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1 100% ONLINE CURSO LIVRE cursos.fdr.org.br O Curso, o Ambiente Virtual de Aprendizagem e o Moodle AULA 01 EXPEDIENTE FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) Presidência: Luciana Dummar Direção Administrativo-Financeira: André Avelino de Azevedo Gerência Geral: Marcos Tardin Gerência Editorial e de Projetos: Raymundo Netto UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (UANE) Gerência Pedagógica: Viviane Pereira Coordenação de Cursos: Marisa Ferreira Design Educacional: Joel Lima Front End: Isabela Marques CURSO FORMAÇÃO DE TUTORES EM EAD Coordenação Geral e Pedagógica: Viviane Pereira Autor conteudista: Eduardo Junqueira Projeto gráfico: Andrea Araujo e Kamilla Damasceno Edição de Arte: Andrea Araujo Designer: Welton Travassos Revisão e Edição: Raymundo Netto SUMÁRIO 1. Apresentação do Curso ..................................................................3 Atividades ...........................................................................................4 Avaliação ............................................................................................4 2.Educação a Distância e Tutoria ......................................................5 3.O AVA da Universidade Aberta do Nordeste ................................13 3.1. Tutoria e Apoio à sua Aprendizagem neste curso ....................17 4. O AVA no Moodle ..........................................................................18 4.1. Atividades ..................................................................................19 4.2. Recursos .....................................................................................20 4.3. Blocos .........................................................................................20 5. Atividades de Aprendizagem no Curso ........................................21 5.1. Na internet, fora do AVA do curso .............................................21 6. Referências ...................................................................................26 4 Prezado/a aluno/a, Esperamos que aproveite bastante esse processo de aprendizagem que inicia neste momento, desenvolvendo novas experiências de estudo ao longo desse curso, exercitando sua autonomia para buscar e aprofun- dar seus conhecimentos sobre a formação e a atuação de tutor(a) na educação a distância (EaD). Lembramos que o curso Formação de Tutores em EaD busca apresen- tar alguns tópicos centrais dessa temática, e, portanto, convidamos você a buscar outros conhecimentos nos livros indicados para leitura, nos websites de referência, como também em materiais disponíveis na internet que despertarem o seu interesse. Utilize sempre os canais de comunicação com a Universidade Aberta do Nordeste (Uane) da Fun- dação Demócrito Rocha (FDR) para sanar suas dúvidas. Nesta Unidade do curso você irá conhecer as funcionalidades do Am- biente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle e algumas aplicações das mesmas para processos de aprendizagem em EaD. Também irá conhe- cer detalhes sobre o AVA da Universidade Aberta do Nordeste (Uane) que serão fundamentais para o desenvolvimento das atividades do cur- so que se inicia agora. Assista com atenção ao vídeo de apresentação do curso. Você terá al- gumas informações gerais sobre o que irá aprender neste processo, irá conhecer um pouco das metodologias de ensino e de aprendiza- gem que serão utilizadas e terá dicas sobre como obter o melhor pro- veito no curso que se inicia. 5 1. Apresentação do curso A aprendizagem neste curso será direcionada a aspectos de uma prática pedagógica e profissional que você poderá exercer ao concluir todas as atividades programadas, qual seja, a de um/a tutor/a da educação a distância (EaD). O foco principal deste curso é você, nosso/a aluno/a, sua aprendizagem e sua satisfação. É preciso, no entanto, fazer a ressalva de que este curso não irá tratar de aspectos específicos de um campo de conhecimento (Matemática, Português, Língua Inglesa ou Física). O objetivo será o de fornecer-lhe um conhecimento aplicado à prática de um/a tutor/a de EaD genera- lista, capaz de atuar em qualquer curso, mas sem nos atermos às pe- culiaridades de uma pedagogia a distância dos referidos campos do conhecimento. Este conhecimento, que poderá ser necessário ao tutor em algumas instituições, dependendo do modelo de tutoria adotado, poderá ser desenvolvido em outro momento, com o apoio de professo- res conteudistas da área. Portanto, neste curso a aprendizagem será voltada a técnicas, métodos, conhecimentos de aspectos teóricos e práticos sobre a tutoria em EaD. Ao longo das atividades e do estudo planejado você irá desenvolver um saber teórico e prático sobre esta área e o exercício da tutoria. Para isso, receberá materiais de estudo desenvolvidos a partir desse objetivo, ar- ticulados através de uma perspectiva pedagógica inovadora. Irá trocar ideias, quando possível, com outros alunos/as e com os tutores do curso e participando de atividades importantes para o exercício da tutoria, bus- cando refletir criticamente sobre tais práticas, buscando aprimorá-las. 6 Atividades FÓRUM TEMÁTICO EXERCÍCIOS FACEBOOK Avaliação A sua avaliação acontecerá de forma processual, levando em conside- ração a sua participação nas atividades (exercícios e fóruns) e por meio da avaliação final, na qual deverá alcançar no mínimo nota 6,0 (seis). O processo será muito tranquilo e com certeza você aprenderá de uma forma diferente e enriquecedora. 7 2. Educação a Distância e Tutoria Quem gosta de música deve se lembrar do sucesso de Gilberto Gil, “Parabolicamará”. A letra dizia: “Antes mundo era pequeno Porque Terra era grande Hoje mundo é muito grande Porque Terra é pequena Do tamanho da antena parabolicamará”. Na época em que lançou a canção, nos anos 1990, o cantor e compo- sitor se referia à capacidade das antenas parabólicas nos conectarem com o mundo, ao reduzir distâncias geográficas e trazer dezenas e até centenas de canais via satélite para as TVs dentro de nossas casas. Des- de então, as tecnologias de comunicação têm se desenvolvido e se po- 8 pularizado de forma nunca antes vista em nossa história. Quem hoje consegue pensar a nossa época sem computadores, internet e smar- tphones? Eles são parte de nossas vidas: no trabalho, nas relações so- ciais com familiares e amigos e também, aos poucos, na educação. E é claro que isso não ficaria de fora das canções brasileiras, aquelas que falam de belas e tristes histórias de amor e aquelas que nos fazem dançar, rir e pensar. A banda Limão Com Mel, em música intitulada “Fa- cebook”, fala como a rede social virtual mais famosa da atualidade en- trou em nossas vidas: “Vieram me contar que você tá com outro amor Mas não acreditei, achei que fosse brincadeira Mas no seu Facebook uma imagem me tocou E a foto que eu vi me fez chorar pra vida inteira”. Já o satírico Genival Lacerda entoa a canção “WI-FI”, de Nerilson Busca- pé, em tom ao mesmo tempo crítico e irônico: “A internet invadiu minha privacidade Tá na cidade tá na zona rural Skype Whatsapp Twitter Facebook Instagram é quem quer luxe Na rede social”. 9 Na verdade, as tecnologias têm tomado tamanho espaço em nossas vi- das que muitos se perguntam se elas podem ser maléficas à educação de crianças, jovens e adultos, dentro e fora da escola. Será? O professor Terry Anderson (2008), um dos mais respeitados teóricos na área da EaD, nos lembra de que apesar de toda essa “farra” tecnoló- gica vivida hoje, a educação é um dos poucos meios sustentáveis para equipar os seres humanos em todo o mundo com as habilidades e re- cursos para enfrentar os desafios da ignorância, a pobreza, a guerra e a degradação ambiental. A educação a distância é tal- vez o mais poderoso meio de estender este recurso e torná-lo acessível a todos. (ANDERSON, 2008, p.4). Vemos então que não só a educação continua tendo um lugar central em nossas vidas, nas nossas comunidades e em nosso planeta, mas que as tecnologias são potentes aliadas paraque a EaD possa educar pessoas como nunca se fez antes em nossa história. Trata-se de um potencial fantástico, que precisa ser realizado com forte embasamento teórico e uma prática pedagógica que produz as melhores aprendizagens dos envolvidos. Mas e o tutor? Qual o seu papel nesse processo? 10 Pensar a ação tutorial hoje, em um mundo que passa por mudanças tão velozes, é não se esquecer de que a pedagogia deve estar sempre voltada, sobretudo, à formação humana, sua missão mais importan- te. É nessa perspectiva que Libâneo e Santos (2005, p.16) afirmam que “pensar e atuar no campo da educação, enquanto atividade social prá- tica de humanização das pessoas, implica responsabilidade social e é- tica de dizer não apenas o porquê fazer, mas o quê e como fazer”. Os autores (2005, p.17) complementam afirmando que “a pedagogia quer compreender como fatores socioculturais e institucionais atuam nos processos de transformação dos sujeitos, mas, também, em que condi- ções esses sujeitos aprendem melhor”. Libâneo e Santos (2005, p.17) nos lembram de que a escola existe para formar sujeitos preparados para sobreviver nesta sociedade e, para isso, precisam da ciência, da cultura, da arte, precisam saber coisas, saber resolver dilemas, ter au- tonomia e responsabilidade, saber dos seus direitos e deveres, construir sua dignidade humana, ter uma autoimagem positi- va, desenvolver capacidades cognitivas para se apropriar criti- camente dos benefícios da ciência e da tecnologia em favor do seu trabalho, da sua vida cotidiana, do seu crescimento pessoal. 11 Portanto, de um ponto de vista mais macro, a ação tutorial situa-se hoje em um contexto de grandes transformações, marcado pelas novas tecnologias da comunicação e informação, cujo uso intenso tem leva- do à ampliação e à difusão da informação e à criação de novas formas de produção, circulação e consumo das culturas e dos bens culturais. Isso tem um forte impacto na noção de saber e de conhecimento. Afi- nal, hoje o conhecimento sistematizado encontra-se desestabilizado e o poder da ciência questionado. Surge a ideia de que o conhecimento está na ação dos sujeitos ao buscarem atingir seus objetivos e isso en- volve também suas subjetividades, suas culturas, seus protagonismos na construção da sociedade e do conhecimento. O surgimento das práticas de EaD no século passado já foi muito estu- dado e diversos autores o associa a uma necessidade de modernização da educação e de ampliação de sua ação a grupos maiores de pessoas, em particular, a trabalhadores que necessitavam de treinamento sem poderem se afastar do trabalho. Essa característica da EaD não é nova, mas se acentuou com o uso intensivo das tecnologias de informação e de comunicação em rede, que permitem acessar e conectar um número muito grande de estudantes a custos relativamente baixos. Isso abre novas possibilidades para a massificação da EaD, um processo também identificado como “industrialização” da educação. Segundo Libâneo e Santos (2005 p. 26-7). 12 diferentemente do cunho acadêmico da pedagogia tradicional, a corrente racional-tecnológica busca seu fundamento na racionali- dade técnica e instrumental, visando a desenvolver habilidades e destrezas para formar o técnico. Metodologicamente, caracteriza- se pela introdução de técnicas mais refinadas de transmissão de conhecimentos incluindo os computadores, as mídias. Uma deri- vação dessa concepção é o currículo por competências, na pers- pectiva economicista, em que a organização curricular resulta de objetivos assentados em habilidades e destrezas a serem domi- nados pelos alunos no percurso de formação. Ainda segundo os autores, algumas outras características dessa corren- te que está muito próxima da EaD são a transformação da educação em ciência, com base em uma racionalidade científica, e a produção do aluno como um ser tecnológico com base em uma versão tecnicista do “aprender a aprender”. Belloni (2001), tratando especificamente da história da EaD, afirma que ela também foi influenciada pelos modelos massificadores da moderni- zação pós-guerra do século XX, entre eles o fordismo e o taylorismo, dando origem ao termo “industrialismo instrucional”, que leva o aluno à passi- vidade, o que recebeu críticas de grandes propositores da EaD. Segundo a autora (2001, p. 18), as principais características desse modelo são: 13 racionalização, prática acentuada da divisão de trabalho, alto controle dos processos de trabalho, produção em massa de pa- cotes educacionais, concentração e centralização da produção, burocratização [... e os aspectos negativos] de desqualificação dos quadros acadêmicos e técnicos das instituições (alienados em processo de trabalho fragmentados e estandardizados), de- sumanização do ensino com a midiatização e a burocratização das tarefas de ensino e aprendizagem. Essa prática educacional “estandardizada”, controlada e fragmentada levava, segundo um importante dirigente da Open University britânica, “a destruir os fundamentos da vida neste planeta e desempenham um papel de desintegração de nossa sociedade, pois contribuem para o iso- lamento e evitam a interação pessoal e crítica (p. 15). A autora afirma que diversos modelos e perspectivas convivem hoje no campo da EaD, nem todas muito positivas. Há, de fato, instituições que veem na EaD a possibilidade de reduzir custos e de aumentar lucros, mas há também instituições que buscam criar novas e boas formas de potencializar a formação e a aprendizagem do aluno da EaD e isso é muito positivo para todo o campo da educação atual. Projetos nesse sentido tem buscado práticas da chamada “educação aberta” e “aprendizagem flexível”, com o amplo uso das tecnologias de informação e de comunicação para ge- rar forte interação e experiências importantes de aprendizagem, ino- vando em relação às práticas tradicionais da sala de aula presencial. 14 As novas perspectivas da EaD buscam, portanto, vê-la não como um setor da indústria, mas um setor de serviços. Assim, a EaD deve estar voltada a atender as necessidades do aluno, um consumidor de ser- viços, de forma mais personalizada e flexível, permitindo ao aluno or- ganizar suas necessidade e expectativas. Segundo Belloni (2001), “os novos princípios pós-fordistas envolvem sistemas de produção indus- triais mais flexíveis, design orientado para os desejos e necessidades dos consumidores, dispersos em segmentos específicos de um mar- cado globalizado. Também presentes neste modelo estão a ênfase no controle de qualidade e na terceirização” (p.21). Atualmente, como já foi dito, há diversos modelos de EaD em funciona- mento, muitos com uma perspectiva massificadora e com qualidade de aprendizagem questionável – em particular instituições sem nenhuma tradição na área educacional. Nesses casos, a tutoria é praticamente inexistente ou desempenha poucos papéis pedagógicos, limitando-se à gestão das atividades do curso. E existem instituições de boa qualidade, que buscam oferecer ao aluno inúmeras oportunidades de aprendizagem, algumas muito diferentes daquelas do ensino presencial, criando novas práticas pe- dagógicas associadas às capacidades das tecnologias digitais. Assim, a tutoria adota posição central, pois se constitui como o elo humano entre a instituição de ensino e o aluno e irá atuar para mediar os pro- cessos de aprendizagem, mais especificamente, e as relações sociais e procedimentais, de forma mais ampla, que se processam ao longo de um bem-sucedido processo educacional. 15 3. O AVA da Universidade Aberta do Nordeste Um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) funciona como uma espécie de universidade ou faculdade na internet. Ou seja, é o “lugar” na internet onde o aluno da EaD realiza uma boa parte dos seus estudos. O aluno acessa um endereço na internet e utiliza uma senha para entrar no AVA, beneficiando-se de diversas funcionalidades do site, como um sistema de mensagens semelhante ao e-mail, calendário de atividades,exercí- cios, conteúdo das aulas, vídeos e outros materiais de estudo e espaços de aprendizagem como o fórum temático e o chat (bate-papo). Normal- mente, diz-se que o AVA possui ferramentas síncronas e assíncronas. 16 Síncronas: São ferramentas na qual os participantes interagem em tem- po real, tais como os chats. 17 Assíncronas: São ferramentas onde os participantes interagem, mas não estão em tempo real, tais como fóruns e glossários. 18 Dessa forma, o AVA integra diversas mídias e sistemas de comunicação, apresentando-os de forma organizada e sistematizada, com a fina- lidade de melhorar a aprendizagem e a satisfação do aluno com seus estudos na internet. Veja a seguir as principais funcionalidades do AVA da Universidade Aber- ta do Nordeste: Mensagens Videoaulas Audioaula Fórum Biblioteca VirtualChat Exercícios Textos Aluno Avaliação On-line 19 3.1 Tutoria e Apoio à sua Aprendizagem neste Curso Nesta versão do curso você contará com o apoio de tutores que irão ajudar você a compreender melhor o seu funcionamento, tirar suas dú- vidas sobre os materiais de estudo, atividades e outras questões que possam surgir durante o seu processo. O curso também terá um grupo no Facebook, onde todos possam parti- cipar. Para acessar o grupo clique aqui! Para acessar o Guia de Estudo da Uane, clique aqui! https://www.facebook.com/groups/309350519539677/?source_id=228909183838663 https://cursos.fdr.org.br/mod/page/view.php?id=2005 20 4. O AVA Moodle Assim como algumas das maiores instituições de ensino a distância do mundo, a Universidade Aberta do Nordeste (Uane) utiliza o AVA Moodle (Modular Object – Oriented Dynamic Learning Environment, em inglês), que foi adaptado por designers para melhor atender aos alunos da ins- tituição. É bastante provável que, como tutor da EaD, você venha a tra- balhar em um AVA semelhante a este que irá estudar. Ainda que diver- sas instituições possam adaptá-lo para fins determinados, muitas de suas características centrais são mantidas devido à sua qualidade. Em todo o mundo o Moodle é um dos AVAs mais difundidos para fins educacionais, sendo desenvolvido segundo as regras do Software Livre, livre de custos financeiros. Foi criado em 2001 por Martin Dougiamas, educador e cientista computacional. Seu design baseia-se na perspec- tiva socioconstrutivista. O Moodle utiliza a estrutura de cursos que contêm atividades (um fórum) e recursos (um arquivo de texto). Há cerca de 20 diferentes tipos de ati- vidades disponíveis (fóruns, glossários, wikis, atribuições, testes, pes- quisas, bancos de dados etc.) e cada uma delas pode ser personalizada. O principal poder deste modelo colaborativo baseado em atividades si- tua-se na combinação das atividades em sequências e grupos, que po- dem ajudar a orientar os participantes através de caminhos de aprendi- zagem. Assim, cada atividade pode ser construída sobre os resultados das anteriores. O Moodle se organiza em atividades, recursos e blocos e disponibiliza uma poderosa ferramenta para gestão de dados dos participantes. 21 4.1. Atividades # Uma atividade em Moodle é um meio onde os alunos aprendem in- teragindo uns com os outros ou com o seus professores. Eles podem, por exemplo, contribuir para um fórum, fazer upload de uma atribui- ção, responder a perguntas em um questionário ou colaborar juntos em uma wiki. As atividades podem ser classificadas. # O professor pode adicionar atividades ativando a edição e escolher uma atividade clicando em Adicionar uma atividade ou recurso em uma seção do curso. Eles, então, selecionam uma atividade a partir do seletor de atividade. Atividades geralmente aparecem na área central do curso. OBSERVAÇÃO: Caso o seletor de atividade seja desligado, um menu sus- penso será exibido. 22 4.2. Recursos # Um Recurso em Moodle é um item que o professor pode adicionar a um curso para apoiar a aprendizagem, como um arquivo, um vídeo ou um link para um site. Um recurso difere de uma atividade em que é estática; ou seja, o aluno pode simplesmente olhar ou lê-lo, em vez de participar. # O professor pode adicionar recursos ligando a edição e clicando em Adicionar uma atividade ou recurso em uma seção do curso. Ele, en- tão, seleciona um recurso a partir do seletor de atividade. Recursos ge- ralmente aparecem na área central do curso. OBSERVAÇÃO: Caso o seletor de atividade seja desligado, um menu sus- penso será exibido. 4.3. Blocos # O bloco no Moodle é um item que o professor pode acrescentar à es- querda ou à direita de uma página do curso. Eles fornecem informações complementares ou ligações para auxiliar a aprendizagem. Os blocos são um pouco como widgets em outro lugar on-line e podem conter, por exemplo, os resultados do questionário, um calendário, links para blogs, os termos do glossário ou arquivos privados, entre outras neces- sidades. # O professor pode adicionar blocos, girando sobre a edição e escolhen- do a opção Adicionar um bloco de, que é, geralmente, no lado inferior direito da página do curso. Blocos aparecem frequentemente nos lados do curso. Para fins de gestão das atividades realizadas no AVA existe o GMoodle, uma ferramenta de gestão do Moodle que permite extrair relatórios e promover a integração de dados entre diversos ambientes Moodle ins- talados em vários computadores centrais chamados de servidores. 23 5. Atividades de Aprendizagem no Curso Neste curso você irá realizar algumas atividades de aprendizagem, tendo como suporte os tutores, sempre que precisar. As atividades irão incluir fórum de discussões, exercícios, participação do grupo no Face- book e uma avaliação on-line. Adicionalmente, o seu acompanhamento ao longo do curso contará com duas novas tecnologias: conclusão das atividades por módulo e a barra de progresso. Em caso de dúvidas, solicite o apoio dos tutores. 5.1. Na internet, fora do AVA do curso Além das atividades convencionais da EaD, como fóruns, exercícios e questionários, neste curso você poderá conhecer e vivenciar alguns prin- cípios de uma nova perspectiva pedagógica chamada Conectivismo. Essa perspectiva foi desenvolvida por pesquisadores canadenses na década de 2000 e recebeu acolhida em todo o mundo. O motivo do su- cesso é que os pesquisadores tentaram teorizar e pensar sobre a prática da aprendizagem na internet, reforçando diversas atividades benéficas à aprendizagem do aluno na EaD. 24 Um dos princípios do Conectivismo é a autonomia do aluno para criar e compartilhar ideias e materiais sobre o que está estudando. Por exem- plo: um aluno que está estudando sobre a poluição do ar pode criar um blog ou uma página no Facebook para realizar postagens regulares em que compartilha com outras pessoas da internet tudo aquilo que está aprendendo (pode escrever comentários, produzir vídeos, trocar ideias com outros etc., sobre a temática). Essa atividade do aluno na internet é um dos pilares do processo de aprendizagem do Conectivismo. O alu- no tem participação ativa, não se restringindo a consumir o conteúdo, mas elaborando conteúdo e compartilhando seu conhecimento cons- truído com outros alunos na internet. Esse princípio conectivista será estudado mais profundamente durante o curso. Para isso, você deverá participar do grupo no Facebook em que irá, regularmente, postar ideias, comentários, links e tudo o que achar interessante sobre a formação de tutores para a EaD. A nossa sistemática funcionará assim: Etapa 1. Inserir-se e ter acesso ao Facebook Caso ainda não possua uma conta no Facebook, convidamos você a criar uma para que possa usufruir e participar desse momento. Se já a tem, ótimo, vamos em frente. Clique no link do grupo, disponibilizado no AVA e criado especialmente para todos os alunos/as de nosso curso, com a finalidade de aprendiza- do e de interação. Etapa 2. Postagens no Facebook Para as atividades do curso, você deverá fazer pelo menos uma posta- 25 gem no grupo do Facebook para cada unidade. Como teremos 6 uni- dadestemáticas, serão pelo menos 6 postagens até o final do curso. Cada postagem deverá estar diretamente relacionada à temática estu- dada em cada unidade cursada. Você pode utilizar também imagens, vídeos, links e o que mais desejar para tornar as suas postagens mais interessantes e mais atraentes a todos que visitarem o grupo do curso. Etapa 3. Ação tutorial no Facebook A partir da Unidade 2 deste curso, você irá fazer um exercício simples de atuação como se fosse um tutor de EaD. Para isso, escolha uma postagem realizada por um/a colega e escreva um comentário crítico, procurando contribuir, em seu papel de tutor, com a aprendizagem desse/dessa colega. Assim, você escreverá um texto em estilo informal, com suas próprias palavras, como no exemplo a seguir. Observe: Comentário do/a colega no Facebook: Roberta: Neste momento estamos estudando sobre o perfil do alu- no dos cursos de EaD. Achei muito interessante toda a conceitua- ção trazida nos materiais de estudo sobre a Andragogia e a neces- sidade do aluno ter um pouco de maturidade para poder gerir bem seu tempo de estudo e ter consciência de como estudar e aprender melhor. Mas fiquei curiosa para saber se jovens e até crianças parti- cipam de cursos a distância e fui pesquisar mais sobre isso na inter- net. Gente, descobri tanta coisa legal!!! Li que nos Estados Unidos muitos jovens do ensino médio já estudam a distância, mas esse estudo tem o acompanhamento da própria escola. Veja esse link: www.estudarnosEUA.com.br [link fictício para esse exemplo ape- nas]. É uma forma interessante de ajudar o aluno que tem menos maturidade, não é? O artigo dizia também que essa é uma maneira da escola reduzir o número de professores, o que eu não achei tão 26 legal :/ Mas tudo isso mostra como nosso mundo está mudando, e com ele a nossa educação. Eu só não consegui encontrar nada so- bre crianças e a EaD. Será que alguém me ajuda? Seu comentário crítico (na ação de tutor/a): Olá, Roberta, achei muito legal esse seu comentário porque você mostrou um aspecto novo da temática que nós não abordamos antes, não é mesmo? Isso colabora com a nossa aprendizagem. Quando eu li seu comen- tário, fiquei pensando que para as crianças deve ser muito difícil aprender sem a presença de um professor, principalmente quando são muito pequenas. Também fui pesquisar e li que já existem mui- tos jogos educativos on-line para crianças, mas mesmo nesse caso alguns recomendam que a criança seja sempre monitorada por um adulto experiente. Veja esse link: www.abcgames.com.br [link fic- tício para esse exemplo apenas]. Enfim, será que chegaremos a ver o dia em que todos estudaremos pela internet sem precisar sair de casa??? Um abraço e bons estudos para nós! Vamos em frente. Reflita sobre essa atividade: como o seu comentário de “tutor/a”con- tribuiu para a aprendizagem do colega? Pergunte ao colega o que ele achou da sua atuação. 27 Vídeo Assista atentamente ao vídeo de apresentação do curso. Você terá al- gumas informações gerais sobre o que irá aprender neste processo, irá conhecer um pouco das metodologias de ensino e de aprendizagem que serão utilizadas e terá acesso a dicas sobre como tirar o melhor proveito do curso que se inicia. Atividade de Aprendizagem Iniciando! Para esta Unidade do curso você deverá fazer pelo menos uma postagem no grupo do Facebook. Toda postagem deverá estar di- retamente relacionada à temática estudada em cada unidade do curso. As postagens devem ter pelo menos 10 linhas de texto. Você pode utilizar também imagens, vídeos, links e o que mais desejar para tornar as suas postagens mais interessantes e mais atraentes a to- dos que visitarem a sua nova página! 28 Referências ANDERSON, T. Towards a theory of online learning. In: The theory and practice of online learning. ANDERSON, T. (org). Edmonton: AU Press, Athabasca University, 2008. BELLONI, M. L. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 2001. LIBÂNEO, J. C.; SANTOS, A. Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas: Alínea, 2005. 29 CLIQUE PARA FALAR COM A GENTE mailto:cursolivre%40fdr.org.br?subject= https://www.google.com.br/maps/place/Av.+Aguanambi,+282+-+Jos%C3%A9+Bonifacio,+Fortaleza+-+CE,+60055-402/@-3.7393841,-38.5273855,17z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x7c748fdc798c021:0x400f28dab2f110e7!8m2!3d-3.7393895!4d-38.5251968 https://www.instagram.com/fundacaodemocritorocha/?hl=pt-br https://pt-br.facebook.com/fundacaodemocritorocha/ https://www.youtube.com/channel/UCbIF2QLp1NM5ZrxaylOL_oQ https://fdr.org.br/uane/
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