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apostila 3 estado e politica social

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Estado e Política Social 
 
Aula 3: Política Social 
 
 
Professora Neiva Silvana Hack 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVERSA INICIAL 
Oi, seja bem-vindo(a) à terceira aula de Estado e Política Social, onde 
pretendemos distinguir características fundamentais da política social, frente ao 
conjunto de políticas públicas. Política social é um tipo de política pública que 
está relacionada à efetividade dos direitos sociais dos cidadãos, e para atingir 
este objetivo de estudo, vamos: 
 Discutir as influências sócio-históricas que deram origem aos modelos de 
políticas sociais atualmente concebidos 
 Conhecer o impacto dos modelos de Welfare State na história e no 
desenvolvimento das políticas sociais 
 Reconhecer os diferentes tipos de políticas públicas e, dentre eles, as 
políticas sociais 
 Relacionar o papel das políticas sociais frente aos direitos de cidadania 
assegurados por lei 
 Compreender a operacionalização dos direitos assegurados na 
Constituição Federal por meio da efetividade das políticas públicas 
Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo a seguir, com a fala inicial da 
professora Neiva. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Suponha que um assistente social é convidado a dar uma palestra sobre políticas 
públicas e direitos sociais em uma escola. Participam desta palestra alunos do 
ensino médio, seus familiares, professores do colégio e lideranças da 
comunidade. A solicitação da palestra veio a partir de pesquisa desenvolvida por 
alunos, que descobriram que, enquanto cidadãos, possuem direitos sociais 
 
 
como saúde, educação e assistência social, mas perceberam em suas famílias 
e na comunidade em que moram que estes direitos não estão sendo respeitados. 
Portanto, solicitaram a palestra para esclarecer melhor as seguintes questões: 
O que são os direitos sociais e quem tem esses direitos? 
Como estes direitos podem “sair do papel” e se tornarem efetivos no dia 
a dia de suas famílias e comunidades? 
Quais são as estratégias dos governos para fazer com que isso 
aconteça? 
Reflita sobre estas questões durante os estudos dos temas desta aula e, ao final, 
tente respondê-las. 
Sobre esta reflexão, acesse a versão online da aula e assista ao vídeo a seguir. 
 
 
 
Tema 1: História da política social: socialismo ou capitalismo? 
Quando pensamos em política social, costumamos relacionar o assunto 
diretamente com proteções ofertadas pelo Estado ao seu povo, de modo a 
assegurar os direitos sociais estabelecidos em sua legislação, e pensamos logo 
em exemplos, como as políticas de saúde, educação e previdência social. Corrêa 
(2005) nos aponta um conceito que compreende tanto a ação estatal quanto o 
conflito de interesse que permeia o estabelecimento das políticas sociais: 
 
 
 
“a política pública de corte social é um tipo de política pública 
que se dá por meio de um conjunto de princípios, diretrizes, 
objetivos e normas, emanadas do poder público e que orientam 
a sua atuação em uma determinada área. Estabelece-se pelas 
lutas, pressões e conflitos de interesses entre camadas e 
classes sociais, porém as respostas demandadas pelo Estado 
para essas questões podem vir atender interesses de um 
segmento em detrimento do outro.” (CORRÊA, 2005) 
Höfling (2001) apresenta um conceito que envolve a história das políticas sociais: 
“políticas sociais se referem a ações que determinam o padrão 
de proteção social implementado pelo Estado, voltadas, em 
princípio, para a redistribuição dos benefícios sociais visando a 
diminuição das desigualdades estruturais produzidas pelo 
desenvolvimento socioeconômico. As políticas sociais tem suas 
raízes nos movimentos populares do século XIX, voltadas aos 
conflitos surgidos entre capital e trabalho, no desenvolvimento 
das primeiras revoluções industriais.” 
Assim, observamos que a origem das políticas sociais está permeada por 
tensões entre diferentes interesses. Isso se dá na proposição e implementação 
de uma nova política social, bem como vem ocorrendo em toda a história deste 
tipo de política pública. Podemos identificar, dentre estes interesses, elementos 
que se referem à classe trabalhadora e outros relacionados à manutenção das 
estruturas de poder existentes. 
Essa maneira de proteção pelo Estado (por meio de políticas sociais) possui 
características redistributivas e pode se assemelhar a uma projeção de um 
modelo de Estado e economia que promovam a igualdade, tal como o idealizado 
pelo socialismo. Contudo, se observa que, desde sua origem, as políticas sociais 
foram estabelecidas dentro de contextos de uma economia capitalista, e mesmo 
utilizadas para equilibrar as relações dentro deste modelo. 
Ficaria a questão sobre o modelo econômico que está mais diretamente ligado 
às políticas sociais: 
 
 
Seria o socialismo, por seus ideais de igualdade, ou seria o capitalismo, 
modelo dentro do qual foi gestada? 
Duas concepções são importantes para responder a tais questões: 
1. De fato, a organização das políticas sociais, enquanto resposta a direitos 
sociais legitimados pelo Estado, se dá dentro de um modelo capitalista de 
organização da produção. Sua existência assegura a continuidade desse 
sistema. Não se tratam de atitudes pautadas apenas no altruísmo dos 
governantes, mas de estratégias de diminuição das tensões provocadas 
pela desigualdade. 
2. Contudo, não se pode dizer que a adoção de políticas sociais é uma oferta 
do capitalismo à população. O delineamento das políticas sociais se dá a 
partir de conquistas da sociedade civil, sendo resultados de tensões, em 
que os movimentos populares organizados exigem atitudes do Estado 
para que seja cumprido de fato o seu papel de proteção ao bem público. 
Ao se analisar a história das políticas sociais, observamos que foram 
desenvolvendo-se no período de industrialização e ganharam força na Europa, 
no período pós Segunda Guerra Mundial. Neste contexto, é possível observar a 
influência do pensamento socialista sobre a população, e principalmente sobre 
os trabalhadores, que exigiam do Estado regulações para melhoria nas 
condições de trabalho e providências diante da crescente desigualdade 
originada do conflito Capital X Trabalho. Porém, o pensamento socialista 
vislumbra a superação do modelo capitalista, uma nova organização da 
produção e distribuição das riquezas. E as políticas sociais se apresentam para 
diminuir a tensão entre aqueles que desejam o avanço do capitalismo e aqueles 
que desejam sua superação. 
Assim, embora possua em suas origens fatores de mobilização vinculados ao 
socialismo, é caracterizada como uma forma capitalista de organização da 
sociedade e (re)distribuição das riquezas. 
 
 
A forma como as políticas sociais são ofertadas à população não é idêntica em 
todos os países ou governos. Sua concepção, legislação e implementação 
variam segundo o momento sócio-histórico vivenciado por cada Estado e 
também de acordo com a correlação de forças que se estabelece entre a defesa 
dos interesses do capital e de interesses da sociedade como um todo. 
No vídeo a seguir, a professora Neiva trata do assunto que estamos estudando. 
Acesse a versão online da aula e acompanhe! 
 
 
Tema 2: História da política social: estado de bem-estar social 
Estudamos sobre o Welfare State na primeira aula desta disciplina. Agora vamos 
compreender um pouco mais sobre a relação deste modelo de Estado com a 
origem e desenvolvimento das políticas sociais. Para seu bom aproveitamento, 
recomendamos que retome os temas 4 e 5 da primeira aula, para prosseguir com 
a aula de hoje! 
Para iniciar a discussão sobre aorigem das políticas sociais, leia com atenção o 
texto a seguir, das assistentes sociais Elaine Rosseti Behring e Ivanete 
Boschetti, parte do livro Política Social: fundamentos e história: 
“Não se pode indicar com precisão um período específico de 
surgimento das primeiras iniciativas reconhecíveis de políticas sociais, 
pois, como processo social, elas se gestaram na confluência dos 
movimentos de ascensão do capitalismo com a Revolução Industrial, 
das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal. Sua 
origem é comumente relacionada aos movimentos de massa social-
democratas e ao estabelecimento dos Estados-nação na Europa 
 
 
ocidental do final do século XIX (PIERSON, 1991), mas sua 
generalização situa-se na passagem do capitalismo concorrencial para 
o monopolista, em especial na sua fase tardia, após a Segunda Guerra 
Mundial (pós-1945).” (BEHRING e BOSCHETTI, 2006, p. 47) 
Assim como as autoras nos apontam, não é exato o momento histórico de 
criação das políticas sociais. A identificação de sua origem pode variar segundo 
a perspectiva de quem estuda esta história. Contudo, um dos períodos em que 
se reconhece a maior relação com a origem deste tipo de políticas públicas é 
após a Segunda Guerra Mundial, quando se desenvolveu, na Europa, um 
modelo de Estado com maior atenção à redistribuição, ficando conhecido como 
Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social. 
No período anterior à Segunda Guerra Mundial, marcado pela industrialização, 
já se identificavam respostas do Estado às exigências de grupos sociais 
organizados, frente ao quadro crescente de desigualdade provocada pelo 
capitalismo. Assim, é possível identificar a legislação fabril como precursora 
da intervenção do Estado na relação entre os donos dos meios de 
produção e os trabalhadores, de forma a garantir direitos para estes últimos 
(BEHRING e BOSCHETTI, 2006). Neste período, um modelo de seguridade 
social que influenciou as políticas do Welfare State foi desenvolvido na 
Alemanha, por Otto Von Bismark, voltado à promoção do emprego, da educação 
e da proteção dos trabalhadores por meio das leis de Seguro-Saúde, Seguro-
Acidente e lei de Pensões por Velhice ou Invalidez (GOMES, 2006). 
Na Inglaterra, as fortes influências para o estabelecimento do Welfare State 
foram as teorias de Keynes, de regulação do mercado pelo Estado, aliadas ao 
plano de enfrentamento às mazelas do pós-Segunda Guerra, proposto pelo 
economista Willian Henry Beveridge, que ficou conhecido como Relatório 
Beveridge ou Plano Beveridge. (CARDOSO, 2010). 
O modelo de Welfare State proposto e desenvolvido a partir do Relatório de 
Beveridge distingue-se das propostas desenvolvidas até então por consolidar 
uma proposta de bem-estar social, 
 
 
que não estava relacionada apenas aos necessitados, mas que era voltada a 
toda a população – e ainda deslocava as ações de proteção social do campo da 
esfera privada (caridade/filantropia) para o campo público, com reconhecimento 
da responsabilidade do Estado sobre o bem-estar proposto. (CARDOSO, 2010). 
Segundo o Plano Beveridge, o Estado deveria ofertar benefícios capazes de 
compreender as necessidades básicas de sua população. 
Estabelece um mínimo com o qual todos deveriam contar (CARDOSO, 2010; 
GOMES, 2006): 
 Seguridade social 
 Serviços de saúde gratuitos 
 Meios de reabilitação profissional 
 Promoção do emprego 
 Intervenções sobre as taxas de natalidade e mortalidade 
 Ações de amparo à infância e proteção à maternidade 
 Reforma do sistema previdenciário 
 Suporte frente a demandas com despesas especiais: aluguel, 
nascimento, casamento, viuvez e morte 
E, em termos gerais, o Plano propunha a superação de 5 principais males que 
afligiam a sociedade da época (Outhwaite e Bottomore,1996 in GOMES, 2006): 
 Doença 
 Ignorância 
 Miséria 
 Escassez 
 Ociosidade 
Para conhecer mais sobre o Plano Beveridge e as características de proteção 
social por ele propostas, recomendamos a leitura do artigo A influência do 
relatório Beveridge nas origens do Welfare State (1942-1950), de Fábio Luiz 
Lopes Cardoso. 
 
 
http://sinteseeventos.com.br/bien/pt/papers/fabioluizlopesAINFLUENCIADORE
LATORIOBEVERIDGE.pdf 
Embora a própria Inglaterra não tenha adotado integralmente a proposta do 
Plano Beverige, é possível dizer que este influenciou a organização do Welfare 
State em diversos países europeus, e teve impacto inclusive sobre o Brasil. As 
propostas relacionadas à organização da previdência social, às ações de 
assistência social, à universalidade da saúde e educação, à promoção do 
emprego e proteção aos públicos mais frágeis, foram e são referenciais para o 
delineamento das políticas sociais, na perspectiva da proteção social como 
direito do cidadão e dever do Estado. 
No vídeo a seguir, a professora Neiva trata do assunto que estamos estudando. 
Acesse a versão online da aula e acompanhe! 
 
 
Tema 3: Política social X Política econômica 
Ao estudar as políticas sociais, é importante também conhecer as políticas 
econômicas e a relação que se estabelecem entre elas. Retomando o conceito 
de política social, “políticas sociais se referem a ações que determinam o padrão 
de proteção social implementado pelo Estado, voltadas, em princípio, para a 
redistribuição dos benefícios sociais visando a diminuição das desigualdades 
estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico. (HÖFLING, 
2001). 
Agora, apreciemos a descrição de política econômica, enquanto tipo de política 
pública e enquanto ação do Estado, de acordo com Clark (2008): 
 
 
“Em síntese, política econômica estatal é um conjunto de decisões públicas 
dirigidas a satisfazer as necessidades sociais e individuais, com um menor 
esforço, diante de um quadro de carência de meios. É, ainda, uma das espécies 
do gênero políticas públicas. (...).” 
Inúmeras podem ser as ações tomadas pelos poderes públicos na órbita 
econômica: 
 Compra e venda de moeda estrangeira 
 Elevação ou redução dos tributos 
 Ampliação do volume da moeda nacional na economia 
 Edição de normas legais de remessa de lucros ao exterior, de repressão 
ao poder econômico e de defesa do consumidor 
 Emissão de títulos públicos no sistema financeiro que, 
consequentemente, influenciarão nos juros a serem pagos pelo estado 
E, ainda, podem significar: 
 Concessão de créditos subsidiados a setores econômicos 
 Cessão de terras públicas ou redução de exigências burocráticas a fim de 
incentivar o turismo 
 Realização de obras governamentais em prol do crescimento 
modernizante 
 Estatização ou nacionalização de atividades econômicas 
 Criação de agências reguladoras produtoras de marcos legais para o 
mercado 
 Abertura de empresas estatais fabricantes de bens e prestadoras de 
serviços, voltadas ao desenvolvimento sustentável etc. 
Assim, vemos que cabe ao Estado desenvolver programas de governo capazes 
de articular políticas econômicas e políticas sociais, visando ao bem público, a 
ser desfrutado individual e coletivamente por seus cidadãos. 
 
 
Autores marxistas, como Brunhof, diferenciam política social e política 
econômica pelo “tipo de mercadoria” que estas abrangem, sendo as políticas 
sociais, aquelas que tratam da mercadoria – força de trabalho e as políticas 
econômicas, aquelas que compreendem a mercadoria – moeda. (SOUZA, 2010). 
Embora diferenciem-se em seu conceito, métodos e objetivos, políticas sociais 
e econômicas são interdependentes. Existe uma relação constante entre as 
políticas sociais e as políticas econômicas. As primeiras com maior caráter 
redistributivo, e as outras voltadasao crescimento e desenvolvimento. O modelo 
de Estado e de governo adotado em cada território e em cada período histórico 
determinará a prioridade estabelecida: a redistribuição ou o desenvolvimento. 
Contudo, uma depende da outra. 
O avanço das políticas sociais exige recursos que serão mais abundantes 
quando se conta com uma proposta econômica bem-sucedida. E a economia, 
por sua vez, para poder avançar, demanda por trabalhadores saudáveis, 
qualificados e ativos. O modo de produção capitalista e modelo de Estado liberal 
ou neoliberal, como se tem na atualidade, priorizam o desenvolvimento 
econômico. 
Neste contexto, as políticas sociais são produtos das lutas da sociedade civil 
organizada, por justiça social, distribuição das riquezas e melhores condições de 
vida aos trabalhadores e à população em geral. Tratam-se de conquistas de tais 
movimentos e, ao mesmo tempo, concessões das classes dominantes, para que 
se sustente o desenvolvimento do capital. As políticas sociais diminuem, assim, 
certas tensões, bem como preparam os trabalhadores para sua participação no 
mercado produtivo. 
Se compreendermos a origem dos principais modelos de políticas sociais no 
período do Welfare State, podemos dizer que as políticas sociais se 
desenvolveram com sucesso por estarem relacionadas a um plano político 
econômico, respaldado nas teorias keynesianas, que compreendia a intervenção 
do Estado sobre a economia e visava o pleno emprego. 
 
 
Poderíamos destacar, como exemplos de políticas sociais: saúde, educação, 
assistência social, habitação e previdência. E elencaríamos como políticas 
econômicas: políticas de promoção do trabalho e emprego, políticas fiscais e 
monetárias, políticas de investimento em infraestrutura. 
Diante de tais exemplos, evidencia-se a correlação entre os dois tipos: 
 A educação interfere na qualificação de mão de obra para a produção 
 Saúde e trabalho estão diretamente relacionadas 
 A assistência social cobre lacunas que o mercado é incapaz de alcançar 
 A infraestrutura geral envolve habitação e saneamento para a população 
 A previdência social está diretamente ligada aos trabalhadores produtivos 
no mercado ou que deram sua contribuição e, no momento, desfrutam de 
proteção social, numa lógica de seguro 
Para se avançar no estudo das políticas sociais, se faz necessário apreender 
que estas são um tipo de política pública e que estão inter-relacionadas com as 
políticas públicas econômicas. Como, também, é importante destacar que no 
contexto capitalista há uma tendência a priorizar o desenvolvimento econômico 
e negligenciar as políticas sociais, o que repercute em crescente desigualdade 
social e agravam as expressões da questão social, com as quais o serviço social 
trabalha ativamente. 
No vídeo a seguir, a professora Neiva trata do assunto que estamos estudando. 
Acesse a versão online da aula e acompanhe! 
 
 
 
 
 
Tema 4: Políticas sociais e direitos sociais no contexto da cidadania 
Vamos recordar, de início, o seguinte conceito estudado na segunda aula desta 
disciplina: “As políticas públicas são, no estado democrático de direito, os meios 
que a administração pública dispõe para a defesa e a concretização dos direitos 
de liberdade e dos direitos sociais dos cidadãos, estabelecidos numa 
Constituição Nacional”. (QUEIROZ, 2013). 
Com isso, as políticas públicas e, neste caso, com maior intensidade aquelas 
caracterizadas como políticas sociais, são entendidas como meios para o efetivo 
exercício da cidadania e dos direitos sociais. De acordo com a clássica 
concepção de Marshall, a cidadania é composta pelo conjunto de três diferentes 
tipos de direitos: Direitos civis, Direitos políticos e Direitos sociais 
Para dar continuidade nesta aula, é importante que você conheça melhor cada 
um desses direitos. Para isso, recomendamos a leitura do texto que segue, que 
faz parte da introdução do livro Cidadania no Brasil: o longo caminho, de José 
Murilo de Carvalho. 
“Tornou-se costume desdobrar a cidadania em direitos civis, políticos e sociais. 
O cidadão pleno seria aquele que fosse titular dos três direitos. Cidadãos 
incompletos seriam os que possuíssem apenas alguns dos direitos. Os que não 
se beneficiassem de nenhum dos direitos seriam não-cidadãos. Esclareço os 
conceitos. Direitos civis são os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à 
propriedade, à igualdade perante a lei. Eles se desdobram na garantia de ir e vir, 
de escolher o trabalho, de manifestar o pensamento, de organizar-se, de ter 
respeitada a inviolabilidade do lar e da correspondência, de não ser preso a não 
ser pela autoridade competente e de acordo com as leis, de não ser condenado 
sem processo legal regular. São direitos cuja garantia se baseia na existência de 
uma justiça independente, eficiente, barata e acessível a todos. São eles que 
garantem as relações civilizadas entre as pessoas e a própria existência da 
sociedade civil surgida com o desenvolvimento do capitalismo. Sua pedra de 
toque é a liberdade individual. 
 
 
É possível haver direitos civis sem direitos políticos. Estes se referem à 
participação do cidadão no governo da sociedade. Seu exercício é limitado a 
parcela da população e consiste na capacidade de fazer demonstrações 
políticas, de organizar partidos, de votar, de ser votado. Em geral, quando se fala 
de direitos políticos, é do direito do voto que se está falando. Se pode haver 
direitos civis sem direitos políticos, o contrário não é viável. 
Sem os direitos civis, sobretudo a liberdade de opinião e de organização, os 
direitos políticos, sobretudo o voto, podem existir formalmente mas ficam 
esvaziados de conteúdo e servem antes para justificar governos do que para 
representar cidadãos. Os direitos políticos têm como instituição principal os 
partidos e um parlamento livre e representativo. São eles que conferem 
legitimidade à organização política da sociedade. Sua essência é a ideia de 
autogoverno. 
Finalmente, há os direitos sociais. Se os direitos civis garantem a vida em 
sociedade, se os direitos políticos garantem a participação no governo da 
sociedade, os direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva. 
Eles incluem o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à 
aposentadoria. A garantia de sua vigência depende da existência de uma 
eficiente máquina administrativa do Poder Executivo. Em tese eles podem existir 
sem os direitos civis e certamente sem os direitos políticos. Podem mesmo ser 
usados em substituição aos direitos políticos. Mas, na ausência de direitos civis 
e políticos, seu conteúdo e alcance tendem a ser arbitrários. Os direitos sociais 
permitem às sociedades politicamente organizadas reduzir os excessos de 
desigualdade produzidos pelo capitalismo e garantir um mínimo de bem-estar 
para todos. A ideia central em que se baseiam é a da justiça social. (CARVALHO, 
2008, p. 9-10). 
As políticas sociais promovem o exercício dos três tipos de direitos, contudo, 
com maior ênfase aos direitos sociais. Compreendemos melhor esta relação ao 
ler a explicação dada por Behring e Boschetti (2006, p. 102): 
 
 
“Os direitos com os quais as políticas públicas se identificam, e 
devem concretizar, são os direitos sociais, que se guiam pelo 
princípio da igualdade, embora tenham no seu horizonte os 
direitos individuais – que se guiam pelo princípio da liberdade. A 
identificação das políticas públicas com os direitos sociais 
decorre do fato de esses direitos terem como perspectiva a 
equidade, a justiça social, e permitirem à sociedade exigir 
atitudes positivas, ativas do Estado para transformar esses 
valores em realidade.”Assim, podemos entender que os direitos sociais são aqueles que têm como 
objetivo promover a equidade e a justiça social. Exemplificados pelo direito a 
saúde, educação, trabalho, aposentadoria, dentre outros. E, por sua vez, as 
políticas públicas sociais são as estratégias com as quais os governos contam 
para tornar efetivo o exercício desses direitos pelos seus cidadãos. 
Quando um direito é afixado, cabe a determinadas instâncias da estrutura da 
sociedade colaborarem para que se torne efetivo. No Brasil, quando falamos de 
direito à saúde, à educação e à seguridade social, entende-se que se trata de 
“direito do cidadão e dever do Estado”. Logo, o Estado é responsável por 
viabilizar sua efetividade, podendo contar com o apoio da sociedade civil e da 
iniciativa privada, de forma complementar, para cumprir tal obrigação. 
Podemos ainda trazer como exemplo o direito à proteção integral por crianças e 
adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, onde as 
pessoas com até 18 anos têm assegurado seus direitos e cabe ao Estado, à 
família e à sociedade, agir para que estes sejam, de fato, respeitados. Assim, a 
própria previsão legal, incorpora atores da sociedade civil como responsáveis 
pela efetividade dos direitos. Para organizar as ações do Estado e da sociedade 
civil, de forma que os direitos sejam respeitados e tornem-se parte da vivência 
cotidiana dos cidadãos, são desenvolvidas as políticas públicas. E como vimos, 
para a defesa dos direitos sociais, contamos especialmente com políticas 
públicas também de caráter social. 
 
 
 
Estas políticas públicas: 
 são organizadas a partir de princípios e diretrizes 
 contam com objetivos e metas 
 demandam estrutura física, material, de recursos humanos e recursos 
financeiros 
 chegam até a população por meio de unidades específicas, serviços, 
programas, projetos e benefícios 
Quando as políticas sociais atingem seus objetivos e atendem aos públicos que 
são de sua competência e abrangência, materializa-se o exercício dos direitos 
sociais pelos cidadãos e a lei se torna efetiva em seu cotidiano! 
No vídeo a seguir, a professora Neiva trata do assunto que estamos estudando. 
Acesse a versão online da aula e acompanhe! 
 
 
Tema 5: Políticas sociais na Constituição Federal Brasileira 
A Constituição Federal Brasileira é um grande marco no avanço da cidadania no 
país e, por este mesmo motivo, é também conhecida como “Constituição 
Cidadã”. Seu texto compreende o conjunto dos direitos civis (direitos e deveres 
individuais e coletivos), políticos e sociais. Estabelece ainda um Título que trata 
especificamente da “ordem social”, sob o qual estão estabelecidos detalhes 
referentes aos direitos da seguridade social; educação e proteção à família, às 
crianças, aos adolescentes às pessoas idosas e aos índios. 
 
 
 
De acordo com o artigo 6º da Constituição Federal de 1988, são direitos sociais 
dos cidadãos brasileiros: 
 Educação 
 Saúde 
 Alimentação 
 Trabalho 
 Moradia 
 Transporte 
 Lazer 
 Segurança 
 Previdência social 
 Proteção à maternidade e à 
infância 
 Assistência aos 
desamparados
 
Ainda tratando dos direitos sociais, os artigos 7º ao 11 referem-se à direitos dos 
trabalhadores: 
 Artigo 7º detalha os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais 
 Artigo 8º protege a livre associação profissional ou sindical 
 Artigo 9º trata do direito à greve 
 Artigo 10 assegura a participação de trabalhadores em órgãos públicos 
que tratem de assuntos de seu interesse 
 Artigo 11 prevê a eleição de um representante dos trabalhadores em 
todas as empresas com mais de 200 empregados 
Como vimos na temática anterior, a forma de efetivar direitos sociais se dá com 
a implementação de políticas sociais. Assim, o Estado, em conjunto com a 
sociedade civil, deve promover políticas públicas capazes de promover o 
exercício dos direitos sociais aqui destacados. E, além da descrição dos direitos 
sociais que encontramos no texto constitucional, podemos observar previsões 
que tratam diretamente de políticas sociais. Isso ocorre na área da seguridade 
social, educação e proteção aos públicos mais vulneráveis. Tais previsões estão 
compreendidas na parte que trata da “ordem social”. Vamos conhecer um pouco 
cada uma delas? Acompanhe! 
 
 
Políticas públicas de seguridade social 
A Seguridade Social brasileira assumiu uma renovada concepção com a 
aprovação da Constituição Federal de 1988. Com o caráter de segurança e 
proteção social ao povo, ficou constituída por três distintas políticas públicas: 
Saúde 
Entendida agora como um direito universal. O Estado passa a ser responsável 
por ofertar saúde gratuita e integral para todos. Compreende ações de 
prevenção, promoção e recuperação da saúde. Na área do atendimento em 
saúde, estão considerados acessos gratuitos a consultas, exames, 
medicamentos e outros suportes que se façam necessários. 
 
A organização destas ofertas, segundo a Constituição Federal, deve se dar pelo 
Sistema Único de Saúde, o SUS. 
Assistência social 
Reconhecida agora como direito do cidadão e dever do Estado, deve ser 
ofertada a quem dela necessitar, reconhecidamente aos públicos mais 
vulneráveis, como as crianças, adolescentes, pessoas idosas, pessoas com 
deficiência e outras. Compreende serviços e benefícios sociais não contributivos, 
ou seja, gratuitos e que dispensam prévia contribuição. A Constituição Federal 
prevê que seja organizada por meio de sistema descentralizado e participativo. 
Previdência social 
De caráter contributivo, funciona na lógica do seguro. Seus benefícios são 
ofertados aqueles que contribuíram anteriormente, mediante vinculação de sua 
atividade de trabalho ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. 
Compreende, para seus segurados, a cobertura com aposentadorias; 
 
 
 
auxílios para casos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho; 
seguro desemprego; proteção à maternidade e pensão por morte. 
Vale apena sintetizar estas informações: 
 A seguridade social brasileira é composta por um “tripé” de políticas 
públicas 
 A saúde é direito de todos, sem exceção, e não contributiva (gratuita e 
não exige pagamento anterior) 
 A assistência social é direitos de todos que dela precisarem e não 
contributiva 
 A previdência social é contributiva, por isso é direito daqueles que 
contribuíram anteriormente 
Educação 
A educação é reconhecida como direito de todos e dever do Estado e da família. 
Deve proporcionar aos cidadãos: 
 O desenvolvimento pessoal 
 Preparo para o exercício da cidadania 
 Qualificação para o trabalho 
Compreende desde a Educação Infantil ao Ensino Superior e Pesquisa. O 
Ensino Fundamental, além de direito, é considerado obrigatório, e há previsão 
de progressiva obrigatoriedade para o Ensino Médio. Cabe ao Estado ofertar o 
ensino gratuito e de qualidade e às famílias e sociedade cooperarem para a 
efetividade na frequência às escolas. 
Proteção aos públicos vulneráveis 
Ainda na parte referente à ordem social, o texto constitucional reforça a proteção 
devida à família, às crianças e adolescentes e aos idosos. 
 
 
 
 Constituir família é direito e a união civil deve ser gratuita. A Constituição 
estabelece o conceito legal de família, reconhece a igualdade entre 
homem e mulher na relação familiar e prevê a proteção de situações de 
violência 
 Crianças e adolescentes passam a ser considerados sujeitos de direitos. 
A estes é devida proteção integral com prioridade absoluta 
 Idosos so possuem o direito de receber assistência de seus filhos e do 
Estado,quando precisarem, e de participar da comunidade 
Importante 
Outro público, ainda, que tem especial atenção pela constituição, são os índios, 
tendo direito de proteção as suas terras, organização, costumes, língua, crenças 
e tradições. 
Vemos, assim, que a Lei Maior do Estado brasileiro prevê direitos sociais e 
orienta a implementação de políticas sociais, na lógica do direito do cidadão e 
dever do Estado. Essas determinações constitucionais são, portanto, o 
fundamento da política social no Brasil. 
No vídeo a seguir, a professora Neiva trata do assunto que estamos estudando. 
Acesse a versão online da aula e acompanhe! 
 
TROCANDO IDEIAS 
Vimos nesta aula que as políticas sociais estão relacionadas aos direitos sociais, 
que, por sua vez, relacionam-se à vivência da cidadania, em conjunto com os 
direitos civis e políticos. Compartilhe com os seus colegas neste Fórum como 
você percebe o exercício da cidadania (direitos sociais, civis e políticos) 
 
 
pelos cidadãos de seu município e estado. Aponte direitos que você percebe que 
estão sendo respeitados e outros que ainda precisam de maior investimento para 
serem garantidos a toda a população. 
 
NA PRÁTICA 
Agora que avançamos em nosso aprendizado sobre política social, vamos 
exercitar nosso conhecimento. Um dos principais fundamentos das políticas 
sociais no Brasil está em nossa Constituição Federal. Então, vamos realizar uma 
pesquisa que nos ajude a conhecer melhor este documento tão importante. Siga 
estas instruções e, em seguida, realize o exercício: 
 Retome o conteúdo como um todo, mas, especialmente, os temas 4 e 5 
desta aula 
 Acesse a seguir a Constituição Federal ou, caso já a tenha, consulte-a 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm) 
 
 Identifique na Constituição a parte que trata da “ordem social” 
 Escolha dentre uma das políticas sociais previstas nesta parte e copie o 
artigo ou o parágrafo sobre esta política que mais lhe chamou a atenção 
 Finalize fazendo uma correlação com a aplicação desta política social no 
município em que você mora, identificando unidades ou serviços 
prestados que colaboram na promoção do direito previsto na Constituição. 
Use o modelo a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentário 
Estarão adequados os preenchimentos que compreenderem um artigo e/ou 
parágrafo que trate de uma política social e que correlacionem a aplicação deste 
artigo em sua realidade concreta, tal como no exemplo. 
Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo a seguir, com os 
comentários da professora Neiva. 
 
 
SÍNTESE 
Nesta aula estudamos sobre a política social. Aprendemos que elas são um tipo 
de política pública de caráter redistributivo. Sua origem e seu desenvolvimento 
se dão dentro do modo de produção capitalista, num contexto de tensões entre 
os movimentos populares e o interesse em assegurar o avanço do capitalismo. 
Compreendemos que políticas sociais e políticas econômicas estão diretamente 
relacionadas e tratam-se de estratégias do Estado na promoção do bem público. 
 
 
 
Vimos também que as políticas sociais são estratégias de ação do Estado, em 
conjunto com a sociedade civil, na defesa e promoção dos direitos sociais. E 
ainda conhecemos os direitos sociais e as políticas sociais previstas na 
Constituição Federal brasileira, aprovada em 1988. A problematização no 
começo da aula nos fez refletir sobre questões relacionadas aos direitos e às 
políticas sociais, e avançamos, construindo aprendizados fundamentais para 
compreendermos a política social em nossa conjuntura e sua relação com a 
profissão do Serviço Social. 
Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo a seguir, com a fala final da 
professora Neiva. 
 
 
 
 
 
Referências 
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Paulo: Cortez, 2006. 
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de julho de 1990. Brasília: Casa Civil, 1990. 
BRASIL. Senado Federal. Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro 
de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. 
CARDOSO, F.L.L. A influência do Relatório Beveridge nas origens do 
Welfare State (1942-1950). Artigo síntese de monografia apresentada ao curso 
de Bacharelado em Ciências Sociais. Araraquara: UNESP, 2010. Disponível em: 
<http://sinteseeventos.com.br/bien/pt/papers/fabioluizlopesAINFLUENCIADOR
ELATORIOBEVERIDGE.pdf>. Acesso em: 25 de mar. 2016. 
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o Longo Caminho. Rio de Janeiro, 
Civilização Brasileira, 2008. 
CLARK, G. Política econômica e Estado. Estudos Avançados. 22 (62), 2008. 
CORREA, N. M. A política da educação especial brasileira no âmbito das 
políticas públicas de corte social. II Seminário nacional Estado e políticas 
sociais no Brasil. Cascavel: UNIOESTE, 2005. Disponível em: <http://cac-
php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario2/trabalhos/educacao/medu06.pd
f>. Acesso em: 25 mar. 2016. 
GOMES, F. G. Conflito social e welfare state: Estado e desenvolvimento social 
no Brasil. Revista de Administração Pública, mar./abr. 2006, vol.40, nº.2, 
p.201-234. 
HÖFLING, E. M. Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos cedes. Ano 
XXI, n. 55, novembro. 2001. 
SOUZA, L. M. Comentando as classificações de políticas públicas. Revista 
Cronos, Natal-RN, v.11, n.3, 161, jul/ago, 2010.

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