito estu-
dado e diversos autores o associa a uma necessidade de modernização 
da educação e de ampliação de sua ação a grupos maiores de pessoas, 
em particular, a trabalhadores que necessitavam de treinamento sem 
poderem se afastar do trabalho. Essa característica da EaD não é nova, 
mas se acentuou com o uso intensivo das tecnologias de informação e 
de comunicação em rede, que permitem acessar e conectar um número 
muito grande de estudantes a custos relativamente baixos. Isso abre 
novas possibilidades para a massificação da EaD, um processo também 
identificado como “industrialização” da educação. Segundo Libâneo e 
Santos (2005 p. 26-7).
12
diferentemente do cunho acadêmico da pedagogia tradicional, a 
corrente racional-tecnológica busca seu fundamento na racionali-
dade técnica e instrumental, visando a desenvolver habilidades e 
destrezas para formar o técnico. Metodologicamente, caracteriza-
se pela introdução de técnicas mais refinadas de transmissão de 
conhecimentos incluindo os computadores, as mídias. Uma deri-
vação dessa concepção é o currículo por competências, na pers-
pectiva economicista, em que a organização curricular resulta de 
objetivos assentados em habilidades e destrezas a serem domi-
nados pelos alunos no percurso de formação. 
Ainda segundo os autores, algumas outras características dessa corren-
te que está muito próxima da EaD são a transformação da educação em 
ciência, com base em uma racionalidade científica, e a produção do 
aluno como um ser tecnológico com base em uma versão tecnicista do 
“aprender a aprender”.
Belloni (2001), tratando especificamente da história da EaD, afirma que 
ela também foi influenciada pelos modelos massificadores da moderni-
zação pós-guerra do século XX, entre eles o fordismo e o taylorismo, dando 
origem ao termo “industrialismo instrucional”, que leva o aluno à passi-
vidade, o que recebeu críticas de grandes propositores da EaD. Segundo 
a autora (2001, p. 18), as principais características desse modelo são: 
13
racionalização, prática acentuada da divisão de trabalho, alto 
controle dos processos de trabalho, produção em massa de pa-
cotes educacionais, concentração e centralização da produção, 
burocratização [... e os aspectos negativos] de desqualificação 
dos quadros acadêmicos e técnicos das instituições (alienados 
em processo de trabalho fragmentados e estandardizados), de-
sumanização do ensino com a midiatização e a burocratização 
das tarefas de ensino e aprendizagem.
Essa prática educacional “estandardizada”, controlada e fragmentada 
levava, segundo um importante dirigente da Open University britânica, 
“a destruir os fundamentos da vida neste planeta e desempenham um 
papel de desintegração de nossa sociedade, pois contribuem para o iso-
lamento e evitam a interação pessoal e crítica (p. 15). A autora afirma 
que diversos modelos e perspectivas convivem hoje no campo da EaD, 
nem todas muito positivas. Há, de fato, instituições que veem na EaD a 
possibilidade de reduzir custos e de aumentar lucros, mas há também 
instituições que buscam criar novas e boas formas de potencializar a 
formação e a aprendizagem do aluno da EaD e isso é muito positivo para 
todo o campo da educação atual. Projetos nesse sentido tem buscado 
práticas da chamada “educação aberta” e “aprendizagem flexível”, com 
o amplo uso das tecnologias de informação e de comunicação para ge-
rar forte interação e experiências importantes de aprendizagem, ino-
vando em relação às práticas tradicionais da sala de aula presencial. 
14
As novas perspectivas da EaD buscam, portanto, vê-la não como um 
setor da indústria, mas um setor de serviços. Assim, a EaD deve estar 
voltada a atender as necessidades do aluno, um consumidor de ser-
viços, de forma mais personalizada e flexível, permitindo ao aluno or-
ganizar suas necessidade e expectativas. Segundo Belloni (2001), “os 
novos princípios pós-fordistas envolvem sistemas de produção indus-
triais mais flexíveis, design orientado para os desejos e necessidades 
dos consumidores, dispersos em segmentos específicos de um mar-
cado globalizado. Também presentes neste modelo estão a ênfase no 
controle de qualidade e na terceirização” (p.21). 
Atualmente, como já foi dito, há diversos modelos de EaD em funciona-
mento, muitos com uma perspectiva massificadora e com qualidade de 
aprendizagem questionável – em particular instituições sem nenhuma 
tradição na área educacional. 
Nesses casos, a tutoria é praticamente inexistente ou desempenha 
poucos papéis pedagógicos, limitando-se à gestão das atividades do 
curso. E existem instituições de boa qualidade, que buscam oferecer 
ao aluno inúmeras oportunidades de aprendizagem, algumas muito 
diferentes daquelas do ensino presencial, criando novas práticas pe-
dagógicas associadas às capacidades das tecnologias digitais. Assim, 
a tutoria adota posição central, pois se constitui como o elo humano 
entre a instituição de ensino e o aluno e irá atuar para mediar os pro-
cessos de aprendizagem, mais especificamente, e as relações sociais e 
procedimentais, de forma mais ampla, que se processam ao longo de 
um bem-sucedido processo educacional.
15
3. O AVA da Universidade 
Aberta do Nordeste
Um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) funciona como uma espécie 
de universidade ou faculdade na internet. Ou seja, é o “lugar” na internet 
onde o aluno da EaD realiza uma boa parte dos seus estudos. O aluno 
acessa um endereço na internet e utiliza uma senha para entrar no AVA, 
beneficiando-se de diversas funcionalidades do site, como um sistema 
de mensagens semelhante ao e-mail, calendário de atividades,exercí-
cios, conteúdo das aulas, vídeos e outros materiais de estudo e espaços 
de aprendizagem como o fórum temático e o chat (bate-papo). Normal-
mente, diz-se que o AVA possui ferramentas síncronas e assíncronas.
16
Síncronas: São ferramentas na qual os participantes interagem em tem-
po real, tais como os chats.
17
Assíncronas: São ferramentas onde os participantes interagem, mas 
não estão em tempo real, tais como fóruns e glossários.
18
Dessa forma, o AVA integra diversas mídias e sistemas de comunicação, 
apresentando-os de forma organizada e sistematizada, com a fina-
lidade de melhorar a aprendizagem e a satisfação do aluno com seus 
estudos na internet.
Veja a seguir as principais funcionalidades do AVA da Universidade Aber-
ta do Nordeste:
Mensagens
Videoaulas
Audioaula
Fórum
Biblioteca
VirtualChat
Exercícios
Textos
Aluno
Avaliação
On-line
19
3.1 Tutoria e Apoio à sua 
Aprendizagem neste Curso
Nesta versão do curso você contará com o apoio de tutores que irão 
ajudar você a compreender melhor o seu funcionamento, tirar suas dú-
vidas sobre os materiais de estudo, atividades e outras questões que 
possam surgir durante o seu processo.
O curso também terá um grupo no Facebook, onde todos possam parti-
cipar. Para acessar o grupo clique aqui!
Para acessar o Guia de Estudo da Uane, clique aqui!
https://www.facebook.com/groups/309350519539677/?source_id=228909183838663
https://cursos.fdr.org.br/mod/page/view.php?id=2005
20
4. O AVA Moodle
Assim como algumas das maiores instituições de ensino a distância do 
mundo, a Universidade Aberta do Nordeste (Uane) utiliza o AVA Moodle 
(Modular Object – Oriented Dynamic Learning Environment, em inglês), 
que foi adaptado por designers para melhor atender aos alunos da ins-
tituição. É bastante provável que, como tutor da EaD, você venha a tra-
balhar em um AVA semelhante a este que irá estudar. Ainda que diver-
sas instituições possam adaptá-lo para fins determinados, muitas de 
suas características centrais são mantidas devido à sua qualidade.
Em todo o mundo o Moodle é um dos AVAs mais difundidos para fins 
educacionais, sendo desenvolvido segundo as regras do Software Livre, 
livre de custos financeiros. Foi criado em 2001 por Martin Dougiamas, 
educador e cientista computacional. Seu design baseia-se na perspec-
tiva socioconstrutivista. 
O Moodle utiliza a estrutura de cursos que contêm atividades (um fórum) 
e recursos (um arquivo de texto). Há cerca de 20 diferentes tipos de ati-
vidades disponíveis (fóruns, glossários, wikis, atribuições, testes, pes-
quisas, bancos de dados etc.) e cada uma delas pode ser personalizada. 
O principal poder deste modelo colaborativo baseado em atividades si-
tua-se na combinação das atividades em sequências e grupos, que po-
dem ajudar a orientar os participantes através de caminhos de aprendi-
zagem. Assim, cada atividade pode ser construída sobre os resultados 
das anteriores. 
O Moodle se organiza em atividades, recursos e blocos e disponibiliza 
uma poderosa ferramenta para gestão de dados dos participantes.
21
4.1. Atividades
# Uma atividade em Moodle é um meio onde os alunos aprendem in-
teragindo uns com os outros ou com o seus professores. Eles podem, 
por exemplo, contribuir para um fórum, fazer upload de uma atribui-
ção, responder a perguntas em um questionário ou colaborar juntos 
em uma wiki. As atividades podem ser classificadas.
# O professor pode adicionar atividades ativando a edição e escolher 
uma atividade clicando em Adicionar uma atividade ou recurso em 
uma seção do curso. Eles, então, selecionam uma atividade a partir do 
seletor de atividade. Atividades geralmente aparecem na área central 
do curso.
OBSERVAÇÃO: Caso o seletor de atividade seja desligado, um menu sus-
penso será exibido.
22
4.2. Recursos
# Um Recurso em Moodle é um item que o professor pode adicionar 
a um curso para apoiar a aprendizagem, como um arquivo, um vídeo 
ou um link para um site. Um recurso difere de uma atividade em que é 
estática; ou seja, o aluno pode simplesmente olhar ou lê-lo, em vez de 
participar.
# O professor pode adicionar recursos ligando a edição e clicando em 
Adicionar uma atividade ou recurso em uma seção do curso. Ele, en-
tão, seleciona um recurso a partir do seletor de atividade. Recursos ge-
ralmente aparecem na área central do curso.
OBSERVAÇÃO: Caso o seletor de atividade seja desligado, um menu sus-
penso será exibido.
4.3. Blocos
# O bloco no Moodle é um item que o professor pode acrescentar à es-
querda ou à direita de uma página do curso. Eles fornecem informações 
complementares ou ligações para auxiliar a aprendizagem. Os blocos 
são um pouco como widgets em outro lugar on-line e podem conter, 
por exemplo, os resultados do questionário, um calendário, links para 
blogs, os termos do glossário ou arquivos privados, entre outras neces-
sidades. 
# O professor pode adicionar blocos, girando sobre a edição e escolhen-
do a opção Adicionar um bloco de, que é, geralmente, no lado inferior 
direito da página do curso. Blocos aparecem frequentemente nos lados 
do curso.
Para fins de gestão das atividades realizadas no AVA existe o GMoodle, 
uma ferramenta de gestão do Moodle que permite extrair relatórios e 
promover a integração de dados entre diversos ambientes Moodle ins-
talados em vários computadores centrais chamados de servidores.
23
5. Atividades de 
Aprendizagem no Curso
Neste curso você irá realizar algumas atividades de aprendizagem, 
tendo como suporte os tutores, sempre que precisar. As atividades irão 
incluir fórum de discussões, exercícios, participação do grupo no Face-
book e uma avaliação on-line.
Adicionalmente, o seu acompanhamento ao longo do curso contará 
com duas novas tecnologias: conclusão das atividades por módulo e 
a barra de progresso. Em caso de dúvidas, solicite o apoio dos tutores.
5.1. Na internet, fora do AVA do curso
Além das atividades convencionais da EaD, como fóruns, exercícios e 
questionários, neste curso você poderá conhecer e vivenciar alguns prin-
cípios de uma nova perspectiva pedagógica chamada Conectivismo. 
Essa perspectiva foi desenvolvida por pesquisadores canadenses na 
década de 2000 e recebeu acolhida em todo o mundo. O motivo do su-
cesso é que os pesquisadores tentaram teorizar e pensar sobre a prática 
da aprendizagem na internet, reforçando diversas atividades benéficas 
à aprendizagem do aluno na EaD. 
24
Um dos princípios do Conectivismo é a autonomia do aluno para criar e 
compartilhar ideias e materiais sobre o que está estudando. Por exem-
plo: um aluno que está estudando sobre a poluição do ar pode criar um 
blog ou uma página no Facebook para realizar postagens regulares em 
que compartilha com outras pessoas da internet tudo aquilo que está 
aprendendo (pode escrever comentários, produzir vídeos, trocar ideias 
com outros etc., sobre a temática). Essa atividade do aluno na internet 
é um dos pilares do processo de aprendizagem do Conectivismo. O alu-
no tem participação ativa, não se restringindo a consumir o conteúdo, 
mas elaborando conteúdo e compartilhando seu conhecimento cons-
truído com outros alunos na internet. 
Esse princípio conectivista será estudado mais profundamente durante 
o curso. Para isso, você deverá participar do grupo no Facebook em que 
irá, regularmente, postar ideias, comentários, links e tudo o que achar 
interessante sobre a formação de tutores para a EaD. 
A nossa sistemática funcionará assim:
Etapa 1. Inserir-se e ter acesso ao Facebook
Caso ainda não possua uma conta no Facebook, convidamos você a 
criar uma para que possa usufruir e participar desse momento. Se já a 
tem, ótimo, vamos em frente.
Clique no link do grupo, disponibilizado no AVA e criado especialmente 
para todos os alunos/as de nosso curso, com a finalidade de aprendiza-
do e de interação.
Etapa 2. Postagens no Facebook
Para as atividades do curso, você deverá fazer pelo menos uma posta-
25
gem no grupo do Facebook para cada unidade. Como teremos 6 uni-
dadestemáticas, serão pelo menos 6 postagens até o final do curso.
Cada postagem deverá estar diretamente relacionada à temática estu-
dada em cada unidade cursada. Você pode utilizar também imagens, 
vídeos, links e o que mais desejar para tornar as suas postagens mais 
interessantes e mais atraentes a todos que visitarem o grupo do curso.
Etapa 3. Ação tutorial no Facebook
A partir da Unidade 2 deste curso, você irá fazer um exercício simples de 
atuação como se fosse um tutor de EaD. Para isso, escolha uma postagem 
realizada por um/a colega e escreva um comentário crítico, procurando 
contribuir, em seu papel de tutor, com a aprendizagem desse/dessa colega.
Assim, você escreverá um texto em estilo informal, com suas próprias 
palavras, como no exemplo a seguir. Observe:
Comentário do/a colega no Facebook:
Roberta: Neste momento estamos estudando sobre o perfil do alu-
no dos cursos de EaD. Achei muito interessante toda a conceitua-
ção trazida nos materiais de estudo sobre a Andragogia e a neces-
sidade do aluno ter um pouco de maturidade para poder gerir bem 
seu tempo de estudo e ter consciência de como estudar e aprender 
melhor. Mas fiquei curiosa para saber se jovens e até crianças parti-
cipam de cursos a distância e fui pesquisar mais sobre isso na inter-
net. Gente, descobri tanta coisa legal!!! Li que nos Estados Unidos 
muitos jovens do ensino médio já estudam a distância, mas esse 
estudo tem o acompanhamento da própria escola. Veja esse link: 
www.estudarnosEUA.com.br [link fictício para esse exemplo ape-
nas]. É uma forma interessante de ajudar o aluno que tem menos 
maturidade, não é? O artigo dizia também que essa é uma maneira 
da escola reduzir o número de professores, o que eu não achei tão 
26
legal :/ Mas tudo isso mostra como nosso mundo está mudando, e 
com ele a nossa educação. Eu só não consegui encontrar nada so-
bre crianças e a EaD. Será que alguém me ajuda?
Seu comentário crítico (na ação de tutor/a): Olá, Roberta, achei 
muito legal esse seu comentário porque você mostrou um aspecto 
novo da temática que nós não abordamos antes, não é mesmo? 
Isso colabora com a nossa aprendizagem. Quando eu li seu comen-
tário, fiquei pensando que para as crianças deve ser muito difícil 
aprender sem a presença de um professor, principalmente quando 
são muito pequenas. Também fui pesquisar e li que já existem mui-
tos jogos educativos on-line para crianças, mas mesmo nesse caso 
alguns recomendam que a criança seja sempre monitorada por um 
adulto experiente. Veja esse link: www.abcgames.com.br [link fic-
tício para esse exemplo apenas]. Enfim, será que chegaremos a ver 
o dia em que todos estudaremos pela internet sem precisar sair de 
casa??? Um abraço e bons estudos para nós! Vamos em frente.
Reflita sobre essa atividade: como o seu comentário de “tutor/a”con-
tribuiu para a aprendizagem do colega? Pergunte ao colega o que ele 
achou da sua atuação. 
27
Vídeo
Assista atentamente ao vídeo de apresentação do curso. Você terá al-
gumas informações gerais sobre o que irá aprender neste processo, irá 
conhecer um pouco das metodologias de ensino e de aprendizagem 
que serão utilizadas e terá acesso a dicas sobre como tirar o melhor 
proveito do curso que se inicia.
Atividade de Aprendizagem
Iniciando! Para esta Unidade do curso você deverá fazer pelo menos 
uma postagem no grupo do Facebook. Toda postagem deverá estar di-
retamente relacionada à temática estudada em cada unidade do curso. 
As postagens devem ter pelo menos 10 linhas de texto. 
Você pode utilizar também imagens, vídeos, links e o que mais desejar 
para tornar as suas postagens mais interessantes e mais atraentes a to-
dos que visitarem a sua nova página!
28
Referências
ANDERSON, T. Towards a theory of online learning. In: The theory and 
practice of online learning. ANDERSON, T. (org). Edmonton: AU Press, 
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