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Microcirculação Capilares Arteríolas – Capilares – Vênulas Os capilares são ramificados a partir das arteríolas. A densidade capilar varia de um tecido para outro: metabolismo tecidual. No final eles vão se conseguir e desaguar nas vênulas. Esfíncter – regulam o fluxo sanguíneo. Metabolismo alto – dilatação dos esfíncteres. Classificação dos capilares com base no grau de permeabilidade á passagem de fluido. Capilares contínuos, fenestrados e descontínuos. Classificação: Capilares contínuos Pele, pulmão, sistema nervoso, tecido muscular, gorduroso e conjuntivo. Menos permeável possível. Membrana basal, pericítos mono camada de células endoteliais. Capilares fenestrados Articulações sinoviais, mucosa intestinal, túbulos renais, glândulas endócrinas, - função: absortivo e secretório. Mais permeável. Contém fenestras. Membrana basal, pericítos, mono camada de células endoteliais. Capilares descontínuos ou sinusóides Medula óssea, baço e fígado. Possui grandes fenestras, que permitem até a passagem de proteínas. Membrana basal, pericítos, mono camada de células endoteliais. Nos capilares descontínuos passam maiores substâncias. Contínuos Fenestrados Sinusóides Obs: Tipos de transportes que ocorrem nos capilares Difusão simples – 02, C02, substâncias lipídicas (a membrana não tem muita resistência). Canais iônicos, difusão facilitada, - íons, glicose, aminoácidos (precisam de uma proteína de membrana); Transporte ativo (contra o gradiente); Via paracelular – H20 e pequenos eletrólitos; Endo e Exocitose – grandes moléculas. Priscila Védova - Nutri/UFES Microcirculação Lei de Fick A velocidade do fluxo vai depender da concentração (gradiente de concentração). O raio também vai influenciar – maior o raio, menor é a velocidade de difusão. Área de difusão e a quantidade de carreadores para essa substância. Espessura da membrana. Característica lipossolúvel – coeficiente de partição óleo e H20. (NaCl, glicose, ureia, água). O movimento efetivo através da parede do capilar vai depender da velocidade do TS – transporte limitado pelo fluxo. A difusão é o fator limitante; • Coeficiente de partição óleo – água. Obs: Pequenas moléculas: Grandes moléculas: Moléculas lipídicas: Troca capilar de água Combinação de vias transcelular e paracelular; A direção e a intensidade do movimento da água, através da parede capilar, podem ser determinadas pela: Pressão do sangue. Depende da pressão arterial, pressão venosa e das resistências pré-capilar (arteríolas) e pós – capilar (Vênulas). Pressão hidrostática: Pressão oncótica – pressão osmótica exercida pelas proteínas (carga negativa) Proteínas não atravessam os capilares; por isso gera essa pressão oncótica. Pressão osmótica: Obs: • Pressão hidrostática: impulsiona para o espaço intersticial; • Pressão oncótica: impulsiona o retorno de líquido para os capilares (reabsorção). Equação de Starling Movimento Transcapilar de Fluido Força hidráulica Sucção osmótica Força hidráulica Sucção osmótica filtração reabsorção PHC POC Priscila Védova - Nutri/UFES Microcirculação Filtração capilar em diversas condições clínicas A pressão hidrostática do capilar é maior do que a pressão hidrostática oncótica (p.h. oncótica). Perdendo plasma, e esse plasma está sendo retido no espaço intersticial Edema – plasma retido no espaço intersticial. Resposta inflamatória aumento da permeabilidade da parede capilar a passagem de fluidos, e causam dilatação arteriolar – Edema. Edema: Redução da p. hidrostática e aumento da p. oncótica. Menos fluido = favorece a reabsorção. Desidratação: Perdendo plasma = aumento da p. oncótica. Hemorragia ou choque: Diminui a p. oncótica, aumenta a p. hidrostática. Aumenta a filtração e reabsorve muito pouco. Isso vai gerar edema. Não tem proteína suficiente para gerar uma pressão de volta do plasma para o capilar, esse plasma fica retido no espaço intersticial, logo, gera edema. Esse paciente não pode beber muitos líquidos, pois isso vai aumentar o edema. Insuficiência hepática acompanhada de hipoproteinemia ou síndrome nefrótica: Também pode gerar edema. Edema abdominal, denominado ascite. Desnutrição proteica: Priscila Védova - Nutri/UFES
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